SISTEMAS RESIDENCIAIS DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7293205


Jonhelton Castro Melo Souza
Rodrigo Campos Lupges


1 INTRODUÇÃO

O Sol é uma fonte inesgotável de dois tipos de energia: fotovoltaica e térmica. A energia fotovoltaica refere-se a conversão da radiação solar em energia elétrica. Para tanto, utiliza geradores de energia solar que são formados por quatro componentes básicos: módulos fotovoltaicos, responsáveis pela transformação da energia solar em energia elétrica; controladores de carga, responsáveis por evitar sobrecargas ou descargas bruscas na bateria; inversores de frequência, responsáveis por transformar corrente contínua em corrente alternada e pela sincronia com a rede elétrica da concessionaria; e baterias que armazenam a energia elétrica para uso em momentos de baixa luz solar. A energia fotovoltaica é uma das fontes de energia limpa que mais cresce atualmente.

O último anos está sendo marcado pela maior crise hídrica brasileira, que fez com que o custo de energia elétrica aumentasse significativamente, além da implantação de novas bandeiras tarifárias, que visam auxiliar na economia de energia. Uma das alternativas para frear o alto custo com energia elétrica, tem sido a instalação de sistemas solares fotovoltaicos em residências. Apesar de ainda ter um alto custo de instalação, a energia solar fotovoltaica é uma alternativa segura, prática e econômica para obtenção de energia limpa e de baixo custo.

A utilização de energia solar não está direcionada apenas para residências, sua aplicação também pode ser vista atualmente residências, indústrias, projetos sociais, bombas de irrigação e em áreas rurais. Os benefícios provenientes de sistemas solares, fazem com que sejam de grande importância para aplicação em áreas desprovidas de rede elétrica acessível ou mesmo em locais onde não seria possível ficar sem alimentação elétrica.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), até o início de outubro de 2021, o setor de energia solar brasileiro, possuía 614.255 unidades consumidores com geração distribuída instaladas, que somam 7.196.424 kW de capacidade operacional, distribuídos em 5.369 municípios brasileiros

Os benefícios com a utilização da energia solar são inúmeros, dentre eles se destacam a redução dos gastos com energia elétrica, proveniente em sua maioria, de energia gerada em usinas hidrelétricas; adaptabilidade nas regiões isoladas que não possui rede elétrica, utilizando na maioria das vezes sistemas off-grids; preservação do meio ambiente, com foco no desenvolvimento sustentável.

1.1 PROBLEMÁTICA

A utilização de fontes renováveis na geração de energia elétrica, principalmente geradas através de placas fotovoltaicas, estão em crescente ascensão mundial. Esse tipo de sistema vem se tornando uma alternativa interessante para quem busca uma fonte renovável e redução dos custos com energia elétrica. Diante o contexto que foi exposto questiona-se: como a compreensão mais detalhada sobre a temática, poderá contribuir para uma análise sobre a importância dos sistemas solares fotovoltaicos?

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

O objetivo geral desse projeto é realizar uma revisão bibliográfica sobre os sistemas fotovoltaicos, analisando os principais conceitos e componentes que compõe um sistema solar fotovoltaico.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Apresentar os conceitos relacionados à geração de energia elétrica através de painéis fotovoltaicos;
  • Demonstrar os componentes básicos que compõe um sistema fotovoltaico;
  • Discorrer sobre as vantagens e desvantagens dos sistemas fotovoltaicos.

3 JUSTIFICATIVA

Esta pesquisa busca contribuir com informações relevantes e atualizadas acerca do tema energia solar e sistemas fotovoltaicos. Justifica-se a construção desse projeto com base no interesse crescente sobre fontes renováveis de energia pela sociedade em geral e acadêmica, bem como a redução do custo de produção de energia.

4 REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 HISTÓRICO DA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

Segundo Vieira (2019), a possibilidade de gerar energia elétrica através do Sol, remete ao físico francês Edmond Becquerel que, no ano de 1839, observou que duas placas de latão que se encontravam imersas em um eletrólito líquido conseguiam produzir eletricidade quando expostas a luz.

