TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS PARA EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO RASTREAMENTO E DETECÇÃO DO CANCÊR DE COLO UTERINO

EDUCATIONAL TECHNOLOGIES FOR HEALTH EDUCATION IN THE TRACKING AND DETECTION OF CERVICAL CANCER

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10072070


Gabrielle Nascimento de Menezes¹
Sanderleia Silva de Espindola²
Orientador: Prof. Diego Augusto Lopes Oliveira³


Resumo

INTRODUÇÃO: As ações educativas em saúde se desenvolvem a partir de métodos que oportunizam o aprimoramento de conhecimentos e maior aproximação do público-alvo. Para maior adequação a realidade são utilizados recursos, entre eles as Tecnologias Educacionais, que associam o conhecimento teórico a realidade vivida pelos indivíduos. O rastreamento e detecção precoce do câncer de colo de útero se coloca como um desafio no tocante a aproximar o tema e os métodos da população feminina. OBJETIVO: Identificar as tecnologias educacionais utilizadas para educação em saúde no rastreamento e detecção precoce do câncer de colo uterino. MÉTODO: Revisão Integrativa da literatura desenvolvida em seis etapas através do cruzamento de descritores controlados nas bases Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE). A análise dos dados levou em consideração o conteúdo dos estudos verificados através de leitura crítica dos estudos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Compuseram a amostra cinco artigos que demonstraram o uso de tecnologias educacionais de característica virtual como as de maior desenvolvimento e adesão ao perfil da população feminina na atualidade. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As tecnologias educacionais têm um papel fundamental na passagem de informações para a população acerca da necessidade do rastreamento e detecção do câncer do colo do útero e colabora de forma significativa na diminuição dos casos desta neoplasia.

Palavras-chaves: Neoplasias do colo do útero. Educação em Saúde. Tecnologia Educacional.

SUMMARY

INTRODUCTION: Educational actions in health are developed using methods that provide opportunities to improve knowledge and get closer to the target audience. In order to better adapt to reality, resources are used, including Educational Technologies, which associate theoretical knowledge with the reality experienced by individuals. Screening and early detection of cervical cancer is a challenge in terms of bringing the subject and methods closer to the female population. OBJECTIVE: To identify the educational technologies used for health education in the screening and early detection of cervical cancer. METHOD: Integrative literature review developed in six stages by crossing controlled descriptors in the Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS) and Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) databases. Data analysis took into account the content of the studies, verified through critical reading of the studies. RESULTS AND DISCUSSION: The sample consisted of five articles that demonstrated the use of virtual educational technologies as the most developed and adhered to profile of the female population today. FINAL CONSIDERATIONS: Educational technologies play a fundamental role in passing on information to the population about the need for screening and detection of cervical cancer and collaborate significantly in reducing cases of this neoplasm.

Keywords: Cervical neoplasms. Health Education. Educational Technology.

1 INTRODUÇÃO

O câncer do colo do útero é ocasionado pelo vírus do Papiloma Humano (HPV) que é um DNA de agente patogênico com cadeia dupla e genes que expressam proteínas prematuras e tardias, é caracterizado uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) que se persistente pode aumentar os riscos deste câncer e ocasionar lesões, os subtipos oncogênicos com maior potencial associado ao câncer do colo do útero são os subtipos 16 e 18 (FERREIRA et al., 2022).

De acordo com o pensamento de Cardial et al. (2019) o HPV ganhou uma importância maior quando houve sua ligação com o câncer do colo do útero, por esse motivo ele acredita que está seja a causa da grande maioria desses cânceres, pois o seu DNA é encontrado em 99,7% dos casos desses cânceres. O câncer do colo do útero é caracterizado pela multiplicação exacerbada de células na parte inferior do útero podendo atingir tecidos próximos e mais distantes, em muitos dos casos é uma doença assintomática, mas pode apresentar alguns sintomas como sangramentos durante as relações sexuais, mau odor e em casos mais avançados pode haver obstrução de vias urinárias e intestinais (SILVA et al., 2020).

