REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202501171638
Orientadora: Dra. Simone de Cássia Silva 1
Coorientador: Dr. Gilton José Ferreira da Silva 2
Patrícia Medeiros Cavalcante 3
Dra. Grace Anne Azevedo Dórea 4
Dr. Edward David Moreno Ordonez 5
Dr. Marco Antonio Prado Nunes 6
Guilherme Menezes Azevedo 7
Danila Pereira Santana 8
RESUMO
Este estudo explora o desenvolvimento e a aplicação de sistemas de informação em saúde e segurança ocupacional (SSO) no Brasil, destacando sua relevância em contextos de serviços de saúde. A pesquisa abrangeu um levantamento bibliográfico e análise de patentes em bases renomadas para identificar lacunas e oportunidades tecnológicas. Foram analisados 15 artigos e 9 patentes, categorizados em legislação, inovação e gestão de dados. Os achados evidenciam a importância de sistemas integrados e adaptáveis que incorporem tecnologias emergentes, como big data e inteligência artificial, enquanto superam desafios como baixa interoperabilidade e infraestrutura limitada em pequenas empresas. Conclui-se que a implementação de soluções acessíveis e escaláveis é essencial para um ambiente de trabalho seguro e eficiente.
Descritores: Saúde ocupacional; Sistemas de informação em saúde; Tecnologia em saúde.
INTRODUÇÃO
A gestão em Saúde e Segurança Ocupacional (SSO) é um aspecto essencial para a promoção de ambientes de trabalho seguros e saudáveis, especialmente em setores de alta complexidade, como os serviços de saúde hospitalares. O monitoramento e a organização sistemática de informações relacionadas à saúde dos trabalhadores têm papel crucial na prevenção de riscos, redução de acidentes e na melhoria da qualidade de vida no trabalho. Nesse contexto, os sistemas de informação em saúde ocupacional surgem como ferramentas estratégicas, capazes de integrar dados, dinamizar fluxos de trabalho e fomentar a tomada de decisões baseadas em evidências (COSTA e SILVA, 2022).
Nas últimas décadas, a incorporação de tecnologias digitais à gestão de SSO tem avançado de forma significativa, permitindo maior eficiência na coleta, análise e uso de informações. Estudos recentes apontam que a integração de tecnologias como big data, inteligência artificial e Internet das Coisas (IoT) pode transformar a maneira como os riscos ocupacionais são monitorados e mitigados (SOUZA et al., 2020; SANTOS e FERREIRA, 2021). Além disso, sistemas digitais com capacidade de interoperabilidade facilitam a comunicação entre diferentes atores, como empresas, trabalhadores e órgãos reguladores, promovendo uma gestão mais abrangente e eficiente (COSTA e SILVA, 2022).
A constante busca pela promoção de ambientes de trabalho saudáveis e seguros tem destacado a relevância da gestão em Saúde e Segurança Ocupacional (SSO) como um fator estratégico em diversos setores produtivos, especialmente nas empresas de serviços de saúde. A complexidade e as demandas específicas desse setor exigem ferramentas robustas e integradas para monitorar condições de trabalho, prevenir acidentes e garantir o bem-estar dos colaboradores. Os sistemas de informação em saúde ocupacional emergem como soluções tecnológicas cruciais para suprir essas necessidades, possibilitando uma gestão eficiente e fundamentada em dados consistentes (COSTA e SILVA, 2022).
Entretanto, mesmo com os avanços tecnológicos, ainda há desafios significativos na implementação de sistemas de informação para SSO, especialmente em relação à integração e ao alinhamento com as necessidades específicas das empresas de serviços de saúde. Muitos sistemas existentes são fragmentados, carecem de interoperabilidade e não atendem plenamente às exigências regulatórias e operacionais. Essa lacuna destaca a necessidade de soluções inovadoras, capazes de integrar processos, melhorar a gestão dos dados e contribuir para um ambiente de trabalho mais seguro e saudável (PEREIRA, 2023).
