TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL DOMICILIAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE OFICINA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM O CUIDADOR

HOME ENTERAL NUTRITIONAL THERAPY: EXPERIENCE REPORT OF A HEALTH EDUCATION WORKSHOP WITH THE CAREGIVER

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202413120903


Flavia Aline Lages Fernandes1,
Natalí Camposano Calças2,
Raquel Santiago Hairrman3,
Everton Ferreira Lemos4


RESUMO

A nutrição enteral é indicada quando a via oral não pode ser usada e/ou as necessidades nutricionais do paciente não são atingidas somente por essa via de alimentação. As formulações enterais artesanais oferecem menor controle sanitário e imprecisão nutricional quando comparadas às industrializadas, mas possuem menor custo financeiro e maior acessibilidade. Treinar o cuidador para a elaboração da dieta artesanal é importante para minimizar riscos relacionados à manipulação, armazenamento e administração da dieta. O objetivo foi relatar a experiência de treinamento para elaboração de dieta enteral artesanal realizado com o cuidador de um paciente internado em um hospital de retaguarda em Campo Grande (MS). O treinamento ocorreu em duas etapas: a primeira foi uma abordagem teórica dos conceitos e a segunda consistiu em uma oficina prática de preparação e simulação da administração da dieta enteral artesanal, realizada na cozinha do hospital. As orientações foram realizadas durante as etapas, bem como esclarecidas as dúvidas relacionadas. A continuidade do cuidado corresponde à sequencialidade, no tempo e nos sistemas de saúde e de segurança social, das intervenções integradas de saúde e de apoio social. Nesse sentido, é importante para o profissional conhecer o contexto social dos pacientes atendidos no intuito de compreender quais demandas precisarão ser atendidas em tempo hábil para a organização das intervenções de educação em saúde, visando assegurar essa sequencialidade. A experiência permitiu o aprimoramento profissional no âmbito da educação em saúde, ao mesmo tempo que possibilitou a continuidade do cuidado a partir da capacitação do cuidador, resultando em um benefício mútuo para o profissional residente e para o paciente atendido pelo serviço de saúde.

Palavras-chave: Nutrição enteral. Manipulação de alimentos. Educação em saúde. Continuidade da assistência ao paciente.

1 INTRODUÇÃO

A terapia nutricional enteral (TNE) é definida como a administração de nutrientes diretamente no trato gastrointestinal e é indicada quando a via oral não pode ser utilizada e/ou quando as necessidades nutricionais não são atingidas somente por ela. Essa via de alimentação é priorizada em comparação à nutrição parenteral (que consiste na administração de nutrientes diretamente na corrente sanguínea) sempre que o trato gastrointestinal do paciente está funcionante, uma vez que mantém a integridade da mucosa intestinal, reduz o risco de infecções e é mais fisiológica e econômica (Matsuba et al., 2023).

A introdução da terapia nutricional enteral pode representar um desafio importante para os cuidadores, que frequentemente manifestam ansiedade e incertezas sobre a condução adequada da terapia nutricional. Esse sentimento de apreensão pode estar relacionado tanto ao uso dos equipamentos necessários quanto à administração correta da dieta enteral, evidenciando a complexidade e a responsabilidade envolvidas nesse tipo de cuidado (Cavagari et al., 2023).

Nesse contexto, a eficácia da TNE não depende apenas da0 prescrição médica e do monitoramento clínico, mas também da educação adequada dos cuidadores dos pacientes que estão em processo de desospitalização e que precisarão manter essa via alternativa de alimentação no domicílio (Oliveira et al., 2021).

Isso porque os cuidadores desempenham um papel crucial no manejo diário dessa forma de nutrição, sobretudo no ambiente domiciliar, que não dispõe de uma equipe completa de assistência e em tempo integral. Eles são responsáveis por preparar e administrar a dieta enteral, monitorar o estado do paciente quanto à tolerância dessa dieta e identificar sinais precoces de possíveis complicações decorrentes da TNE. Além disso, é substancial que os cuidadores mantenham uma comunicação eficaz com a equipe de saúde, relatando qualquer alteração no estado do paciente e seguindo as orientações médicas e nutricionais (Alves, Dutra e Nascimento, 2021).