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA, 2022) o câncer do colo do útero ocupa a sexta posição entre os tipos mais frequentes de câncer, nas mulheres é o terceiro câncer mais incidente. O número estimado de casos novos do câncer do colo do útero para o Brasil, de 2023 a 2025, é de 17.010, que corresponde ao um risco mais ou menos der 15,38 casos a cada 100 mil mulheres. Em termos de mortalidade no Brasil em 2020, ocorreram 6.627 óbitos e a taxa de mortalidade bruta por câncer do colo do útero foi de 6,12 mortes a cada 100 mil mulheres.

Maciel et al. (2022) aborda que o papilomavírus humano é a IST de maior prevalência na população sexualmente ativa, esse fator vem sendo um grande desafio para a saúde pública mundial onde é estimado que há cerca de 570 mil novos casos em todo o mundo que corresponde a 3,2% dos cânceres em geral. Para Barbosa et al. (2022) o câncer do colo do útero tem um enorme potencial de incidência e mortalidade acometendo principalmente mulheres com baixo desenvolvimento econômico sendo assim um grande problema de saúde pública na atualidade, pois é estimado 256 mil óbitos decorrentes dessa neoplasia por ano no mundo.

O principal fator de risco para o câncer do colo do útero se dá através do contato com o HPV, da prática de atividade sexual sem proteção, e a maior probabilidade de adquirir a infecção, vai ocorrer durante as primeiras relações sexuais praticadas na adolescência, a prevalência do HPV em jovens menores de 25 anos é de 30%, fatores ambientais e genéticos também favorecem no aparecimento do câncer (QUEIROZ et al., 2022).

Tobaiqy et al. (2023) afirma que o HPV é altamente contagioso e como consequência é um problema que se destaca com grande importância no quesito da saúde pública, por isso se faz necessário a recomendação da vacinação na população com faixa etária elegível, diminuindo assim a probabilidade do câncer do colo do útero e infecções. A comunicação e a educação são essenciais na conscientização do quesito de prevenção por meio da vacinação, além da necessidade de uma intervenção educacional para expandir os pontos positivos que desejam, como as informações sobre a infecção (WANG et al., 2023).

Oliveira et al. 2023 ressalta que as ações educativas em saúde são feitas a partir de planejamentos que são de suma importância para aprimorar conhecimentos, em relação a prevenção e rastreamento de doenças e agravos. Davilla et al. 2020 afirma que as tecnologias têm sido bastante utilizadas como estratégia de educação, pode-se ser através de jogos, sites, aplicativos, ou até por um Objeto Virtual de Aprendizagem (OVA) que é um recurso tecnológico interativo com conteúdos didáticos e animações contendo informações de prevenção e rastreamento do câncer do colo do útero.

É no contexto desse debate que é necessário otimizar inovação na prática de educação em saúde através do uso das tecnologias educacionais. A aplicação destas na prática é cientificamente validado para as medidas de rastreamento e detecção precoce do câncer do colo do útero. O presente estudo tem como objetivo identificar as tecnologias educacionais utilizadas para educação em saúde no rastreamento e detecção precoce do câncer de colo uterino.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Conceito do Papilomavírus humano, transmissão e métodos preventivos

É bastante comum o diagnóstico do HPV no contexto das Américas, registo de novos tipos de HPV ainda é preocupante e a maioria são classificados como subtipos de alto risco devido ao seu potencial oncogênico, porém o conhecimento da epidemiologia e patogênese permite compreender o processo de infecção e doença, bem como as etapas necessárias para o diagnóstico clínico laboratorial, tratamento e prevenção (MAGALHÃES et al., 2021).

Na população brasileira a taxa de prevalência do HPV é alta e vai variar de acordo com a localização anatômica do corpo, com taxas mais altas na região perianal. Dados mostram que a maior prevalência foi observada na África Subsaariana (24%), Europa Oriental (21,4%) e América Latina (16,1%) e as mais baixas foram apresentadas na América do Norte (4,7%) e Ásia Ocidental (1,7%) (SANTOS et al., 2021).

De acordo com Sarier et al. (2020) Estima-se que a incidência global de pessoas infectadas pelo vírus tende a aumentar, principalmente entre a população jovem e que já apresenta a vida sexual ativa. Quando há comparação entre jovens e a população mais velha como idosos acima dos 60 anos, é perceptível a maior prevalência nos grupos mais novos.