A partir do ano de 1956, começaram a ser produzidas as primeiras células fotovoltaicas industriais, pois devido ao alto custo de instalação e baixa eficiência, não eram viáveis as instalações residenciais ou em indústrias de pequeno porte. Já em 1973, ocorre outro momento que impulsiona a instalação de sistemas fotovoltaicos, quando o mundo começa a investir em fontes renováveis de energia, devido a crise do petróleo (COOPER; JUNIOR, 2013).

Ainda segundo Cooper e Junior (2013), na década de 90, mesmo tendo passado a crise do petróleo, o desenvolvimento acelerado da indústria de células fotovoltaicas continua em crescimento, visando a ampliação da utilização de energia solar. O movimento ganha força, baseado nas medidas de proteção ao meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Em 1998, a produção mundial passada de 1MWp por ano para 10MWp.

Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (2021), no Brasil, apenas no ano de 2018, foram instalados 1,2 GW, totalizando 2,4 GW de capacidade instalada acumulada, sendo esse o grande impulso para as instalações de sistemas fotovoltaicos. Em 2021, o Brasil entrou para o grupo dos 14 países com maior potência de geração de energia solar fotovoltaica, com 10,4 gigawatts (GW) de potência operacional.

4.2 EFEITO FOTOVOLTAICO E SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

Segundo Pinho e Galdino (2014), o efeito fotovoltaico consiste na transformação da energia proveniente do sol em eletricidade, sendo esta conversão realizada através de células fotovoltaicas. Trata-se do fenômeno físico que permite a conversão direta da luz em eletricidade. Ocorre quando a luz, ou a radiação eletromagnética do Sol, incide sobre uma célula composta de materiais semicondutores com propriedades específicas.

Esses sistemas podem ser divididos em três grupos: sistemas conectados à rede ou on-grid; sistemas isolados ou off-grid; e híbridos. Os sistemas conectados à rede são formados por um conjunto de materiais que convertem a energia solar em eletricidade, sendo aplicada diretamente à rede elétrica. Os sistemas isolados, contam com o autossustento da geração de energia por meio do uso de baterias, mas não estão conectados à rede. E por fim, os sistemas híbridos que se trata da união de sistemas conectados à rede com sistemas isolados (PORTAL SOLAR, 2020).

4.2.1 Sistemas conectados à rede (on-grid)

Segundo Rosa (2017), os sistemas conectados à rede surgiram no início dos anos 90, na Alemanha. São compostos basicamente por módulos fotovoltaicos e inversores interativos, e conforme pode ser visualizado na Figura 1, esses sistemas não possuem baterias, e toda energia gerada é aplicada diretamente a rede elétrica.

Figura 1 – Sistema Fotovoltaico Conectado à Rede (SFCR)

Fonte: NeoSolar (2021)

Estes sistemas conectados à rede, representam uma fonte complementar ao sistema elétrico ao qual está conectado. Todo seu arranjo é conectado em inversores e estes fazem interface com a rede elétrica. Podem ser sistemas centralizados, como é o caso de grandes usinas fotovoltaicas em locais remotos longe dos centros urbanos de maior consumo de energia ou descentralizados, que são os sistemas de pequeno porte instalados mais próximo dos consumidores (CÂMARA, 2011).

A resolução normativa nº 687 de 2015 da Agência Nacional de Energia Elétrica (2015), em seu artigo 2, definiu os sistemas de geração distribuída em duas categorias diferentes, que são classificadas de acordo com a potência instalada:

I – Microgeração distribuída: central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 75 kW e que utilize cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, ou fontes renováveis de energia elétrica, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras;

II – Minigeração distribuída: central geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 3 MW para fontes hídricas ou menor ou igual a 5 MW para cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, ou para as demais fontes renováveis de energia elétrica, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras

O modo de funcionamento de um sistema conectado à rede consiste, na redução do consumo da energia elétrica proveniente da rede, através do sistema de compensação de energia elétrica (SANTOS, 2019)

4.2.2 Sistema isolados (off-grid)

Os sistemas isolados ou off-grids, são sistemas que produzem eletricidade sem depender de outras fontes de energia. Estes sistemas não estão conectados à rede de distribuição de eletricidade da concessionária local. Por não estar conectado diretamente a rede, esses sistemas necessitam armazenar energia para períodos em que a irradiação solar não é suficiente para alimentar as cargas sem que haja falha na operação do sistema. Para isso, faz uso de baterias, controladores de carga e inversores de tensão CC-CA. Essa configuração pode ser visualizada na Figura 2 (GOETZE, 2017).

