TELHADO VERDE: UMA PROPOSTA SUSTENTÁVEL

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10028989


Leandro de Barros Oliveira
Aline Maria de Brito Silva
Fábio Magalhães dos Anjos
André Prado Rodrigues da Silveira


RESUMO

Com o crescimento populacional urbano, os solos vegetais são substituídos pela construção civil, alterando a permeabilidade natural do mesmo, provocando fenômenos naturais recorrentes as grandes cidades. As vantagens de implementar um jardim suspenso em comparação as coberturas tradicionais e seus métodos construtivos, são extremamente benéficas ao ambiente ecológico. Ao fim do estudo fica claro que os telhados verdes apresentam inúmeras vantagens significativas sobre o telhado tradicional de cerâmica, aliando sustentabilidade, economia e estética em um só elemento. Trata-se de uma resposta eficaz para reduzir os impactos ambientais do modelo atual de cobertura e ganhar em benefícios à qualidade de vida dos seres, que vão desde a captação eficiente de água da chuva até o isolamento térmico e acústico da construção e o aumento da durabilidade útil do telhado.

Palavras-chave: Telhado Verde, Sustentabilidade, Construção

ABSTRACT

With urban population growth, plant soils are replaced by civil construction, altering their natural permeability, causing recurring natural phenomena in large cities. The advantages of implementing a suspended garden compared to traditional roofs and their construction methods are extremely beneficial to the ecological environment. At the end of the study it is clear that green roofs have numerous significant advantages over the traditional ceramic roof, combining sustainability, economy and aesthetics in a single element. This is an effective response to reduce the environmental impacts of the current roof model and gain benefits for the quality of life of people, ranging from efficient rainwater capture to thermal and acoustic insulation of the construction and increased useful durability of the roof.

Keywords: Green Roof, Sustainability, Construction

1. INTRODUÇÃO

O crescente problema da degradação ambiental global torna imperativo a buscar por soluções sustentáveis em todos os setores da sociedade. A implementação de telhados verdes representa uma iniciativa altamente relevante, oferecendo uma valiosa oportunidade para transmitir às próximas gerações a importância da sustentabilidade e o papel crucial de uma sociedade mais consciente do meio ambiente.

A importância da conservação ambiental e do desenvolvimento foi difundida com a Conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente e desenvolvimento, realizada em junho de 1992 no Rio de Janeiro, um marco que mudou a forma como a humanidade relacionava-se com o planeta, clareando a visão da comunidade política internacional que passou a ter consciência da importância de conciliar o desenvolvimento socioeconômico com a utilização dos recursos da natureza. (SILVA, 2011)

Na busca por alternativas que reduzam esses efeitos e compense o meio ambiente, o telhado sustentável surge como uma solução eficiente para minimizar os impactos impostos pela impermeabilização das grandes cidades. Sendo já bastante utilizado, principalmente na Europa. No Brasil esse sistema construtivo ainda é recente, sendo mais utilizado nas regiões de São Paulo e no Rio Grande do Sul, embora vem se destacando e sendo visto como uma ótima alternativa para as grandes metrópoles. (SILVA, 2011)

Para melhorar a capacidade de resposta, observa-se a necessidade de uma abordagem integrada e uma visão mais holística da relação entre a conservação da natureza e urbanização (DEMUZERE et al., 2014). A Organização das Nações Unidas por exemplo, em seu plano de ação global, visa por meio do Objetivo do

Desenvolvimento Sustentável n° 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis) tornar as cidades mais integradas e sustentáveis, incluindo a eficiência no uso dos recursos, a resiliência a desastres, bem como a mitigação e adaptação às mudanças climáticas (UNITED NATIONS, 2016).

As infraestruturas verdes se apresentam como uma ideia promissora para enfrentar os efeitos adversos à urbanização, sendo o seu uso uma solução sustentável e resiliente, assim como uma ferramenta de gestão e desenvolvimento urbano (SHARMA et al., 2018; VIECCO et al., 2021).