Santos et al. (2021) Aborda que o HPV é bastante comum em todo o mundo e não é restringida a somente um sexo, ela pode acometer ambos os sexos tanto o masculino como feminino, infectando mucosas sendo elas: oral, genital e anal provocando as verrugas e além do câncer do colo do útero pode provocar câncer de vagina, vulva, pênis e ânus.

Há formas de prevenção contra o papilomavírus, uma delas inclui a vacina quadrivalente que foi incorporada no Programa de Imunização (PNI) em 2014 e de forma gratuita, de acordo com Moura, Codeço & Luz, (2020) existem vários motivos relacionado a baixa procura pela vacina, onde se destaca uma baixa escolaridade da população, baixa renda, devido muitos não terem acesso e informação adequada por residirem em zona rural, acabam por não usufruir dos serviços de saúde.

Huff et al. (2023) também observa a baixa adesão na vacinação e quando se trata da conscientização da população, é notório o baixo conhecimento de informações e por isso percebe-se uma necessidade maior de elaboração de programas que atraiam a população a se imunizarem.

Brum et al. (2021) como prevenção cita o uso de preservativos durante a prática das atividades sexuais, além de apontar a importância da vacinação como meio eficiente para evitar a contaminação, ressalta a importância de realização do exame preventivo Papanicolau como meio de métodos que reduzem os riscos do HPV. Atualmente, a população alvo para a vacinação são meninas de nove a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, ambos recebem 2 doses da vacina, com o intervalo de 6 meses entre elas. Para Panobianco et al. (2022) a vacinação junto com o exame preventivo Papanicolau são métodos, que quando associados oferecem maior eficácia na prevenção e no processo de cuidado.

2.2 Educação em saúde no rastreamento e detecção precoce do câncer do colo uterino

O exame Papanicolau é um método de rastreio do câncer do colo do útero, análise de alterações e detecção precoce, porém ainda é grande o número de mulheres que nunca realizaram o exame, onde por muitas das vezes a população do sexo feminino já ouviu falar sobre, mas são poucas que realmente sabem a função, finalidade e relevância do citopatológico, por isso faz-se necessário ações educativas e pertinentes sobre o tema, para que haja uma menor incidência dos casos e aumento da adesão para o rastreamento (QUEIROZ et al, 2023).

O exame Papanicolau é a melhor forma e procedimento para detectar as lesões precursoras na fase inicial do câncer e pode ser realizado pelas mulheres com 25 a 64 anos de idade, este exame é ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e faz parte da Atenção Primária à Saúde (APS) e é realizado com o intuito de rastrear lesões percussoras do câncer do colo útero, o diagnóstico e o tratamento, sua realização também é utilizada como forma de prevenção do câncer (SANTOS, SILVEIRA & REZENDE, 2019).

A incidência dos casos do câncer do colo do útero pode ser diminuída em até 80% onde o rastreamento citológico for implantado com qualidade e isto necessita de capacitações do enfermeiro, no entanto mesmo que haja oferta da realização do exame ainda assim ocorre uma baixa adesão, que pode estar relacionada a fatores como: conhecimento ineficaz ou escasso de informações das mulheres sobre a importância do citopatológico e sobre a doença; baixas condições socioeconômicas; religião e demora nos resultados e tratamentos, por isso se faz importante a educação em saúde na população alvo (FERNANDES et al., 2019).

A educação em saúde é um dos principais métodos de promoção à saúde que estimula o autocuidado nas mulheres, através dessas ações trará bons resultados em relação ao câncer do colo do útero, pensando nisso os profissionais de enfermagem devem tomar medidas para combater o câncer, nesse cenário a educação em saúde é uma estratégia de passar informações e explicações para promover a saúde dos indivíduos, mas para que haja mudanças nos resultados precisa-se que sejam desenvolvidas formas de educação que chame atenção da população feminina, onde as tecnologias pode-se fazer presente (JANSEN et al., 2022).