Figura 2 – Sistema Fotovoltaico Isolado

Fonte: NeoSolar (2021)

Conforme Lima e Moreira (2016), embora seu custo de instalação seja relativamente alto em comparação aos sistemas conectados à rede, os sistemas isolados mostram-se mais vantajosos comparados aos custos da extensão das redes, visto serem aplicados em regiões de difícil acesso para instalação e manutenção de linhas de transmissão.

O alto custo dos sistemas isolados, não estão associados somente a sua instalação. Conforme Melo (2020), estes sistemas possuem custos associados a necessidade de baterias estacionárias, tornando o conjunto gerador mais caro em seu custo inicial e, posteriormente, na manutenção, uma vez que as baterias utilizadas têm vida útil entre 4 e 5 anos.

4.2.3 Sistemas híbridos

Os sistemas híbridos têm como característica o uso de mais de uma fonte de energia. Geralmente utilizam baterias para acumular energia e necessitam de unidade de controle de condicionamento e potência para as diferentes fontes. São aplicadas usualmente em comunidades rurais (COOPER; JUNIOR, 2013).

Segundo Goetze (2017), esses sistemas são caracterizados por operar em conjunto com outros geradores, como os eólicos, a diesel, a gás, a gasolina etc., e em algumas situações tornam-se mais vantajosos e econômicos do que um sistema operando de forma autônoma, já que acarreta a redução da potência instalada de painéis solares. A Figura 3 ilustra um sistema híbrido, onde a variedade de fontes garante um sistema com maior eficiência energética ao sistema (SANTOS, 2019).

Figura 3 – Sistema fotovoltaico híbrido

Fonte: NeoSolar (2021)

4.3 CÉLULAS FOTOVOLTAICAS

Segundo Villalva (2012), as células fotovoltaicas são os componentes responsáveis pela conversão direta da radiação solar em eletricidade, esse fenômeno ocorre quando a luz ou radiação eletromagnética do sol, incide sobre a célula composta de materiais semicondutores com propriedades especificas.

As células fotovoltaicas composta por duas camadas de material semicondutores, silício tipo “n” e silício tipo “p”. Uma grade frontal de condutores metálicos superior impressa na célula, e uma base metálica inferior que são terminais elétricos responsáveis pela coleta da corrente elétrica produzida pela ação da luz, formada por uma película de alumínio ou de prata, visualizadas na Figura 4 (BLUE SOL, 2017).

Figura 4 – Estrutura do funcionamento de uma célula fotovoltaica

Fonte: Blue Sol (2017).

O principal material utilizado para fabricação das células solares é o silício. As tecnologias de células fotovoltaicas mais comuns encontradas atualmente no mercado são a do silício monocristalino e a do silício policristalino, classificadas assim conforme sua estrutura molecular (REZENDE, 2019).

4.3.1 Células monocristalinas

As células monocristalinas são consideradas as mais eficientes produzidas em larga escala e disponíveis no mercado. Podem alcançar eficiência de 15 a 18%, porém possuem custo elevado de produção em relação a outros tipos de células. São células quebradiças e rígidas e precisam ser montadas em módulos para adquirir resistência mecânica para aplicação prática (VILLALVA, 2012).

Segundo Cooper e Junior (2013), a obtenção dessas células é realizada a partir de barras de silício monocristalino em fornos especiais, garantindo alto grau de pureza que deve chegar à faixa de 99,9%. Nesse processo o silício é fundido com uma quantidade pequena de dopante do tipo P e então cortada em fatias finas de 0,3mm. Após o corte das fatias e limpeza das impurezas, é adicionado o dopante do tipo N.

