SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA ÁREA DA SAÚDE

INFORMATION SYSTEMS IN THE HEALTHCARE AREA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202410032154


Caio Augusto Seisdedos1
Renata Mirella Farina2
Fabiana Florian3


Resumo:

A digitalização na área da saúde tem impulsionado o uso dos Sistemas de Informação em Saúde (SIS), que auxiliam na gestão de dados clínicos e melhoram o atendimento. Esses sistemas trazem benefícios como a otimização de processos, redução de erros e integração de informações. No entanto, desafios como a segurança da informação, a privacidade dos dados e a capacitação dos profissionais ainda precisam ser superados. Assim, o objetivo deste trabalho é apresentar o conceito do SIS, analisando a qualidade das informações dos dados desses sistemas, através de uma revisão de literatura sobre o tema, destacando a necessidade de melhorar a qualidade da informação nos SIS no Brasil e reforçando a importância de políticas públicas, investimentos em tecnologia e treinamento contínuo.

Palavras-chave: Sistemas de Informação em Saúde; Qualidade da Informação; Segurança da Informação.

Abstracts: The digitalization in healthcare has driven the use of Health Information Systems (HIS), which assist in managing clinical data and improving patient care. These systems bring benefits such as process optimization, error reduction, and data integration. However, challenges like information security, data privacy, and professional training still need to be addressed. Thus, the aim of this paper is to present the concept of HIS, analyzing the quality of information in these systems through a literature review, highlighting the need to improve information quality in HIS in Brazil and emphasizing the importance of public policies, technological investments, and continuous training.

Keywords: Health Information Systems; Information Quality; Information Security.

INTRODUÇÃO

A digitalização crescente na área da saúde tem transformado a forma de lidar com dados. A tecnologia com sistemas de informação é vital na gestão de dados clínicos, tomada de decisões e melhoria do atendimento aos pacientes. Esses sistemas desempenham um papel crucial diante dos desafios de otimização, qualidade e segurança na área da saúde, proporcionando uma gestão integrada e eficiente das informações. Alguns benefícios do avanço tecnológico são a digitalização de prontuários e o desenvolvimento de dispositivos para monitoramento da saúde. Os Sistemas de Informação em Saúde (SIS) desempenham um papel fundamental nesse contexto, proporcionando inovação e eficiência na gestão e no cuidado aos pacientes.

Os sistemas de informação podem otimizar processos, reduzir erros, custos e melhorar a qualidade. A implementação eficaz do Sistemas de Informações de Saúde pode resultar em benefícios significativos para os pacientes, os profissionais de saúde e para as instituições de saúde como um todo.

Dentre os desafios enfrentados na utilização de Sistemas de Informação em Saúde, destacam-se à segurança, à qualidade da informação, à privacidade dos dados e à capacitação dos profissionais para utilizarem de forma eficiente essas tecnologias.

O gerenciamento da qualidade da informação dos SIS do Brasil ainda não é realizado de forma organizada e sistemática, avaliando-se apenas partes do ciclo de produção da informação (Correia, Padilha, Vasconcelos, 2014, p. 2).

O objetivo deste trabalho é apresentar o conceito de Sistema de Informação em Saúde (SIS), bem como analisar a qualidade das informações dos dados desses sistemas.

Foi realizada revisão bibliográfica, abrangendo o período de análise de 2017 a 2024. Foram utilizadas a base de dados Scielo (Scientific Electronic Library Online) e BVS (biblioteca virtual em saúde).

Assim, as etapas dessa pesquisa foram, a delimitação da questão a ser pesquisada, a escolha das fontes de dados, a eleição das palavras-chave para a busca, a busca e armazenamento dos resultados, a seleção de artigos pelo resumo, de acordo com critérios de inclusão e exclusão, a extração dos dados dos artigos selecionados, a avaliação dos artigos e a síntese e interpretação dos dados.