No contexto da educação nutricional para cuidadores de pacientes em uso de TNE, é necessário abordar uma ampla gama de tópicos, incluindo a compreensão dos princípios básicos da nutrição, a importância da higiene na manipulação da fórmula enteral, técnicas de administração, monitoramento de sinais e sintomas de complicações, e estratégias para lidar com problemas comuns dessa forma de nutrição. Não obstante, é importante considerar os aspectos emocionais e psicológicos envolvidos no cuidado de pacientes com necessidades nutricionais especiais, proporcionando suporte e orientação para ajudar os cuidadores a lidarem com o estresse e a ansiedade associados a essa responsabilidade (SBNPE, 2012).

A educação nutricional para cuidadores pode ser implementada de várias formas – sessões de treinamento presenciais antes da alta hospitalar, acompanhamento após o processo de desospitalização, materiais educativos impressos, como cartilhas ou folders instrutivos, entre outras – e a escolha da estratégia depende das preferências, necessidades e nível de instrução dos cuidadores, bem como dos recursos disponíveis. Estudos indicam que a combinação de diferentes métodos de ensino pode ser mais eficaz, pois atende a diferentes estilos de aprendizagem e permite a revisão contínua do conteúdo (Afonso et al., 2021).

2 METODOLOGIA
Tipo de estudo

Trata-se de um relato de experiência de uma intervenção de educação em saúde desenvolvida por uma nutricionista residente de um Programa de Residência Multiprofissional em Cuidados Continuados Integrados, inserida em um hospital de retaguarda, no Estado de Mato Grosso do Sul (MS), no ano de 2023. Este tipo de estudo permite a descrição detalhada e reflexiva das atividades práticas realizadas, e serve para mostrar as impressões do que se viveu: dificuldades enfrentadas, as ações realizadas e os resultados obtidos em toda essa ação. O foco principal do relato é a experiência da residente, que atuou diretamente nas atividades educativas e na coleta das informações de forma observacional.

Cabe destacar que nessa experiência o conceito de oficinas educativas abordado está apoiado no Dicionário Crítico de Tecnologias Educacionais em Saúde de Silva, Renovato e Araújo (2019), que entende as oficinas como uma forma de tecnologia educacional que permitem a transmissão do conhecimento ao público-alvo com uma certa informalidade, porém com um desenvolvimento eficiente e eficaz. As oficinas educativas são dialógicas e contribuem para um processo de ensino crítico-reflexivo.

Local e detalhamento da experiência

 A experiência relatada ocorreu na Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) do hospital – setor de internação do paciente e que consiste no principal campo de prática dos residentes da equipe multiprofissional, por ser referência nesse modelo de cuidado. A oficina educativa foi realizada com o cuidador durante o período de internação hospitalar e foi dividida em duas etapas (uma com abordagem teórica e a outra prática), sequenciais e complementares, para um melhor aproveitamento da experiência.

A primeira etapa consistiu em uma apresentação expositiva dialogada com o cuidador, com duração de aproximadamente uma hora, no intuito de abordar os conceitos envolvidos em Terapia Nutricional Enteral (TNE), com ênfase no contexto domiciliar. Essa etapa foi realizada em uma sala de reuniões dentro da UCCI e, como recurso didático, foi utilizado um material teórico para nortear a discussão do tema, de modo a facilitar o entendimento e servir como material de consulta posteriormente.

O material foi elaborado pela própria residente e a apresentação abordou as temáticas de deglutição, sistema digestório, o que é a nutrição enteral, vias de acesso, higiene pessoal e do ambiente, preparo da TNE (ingredientes, quantidades, suplementos e receita), métodos de administração, equipamentos e utensílios necessários, orientações sobre o posicionamento do paciente; quanto ao gotejamento, as complicações mais recorrentes, como lidar com intercorrências (obstrução, deslocamentos, náuseas, vômitos, diarreia, constipação etc.), orientações sobre a lavagem da sonda após o uso para dietas e hidratação.