Figura 5 – Aspecto característico de células de silício monocristalinas

Fonte: Villalva (2012).

Painéis fabricados a partir de células policristalinas podem ser facilmente reconhecidos, pois possuem os cantos tipicamente arredondados e cor uniforme, indicando a alta pureza do silício (ROCHA, 2017).

4.3.2 Células policristalinas

Woruby (2018), afirma que por possuir um processo de fabricação mais barato, as células de silício policristalino têm eficiência comercial entre 13% e 15%, inferiores as células monocristalinas. São células rígidas e quebradiças, mas que também necessitam ser montadas em módulos para ter resistência mecânica.

Sua fabricação pode ser realizada colocando um filme com substrato, através do corte de um lingote ou de fitas, tanto por imersão como por transporte de vapor. Quando realizada essas duas últimas técnicas só é possível fabricar o silício policristalino (JÚNIOR; SOUZA, 2018). Cada técnica gera cristais com particularidades distintas, como dimensões, estrutura e teores de impurezas, resumidamente possuem uma aparência heterogenia que pode ser visualizada na Figura 6.

Figura 6 – Aspecto característico de células de silício policristalino

Fonte: Villalva (2012).

Segundo Melo (2020), os painéis solares fabricados a partir de células policristalinas estão dominando o mercado quando relacionado a ofertas e vendas, por possuírem um valor inferior em relação às placas de células monocristalinas, porém em se tratando de eficiência energética, são inferiores aos painéis de células monocristalinas.

4.4 MÓDULOS FOTOVOLTAICOS

Uma célula fotovoltaica é um dispositivo responsável por converter a energia luminosa em energia elétrica. Um conjunto de células fotovoltaicas, formam os módulos fotovoltaicos (Figura 7). A NBR 10899 (ABNT, 2013), define módulo fotovoltaico como a unidade básica formada pelo conjunto de células fotovoltaicas, interligadas eletricamente e encapsuladas, que tem como principal objetivo a geração de energia elétrica.

Figura 7 – Módulos solares de células monocristalinas e células policristalinas

Fonte: PORTAL SOLAR (2020).

Conforme Villalva (2012), uma célula fotovoltaica fornece uma tensão elétrica de aproximadamente 0,6 V. Para produzir módulos com tensões de saída maiores, os fabricantes conectam várias células em série. Tipicamente um módulo tem 36, 54 ou 60 células, dependendo de sua classe de potência. Os módulos comercializados atualmente produzem potência entre 50 e 250 W, apresentam tensões máximas de aproximadamente 37 V e podem fornecer em torno de 8 A de corrente elétrica.

Dentre os modelos de módulos fotovoltaicos disponíveis no mercado, os módulos fabricados a partir de células policristalinas, por serem mais baratos, são dominantes em número de oferta e venda, em relação aos módulos de células monocristalinas, que por sua vez apresentam uma maior eficiência energética (MELO, 2020).

A Figura 8 mostra os componentes de um módulo solar fotovoltaico, onde as células e suas conexões elétricas são prensadas dentro de lâminas de plásticas. O módulo é recoberto por uma lâmina de vidro e por último recebe uma moldura de alumínio (VILLALVA, 2012).

Figura 8 – Componentes de um módulo solar fotovoltaico

Fonte: Blue Sol (2016).

4.5 CONTROLADORES DE CARGA

Segundo Villalva (2012), os controladores de carga são os responsáveis pela conexão correta entre o painel fotovoltaico e as baterias. Os sistemas fotovoltaicos que utilizam bateria, devem obrigatoriamente ter um controlador de carga, pois evitará que a bateria sobrecarregue ou descarregue excessivamente.

Nos períodos de menor ou ausência de radiação solar, todo o consumo elétrico será abastecido pelas baterias, que devem ser dimensionadas de acordo com a autonomia e demanda de energia desejadas, esse dimensionamento é realizado pelos controladores de carga (ARRAES, 2016).