A construção verde cresceu significativamente na última década devido ao desejo dos proprietários de edifícios e planejadores comunitários de reduzir os custos de energia e compensar o impacto ambiental da construção. Uma das partes mais importantes do processo de construção verde é a instalação de telhados verdes.

O telhado verde permite o cultivo de uma vegetação adequada sobre uma laje ou telhado impermeabilizado contribuindo para o ambiente urbano de forma que combata as ilhas de calor, melhorando assim a qualidade do ar com a ajuda da vegetação que absorvem emissões de CO2 (dióxido de carbono), bem como outras vantagens. (OLIVEIRA, 2009)

2. REFERENCIAL TEÓRICO

A sustentabilidade é um processo que deve ser estabelecido em longo prazo, pois é fato que para haver um desenvolvimento sustentável é necessário trocar o atual modelo de desenvolvimento: o capitalista-industrial, uma vez que este desenvolvimento é preciso, mas também é necessário uma maneira de ter o desenvolvimento com sustentabilidade, ou seja, deve-se desenvolver, mas considerando o pleno desenvolvimento, dos seres humanos, dos animais, das plantas, de todo o planeta Terra. De acordo com Leff (2001, p.31).

O presente estudo pode ser dividido exploratório e é de natureza qualitativa, visando observar detalhadamente os elementos de vantagens e desvantagens das chamadas coberturas verdes, analisá-las e compará-las com as coberturas convencionais de forma a justificá-las. É uma alternativa a outras tecnologias e um método para drenarem a água dos seus telhados. Inicialmente, a pesquisa foi delineada através de um levantamento bibliográfico sobre o tema sustentabilidade, reunindo importantes fatores que contribuem para a deterioração do acúmulo desnecessário de água contaminada e a importância de investir em tecnologias alternativas para solucionar o problema. A pesquisa foi reunida através do estudo de diversos artigos e outros trabalhos científicos.

Em seguida, realizou-se o estudo das informações a respeito das vantagens inerentes a construção de um ecotelhado, que é o universo de estudo do trabalho.

O instrumento de coleta dos dados ocorreu por meio da Internet, baseada em uma observação sistemática e estruturada do assunto abordado. Tal coleta foi realizada no ano de 2023 pelos próprios autores deste trabalho, através da pesquisa em artigos científicos publicados que objetivam testar as vantagens das coberturas ajardinadas.

3. TELHADO VERDE

O elevado número de construções e obras de infraestrutura nas cidades, como estradas, estacionamentos, telhados entre outros, tem provocado mudanças significativas na topografia, qualidade e aparência dos terrenos nas regiões urbanizadas. Essas mudanças trouxeram impactos ao ecossistema, e dentre eles podemos destacar a mudança no clima urbano, que é causada principalmente pela substituição de áreas verdes por áreas concretadas. Estas superfícies têm a capacidade de reter o calor por mais tempo que as superfícies de vegetação, provocando um aumento significativo da temperatura nas cidades.

Uma prática comumente encontrada em países como Alemanha e Suíça como estratégia para aumentar os espaços verdes em áreas urbanas é a adoção dos chamados telhados verdes. O telhado verde, ou telhado vegetado, é uma técnica arquitetônica que visa agregar espaço verde por meio da aplicação de solo e vegetação em uma estrutura de cobertura impermeável em edifícios de diversos tipos. Um telhado verde pode ser projetado para diferentes conceitos de construção e pode ter diferentes tipos de vegetação e finalidades. Para distingui-los, existem dois tipos de sistemas: extensivos e intensivos.

Sistemas extensivos são coberturas leves projetadas para suportar plantas que resistem a mudanças climáticas severas, possuem profundidade de solo rasa (entre 5 cm e 15 cm) que contribui para o peso leve da estrutura que as sustenta e geralmente não necessitam de sistema de irrigação. Os sistemas intensivos utilizam plantas de grande porte, que podem ser arbustos ou até árvores, e por isso a profundidade do solo para este tipo de cobertura varia entre 15 cm e 90 cm, e é necessário ter sistema de irrigação. A Figura 1 mostra a estrutura do telhado verde, que depende da região em que é utilizado.

