REPLACEMENT OF FRACTURED IMPLANT: A CASE REPORT WITH IMMEDIATE INSTALLATION
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11068907
Pablo Zagonel Otano
Luciana Aleixo dos Santos De Melo
Alberto Tadeu do Nascimento Borges
Zobélia Maria de Souza Lopes
Luã Lopes Borges
Lizete Karla Filgueiras de Souza
Márcio Langbeck Castelo Branco
Rafael Reis de Souza
Diogo Henrique Ohse
Camila Valente Smith
Guilherme Motta Antunes Ferreira
Natalia Stefany da Silva Pereira
Fernando dos Santos Goncalves Junior
Marcela Lopes Linhares
Márcio Lopes Linhares
RESUMO
Os implantes dentários osseointegrados representam uma abordagem essencial na restauração da saúde bucal e qualidade de vida dos pacientes. Embora apresentem altos índices de sucesso, complicações, como fraturas de implantes, podem ocorrer, demandando abordagens terapêuticas específicas. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso clínico de fratura de implante na região posterior da mandíbula, elemento 46, após cinco meses da inserção inicial, descrevendo a abordagem terapêutica adotada, que incluiu a remoção do implante fraturado e sua substituição. Paciente H. G. L., 65 anos, sexo masculino, leucoderma, apresentava inflamação e sangramento gengival na área afetada. Os exames de imagem confirmaram a fratura dos implantes na região cervical, com reabsorção óssea associada. A remoção cirúrgica do implante fraturado seguida pela instalação de um novo implante foi realizada, visando restaurar a função mastigatória e estética. Concluiu-se que essa abordagem foi eficaz, promovendo a integração satisfatória do novo implante e resolução das complicações, destacando a importância da consideração anatômica e da escolha adequada das estratégias terapêuticas na Implantodontia.
Palavras-chave: Odontologia. Implantes Dentários. Osseointegração.
ABSTRACT
Osseointegrated dental implants represent an essential approach to restoring patients’ oral health and quality of life. Although they have high success rates, complications, such as implant fractures, can occur, requiring specific therapeutic approaches. The objective of this work was to report a clinical case of implant fracture in the posterior region of the mandible, element 46, five months after initial insertion, describing the therapeutic approach adopted, which included the removal of the fractured implant and its replacement. Patient H. G. L., 65 years old, male, Caucasian, presented with inflammation and gingival bleeding in the affected area. Imaging exams confirmed the fracture of the implants in the cervical region, with associated bone resorption. Surgical removal of the fractured implant followed by the installation of a new implant was performed, aiming to restore masticatory and aesthetic function. It was concluded that this approach was effective, promoting satisfactory integration of the new implant and resolution of complications, highlighting the importance of anatomical consideration and the appropriate choice of therapeutic strategies in Implant Dentistry.
Keywords: Dentistry. Dental implants. Osseointegration.
1 INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, os implantes dentários osseointegrados têm emergido como uma modalidade terapêutica fundamental, proporcionando aos pacientes uma solução tanto estética quanto funcional. Com índices de sucesso que variam entre 90 e 95%, esses implantes representam uma alternativa altamente eficaz para restaurar a saúde bucal e a qualidade de vida dos pacientes (1–4).
Desde que Peter-Ingvar Brånemark desvendou os segredos da osseointegração, a Odontologia avançou consideravelmente, proporcionando soluções eficazes para quem enfrenta a perda parcial ou total dos dentes. Essa evolução é resultado de inovações nos tratamentos de superfície, nos materiais de implantes e na geometria dos próprios implantes, gerando uma expectativa de sucesso e longevidade dos implantes. No entanto, é preciso ter em mente que a instalação de implantes dentários é um procedimento cirúrgico e, como tal, envolve riscos. Contudo, embora a maioria dos pacientes passe pelo procedimento sem grandes complicações, uma pequena parcela pode enfrentar problemas, tanto biológicos quanto mecânicos. Portanto, entre esses problemas, destacam-se infecções progressivas, dificuldades na integração com o osso e até mesmo fraturas dos implantes, o que pode levar a falhas no tratamento (5–7).
Embora seja improvável, a fratura do implante pode ser uma causa de falha, ainda que muito rara. Brånemark et al. (8), há aproximadamente quarenta e cinco anos, foram os primeiros a relatar uma incidência de 0,8% de implantes fraturados. No entanto, é importante notar que, na época, os implantes eram feitos de titânio de grau um e a maioria dos casos envolvia restaurações completas de arcada, o que diminuía a probabilidade de fratura. Mais recentemente, de acordo com algumas revisões, a prevalência de fraturas de implantes tem sido relatada em torno de 1,0 a 1,5% (4,9,10).
Embora os implantes dentários osseointegrados tenham alcançado um notável índice de sucesso, ao longo dos anos, algumas complicações têm sido observadas. Essas complicações podem ser categorizadas em três grupos, de acordo com suas origens: complicações biológicas, como falhas na osseointegração e peri-implantite; questões mecânicas, como fraturas; e aspectos relacionados à adaptação do paciente (1,2,11).