Os controladores de cargas atualmente comercializados possuem três conjuntos de terminais, onde todos os componentes do sistema devem ser conectados ao controlador (Figura X). O painel fotovoltaico é conectado nesse terminal localizados à esquerda, respeitando-se as polaridades positiva e negativa. A conexão do módulo com a bateria é feita pelo circuito interno do controlador de carga, nunca se deve conectar um painel diretamente à bateria. (VILLALVA, 2012).

Figura 9 – Modo de utilização de um controlador de carga

Fonte: Villalva (2012).

4.6 INVERSORES DE FREQUÊNCIA

Conforme Lamberts (2010), o inversor é o aparelho responsável por converter a corrente contínua (CC), proveniente do painel fotovoltaico ou das baterias, em corrente alternada (CA), com características adequadas para alimentar de aparelhos elétricos. Villalva (2012), completa que os inversores são necessários nos sistemas fotovoltaicos para alimentar consumidores em corrente alternada a partir da energia elétrica de corrente contínua produzida pelo painel fotovoltaico ou armazenada na bateria.

Essa conversão se faz necessária, segundo Villalva (2012), a maior parte dos aparelhos eletrodomésticos que é construída para trabalhar com a rede elétrica de corrente alternada com tensão de 127 V ou 220 V e frequência de 60 Hz. A alimentação desses aparelhos necessita de um sistema fotovoltaico autônomo com a presença de um inversor CC-CA.

Existe uma diferença básica entre inversores utilizados em sistemas isolados e em sistemas conectados à rede. Nos sistemas isolados, os inversores CC-CA funcionam como fonte de tensão para os equipamentos, sendo a única fonte geradora. Já nos sistemas conectados à rede cuja tensão e frequência já estão regulados, o inversor CC-CA funciona como fonte de corrente elétrica (COOPER; JUNIOR, 2013).

4.7 BATERIAS

Conforme Villalva (2012), a utilização de uma bateria ou de um banco de baterias é necessária para proporcionar fornecimento constante de energia e evitar desperdício da energia gerada quando o consumo é baixo, permitindo seu armazenamento para uso em nos momentos em que houver pouca ou nenhuma radiação, no período da noite e nos dias nublados e chuvosos. Bastos (2018), complementa que as baterias também agem como estabilizadores de corrente e tensão na hora de alimentar cargas elétricas, suprindo transitórios que possam ocorrer na geração.

Segundo Pinho e Galdino (2014), existem diversas formas de armazenamento de energia aplicado em sistemas fotovoltaicos isolados como o armazenamento com supercapacitores, indutores de supercondutores, energia mecânica e vetores energéticos, entretanto o armazenamento através de baterias eletroquímicas é a opção mais aplicada em sistemas fotovoltaicos isolados, por ser uma forma conveniente e eficiente de armazenamento de energia elétrica.

Existem vários os tipos de baterias comercializadas atualmente, porém, por motivos econômicos, as baterias chumbo ácidas são as mais empregadas em sistemas fotovoltaicos, ainda que outros tipos apresentem maior eficiência e vida útil, a exemplo do Níquel-Cádmio, do íon de Lítio etc. (ALVES, 2019).

Blocker (2018), afirma que com a grande diversidade de baterias comercializadas atualmente, com as mais diversas características, é preciso analisar alguns requisitos para escolher a mais adequada ao projeto em termos de: preço, eficiência, carga, tempo de recarga, profundidade de descarga, operabilidade e instalação.

4.8 CUSTOS DE INVESTIMENTO

O preço de uma instalação fotovoltaica residencial ou empresarial pode variar de acordo com o fornecedor, tamanho do projeto e modelo dos equipamentos utilizados (PORTAL SOLAR, 2021). Para ter uma ideia do custo médio da instalação (mão de obra e equipamentos) de um sistema solar fotovoltaico, a Tabela 1 traz os valores para sistemas residenciais, a Tabela 2 para sistemas comerciais e a Tabela 3 para sistemas industriais.

Tabela 1 – Custo para instalação em residências

Potência do Gerador Solar (kWp)Preço Médio (R$)
2,23 kWpR$ 3.638,58
2,67 kWpR$ 4.300,14
4,90 kWpR$ 6.853,14
6,68 kWpR$ 7.692,30
8,01 kWpR$ 7.814,40
15,13 kWpR$ 11.229,87

Fonte: Portal Solar (2021).