Figura 1 – Estrutura do telhado verde

Fonte: Ambiente Gaia (2013)

Figura 2: Telhado verde extensivo

Fonte: Ecotelhado, 2020

Figura 3: Telhado verde intensivo

Fonte: Bonde, 2019

Alberto (2013, p. 172) aponta que as etapas de execução do telhado verde são: Impermeabilização da laje; Sistema de drenagem; Preparo do solo; Plantio da vegetação. Quanto ao plantio da vegetação, Ferreira (2007, p. 8) afirma que:

É importante uma prévia definição da vegetação a ser adotada, escolhendo espécies de pouco crescimento, que necessitem de pouco extrato vegetal e que sejam adaptadas ao clima da região, evitando dificuldades na manutenção. A empresa gaúcha Ecotelhado adota as espécies do gênero sedum da família das Crassulaceas por considerar adequadas já que o lento crescimento diminui a manutenção e que são resistentes as condições adversas.

Uma cobertura vegetada deve possuir diversas camadas, cada uma com uma função específica, a saber:

  • Camada vegetal: A cobertura selecionada deverá ser adequada ao clima do local de

instalação. A manutenção depende se você escolhe um telhado estendido ou um telhado denso;

  • Substrato: é a camada de solo que ancora a planta e fornece a água e os nutrientes necessários à sua manutenção;
  • Geotêxtil: é a camada filtrante que separa a camada vegetal e substrato da camada de drenagem. Esta camada evita que partículas de substrato entrem na camada de drenagem;
  • Camada de drenagem: evita inundações, estresse nas culturas e retém parte da água da chuva, importante em períodos de seca;
  • Camada protetora: retém a umidade e os nutrientes em toda a estrutura do telhado e protege fisicamente a membrana impermeabilizante do crescimento das raízes.
  • Impermeabilização: Evita que a água entre em contato com a estrutura do telhado.
  • Estrutura do telhado: Deve suportar a carga total verde. Para sistemas maiores a carga, pode – se aumentar para aproximadamente 70 a 170kg/m². Para Sistemas centralizados, este aumento pode variar entre 290 e 970kg/m². A figura abaixo mostra as camadas de um telhado verde.

Figura 4: Camadas de um telhado verde.

Fonte: Tassi 2014

4. CLASSIFICAÇÃO

Em termos de classificação, as coberturas verdes podem ser divididas em dois grupos: intensivo e extenso.

As coberturas extensivas são consideradas mais simples e resistentes por apresentarem a configuração de um jardim, com plantas rasteiras de pequeno porte. É uma cobertura que não exige manutenções frequentes para o seu desenvolvimento. (SAVI, 2012)

A Escolha da planta, é definida pela adaptação, seca à extrema e que sejam leves para estrutura. Deve ser aplicada uma camada que retenha e possa ser drenada, essa camada deve servir de base para o material que retira o excesso de umidade e o devolva para dentro, uma pequena quantidade para manter o crescimento úmido. A utilização de uma tampa de filtro é necessária para evitar o transporte desta água.

Por ser leve é indicada também para telhados inclinados porque devido a camada de substrato ser pequena transfere pouca carga para a estrutura, tendo um custo inferior ao telhado do tipo intensivo. (HENEINE, 2008)

As coberturas verdes intensivas são marcadas, por apresentarem espécies de vegetação de maior porte, sendo necessário maiores cuidados como irrigação, podas e uso de fertilizantes. Sendo preciso uma manutenção constante, como a de um jardim ao ar livre de uma casa. A camada de solo dessas coberturas normalmente são de 15 a 21 cm no mínimo, podendo ser cultivadas uma variedade de espécies. (HENEINE, 2008)

Esse tipo de cobertura é indicado para espaços em que se pretende fazer uma área de lazer onde poderão ser plantadas árvores e arbustos, podendo ser um playground, lagos entre outros. Assim é recomendado para grandes edificações de coberturas sem inclinação. É um tipo de cobertura mais cara, por requerer uma estrutura que suporte sobrecargas. (HENEIDE, 2008)

5. VANTAGENS E DESVANTAGENS DO TELHADO VERDE

Segundo Tomaz (2005, p. 54), o telhado verde pode ser aplicado em todos os tipos de construções, desde prédios residenciais e comerciais, casas, supermercados e indústrias.