Na segunda etapa, que ocorreu no mesmo dia, o cuidador foi conduzido até a cozinha do hospital para o treino de habilidades práticas, em um horário reservado exclusivamente para a realização dessa atividade. Essa etapa foi embasada na apresentação expositiva-dialogada anterior e, durante toda a execução, o cuidador contou com o material teórico para consulta, que também dispunha o passo-a-passo para elaboração e administração da dieta enteral artesanal e demais processos envolvidos.

Os ingredientes, equipamentos, materiais (incluindo frasco e equipo) e utensílios utilizados na experiência foram disponibilizados pelo Setor de Nutrição e Dietética (SND) do hospital, que disponibilizou o espaço pelo período de 1 hora e 30 minutos para a realização dessa atividade. Todos os processos foram supervisionados pela residente e as orientações pertinentes foram realizadas durante a execução, bem como esclarecidas as dúvidas relacionadas.

3 DISCUSSÃO

A continuidade do cuidado corresponde à sequencialidade, no tempo e nos sistemas de saúde e de segurança social, das intervenções integradas de saúde e de apoio social (BRASIL, 2024). Nesse sentido, é importante para o profissional de saúde conhecer o contexto social dos pacientes atendidos, no intuito de compreender quais demandas precisarão ser atendidas em tempo hábil para a organização das intervenções de educação em saúde, visando assegurar essa sequencialidade.

Quando o paciente precisa da continuidade no recebimento de dieta enteral após a alta hospitalar e não dispõe de recursos financeiros para a aquisição de dietas industrializadas, a dieta enteral artesanal pode ser uma alternativa para a redução de custos com a alimentação, embora possua imprecisão das características nutricionais e menor segurança microbiológica. Entretanto, independentemente do tipo de dieta enteral que será utilizada (artesanal ou industrializada), é necessário capacitar e orientar o cuidador responsável para minimizar os riscos associados a terapia nutricional domiciliar (TNED) e, por conseguinte, proporcionar uma alta mais segura.

Durante o período de internação do paciente na UCCI, o cuidador relatou dificuldades relacionadas ao entendimento da TNE – ainda que no cotidiano da assistência a equipe multiprofissional tenha realizado orientações quanto à indicação e administração de nutrição enteral –que poderiam resultar em barreiras quanto ao manejo da TNE no ambiente domiciliar. Esse contexto motivou o planejamento de intervenções direcionadas à educação em saúde com ênfase na capacitação do cuidador, mediante simulação das ações, visando sanar as dificuldades relatadas e proporcionar maior segurança quanto à utilização da TNE.

A simulação é uma metodologia usada para substituir ou amplificar experiências reais por experiências guiadas que evocam ou replicam aspectos do mundo real de maneira interativa e tem sido implementada em diversas áreas da saúde. A simulação in situ tem o objetivo de levar essa técnica diretamente aos locais onde ocorrem atendimentos, com a própria equipe de saúde atuando em seu ambiente de trabalho em cenário simulado.  A simulação de alta fidelidade tem sido usada na saúde como estratégia para treinamento de indivíduos e equipes em capacidades técnicas (conhecimento e habilidades) e não técnicas (comunicação, atitude e trabalho em equipe) (Gaba, 2007).

Nesse contexto, como nutricionista em processo de formação, explorar diferentes estratégias de educação em saúde, permitindo melhor articulação entre o conhecimento teórico e prático, pode resultar em um benefício mútuo para a profissional residente e para o paciente atendido pelo serviço de saúde. Isso porque a eficácia do cuidado reside na comunicação planejada para cada contexto e universo comunicacional trazido pelo paciente e cuidador. Nesse sentido, a maneira pessoal de criar formas de se engajar nos relatos dos pacientes e de adotar comportamentos pode melhorar a qualidade do atendimento seguro em equipe (Amaral., 2010; Melo et al., 2016).