Tabela 2 – Custo da instalação em comércios

Potência do Gerador Solar (kWp)Preço Médio (R$)
17,36 kWpR$ 76.236,76
21,36 kWpR$ 91.059,18
24,03 kWpR$ 100.303,70
28,48 kWpR$ 114.874,60
59,19 kWpR$ 237.490,88
84,11 kWpR$ 322.634,61

Fonte: Portal Solar (2021).

Tabela 3 – Custo da instalação em indústrias

Potência do Gerador Solar (kWp)Preço Médio (R$)
84,11 kWpR$ 322.634,61
108,14 kWpR$ 419.743,71
202,92 kWpR$ 755.881,04
336,42 kWpR$ 1.283.627,42

Fonte: Portal Solar (2021).

Um investimento em energia solar para residências tem retorno, em média, em 3,5 anos. Já para empresas, esse retorno fica em 5,8 anos. Em se tratando de operações financeiras, o retorno do sistema durante seus 25 anos de vida útil, é maior do que qualquer outro investimento (BLUE SOL, 2020).

5 METODOLOGIA

Do ponto de vista de sua natureza o projeto é classificado como pesquisa básica, pois tratará de pesquisa teórica, sem objetivar aplicação prática e conforme Prodanov e Freitas (2013), as pesquisas básicas, buscam gerar conhecimento, considerando o avanço da ciência ou tecnologia, sem prever sua aplicação prática

O presente projeto, quanto a sua abordagem é classificado como qualitativo, pois segundo Gil (2017), nas pesquisas qualitativas, o resultado não pode ser traduzido em números e seu objetivo é compreender fenômenos através da coleta de dados de forma narrativa.

Quanto aos objetivos, as pesquisas podem ser classificadas como exploratórias, descritivas e explicativas. Gil (2017), explica que as pesquisas descritivas, buscam descrever as características de determinado fenômeno, o pesquisador registra e descreve fatos, mas não interfere neles. Conclui-se então que o presente projeto, quanto aos seus objetivos, classifica-se como pesquisa descritiva.

Quanto aos procedimentos, o utilizou-se de pesquisa bibliográfica para obter as informações necessárias acerca do assunto. Quanto às pesquisas bibliográficas, Prodanov e Freitas (2013), afirma que são aquelas elaboradas a partir de material já publicado. Realizou diversas pesquisas em artigos periódicos, revistas, livros, monografias e teses de mestrado e doutorado.

6 RESULTADOS

6.1 SISTEMAS CONECTADOS À REDE (ON-GRID)

6.1.1 Vantagens

  • Menor quantidade de componentes para sua funcionalidade;
  • Maior eficiência em comparação aos sistemas off-grid;
  • Não necessitam de baterias e controladores de cargas;
  • Permite a consumidor gerar créditos em energia e consumir em até 60 meses.

6.1.2 Desvantagens

  • Seu funcionamento depende do sincronismo com a rede de distribuição de energia elétrica;
  • Não há armazenamento de energia, quando a rede está em falta seu funcionamento é desligado automaticamente por questão de segurança;
  • Necessita de pagar à taxa mínima de disponibilidade da concessionária de energia elétrica;
  • Quando o consumo for maior que a geração, não haverá disponibilidade de créditos mediados para o consumidor.

6.2 SISTEMAS ISOLADOS (OFF-GRID)

6.2.1 Vantagens

  • Energia disponível em regiões onde não há conexão com alguma rede de distribuição de energia elétrica;
  • Isenção de pagamentos de conta de luz;
  • Independência energética, visto que, o sistema possui armazenamento de energia por meio de banco de baterias.

6.2.2 Desvantagens

  • Maior quantidade de componentes como a utilização de baterias e controlador de carga;
  • Custo mais elevado devido ao banco de baterias;
  • Baixa vida útil das baterias;
  • Necessita de uma área maior para sua instalação, devido ao banco de baterias.