A utilização das tecnologias educacionais exige a sua inclusão nas abordagens de detecção e rastreio do câncer do colo do útero que se utilizadas corretamente trazem resultados positivos, por isso nota-se a necessidade de implementá-las no contexto da educação em saúde (JUSTINO & HENRIQUES, 2017).

O rastreamento do câncer do colo do útero é indispensável, por isso faz-se necessário a implementação das tecnologias educacionais voltadas para as mulheres que podem ser feitas por meio de uma tecnologia “call and recall” que consiste em envio de cartas personalizadas para as mulheres contendo informações relevantes, isso favorece o rastreamento e a detecção precoce do câncer do colo do útero, o uso de outras ferramentas tecnológicas virtuais com a utilização dos smartphones e aplicativos também facilitam e permitem interações das usuárias com os profissionais (ROCHA & OLIVEIRA, 2020).

Alves et al. 2020 aborda que a utilização de um jogo educativo é um meio tecnológico e uma ferramenta relevante que irá contribuir para o rastreio, a construção desse jogo irá favorecer na comunicação de profissionais e usuárias, além de tornar a mulher ativa diante deste processo, que consequentemente possa realizar o exame que é a principal estratégia de rastreamento nos dias atuais e quanto antes for realizado, maior a chance de uma detecção precoce e um tratamento eficaz.

Neste contexto, a educação em saúde junto com as tecnologias educacionais se tornam bastante importantes, pois as informações acerca do câncer do colo do útero devem ser ofertadas de maneira contínua ao longo da vida das mulheres, onde a implementação das tecnologias faz-se necessária como um meio facilitador, seja por meio de cartazes, panfletos e outras tecnologias com informações acerca de prevenção; como é realizado o exame; e o que é o câncer do colo do útero, são meios de aumentar a adesão e facilitar o rastreamento e detecção precoce (COSTA, 2020).

3 METODOLOGIA

Estudo de Revisão Integrativa de Literatura que é caracterizada por garantir a síntese do conhecimento e aplicação prática de importantes resultados de pesquisa (SOUSA et al., 2017). O processo de levantamento do estudo deu-se a partir de 6 etapas, sendo elas: 1- Definição da pergunta norteadora; 2- Amostragem na literatura; 3- Coleta dos dados; 4- Análise crítica dos estudos incluídos; 5- Discussão dos resultados e 6- Apresentação da revisão integrativa (DANTAS et al., 2021).

Foi estruturada como pergunta norteadora “Quais as tecnologias utilizadas para educação em saúde no rastreamento e detecção precoce do câncer de colo uterino?”.

Selecionou-se, para o levantamento do estudo, as bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE), com acesso disponível através da Biblioteca Virtual de saúde (BVS), como meio de buscas através de uso dos descritores controlados (DECS-BIREME) ligados pelas conexões booleanas: Neoplasias do colo do útero/ Neoplasias cervicales/ Cervical neoplasms AND Educação em saúde / Health Education/ Educacion em Salud AND Tecnologia educacional/ Educational technology/ Tecnologia educacional.

Consideram-se como critérios de inclusão artigos de livre acesso e que possuam texto completo, com texto na íntegra nos idiomas Inglês, Português e Espanhol. Foram eliminados estudos de acesso restrito e estudos que não retratam relação com a temática de tecnologias de rastreamento e detecção precoce do câncer do colo do útero e que não apresentavam as contribuições necessárias para a pesquisa.

Para análise dos dados foi realizada leitura crítica dos estudos selecionados através da observância dos aspectos relacionados à pergunta norteadora e objetivo desta revisão com os dados do artigo incluído. O processo de leitura crítica foi realizado aos pares e obteve o seguinte processamento (Figura 1):

Figura 1– Fluxograma de desenvolvimento da revisão integrativa. Caruaru-PE, 2023.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2023.