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 Sistemas de Informação em Saúde

Um sistema de informação é um conjunto de procedimentos organizados, provendo informação de suporte à organização, que processa dados e os apresenta para os indivíduos, e eles quem serão responsáveis pela interpretação deste sistema. Ademais, o desenho do sistema de informação é inserido em um contexto amplo, relacionado a organizações, processos, pessoas envolvidas e dinâmica de desenvolvimento (Carvalho e Eduardo, 1998).

Na área da saúde, os Sistemas de Informação em Saúde (SIS) é um recurso estratégico para a gestão em saúde, contribuindo para a melhoria da qualidade e produtividade da assistência da saúde, além de proporcionar que as atividades desempenhadas pelos profissionais sejam realizadas com efetividade e eficiência, integrando informações e facilitando a comunicação (Bittar et al., 2018).

A finalidade do SIS em auxiliar a melhoria na qualidade de atendimentos dos pacientes e profissionais de saúde envolve a gestão da saúde nas análises dos custos e benefícios e também a redução de erros médicos (Cintho, Machado, Moro, 2016).

Em relação a história do Sistema de Informação em Saúde (SIS), é válido ressaltar que essa está relacionada com a evolução das políticas públicas de saúde no contexto brasileiro (Neto e Chioro, 2021).

Historicamente, a experiência do Sistema de Saúde do Brasil tem sido acompanhada da implementação de vários sistemas de informação, voltados para diferentes dimensões: epidemiológica, demográfica, de produção de serviços e outras funcionalidades (Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, 2009, p. 9).

Ademais, a década de 90 foi marcada por uma discussão na elaboração de propostas para aprimorar os Sistemas de Informação em Saúde no Brasil, sendo assim, foram promovidas oficinas de trabalhos, através de iniciativas do Ministério da Saúde e de outros colaboradores, como a Associação Brasileira De Pós Graduação Em Saúde Coletiva e a Representação Da Organização Pan-Americana Da Saúde No Brasil, que puderam contar com a comunidade científica e gestores dos Sistemas de Informação em Saúde, tanto nacionais, como estaduais e municipais (Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, 2009).

“O desenvolvimento de SIS visa suprir as necessidades de interação das equipes para a coordenação do cuidado nos atendimentos” (Bittar et al., 2018, p. 1).

Apesar do crescimento dos sistemas de informações na área da saúde, o Sistema de Informação em Saúde (SIS), possui difícil determinação única, visto que, é interdisciplinar e relativamente novo, necessitando assim a ampliação desse sistema e maiores alcances (Campelo, 2022).

Os Sistemas de Informação em Saúde (SIS), é um conjunto de componentes que se interrelacionam coletando, processando, armazenando e distribuindo a informação, visando o auxílio no controle das organizações de saúde, reunindo dados, informações e conhecimentos da área da saúde, buscando planejamento, aperfeiçoamento e processo decisório aos pacientes atendidos e usuários do sistema de saúde (Marin, 2010).

Além disso, a finalidade desses sistemas é auxiliar a melhoria na qualidade de atendimentos, tanto dos pacientes quanto dos profissionais da saúde. Mas, precisam ser avaliados de forma rigorosa, a fim de garantir as informações contidas no sistema, com qualidade, de forma efetiva e ser analisados os efeitos e impactos que a aplicação desse sistema na saúde possui (Cintho, Machado, Moro, 2016).

O SIS também possui finalidades de gerenciar informações que os profissionais utilizam em atividades, de forma efetiva e eficaz, além de facilitar a comunicação, integrar informações e coordenar ações dos diversos membros da equipe do atendimento. Com isso, também favorece em relação aos recursos para apoio financeiro e administrativos, visto que otimiza o uso de recursos na realização de processos desempenhados pelos profissionais (Marin, 2010).

Também é válido ressaltar que, gerenciar um serviço de saúde envolve cuidar de aspectos organizacionais e funcionais, assim como em uma empresa. Assim, lida com aspectos administrativos, controlando então, condições de organização e funcionamento dos serviços de saúde. E, além disso, também, lida com práticas de saúde, atendimento prestado, ato clinico, sistemas informativos da condição do doente, sua vida, seu meio ambiente e os demais fatores que interferem no processo saúde-doença (Carvalho e Eduardo, 1998).