Na figura 5, pode – se ver a diferença entre sistemas de drenagem em telhado verde e telhado tradicional.

Figura 5 – Diferença entre sistemas de drenagem em telhado verde e telhado tradicional.

Fonte: Alberto (2013).

Os sistemas de cobertura ecológica para edifícios residenciais ou comerciais trazem muitos benefícios. O conforto térmico e acústico proporcionado por uma cobertura verde, por ser feito de vegetação, evita que o calor e o som entrem no ambiente interno do edifício. A temperatura interna mais agradável e o baixo nível de ruído do local trazem melhor qualidade e bem-estar aos moradores do edifício.

Entretanto a manutenção inteligente é um sistema de retenção de água da chuva para regar a vegetação do telhado durante a seca é uma grande vantagem, eliminando a preocupação de como manter o telhado bonito e vibrante, reduzindo a poluição no entorno da edificação, que geralmente se deve ao processo de fotossíntese realizado pela vegetação do telhado.

O Visual diferenciado nos edifícios, destacar-se pelo design, principalmente se pretendem aliá-lo à sustentabilidade, o ar próximo aos telhados verdes fica mais úmido e frio durante o verão. A cobertura vegetal atrai e absorve grandes volumes de poeira e poluição na superfície das folhas, ajudando a fazer um ar mais limpo e saudável.

Além disso, o telhado verde possui um alto valor inicial de implantação, além de manutenção, irrigação e de uma estrutura do telhado que seja projetada para a sobrecarga que o sistema vai exercer. Todos esses fatores representam gastos que podem desvencilhar a ideia de adotar a tecnologia como alternativa sustentável para mitigar os efeitos negativos da urbanização. Fatores estes que vem sendo abordados por autores como Teixeira et al. (2017), Peczkowski et al. (2020) eKoroxenidis e Theodosiou (2021).

6. CONCLUSÃO

Esta pesquisa buscou assegurar que a intenção global pela busca de sustentabilidade é real e concreta. O uso de telhados verdes tem crescido e está sendo incentivado globalmente. O impacto da melhoria da qualidade ambiental nos centros urbanos é crescente.

Observou-se que a maioria dos estudos garante os benefícios das coberturas verdes principalmente ao nível do conforto térmico, sendo que a cobertura reduz as oscilações de temperatura nas áreas de utilização, o que aumenta o bem-estar dos utilizadores. O sistema é capaz de reduzir as necessidades de poluição atmosférica, embora seja um campo de investigação ainda em expansão. O desempenho das coberturas verdes é influenciado pelo tipo de clima, pela vegetação utilizada, pelo tipo de substrato e pelo tipo de cobertura verde. Portanto, a tecnologia torna-se mais rentável quando atende às necessidades locais, onde os custos de implementação e manutenção superam os benefícios. Caso contrário, a sua implementação é limitada, especialmente em países onde não existe uma política nacional de apoio a projetos sustentáveis.

7. TRABALHOS FUTUROS

O estudo das coberturas verdes é multidisciplinar. Tem vários aspectos a desenvolver novos estudos. Mencionados no item cinco, os benefícios do uso de telhados verdes, contribuem para o meio ambiente, os próximos trabalhos podem desenvolver investigações que tragam benefícios além dos citados. A pesquisa em si merece ser contínua, considerando que o assunto está em constante desenvolvimento para o ecossistema. Podem ser levantadas discussões sobre a criação de programas de estímulo para o uso de telhados verdes implementados nas escolas públicas, assim, fornecendo diretamente educação e conscientização ambiental as futuras gerações.