Um estudo realizado em um Hospital Universitário na cidade de São Carlos (SP) com cuidadores de pacientes com indicação de TNED de alta hospitalar buscou avaliar como diferentes estratégias educativas contribuem para ganhos de conhecimento percebidos (Afonso et al., 2023). Ele foi realizado em duas etapas; a primeira contemplou uma aula expositiva dialogada (AE) e a segunda aconteceu em dois grupos: treino de habilidades (TH) simulado in situ e leitura da cartilha educativa (CE). Os cuidadores responderam um questionário autoaplicável para avaliação de conhecimentos antes e após cada intervenção.

Como resultado, a análise da comparação final sobre o aumento do conhecimento entre os grupos CE e TH não possibilitou concluir que um dos grupos mudou mais que o outro em relação às intervenções; entretanto, o estudo demonstrou ganho de conhecimento após todas as estratégias educativas nos dois grupos, com evidência de diferença de conhecimento entre os tempos pré e pós-intervenção AE.Além disso, para ambas as estratégias, observou-se um aumento da autopercepção de segurança, confiança e motivação para o cuidado no domicílio (Afonso et al., 2023).

De modo similar à experiência relatada no presente estudo, uma nutricionista residente buscou realizar intervenções de educação em saúde com cuidadores de pacientes que utilizaram terapia nutricional enteral (TNE) pela primeira vez acerca do manejo correto da TNE domiciliar. A experiência foi realizada em uma unidade hospitalar de nível terciário e, como resultado, observou-se que, após as sessões de educação em saúde, houve um aumento significativo no conhecimento dos cuidadores sobre os procedimentos corretos de administração da TNE (Lourenço et al., 2024).

Além disso, os cuidadores expressaram uma percepção amplamente positiva em relação às sessões educativas realizadas, destacando a relevância fundamental do suporte proporcionado pelo nutricionista residente durante esse processo. Eles reconheceram que a educação em saúde não apenas facilitou a compreensão e o manejo da terapia enteral, mas também desempenhou um papel crucial em promover um senso de segurança e apoio emocional (Lourenço et al., 2024).

Resultados similares a esses achados foram observados no presente estudo. Durante a realização da etapa 2 (que consistiu no treinamento prático, por meio da simulação do preparo e administração da dieta enteral), houve obstrução do equipo utilizado, sendo necessário reiniciar o processo de diluição e liquidificação da dieta, bem como peneirá-la novamente para que não restasse resíduos sólidos ou grumos; de modo que fosse possível infundi-la pela sonda de alimentação novamente sem intercorrências. Segundo o relato do cuidador, esse momento foi importante para solidificar o conhecimento compartilhado. Embora a etapa 1 (que correspondia a uma aula expositiva sobre o tema) tenha ampliado o conhecimento do cuidador quanto à TNE, somente após a etapa 2 o cuidador relatou se sentir seguro e confiante para dar continuidade à terapia no domicílio, destacando considerar-se capaz de lidar com as possíveis intercorrências.

Nesse sentido, é evidente a importância da orientação dos cuidadores realizada pelos profissionais, bem como o desenvolvimento de estratégias de educação em saúde que contemplem as necessidades e particularidades de aprendizagem para o cuidado adequado e a prevenção de riscos para os pacientes no ambiente domiciliar (Ferreira et al., 2017; Jukic et al., 2017; Afonso et al., 2023).