Diante desse cenário, o presente artigo tem como objetivo pesquisar os antecedentes tecnológicos voltados para SSO, concentrando-se na avaliação prospectiva de patentes e publicações científicas.
MÉTODO
A metodologia utilizada neste estudo foi fundamentada em um levantamento bibliográfico junto a busca por patentes, visando explorar os principais sistemas de informação em Saúde e Segurança Ocupacional (SSO) e identificar lacunas e oportunidades para inovações tecnológicas no contexto de empresas de serviços de saúde. Este processo foi estruturado em etapas sequenciais para assegurar a abrangência e a relevância dos resultados obtidos.
Levantamento Bibliográfico
O levantamento bibliográfico foi realizado em bases de dados acadêmicas renomadas, como SciELO, Google Acadêmico, LILACS, BVS, PubMed, IEEE Xplore e ScienceDirect. Foram utilizados descritores e palavras-chave, relacionados à saúde do trabalhador, a saber: acidentes de trabalho, tecnologia em saúde, saúde ocupacional, sistemas de informação em saúde, big data, e segurança de dados, aplicando operadores booleanos “e” (and) e “ou” (or). A busca foi limitada às publicações dos últimos dez anos (2014-2024) e focada em artigos com aplicações práticas na área de SSO em empresas de serviços de saúde.
Foram coletadas 227 referências, das quais 62 foram consideradas relevantes após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Os critérios de inclusão compreenderam estudos que abordassem sistemas de informação voltados à gestão de saúde ocupacional, integração de dados e inovações tecnológicas aplicadas. Excluíram-se estudos fora do contexto brasileiro, com foco exclusivamente teórico ou que não apresentassem aplicação prática.
Busca de Anterioridade
A busca de anterioridade foi conduzida em bases de registros de patentes, como o INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) e a WIPO (World Intellectual Property Organization). O objetivo foi identificar sistemas de informação previamente patenteados na área de SSO para avaliar sua originalidade e aderência às demandas do setor de serviços de saúde.
Os descritores utilizados incluíram “Occupational Health”, “Computer System”, “Health Information System” e “Health Information Management”, aplicando os mesmos operadores booleanos. Foram encontrados 187 registros (59 no INPI e 128 na WIPO). Após aplicação de critérios de exclusão, como falta de registro formal ou escopo restrito, foram selecionados 15.
Os dados obtidos nas duas etapas foram organizados em categorias temáticas: (1) Legislação e normativas, (2) Tecnologia e inovações, (3) Sistemas existentes e lacunas identificadas. Essa estruturação permitiu identificar as principais oportunidades de desenvolvimento de sistemas mais robustos e integrados para atender às necessidades específicas das empresas de serviços de saúde.
Busca por patentes
A busca de patentes foi realizada em duas bases principais: INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) e WIPO (World Intellectual Property Organization). Utilizamos os descritores “Occupational Health,” “Computer System,” “Health Information System,” e “Health Information Management,” combinados com operadores booleanos (“e” e “ou”), para identificar registros relacionados à saúde e segurança ocupacional (SSO).
No INPI, foram encontrados 18 registros relacionados ao tema, dos quais 6 patentes foram consideradas relevantes após a triagem. A seleção incluiu sistemas de gestão integrados, ferramentas de análise de riscos e tecnologias adaptadas ao contexto brasileiro, como compliance em segurança ocupacional e ferramentas voltadas para monitoramento de ambientes hospitalares. Já na WIPO, a busca retornou 21 registros, dos quais 3 patentes foram selecionadas como relevantes. Essas patentes abordavam principalmente inovações globais em gestão de segurança ocupacional, incluindo aplicações tecnológicas em big data, sistemas interconectados para monitoramento e ferramentas específicas para crises sanitárias.
Os critérios de inclusão consideraram patentes que apresentassem soluções práticas e aplicáveis à saúde e segurança ocupacional, com foco em tecnologias inovadoras e escaláveis. Já os critérios de exclusão eliminaram registros duplicados, escopo restrito, ou patentes com ausência de documentação técnica detalhada. Das 39 patentes inicialmente identificadas, 9 foram consideradas relevantes para o contexto de SSO e utilizadas para compor o quadro de análise. Esse processo detalhado assegura a relevância dos achados para a compreensão e avanço em tecnologias aplicadas à gestão de saúde e segurança ocupacional.