Com isso, é evidente que, o avanço dos Sistemas de Informação em Saúde representa uma revolução na gestão e prestação de serviços no setor. Ademais, a integração eficiente desses sistemas não só melhora a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes, mas também otimiza recursos, promove a comunicação entre equipes e permite uma visão mais abrangente e integrada da saúde da população atendida. No entanto, é fundamental garantir que esses sistemas sejam avaliados e gerenciados com rigor para garantir a qualidade e a eficácia de suas informações e impactos na saúde pública.

Em relação a saúde pública, é utilizado o SIS-SUS, onde permite conhecer os problemas de saúde através de dados da população, relacionados a natalidade, mortalidade e morbidade, incluindo também doenças e agravos de saúde. Ademais, há outros sistemas de informação relacionado a saúde que envolve os atendimentos à população, consultas, apoio diagnostico, assistência hospitalar, entre outros. E também, apresenta dados de materiais utilizados e em questões financeiras (São Paulo, 2011).

Por outro lado, é válido ressaltar que, os Sistemas de Informação em Saúde possuem uma rápida evolução, possibilitando que os métodos de armazenar, tratar e disseminar informações seja utilizado de forma eficiente por diferentes públicos, seja gestores ou a sociedade em geral, já que, possui desenvolvimento rápido (Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, 2009).

3 DESENVOLVIMENTO

Os Sistemas de Informação em Saúde (SIS) enfrentam uma série de desafios que impactam diretamente sua implementação e utilização eficaz. Há insuficiência de recursos qualificados e também de equipamentos que são compatíveis com o processo de implementação e gerenciamento do SIS, ademais, algumas esferas públicas mantém uma política de sistemas de informação não compartilhados, não havendo nenhuma, ou havendo pouca, articulação entre si (Laguardia et al., 2004).

Os avanços técnicos alcançados pelo sistema de saúde na informatização e disponibilidade das suas bases de dados pela internet não foram sucedidos por discussões técnicas mais aprofundadas, que pudessem orientar os gestores do sistema de informação quanto aos aspectos estratégicos do manejo da informação disseminada pela rede (Laguardia et al., 2004).

Além disso, há necessidade de investimento no desempenho e na qualificação daqueles que utilizam o SIS, para que supram suas necessidades e haja atuação com o sistema de forma responsável nas ações executadas, porém, é notado uma carência de investimento nesses recursos e na infraestrutura e então na qualidade e no abastecimento de dados, necessitando de profissionais com competência de gerir os sistemas de informação (Chaves e Miranda, 2023).

Visando a qualidade dos dados no SIS, para a delimitação da pesquisa, foi pesquisado artigos relacionados à segurança, privacidade dos dados e capacitação dos profissionais de saúde, focando no contexto brasileiro, onde se observa uma lacuna no gerenciamento da qualidade da informação nos SIS. Visto que, não é realizado de forma organizada e sistemática o gerenciamento da qualidade da informação do SIS no Brasil.

Para isso, foi utilizado a base de dados Scielo e BVS, com a utilização das seguintes palavras-chaves: Sistemas de Informação em Saúde (SIS) e qualidade da informação. E, foi utilizado a aplicação de operadores booleanos AND/OR, para auxiliar nas buscas nos bancos de dados, garantindo resultados relevantes e precisos.

Para realizar a pesquisa, foi necessário realizar um cruzamento entre os descritores para garantir maior eficiência na busca. O cruzamento foi realizado da seguinte forma: “Sistemas de Informação em Saúde” e “qualidade de informação”.

Considerando a definição dos bancos de dados, a eleição das palavras-chaves e suas combinações, a busca foi realizada em cada base de dados, com filtro delimitando o ano de publicação e a língua utilizada no artigo, nesse caso, a língua portuguesa. Posteriormente, os dados foram armazenados através de uma planilha com o registro dos artigos encontrados, utilizando-se uma tabela para controle dos artigos selecionados em cada um dos bancos de dados.