REFERÊNCIAS

ECOTELHADO. Mais que ideias soluções verdes para seu: telhado, parede, pavimento, esgoto, reuso água da chuva e muito mais arquitetura sustentável e ecológica. 2007.

Disponível em: . Acesso em: 22/09/2023.

OLIVEIRA, Marcinéia Vaz Moraes de; GODOY ROSIN, Jeane Aparecida Rombi de. Telhados verdes e sua contribuição para a sustentabilidade das cidades. Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades, v.1, n.4, 2013.

ALBERTO, Eduardo Zarzur et al. Estudo do telhado verde nas construções sustentáveis. Proceedings of Safety, Health and Environment World Congress. 2013. p.171-173

TASSI, Rutinéia; TASSINARI, Lucas Camargo da Silva; PICCILLI, Daniel Gustavo Allasia; PERSCH, Cristiano Gabriel. Telhado verde: uma alternativa sustentável para a gestão das águas pluviais. AmbienteConstruído, [s.l.], v. 14, n. 1, p. 139-154, mar. 2014. FapUNIFESP (SciELO).

Bonde, 2019, https://www.bonde.com.br/casa-e-decoracao/noticias/telhados-verdes- geram-economia-e-podem-reduzir-em-ate-6c-a-temperatura-ambiente-495162.html

AMBIENTE GAIA. Telhado Ecológico, 7 jan. 2013.

SAVI, Adriane Cordoni. TELHADOS VERDES: ANÁLISE COMPARATIVA DE CUSTO COM SISTEMAS TRADICIONAIS DE COBERTURA. 2012. 128 f. Tese (Doutorado) – Curso de Curso de EspecializaÇÃo em ConstruÇÕes SustentÁveis Ii, Universidade TecnolÓgica Federal do ParanÁ, Curitiba, 2012. Disponível em: . Acesso em: 28 agosto. 2023.

HEINEINE, Maria Cristina A. de Souza. Cobertura Verde. Belo Horizonte: Escola de Engenharia da UFMG, 2008.

ALBERTO, Eduardo Zarzur et al. Estudo do telhado verde nas construções sustentáveis. Proceedings of Safety, Health and Environment World Congress. 2013. p.171-173

TOMAZ, P. Telhado verde. BMPs. Capitulo 10. 25 de dezembro de 2005. Disponível em: . Acesso em: 05/010/2023.

PECZKOWSKI, G. et al. Runoff and water quality in the aspect of

environmental impact assessment of experimental area of green roofs in Lower Silesia. Sustainability, v. 12, n. 11, 2020. DOI:10.3390/su12114793

KOROXENIDIS, E.; THEODOSIOU, T. Comparative environmental and economic evaluation of green roofs under Mediterranean climate conditions –Extensive green roofs a potentially preferable solution. Journal of Cleaner Production, v. 311, n. May, 2021. DOI:10.1016/j.jclepro.2021.127563

SILVA, Neusiane da Costa. “TELHADO VERDE: SISTEMA CONSTRUTIVO DE MAIOR EFICIÊNCIA E MENOR IMPACTO AMBIENTAL”. 2011. 63 f. Monografia (Especialização) – Curso de Engenharia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2011.

DEMUZERE, M. et al. Mitigating and adapting to climate change: Multi-functional and multi-scale assessment of green urban infrastructure. Journal of Environmental Management, v. 146, p. 107–115, 2014. DOI:10.1016/j.jenvman.2014.07.025.

UNITED NATION. Transforming our world: The 2030 Agenda for sustainable development, 2016.Disponível em: https://sdgs.un.org/2030agenda. Acesso em: Set. 2023.

SHARMA, A. et al. Role of green roofs in reducing heat stress in vulnerable urban communities -A multidisciplinary approach. Environmental Research Letters, v. 13, n. 9, 2018. DOI:10.1088/1748-9326/aad93c.

LEFF, Enrique. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.