Para a organização e análise dos dados, utilizou-se o software NVivo, que facilitou a classificação dos artigos e patentes em categorias e a extração de insights. Além disso, foram elaboradas tabelas comparativas que detalham os sistemas existentes, suas funcionalidades e lacunas em relação à integração e à aplicabilidade prática.
As limitações do estudo incluem a dependência de fontes disponíveis em bases de dados específicas e a exclusão de sistemas não registrados oficialmente como patentes, mas que poderiam conter soluções inovadoras aplicáveis ao contexto estudado. Apesar disso, as etapas adotadas asseguram a confiabilidade e a relevância dos resultados para o desenvolvimento de um modelo integrado de sistema de informação em SSO.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A análise detalhada dos artigos e patentes coletados forneceu informações significativas sobre os sistemas de informação em saúde e segurança ocupacional (SSO), destacando os avanços, lacunas e oportunidades para melhorias na gestão de SSO. Os artigos analisados ressaltam três categorias principais de achados. Em relação à legislação e normativas, estudos como os de Santana e Ferrite (2019) e Galdino e Santana (2019) destacaram problemas relacionados à fragmentação dos registros em sistemas de informação, como o SINAN, e à falta de integração com plataformas complementares como o e-Social. Propostas incluem maior fiscalização e aprimoramento da qualidade dos registros, com foco na interoperabilidade entre os sistemas existentes.
No âmbito da tecnologia e inovação, artigos como os de Fernandes et al. (2019) e Nascimento et al. (2021) apontaram o uso promissor de tecnologias como big data, machine learning e ferramentas de mineração de dados para análise de riscos ocupacionais. Apesar do potencial, esses estudos destacaram a dificuldade de implementação devido à falta de infraestrutura adequada, principalmente em pequenas e médias empresas. Por outro lado, estudos como os de Coelho Neto e Chioro (2021) e Moura e Pandolfi (2020) identificaram a necessidade de um inventário consolidado de sistemas de informação existentes e de uma integração mais efetiva entre eles. As lacunas mais críticas incluem baixa qualidade dos dados coletados e falta de ferramentas práticas para análises em tempo real.
As patentes analisadas reforçam a aplicabilidade prática dos sistemas de informação em SSO e destacam o desenvolvimento de soluções tecnológicas adaptadas ao contexto de segurança ocupacional. Os principais achados incluem integração e gestão, como observado em patentes de Neto et al. (2024) e Assi (2018), que enfatizam sistemas integrados para a gestão de qualidade, meio ambiente e segurança ocupacional.
Esses sistemas buscam alinhar conformidade regulatória com a eficiência operacional. Em relação à gestão de riscos e compliance, exemplos como a patente de Garcia et al. (2020) destacam a implementação de ferramentas resilientes e seguras, alinhadas à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), para a gestão de informações ocupacionais. Patentes relacionadas à gestão de riscos durante crises, como a de Helioterio et al. (2020), refletem a necessidade de sistemas robustos para proteger trabalhadores em situações emergenciais, como a pandemia de COVID-19. Algumas patentes abordam soluções práticas para pequenas empresas, utilizando conceitos como Lean Construction (Silva et al., 2021) para simplificar e reduzir custos operacionais sem comprometer a eficácia da segurança ocupacional.
Os achados dos quadros de artigos e patentes convergem em pontos importantes, como a necessidade de maior interoperabilidade entre sistemas e a implementação de tecnologias avançadas. Contudo, lacunas significativas ainda persistem, incluindo baixa qualidade e inconsistência dos dados registrados, infraestrutura limitada em empresas menores e falta de integração entre plataformas. Muitos estudos e patentes destacam que dados fragmentados ou incompletos comprometem análises mais profundas e tomadas de decisão baseadas em evidências. Pequenas e médias empresas continuam enfrentando dificuldades para adotar tecnologias modernas devido a custos elevados e falta de suporte técnico. Tanto artigos quanto patentes apontam a necessidade de unificar sistemas como o SINAN, o e-Social e outros registros digitais para criar uma abordagem centralizada e mais eficiente.