4 RESULTADO E DISCUSSÃO

Os quadros a seguir apresentam os dados obtidos através da busca, análise e detalhamento dos estudos selecionados, sendo nas bases, tipo de estudo e idioma: LILACS= 02 (DAVILLA, 2021) – Estudo de rastreamento, (CRUZ, 2019) – Estudo prognóstico. MEDLINE= 03 (VALDEZ, 2018) – Ensaio clínico controlado / Estudo diagnóstico / Estudo de etiologia / Fatores de risco / Estudo de rastreamento, (WONG, 2019) – Ensaio clínico controlado / Estudo diagnóstico / Estudo prognóstico / Pesquisa qualitativa / Estudo rastreamento e (WONG, 2019) – Ensaio clínico controlado / Estudo diagnóstico / Estudo prognóstico / Estudo de rastreamento. Em idiomas: Português e Inglês.

Quadro 1. Descrição dos artigos quanto ao título do artigo, autores, ano de publicação e revista

NTÍTULO DO ARTIGOAUTORESANO DE PUBLICAÇÃOREVISTA
01Objeto virtual de aprendizagem sobre rastreamento do câncer do colo do útero.Marcelo de Souza Dutra Davilla; Candida Caniçali Primo; Márcia Valéria de Souza Almeida; Franciéle Marabotti Costa Leite; Hugo Cristo Sant’Anna Rodrigo Jensen; Eliane de Fatima Almeida Lima.2020Acta Paulista de Enfermagem
02Effects of a Community Health Worker-Led Multimedia Intervention on the Uptake of Cervical Cancer Screening among South Asian Women: A Pilot Randomized Controlled TriaCho Lee Wong, Winnie Kwok Wei So Dorothy Ngo Sheung Chan Kai Chow Choi Tika Rana2019International Journal Environmental Research and Public Health
03A community health worker-led multimedia intervention to increase cervical cancer screening uptake among South Asian women: study protocol for a cluster randomized wait-list controlled trialCho Lee Wong, Winnie Kwok Wei So Dorothy Ngo Sheung Chan Kai Chow Choi Tika Rana2019Trials Journal Biomed Central
04Construção e validação de uma tecnologia educativa sobre a vacina papilomavírus humano para adolescentesGisele de Castro Varela Cruz, Mardênia Gomes Ferreira Vasconcelos, Sâmia Jardelle Costa de Freitas Maniva, Rhanna Emanuela Fontenele Lima de Carvalho2019Escola Anna Nery
05A Randomized Controlled Trial of a Cervical Cancer Education Intervention for Latinas delivered through Interactive, Multimedia KiosksArmando Valdez, Anna M. Napoles, Susan Stewart e Alvaro Garza.2018Journal of Cancer Education
Fonte: elaborado pelos autores, 2023.

Quadro 2. Descrição dos artigos quanto ao objetivo, método e os principais resultados