A sobrecarga biomecânica, proveniente de atividades parafuncionais, má oclusão, carga oclusal excessiva e cantilevers, é uma das principais causas de fratura de implantes dentários, resultando em fadiga do metal. Além disso, o afrouxamento do parafuso, causando tensão do metal, e a reabsorção óssea ao redor do implante também são fatores que contribuem para esse tipo de falha. Portanto, durante o planejamento cirúrgico, é essencial considerar o volume, qualidade e quantidade do osso de suporte ao redor do implante (12).
A falha precoce do implante, caracterizada pela mobilidade clínica antes da colocação da prótese definitiva, pode resultar de problemas biológicos que levam à rejeição do implante pelo corpo. Além disso, a maioria das falhas de implantes ocorre na maxila, com uma proporção significativamente maior em comparação com a mandíbula. A experiência e a especialização do profissional também desempenham um papel crucial no sucesso dos implantes. Por fim, a integridade dos tecidos duros e moles ao redor dos implantes é fundamental para a durabilidade e longevidade dos mesmos (10,13).
O diagnóstico da fratura de implante frequentemente é realizado por meio de radiografias ou tomografia computadorizada (TC), onde uma linha radiotransparente pode ser observada atravessando o implante denso. Além disso, sinais clínicos, como afrouxamento da prótese, relatados pelo paciente durante a avaliação, podem indicar a presença de fratura. O tratamento para um implante fraturado envolve a remoção completa. Após a remoção, é possível substituí-lo por outro implante, podendo variar em diâmetro e comprimento em relação ao anterior (11,14).
O propósito deste trabalho foi relatar um caso clínico envolvendo a fratura de um implante na região posterior da mandíbula, elemento 46, após um período de 5 meses da sua inserção inicial. Além disso, o estudo visou descrever a abordagem terapêutica adotada, que consistiu na remoção do implante fraturado seguida pela sua substituição. Por meio dessa investigação, buscamos destacar os desafios clínicos enfrentados durante o tratamento dessa complicação específica na Implantodontia, além de discutir as estratégias terapêuticas utilizadas para promover uma reabilitação bem-sucedida e duradoura.
2 RELATO DE CASO CLÍNICO
Paciente H. G. L., 65 anos, sexo masculino, leucoderma, procurou a clínica de pós-graduação em Implantodontia da Faculdade do Amazonas – IAES, relatando pequenas dores na região do elemento dentário 46, em que ocorreu a fratura dos implantes há aproximadamente 5 meses. Durante o exame físico, observou-se inflamação e leve sangramento gengival na área, sem a presença de coroas protéticas. Os exames de imagem revelaram fratura dos implantes na região cervical e reabsorção óssea na parte médio-cervical.
Figura 1 – Tomografia inicial elemento 46 fraturado – (a): reconstrução parcial panorâmica, (b): corte coronal;
(c): corte axial.
Com o objetivo de restaurar a função mastigatória e facilitar a higiene oral, foi proposta uma nova reabilitação com implante. Deu-se início com assepssia extrabucal com gel de Clorexidina a 2%, enquanto a limpeza intrabucal foi feita com bochechos de solução de Digluconato de Clorexidina a 0,12%, utilizando 15 ml por 30 segundos.
A remoção do implante fraturado foi realizada cirurgicamente, através de uma incisão linear na crista óssea da região do elemento 46 utilizando uma lâmina de bisturi número 15, com exposição do implante por meio de descolamento mucoperiostal. Utilizando uma broca trefina de quatro milímetros de diâmetro e baixa rotação, o implante foi removido com irrigação constante de soro fisiológico 0,9%.
Durante o procedimento cirúrgico, foi instalado o novo implante e realizado sutura com fio nylon 5-0. O paciente está em acompanhamento para a confecção da coroa protética. Este caso demonstra que a fratura do implante foi resolvida com sucesso de forma relativamente conservadora, removendo o implante fraturado e substituindo-o imediatamente. Embora a utilização de um dispositivo de contra-torque para remoção seja considerada ideal, a instabilidade causada pela fratura dos implantes impossibilitou seu uso.
3 DISCUSSÃO
Os implantes dentários representam uma abordagem eficaz e previsível na substituição de dentes perdidos, tanto em pacientes totalmente quanto parcialmente edêntulos. Entretanto, apesar das altas taxas de sobrevivência e sucesso, a falha do implante pode manifestar-se em estágios precoces ou tardios do tratamento (3,14,15).
Santana et al. (16) consideram a maioria das instalações de implantes satisfatórias, apesar de problemas mecânicos comuns, como fratura do pilar e soltura do parafuso. Por outro lado, Amornsettachai et al. (4) e Gealh et al. (11) apontam que durante a mastigação, as próteses estão sujeitas a cargas que geram tensões na coroa, podendo aumentar o risco de fraturas nos implantes. Goiato et al. (17) destacam que essas tensões são transmitidas às próteses implantossuportadas e ao osso circundante, afetando o desfecho do tratamento. Essa interação entre as forças mastigatórias e a integridade dos implantes é essencial para compreender a ocorrência de complicações, como a fratura dos implantes, como observado no caso em discussão.