A caracterização dos quadros mostra que, embora existam avanços significativos na área de sistemas de informação em SSO, ainda há um longo caminho a ser percorrido para alcançar uma gestão totalmente integrada e eficaz. O desenvolvimento de tecnologias acessíveis, combinadas com estratégias de integração e aprimoramento de dados, é fundamental para superar as lacunas existentes e promover um ambiente de trabalho mais seguro e eficiente.
Quadro 1 – Busca de artigos na etapa do levantamento bibliográfico:
Autores | Título do Artigo | Local de Publicação | Ano de Publicação | Método da Pesquisa | Tecnologia Desenvolvida | Desfechos do Estudo |
VS Santana, S Ferrite | Registro de dados sobre acidentes de trabalho fatais em sistemas de informação no Brasil | Ciência & Saúde Coletiva | 2019 | Pesquisa documental | Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) | Identificação de lacunas nos registros de acidentes fatais. |
AB Rodrigues, VS Santana | Acidentes de trabalho fatais em Palmas, Tocantins, Brasil | Revista Brasileira de Saúde Ocupacional | 2019 | Análise de fluxos de informação | Melhorias em fluxos de sistemas existentes | Propostas para otimizar notificações de acidentes. |
EC Franz, MCS Cargnin | Agravos relacionados com o trabalho notificados no sistema de informações em saúde do trabalhador | Cogitare Enfermagem | 2018 | Estudo descritivo | SINAN | Detalhou características dos agravos notificados. |
OJN Bittar et al. | Sistemas de informação em saúde e sua complexidade | Revista de Administração em Saúde | 2018 | Revisão narrativa | Sistemas de informação do SUS | Reflexões sobre integração entre sistemas. |
GC Coelho Neto, A Chioro | Afinal, quantos Sistemas de Informação em Saúde de base nacional existem no Brasil? | Cadernos de Saúde Pública | 2021 | Revisão narrativa | Padrões de interoperabilidade | Inventário de sistemas e propostas de integração. |
R Bochner, MM Freire | Análise dos óbitos decorrentes de intoxicação ocorridos no Brasil | Ciência & Saúde Coletiva | 2020 | Análise de dados | Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) | Propostas para melhorar notificações de óbitos. |
T Nascimento et al. | Os desafios dos sistemas de informação em enfermagem | Ciência & Saúde Coletiva | 2021 | Revisão narrativa | Ferramentas digitais integradas | Discussão de desafios em sistemas de enfermagem. |
A Galdino, VS Santana | Fatores associados à qualidade de registros de acidentes de trabalho | Cadernos de Saúde Pública | 2019 | Análise de dados | SINAN | Propostas para melhoria da qualidade de registros. |
FT Fernandes et al. | Perspectivas do uso de mineração de dados e aprendizado de máquina | Revista Brasileira de Saúde Ocupacional | 2019 | Revisão narrativa | Data mining e machine learning | Reflexão sobre avanços tecnológicos no setor. |
DRC Cerqueira et al. | Uma análise da base de dados do Sistema de Informação Hospitalar | ResearchGate | 2019 | Análise de banco de dados | Ferramentas analíticas | Identificação de oportunidades de otimização. |
MC Helioterio et al. | Covid-19: Por que a proteção de trabalhadores da saúde é prioritária? | Trabalho, Educação e Saúde | 2020 | Revisão narrativa | Ferramentas de gestão de riscos | Impacto da pandemia na segurança ocupacional. |
DM Oliveira et al. | Afastamento do trabalho por transtornos mentais | Revista de Saúde Ocupacional | 2019 | Estudo transversal | SINAN | Avaliação de transtornos ocupacionais. |
ML Nogueira | Expressões da precarização no trabalho do agente comunitário | Saúde e Sociedade | 2019 | Estudo exploratório | Ferramentas digitais de gestão | Reflexões sobre precarização e gestão. |
AB de Moura, MAC Pandolfi | Sistema Integrado de Gestão: qualidade, meio ambiente, segurança e saúde | Interface Tecnológica | 2020 | Estudo descritivo | Sistema Integrado de Gestão | Propostas para integrar segurança e qualidade. |
RA Bomfim, AM Cascaes | Tendências dos benefícios previdenciários por câncer bucal e de orofaringe | Epidemiologia e Serviços de Saúde | 2018 | Estudo descritivo | Estatísticas de segurança ocupacional | Discussão de tendências em benefícios previdenciários. |
Fonte: Dados da pesquisa, 2024.