6.3 SISTEMAS HÍBRIDOS

6.3.1 Vantagens

  • Maior estabilidade ao sistema;
  • Ao utilizar o sistema de banco de baterias, garante ao consumidor independência energética, mesmo de noite ou em dias de pouca luminosidade;
  • Redução na fatura de luz quando o sistema híbrido está conectado à rede distribuição.

6.3.2 Desvantagens

  • Custos elevados;
  • Complexidade em sua instalação, devido ao grande número de equipamentos;
  • Baixa vida útil das baterias possuem um prazo de vida entre 7 e 15 anos;
  • Problemas relacionado aos ruídos onde há geradores eólicos, como no caso de um sistema híbrido eólico-solar.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O sistema fotovoltaico é um sistema de geração de energia elétrica, com isso, é possível reduzir o consumo da energia e o valor da conta de energia, já que não é preciso comprar a energia elétrica da concessionária. A energia proveniente do sol é uma fonte inesgotável, e por isso uma das alternativas mais promissoras de energia limpa e renovável. Ao longo dos anos, a tecnologia voltada para sistemas fotovoltaicos cresceu consideravelmente e tem se tornado uma das opções para quem busca uma forma alternativa de reduzir custos e contribuir para o meio ambiente.

Os sistemas fotovoltaicos possuem diversas aplicações, sendo utilizados em residências, indústrias, projetos sociais, bombas de irrigação e em áreas rurais. As facilidades provenientes de sistemas fotovoltaicos, fazem com que sejam de grande importância para instalações desprovidas de rede elétrica acessível ou mesmo em locais onde não seria possível ficar sem alimentação elétrica.

8 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

ATIVIDADES2021.22021
JULAGOSETOUTNOVDEZJANFEVMARABRMAIJUN
Escolha do tema. Definição do problema de pesquisaXXXX







Definição dos objetivos, justificativa.XXXX







Definição da metodologia.


XX






Pesquisa bibliográfica e elaboração da fundamentação teórica.


XX






Entrega da primeira versão do projeto.



X






Entrega da versão final do projeto.



XX





Revisão das referências para elaboração do TCC.





XXXXXX
Elaboração do Capítulo 1.





XXXXXX
Revisão e reestruturação do Capítulo 1 e elaboração do Capítulo 2.





XXXXXX
Revisão e reestruturação dos Capítulos 1 e 2. Elaboração do Capítulo 3.





XXXXXX
Elaboração das considerações finais. Revisão da Introdução.





XXXXXX
Reestruturação e revisão de todo o texto. Verificação das referências utilizadas.





XXXXXX
Elaboração de todos os elementos pré e pós-textuais.





XXXXXX
Entrega da monografia.





XXXXXX
Defesa da monografia.





XXXXXX

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. Norma Brasileira ABNT NBR 10899: Energia solar fotovoltaica: terminologia. Brasília: ABNT, 2013.

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Unidades Consumidoras com Geração Distribuída. [S. l.], 30 nov. 2015. Disponível em: https://www.aneel.gov.br/outorgas/geracao/-/asset_publisher/mJhnKIi7qcJG/content/registro-de-central-geradora-de-capacidade-reduzida/655808?inheritRedirect=false&redirect=http%3A%2F%2Fwww.aneel.gov.br%2Foutorgas%2Fgeracao%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_mJhnKIi7qcJG%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-2%26p_p_col_pos%3D1%26p_p_col_count%3D2. Acesso em: 3 out. 2021.

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ARRAES, Agelles Alves. Implantação de energia solar em condomínio residencial para população de baixa renda: um estudo em Palmas – TO. Orientador: Angela Ruriko Sakamoto. 2016. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Engenharia Civil) – Centro Universitário Luterano de Palmas – Ulbra, Palmas, 2016. Disponível em: https://ulbra-to.br/bibliotecadigital/publico/home/documento/488. Acesso em: 15 out. 2021.

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CÂMARA, Carlos Fernando. Sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica. Orientador: Carlos Alberto Alvarenga. 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialista em Formas Alternativas de Energia) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2011. Disponível em: https://www.solenerg.com.br/files/monografia-Carlos-Fernando-Camara.pdf. Acesso em: 5 out. 2021.

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