Vale destacar que a oficina educativa relatada, envolvendo um treinamento de habilidades práticas, foi uma experiência isolada e individual da nutricionista residente. Na rotina da assistência nutricional da instituição referida não há incorporação desses métodos de ensino. As orientações quanto à Terapia Nutricional Enteral para os pacientes com indicação de TNE domiciliar se limitam ao diálogo expositivo, às orientações realizadas durante as visitas diárias e à entrega de um material teórico, na forma de cartilha educativa, no momento da alta hospitalar. Esse cenário pode ser justificado pela alta demanda de pacientes que necessitam de terapia nutricional na instituição e à quantidade limitada de profissionais na assistência nutricional para atender essa demanda; além da indisponibilidade de recursos (materiais e infraestrutura) para a realização dessas oficinas de treinamento.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A experiência permitiu o aprimoramento profissional no âmbito da educação em saúde, ao mesmo tempo que possibilitou a continuidade do cuidado a partir da capacitação do cuidador, contribuindo para possibilitar uma alta mais segura ao paciente. Não obstante, o campo de prática e as ferramentas que o Programa de Residência Multiprofissional disponibiliza permitem uma melhor articulação entre conhecimento teórico e prático, que resulta em um benefício mútuo para o profissional e para o paciente atendido pelo serviço de saúde.

É importante que haja um empenho por parte da equipe de saúde no que se refere à busca ativa e identificação de demandas e potencialidades referentes à assistência ao paciente no âmbito hospitalar, a fim de conduzir uma programação de desospitalização mais alinhada com as reais necessidades do paciente, considerando e respeitando as singularidades de cada contexto; e, por conseguinte, possibilitando a sequencialidade do cuidado.

5 REFERÊNCIAS

AFONSO, M. G. et al. Estratégias de ensino e aprendizagem na Terapia Enteral domiciliar: ganhos de conhecimentos percebidos por cuidadores. Revista Latino-americana de Enfermagem, v. 31, n. e3888, p. 1-11, 2023.

ALVES, A. L. L.; DUTRA, A. H. M.; NASCIMENTO, A. M. H. Terapia nutricional enteral domiciliar com crianças e adolescentes: custos envolvidos e características clínicas e nutricionais. Comunicação em Ciências da Saúde, v. 32, n. 2, p. 107-118, 2021.

AMARAL, J. M. V. Simulação e ensino-aprendizagem em Pediatria. 1ª Parte: Tópicos essenciais. Acta Pediatr Port, v. 41, n. 1, p. 44-50, 2010.

BRASIL. Decreto-Lei n.º 101, de 6 de junho de 2006. Estabelece o regime jurídico da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. Diário Oficial da União: Brasília, DF, 6 jun. 2006. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/mundo_saude/rede_nacional_cuidados_continuados_integrados.pdf. Acesso em: 9 dez. 2024.

CAVAGNARI, M. A. V. et al. Fatores associados à terapia nutricional domiciliar em pacientes sob cuidados paliativos. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, v. 18, p. e67398-e67398, 2023.

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JUKIC, P. N.; GAGLIARDI, C.; FAGNANI, D.; VENTURINI, C.; ORLANDONI, P. Home Enteral Nutrition therapy: Difficulties, satisfactions and support needs of caregivers assisting older patients. Clin Nutr,v. 36, n. 4, p. 1062-1067, 2017.

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SBNPE. Terapia nutricional domiciliar. Rev Assoc Med Bras, v. 58, n. 4, p. 408-411, 2012.


1 Nutricionista, Residente em Cuidados Continuados Integrados pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (PREMUS-CCI/UFMS), Campo Grande – MS; e-mail: flavialages23@gmail.com

2 Nutricionista, Mestre em Biotecnologia, Tutora no Programa de Residência em Cuidados Continuados Integrados pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (PREMUS-CCI/UFMS), Campo Grande – MS; e-mail: natcalcas@gmail.com

3 Nutricionista, Preceptora no Programa de Residência em Cuidados Continuados Integrados pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (PREMUS-CCI/UFMS), Campo Grande – MS; e-mail: raquelhairrman@gmail.com

4 Doutor em Doenças Infecciosas e Parasitárias, Tutor no Programa de Residência em Cuidados Continuados Integrados pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (PREMUS-CCI/UFMS), Campo Grande – MS; e-mail: everton.lemos@uems.br