Os critérios de inclusão incluíram artigos que estejam relacionados com as palavras-chaves escolhidas e que estejam na base de dados Scielo e BVS, entre 2017 a 2024, escritos em língua portuguesa, publicados na íntegra, com acesso gratuito e que estivessem de acordo com o tema e descritores selecionados.

Os critérios de exclusão abrangeram artigos científicos repetidos, fora do período de data escolhido, em línguas estrangeiras e artigos que não abordavam o tema.

Após a realização da busca nas bases de dados, os resumos dos artigos encontrados foram revisados de acordo com os critérios de inclusão e exclusão estabelecidos, posteriormente extraído os dados dos artigos selecionados e avaliados para a síntese e interpretação dos dados, através de uma tabela para armazenamento dos resultados de forma organizada e coesa, a fim de facilitar a identificação dos artigos por ano de publicação, nome do autor, revista, descritores utilizados na busca e em qual base de dados foram encontrados.

4 RESULTADOS

Após a aplicação dos critérios estipulados para a seleção dos artigos, elaboramos o PRISMA (Figura 1) como um emblema de seleção e estruturação dos dados identificados.

Figura 1- Fluxograma PRISMA da seleção dos estudos.

Fonte: Autoria Própria, 2024.

Para aprimorar a perspicácia dos leitores, foi concebido uma tabela (Tabela 1) dos estudos criteriosamente selecionados.

Tabela 1: Dados dos artigos selecionados a partir dos critérios de elegibilidade

Fonte: Autoria Própria, 2024.

O artigo “Utilização de sistema de informação e suas influências sobre a segurança de pacientes”, examina as deficiências de um sistema de informação em saúde e seu impacto sobre a segurança dos pacientes, destacando problemas recorrentes de hardware e software, os quais comprometem a continuidade e qualidade dos cuidados. Esses aspectos se conectam com a discussão presente do trabalho sobre a necessidade de otimizar os Sistemas de Informação em Saúde (SIS) no Brasil, um tópico que aparece desde a revisão teórica até os desafios relacionados à implementação eficaz. Além disso, o artigo aborda a importância da capacitação adequada dos profissionais de saúde para garantir a eficácia dos SIS. O artigo também destaca que muitos profissionais veem o sistema como uma ferramenta burocrática, um aspecto que se relaciona com as discussões sobre a resistência à implementação tecnológica nos ambientes de saúde. Isso reforça a necessidade de um plano de integração que envolva não apenas a infraestrutura tecnológica, mas também o treinamento e a cultura organizacional, aspectos que você aborda no contexto brasileiro.

O artigo “Portais de Pacientes seguros, interoperáveis e com dados de qualidade”, aborda a implementação de Portais de Pacientes no contexto da saúde digital, com ênfase em estratégias alinhadas às agendas nacionais e internacionais de transformação digital. Tendo como foco do texto na inclusão do paciente como centro do processo de cuidado, emponderando-o para participar ativamente das decisões sobre sua saúde, destacando a importância de sistemas que não apenas armazenem dados, mas que também melhorem a qualidade do cuidado por meio da integração de informações e apoio à tomada de decisões. A ideia de que os sistemas de informação devem facilitar um “continuum de informação” reflete a necessidade de um fluxo contínuo de dados entre profissionais e pacientes, algo que você discute no seu trabalho ao analisar a fragmentação dos sistemas de saúde no Brasil e a falta de integração entre os diversos níveis de atendimento. Outro ponto de interseção relevante é a preocupação com a segurança e privacidade da informação, que o texto destaca como cruciais para a implementação de Portais de Pacientes. Sendo essa questão um desafio importante para a consolidação dos SIS no Brasil, onde a proteção de dados pessoais e a privacidade dos pacientes devem ser garantidas para que esses sistemas sejam eficazes e confiáveis.