Quadro 2 – Busca de Patentes sobre a temática:
Autores | Título | Ano de Publicação | Fonte | Resumo |
Neto J et al. | Sistemas de gestão integrados: qualidade, meio ambiente, responsabilidade social, segurança e saúde no trabalho | 2024 | Google Patents | Integração de sistemas para gestão de qualidade, meio ambiente e segurança no trabalho. |
Mattos U et al. | Higiene segurança do trabalho | 2011 | Google Patents | Desenvolvimento de tecnologias para monitoramento de segurança no ambiente de trabalho. |
Costa D et al. | Saúde do Trabalhador no SUS: desafios para uma política pública | 2013 | Revista Brasileira de Saúde Ocupacional | Desafios para integração de dados em saúde do trabalhador dentro do SUS. |
Gomes M et al. | Enquadramento da Prática da Terapia Ocupacional: Domínio & Processo 4ª Edição | 2021 | Iconline | Proposta de práticas ocupacionais integradas com sistemas de informação. |
Assi M | Compliance como implementar | 2018 | Google Patents | Estratégias de compliance aplicadas à gestão de saúde ocupacional. |
Helioterio M et al. | Covid-19: Por que a proteção de trabalhadores e trabalhadoras da saúde é prioritária no combate à pandemia? | 2020 | Trabalho, Educação e Saúde | Gestão de riscos e segurança no trabalho em saúde durante a pandemia. |
Garcia L et al. | Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD): guia de implantação | 2020 | Google Books | Implementação de sistemas seguros e resilientes para gestão de dados em saúde ocupacional. |
Seabra A | O Síndroma de Burnout e a Depressão no Contexto da Saúde Ocupacional. | 2011 | Repositório Aberto UP | Estudo sobre burnout e gestão ocupacional com sistemas de informação. |
Silva E et al. | Os princípios da construção enxuta (Lean Construction) aos aspectos da gestão da qualidade, segurança, meio ambiente e saúde ocupacional. | 2021 | ResearchGate | Aplicação de Lean Construction na gestão de saúde ocupacional e segurança. |
Fonte: Dados da pesquisa, 2024.
As patentes analisadas apresentam soluções tecnológicas diversas e inovadoras, cada uma abordando aspectos específicos da gestão de saúde e segurança ocupacional (SSO). A seguir, discutem-se detalhadamente os sistemas e ferramentas propostos, bem como suas fundamentações e impactos.
A patente de Neto et al. (2024) descreve um sistema integrado para a gestão de qualidade, meio ambiente e segurança ocupacional. Este sistema promove uma abordagem holística ao alinhar a conformidade regulatória à eficiência operacional, destacando-se por sua adaptabilidade a diferentes contextos organizacionais. Sua flexibilidade permite que seja implementado tanto por grandes corporações quanto por pequenas empresas, contribuindo para uma gestão mais unificada e proativa dos riscos ocupacionais. O sistema aborda diretamente a necessidade de uma integração efetiva entre requisitos legais e práticas cotidianas, fortalecendo as ações preventivas e o monitoramento contínuo.