Estudos de Goiato et al. (17), indicam que a fratura do implante é uma complicação rara, afetando aproximadamente dois implantes em cada 1000. Geralmente, pesquisas que omitem essa complicação são baseadas em amostras pequenas e períodos de acompanhamento curtos. Ressalta-se a importância de reconhecer as fraturas do implante como falhas evidentes que, na maioria das vezes, exigem a remoção do implante (18). Essas descobertas são de extrema relevância para a compreensão das complicações associadas à implantodontia, influenciando diretamente na abordagem clínica do caso em questão.
No estudo realizado por Gusmão, Domene e Marson (19), foi observado que a localização das fraturas de implantes dentários tende a se concentrar predominantemente na região posterior da arcada dentária. Este fenômeno, corroborado por estudos anteriores, como o de Melo et al. (12), sugere uma maior exposição dos implantes à carga oclusal excessiva nessa área. Tal sobrecarga biomecânica pode resultar em falha estrutural do implante, especialmente em molares e pré-molares, devido às forças mastigatórias mais intensas a que estão sujeitos. Essa associação entre a posição dos implantes e a incidência de fraturas é notável no caso em análise, onde a fratura ocorreu em implantes localizados na região posterior (elemento 46), reforçando a importância da consideração anatômica durante o planejamento e execução dos procedimentos implantares.
No contexto do caso apresentado, conforme estudos anteriores (3,20), onde a falha ocorreu após cinco meses da inserção do implante, classifica-se como uma falha precoce. Todavia, isso sugere que inconvenientes surgiram durante a fase inicial de cicatrização da osseointegração, levando à interrupção prematura do processo de integração do implante ao osso adjacente. Contudo, essa distinção, destacada por esses autores, é crucial para identificar os possíveis fatores causadores da falha e orientar as estratégias de tratamento, visando minimizar complicações e promover resultados mais favoráveis a longo prazo.
Ao considerar as implicações clínicas do estudo de Jemt et al. (14), é essencial reconhecer a influência de fatores sistêmicos na saúde bucal e na integridade dos implantes dentários. Estudiosos (9,15) ressaltam a importância da saúde periodontal e do controle da placa bacteriana na manutenção da estabilidade dos implantes. A presença de doenças periodontais não tratadas pode comprometer a osseointegração e aumentar o risco de complicações, incluindo fraturas de implantes. No caso apresentado, a presença de inflamação e sangramento gengival na região das unidades dentárias afetadas sugere a necessidade de avaliação e tratamento adequados da saúde periodontal para garantir o sucesso a longo prazo da reabilitação implantossuportada.
Balshi (21) sugere três métodos para o tratamento de fraturas de implantes dentários: remoção do implante fraturado, alteração da prótese existente mantendo a parte fraturada osseointegrada ou alteração do implante fraturado e refabricação da porção protética. Estudos destacam a importância do contra torque como uma técnica para avaliar a fixação do implante no osso e facilitar sua remoção (8,12,22). Pesquisas têm explorado o uso de brocas trefinas como uma alternativa eficaz, com uma taxa de sucesso significativa (12,23,24). No caso em questão, seguindo a literatura, optou-se pela remoção do implante fraturado e sua substituição. Além disso, utilizou-se a broca trefina em baixa rotação para a remoção dos implantes na região do elemento 46 ressalta a importância de estratégias alternativas na abordagem de complicações na implantodontia.
O estudo apresenta algumas limitações importantes que merecem consideração. Primeiramente, a amostra utilizada foi restrita, o que pode limitar a generalização dos resultados para uma população mais ampla. Além disso, o acompanhamento a longo prazo dos pacientes após a remoção e substituição do implante não foi abordado, o que poderia fornecer perspectivas adicionais sobre a eficácia e a durabilidade do tratamento. Ademais, aspectos específicos relacionados à saúde geral dos pacientes e à qualidade do osso alveolar, que podem influenciar os resultados do tratamento, não foram profundamente explorados. Portanto, são necessários estudos adicionais com amostras maiores e um acompanhamento mais abrangente para melhor entender os desafios e as melhores abordagens no manejo de fraturas de implantes dentários.
4 CONCLUSÃO
Concluiu-se que a abordagem terapêutica adotada para o caso de fratura de implante na região posterior da mandíbula, especificamente no elemento 46, após cinco meses de sua inserção inicial, demonstrou ser eficaz e promissora. A remoção do implante fraturado seguida pela substituição mostrou-se uma estratégia viável para restaurar a função mastigatória e estética do paciente, bem como para garantir uma integração satisfatória do novo implante com os tecidos circundantes
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