O artigo “Os desafios dos sistemas de informação em enfermagem: uma revisão narrativa da literatura” discute a relevância dos sistemas de informação na área da enfermagem, especialmente no que tange à visibilidade e qualidade dos cuidados prestados, sendo o ponto central, a integração de sistemas de informação em saúde (SIS) estar diretamente ligado à melhoria da gestão da saúde, tal como mencionado na introdução e revisão teórica deste trabalho. O artigo aponta que os sistemas de informação em enfermagem permitem a coleta de indicadores de qualidade que tornam os cuidados mensuráveis, o que converge com a ideia de que esses sistemas promovem a eficácia e eficiência dos serviços de saúde. Além de abordar os desafios associados à implementação desses sistemas, como a dificuldade de os profissionais perceberem o impacto positivo dos registros eletrônicos e a necessidade de qualificação e conscientização dos profissionais, podendo relacionar tal questão com a capacitação e a privacidade dos dados nos profissionais. A interoperabilidade e a necessidade de sistemas mais intuitivos para os profissionais de saúde são questões cruciais mencionadas no artigo, o que se relaciona com a proposta do trabalho sobre a otimização dos SIS para garantir não apenas a qualidade da informação, mas também a eficiência na tomada de decisões.

5 CONCLUSÃO

A crescente digitalização na saúde tem proporcionado avanços significativos, como a otimização de processos e a melhoria na qualidade do atendimento. No entanto, a análise realizada neste trabalho evidencia que, apesar dos benefícios dos Sistemas de Informação em Saúde (SIS), como a integração de dados e a redução de erros, ainda existem desafios substanciais para a plena eficácia desses sistemas. Questões relacionadas à segurança da informação, privacidade dos dados e capacitação dos profissionais se destacam como barreiras críticas.

A revisão bibliográfica reforça que, embora os SIS estejam em evolução constante, sua implementação e uso requerem uma gestão mais estratégica e uma maior integração com as realidades operacionais dos serviços de saúde. A resistência de alguns profissionais e a percepção de que os sistemas são ferramentas burocráticas apontam para a necessidade de uma mudança cultural e de uma melhor adaptação às realidades locais, além da capacitação técnica.

Os estudos analisados também sugerem que a eficiência dos SIS está diretamente relacionada à qualidade dos dados gerados e à interoperabilidade entre os diversos níveis de atendimento. Neste sentido, é crucial que as tecnologias não sejam vistas apenas como um meio de armazenar informações, mas como ferramentas que empoderam pacientes e profissionais, facilitando um cuidado mais integrado e de melhor qualidade.

Conclui-se que o Brasil, assim como muitos outros países, enfrenta desafios significativos na implementação plena de Sistemas de Informação em Saúde. Embora avanços tenham sido feitos, a falta de uma abordagem sistemática para a gestão da qualidade da informação, somada à necessidade de capacitação contínua e à proteção rigorosa dos dados dos pacientes, mostra que ainda há um longo caminho a percorrer para que o potencial dos SIS seja plenamente realizado. Para tanto, é imprescindível que se adotem políticas públicas robustas, investimentos em infraestrutura tecnológica e uma formação contínua dos profissionais de saúde para garantir que a transformação digital realmente traga benefícios tangíveis para a população.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BITTAR, O. et al. Sistemas de informação em saúde e sua complexidade. Revista de Administração em Saúde, v. 18, n. 70, 2018. Disponível em: https://cqh.org.br/ojs-2.4.8/index.php/ras/article/view/77. Acesso em: 22 maio. 2024.

CAMPELO, L. Sistema de informação em saúde: estudo de clarificação conceitual. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2022. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/59540. Acesso em: 21 abr. 2024.

CARVALHO, A.; EDUARDO, M. Sistemas de Informação em Saúde para municípios. E-Coleções FSP/USP, 1998. Disponível em: https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/items/show/2380. Acesso em: 21 abr. 2024.