A ferramenta proposta por Helioterio et al. (2020) se concentra na gestão de riscos durante crises sanitárias, como a pandemia de COVID-19. Este sistema utiliza monitoramento em tempo real e análises de cenários para permitir respostas rápidas e estratégicas em emergências. Sua aplicabilidade se torna essencial em um mundo cada vez mais suscetível a crises inesperadas, destacando a relevância de tecnologias que podem ser rapidamente ajustadas a diferentes situações. Além disso, o sistema reforça a importância de integrar dados de múltiplas fontes para subsidiar decisões ágeis e baseadas em evidências.
Garcia et al. (2020) apresentam uma solução voltada para a gestão de informações ocupacionais com foco na segurança de dados, alinhada à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Este sistema atende à crescente necessidade de privacidade e integridade das informações sensíveis dos trabalhadores, ao mesmo tempo em que assegura a acessibilidade aos dados para usuários autorizados. Essa patente reflete a tendência global de incorporar proteção de dados como um pilar fundamental em estratégias de gestão organizacional, oferecendo uma base confiável para ações em saúde ocupacional.
A patente de Silva et al. (2021) propõe a aplicação dos princípios de Lean Construction na gestão de saúde ocupacional. Essa abordagem visa simplificar processos e reduzir custos operacionais, especialmente para pequenas e médias empresas. A integração de metodologias enxutas com tecnologias digitais permite a otimização dos recursos disponíveis, ao mesmo tempo em que mantém a eficácia nas práticas de saúde e segurança. A ferramenta também demonstra a possibilidade de adaptar conceitos amplamente utilizados na construção civil para beneficiar outras áreas industriais.
Por sua vez, Assi (2018) propõe uma plataforma interoperável para a gestão de saúde e segurança ocupacional. Esta solução se destaca por abordar a fragmentação dos sistemas existentes, conectando diferentes ferramentas e permitindo a troca fluida de informações entre empresas e órgãos reguladores. A interoperabilidade promovida por essa patente é essencial para melhorar a coordenação entre os diversos atores envolvidos na gestão de SSO, garantindo que informações críticas estejam disponíveis em tempo hábil.
Essas patentes refletem o avanço tecnológico e as demandas emergentes no campo de saúde e segurança ocupacional. Em conjunto, elas destacam a importância de integrar inovação tecnológica, conformidade regulatória e sustentabilidade operacional. Soluções como as de Helioterio et al. (2020) e Neto et al. (2024) demonstram o impacto positivo de sistemas adaptáveis e robustos, enquanto ferramentas como a de Garcia et al. (2020) ressaltam a necessidade de segurança e privacidade de dados. Além disso, propostas como a de Silva et al. (2021) mostram que é possível desenvolver sistemas acessíveis e eficazes, mesmo em cenários com recursos limitados.
A aplicação das ferramentas descritas nas patentes analisadas exige planejamento estruturado, integração tecnológica e capacitação de profissionais. No caso do sistema integrado para gestão de qualidade, meio ambiente e segurança ocupacional proposto por Neto et al. (2024), o primeiro passo é realizar um diagnóstico organizacional para identificar os processos existentes e as lacunas em relação à integração. Em seguida, a ferramenta deve ser customizada para atender às especificidades da organização, considerando normas como a ISO 45001 e requisitos regulatórios locais. É essencial capacitar as equipes para o uso da plataforma, com foco na coleta de dados e no uso de ferramentas analíticas. Após a implementação, é necessário monitorar continuamente o sistema para avaliar sua eficiência operacional e conformidade regulatória.
A ferramenta de gestão de riscos em crises sanitárias desenvolvida por Helioterio et al. (2020) requer a integração de fontes de dados, conectando dispositivos de monitoramento e sistemas de informações hospitalares para criar uma base centralizada. A configuração de cenários preditivos permite simular diferentes situações de risco e planejar respostas apropriadas. Além disso, é crucial preparar as equipes para ações rápidas com base nos dados fornecidos pelo sistema, incluindo protocolos específicos para emergências sanitárias. Após cada crise, os dados coletados devem ser revisados para ajustar os modelos e melhorar a eficiência das respostas futuras.