NOBJETIVOMÉTODOPRINCIPAIS RESULTADOS
01Descrever o desenvolvimento e avaliação do conteúdo de um objeto virtual de aprendizagem sobre prevenção e rastreamento do câncer do colo do útero.Trata-se de pesquisa aplicada de desenvolvimento tecnológico realizada em quatro etapas: 1) elaboração do conteúdo teórico; 2) avaliação do conteúdo teórico; 3) construção do OVA e 4) Validação do OVA (avaliação do conteúdo teórico com 21 enfermeiros por meio de Painel Delphi online).O uso de ilustrações, animações, infográficos e áudio tornaram a hipermídia mais leve e efetiva para a compreensão, de acordo com as avaliações e comentários dos juízes. A possibilidade de oferecer informações de forma mais detalhada e atrativa, além da flexibilidade de uso, torna a hipermídia uma ferramenta dinâmica para o processo de ensino-aprendizagem.
02Avaliar os parâmetros de viabilidade para conduzir uma intervenção liderada por ACS entre mulheres do sul da Ásia;
Avaliar os efeitos dessa intervenção avaliando a taxa de adesão ao rastreio do câncer do colo do útero.
Ensaio Clínico Randomizado (ECR) realizado em seis organizações não governamentais que oferecem tipos semelhantes de serviços, que são principalmente serviços de saúde e tradução, ao sul-asiáticos locais.O uso de multimédia liderada por ACS na prestação de intervenções educativas é um meio eficaz para abordar a baixa adesão ao rastreio do câncer de colo uterino entre as minorias étnicas do Sul da Ásia.
03Avaliar os efeitos de uma intervenção multimédia conduzida por um ACS para adesão ao rastreio do câncer do colo do útero;
Avaliar os efeitos da intervenção na disponibilidade para realizar o rastreio e nas crenças relativas ao rastreio do câncer do colo do útero.
Ensaio Clínico Randomizado controlado (ECR) em cluster realizado em duas fases: A Fase I teve por objetivo recrutar e formar seis ACS que conduziram a intervenção na Fase II. A Fase II é um ECR controlado por lista de espera que visa implementar e avaliar os efeitos da intervenção.A intervenção educativa multimédia baseada em provas respondeu às necessidades dos sul-asiáticos, fornecendo informações sobre o Câncer do colo do útero e os métodos de deteção, esclarecendo ideias erradas e fornecendo informações para o acesso a vários serviços de saúde e isso relatou melhoria significativa nos benefícios percebidos e redução das barreiras percebidas.
04Construir e validar uma tecnologia educativa do tipo história em quadrinhos sobre a vacina contra o papilomavírus humano.Estudo metodológico desenvolvido com base nos manuais, notas informativas do Ministério da Saúde e com as sugestões da população alvo. A validação de conteúdo foi realizada com 11 juízes especialistas e a validação de aparência com 32 adolescentes. Para os juízes foi utilizado o Índice de Validade de Conteúdo e para o público-alvo considerou-se a proporção de concordância.A história em quadrinhos “Dê um fora no Papilomavírus Humano”, que foi construída de uma forma tecnológica e por meio de detalhes que chame a atenção da leitura do público-alvo com o intuito de conseguir passar as informações necessárias sobre a prevenção do Papilomavírus Humano, alcançou várias opiniões positivas dos adolescentes fazendo com que refletissem sobre a vacinação.
05Avaliar a eficácia de uma intervenção educativa sobre o câncer do colo do útero para melhorar o conhecimento, as atitudes, a autoeficácia e o comportamento autorrelatado dos fatores de risco relacionados ao rastreamento do câncer do colo do útero entre latinas de baixa renda que não haviam sido rastreadas nos últimos dois anos, em comparação com um grupo de controle de cuidados habituais.Ensaio Clínico Randomizado (ECR) realizado com mulheres Latinas de baixa renda que não haviam feito exame de Papanicolau nos dois anos anteriores foram recrutadas em três centros de saúde qualificados pelo governo federal e distribuídas aleatoriamente em grupos de intervenção e controle, com avaliação presencial no início do estudo e acompanhamento de seis meses. As mulheres do grupo de intervenção receberam um programa único de educação sobre o câncer do colo do útero para pessoas com baixa alfabetização, por meio de um quiosque multimídia interativo em inglês ou espanhol, com base em sua preferência de idioma.A intervenção educacional sobre o Câncer do Colo do Útero em formato de multimídia e quiosques interativos com modelos comportamentais adequados à idade e elementos multimídia – texto, voz, música, gráficos, animação e vídeo – para superar as barreiras culturais, linguísticas, de alfabetização e de atenção. Foi demonstrado por grupos de estudos que esse tipo de tecnologia trouxe muito avanço no aprendizado sobre o câncer de colo uterino e a promoção do rastreamento.
Fonte: elaborado pelos autores, 2023.

De acordo com Cruz et al. (2019) a tecnologia educativa na atualidade é muito importante para transmitir informações sobre a prevenção do Câncer do Colo do Útero (CCU) para os adolescentes, essa influência deu aos autores a possibilidade de criar uma história em quadrinhos que envolve os jovens entre a realidade e a fantasia fazendo com que chame a atenção dos leitores e os mesmos consigam capturar informações do tema relacionado, a validação dessa estratégia foi feita por profissionais da saúde com testes juntos aos adolescentes para ter uma boa interpretação do público-alvo.

Na mesma concepção, Xavier et al. (2018) enfatizam que a Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) como: mensagens por meio de celulares; cursos on-line; jogos virtuais entre outros meios de tecnologias nos dias de hoje são muito procurados, aliás os profissionais de enfermagem são primordiais nessas estratégias de tecnologias educativas, além de obterem conhecimentos eficientes para ofertarem um controle de qualidade adequado durante a realização do exame, interpretar e avaliar os resultados e encaminhar conforme a necessidade.