Chaves, P.; Miranda, L. Sistemas de Informação em Saúde: desafios encontrados durante a operacionalização e compartilhamento de dados. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 23, n. 3, p. e11712, 12 mar. 2023. Disponível em: https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/11712. Acesso em: 22 mai. 2024.

CINTHO, L.; MACHADO, R; MORO, C. Métodos para avaliação de Sistema de Informação em Saúde. Journal of Health Informatics, v. 8, n. 2, 2016. Disponível em: https://jhi.sbis.org.br/index.php/jhi-sbis/article/view/346. Acesso em: 21 abr. 2024.

CORREIA, L.; PADILHA, B.; VASCONCELOS, S. Métodos para avaliar a completitude dos dados dos Sistemas de Informação em Saúde do Brasil: uma revisão sistemática. Ciência & Saúde Coletiva, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/HGyrfBHWLXMd3mz74HCcvpy/#. Acesso em:  21 abr. 2024.

GALVÃO, Maria Cristiane Barbosa e RICARTE, Ivan Luiz Marques. Revisão sistemática da literatura: conceituação, produção e publicação. Logeion: Filosofia da Informação, v. 6, n. 1, p. 57-73, 2019. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/335831854_REVISAO_SISTEMATICA_DA_LITERATURA_CONCEITUACAO_PRODUCAO_E_PUBLICACAO/link/5d7ede30a6fdcc2f0f713bad/download. Acesso em: 21 abr. 2024.

LAGUARDIA, Josué et al. Sistema de informação de agravos de notificação em saúde (Sinan): desafios no desenvolvimento de um sistema de informação em saúde. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 13, n. 3, p. 135-146, 2004. Disponível em:http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?pid=S167949742004000300002&script=sci_arttext&tlng=e. Acesso em: 22 mai. 2024.

LIMA, A. et al. DATASUS: o uso dos Sistemas de Informação na Saúde Pública. Refas-Revista Fatec Zona Sul, 16–31, 2015. Disponível em: https://www.revistarefas.com.br/RevFATECZS/article/view/27. Acesso em: 21 abr. 2024.

MARIN, H. Sistemas de Informação em Saúde: considerações gerais. Journal of Health Informatics, v. 2, n. 1, 2010. Disponível em: https://jhi.sbis.org.br/index.php/jhi-sbis/article/view/4. Acesso em: 21 abr. 2024.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. DATASUS. Sobre o DATASUS. Disponível em: https://datasus.saude.gov.br/sobre-o-datasus/. Acesso em: 21 abr. 2024.

MINISTÉRIO DA SAÚDE; ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE; FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. A experiência brasileira em saúde. Brasília-DF: Editora MS, v. 1, 2009.

Neto, G.; CHIORO, A. Afinal, quantos Sistemas de Informação em Saúde de base nacional existem no Brasil? Cadernos de Saúde Pública [online]. v. 37, n. 7. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-311X00182119. Acesso em: 22 mai. 2024.

PICCOLO, D. Qualidade de dados dos sistemas de informação do Datasus: análise crítica da literatura. Ciência Da Informação Em Revista, 13–19, 2018. https://doi.org/10.28998/cirev.2018v5n3b. Acesso em: 21 abr. 2024.

SÃO PAULO (SP). Secretaria Municipal da Saúde. Coordenação de Epidemiologia e Informação – CEInfo. Inventário dos Sistemas de Informações em Saúde – SUS. São Paulo: CEInfo, 2011.


1Graduando do Curso de Sistemas de Informação da Universidade de Araraquara-UNIARA. Araraquara-SP. E-mail: caioaugusto_2000@hotmail.com

2Docente do Curso de Sistemas de Informação da Universidade de Araraquara-UNIARA. Araraquara-SP. E-mail: rmfarina@uniara.edu.br

3Docente do Curso de Sistemas de Informação da Universidade de Araraquara-UNIARA. Araraquara-SP. E-mail: fflorian@uniara.edu.br