A construção do Objeto virtual de Aprendizagem (OVA) de Davilla et al. (2021) foi criada para capacitar os profissionais de saúde, principalmente para os que são da área da enfermagem no sentido de incentivar o aprimoramento de conhecimento no rastreamento do CCU de forma inovadora. Souza et al. (2022) mostrou em seus estudos a vivência de acadêmicos de enfermagem na atividade de educação em saúde de sala de espera no local Unidade Básica de Saúde (UBS) sobre o CCU abordando assuntos sobre a realização do exame preventivo, fatores de riscos e hábitos que contribuem para o desenvolvimento da doença e orientações sobre essas mudanças de hábitos, com isso observaram a escassez de conhecimentos da população acerca o tema abordado, então nota-se o quão importante é a atualização de aprendizado dos profissionais para controlar e combater os agravos em forma de educação para os indivíduos.

Wong et al. (2019) mostram o seu ensaio clínico realizado com mulheres, liderada por Agentes Comunitários de Saúde (ACS). As participantes foram questionadas sobre o conhecimento da CCU, se já fizeram o exame Papanicolau, o quanto essas mulheres sabiam acerca da preparação para realizar o exame e quais barreiras ocasionam os problemas de acesso, porém quando houve intervenção dos ACS notou-se melhora significativa e redução nas barreiras que muitas mulheres possuíam com consequente aumento na adesão ao exame Papanicolau.

No ensaio clínico dos mesmos autores Wong et al. (2019) se observou resultados positivos sobre a saúde da comunidade e foram compreendidas as barreiras dos usuários. Durante a intervenção os ACS obtiveram uma grande ajuda através de chamadas telefónicas para contribuir com mais conhecimentos destas participantes, onde a intervenção multimídia, esclarece ideias oriundas acerca do CCU e informações corretas sobre a doença.

Valdez et al. (2018) no seu resultado confirma que também obteve essa mesmo apuração no estudo com a utilização dos quiosques de multimídia interativa, uma alta taxa de compartilhamento de informações onde mais de um quarto das mulheres (27%) relataram que os quiosques contribuíram quando as mesmas foram questionadas de qual foi o principal motivo que as levaram para realizar o exame, e três quartos das mulheres (76%) relataram que informações presentes nos quiosques influenciaram em suas decisões para realizar o citopatológico.

O resultado de Silva et al. (2021) aponta alguns fatores do porque algumas mulheres não vão à procura de fazer o exame Papanicolau mesmo tendo conhecimento da temática e isto é ocasionado devido alguns relatos ruins de outras pessoas, vergonha por expor uma parte do seu corpo; desconforto; medo do resultado e falta de tempo deixando o autocuidado para segundo plano.

Considerou-se as limitações de estudo o baixo contingente de bases de dados incluídas no processo de busca dos estudos o que pode ter reduzido, de forma considerável, as fontes e a diversidade de informações relacionadas ao tema de enredo deste estudo. A necessidade de novas pesquisas com mais evidências no campo e metodologias que demonstrem resultados mais específicos é destacada para aumentar a absorção de tecnologias educacionais em saúde para prevenção e triagem precoce em câncer do colo do útero.

5 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base nos aspectos discutidos, concluiu-se que as tecnologias (internet, história em quadrinhos, redes sociais, quiosques multimídias, OVA, celulares e computadores) devem ser utilizadas como ferramentas educativas para propagação de conhecimentos sobre rastreamento e detecção precoce do Câncer do Colo do Útero.

Devido a funcionalidade e praticidade do acesso e por ser bastante usufruída na atualidade, esse tipo de estratégia tem se mostrado com muitos pontos positivos. É notório que se deve explorar mais sobre a inclusão das tecnologias em estratégias de educação em saúde e ainda por cima a necessidade, importância e contribuições dos profissionais de enfermagem em relação a passar maiores conhecimentos para os pacientes e população sobre o câncer de colo do útero, além da importância de conhecimentos e habilidades do enfermeiro acerca do exame citopatológico para que haja maior adesão pelas mulheres.

REFERÊNCIAS

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