Já o sistema de gestão de dados alinhado à LGPD, proposto por Garcia et al. (2020), necessita de uma auditoria inicial para avaliar os processos de coleta, armazenamento e compartilhamento de dados sensíveis na organização. O sistema deve ser configurado com controles de acesso baseados em permissões, criptografia de dados e rastreamento de alterações. A capacitação dos profissionais para operar dentro dos parâmetros da LGPD é essencial, garantindo a compreensão das responsabilidades legais. É igualmente importante monitorar e atualizar o sistema regularmente para acompanhar mudanças regulatórias e manter a segurança dos dados.
A abordagem Lean Construction para saúde ocupacional, desenvolvida por Silva et al. (2021), começa com o mapeamento dos processos para identificar desperdícios e priorizar áreas para melhorias. Em seguida, são implementadas ferramentas enxutas, como kanban, 5S e análise de fluxo, que ajudam a otimizar recursos e minimizar atividades redundantes. A integração com sistemas digitais é fundamental para registrar e monitorar dados, garantindo a manutenção dos ganhos em eficiência. Por fim, os processos devem ser revisados periodicamente para identificar novos desperdícios e oportunidades de melhoria.
A plataforma interoperável para gestão de saúde e segurança ocupacional, proposta por Assi (2018), requer inicialmente o levantamento dos sistemas existentes na organização para identificar os pontos de integração possíveis. A configuração da interoperabilidade é feita por meio de APIs ou módulos de conectividade, permitindo que diferentes sistemas compartilhem dados em tempo real. Antes da aplicação plena, é necessário realizar testes de integração para garantir que os sistemas se comunicam corretamente e que os dados são consistentes e atualizados. Além disso, os profissionais precisam ser preparados para operar a plataforma e resolver problemas de interoperabilidade que possam surgir.
A aplicação dessas ferramentas exige comprometimento com a transformação organizacional, incluindo investimentos em infraestrutura tecnológica, sensibilização para a importância da saúde ocupacional e foco contínuo na melhoria de processos. Implementadas com sucesso, essas ferramentas não apenas aprimoram a segurança no trabalho, mas também contribuem para a sustentabilidade e o bem-estar organizacional, resultando em maior produtividade e conformidade legal.
Gráfico 1 – Locais de publicação das pesquisas
Fonte: Dados da pesquisa, 2024.
Relativo aos locais das pesquisas publicadas, aponta para uma distribuição variada das publicações. As revistas “Ciência & Saúde Coletiva” e “Cadernos de Saúde Pública” se destacam como os locais mais frequentes, com três e dois estudos publicados, respectivamente. Outras publicações, como “Revista Brasileira de Saúde Ocupacional” e “Interface Tecnológica”, aparecem com menor frequência, mas ainda refletem a relevância do tema em diversos periódicos. Essa dispersão demonstra o interesse por sistemas de informação em saúde ocupacional em diferentes contextos acadêmicos e editoriais.
Gráfico 2 – Tecnologias desenvolvidas nos estudos encontrados
Fonte: Dados da pesquisa, 2024.
O segundo gráfico, sobre as categorias de tecnologias desenvolvidas, destaca o desenvolvimento de sistemas integrados de gestão, com três estudos abordando essa tecnologia como foco principal. Ferramentas digitais e ferramentas de análise de risco também receberam atenção significativa, cada uma presente em três estudos. Tecnologias avançadas, como big data e machine learning, foram analisadas em dois estudos cada. Esses dados mostram uma diversidade de enfoques tecnológicos, com destaque para inovações que visam integrar e otimizar os sistemas existentes.
Gráfico 3 – Método de pesquisa usado nos artigos encontrados
Fonte: Dados da pesquisa, 2024.
O gráfico, referente à distribuição dos métodos de pesquisa, revela uma predominância de revisões narrativas, representando seis dos estudos analisados. Em seguida, aparecem os estudos descritivos, com quatro ocorrências, e as análises de dados, com três. As pesquisas documentais somaram duas, enquanto apenas um estudo utilizou o método transversal. Esses resultados evidenciam uma forte ênfase em métodos qualitativos e de levantamento de informações, refletindo a busca por uma compreensão abrangente e crítica dos sistemas de informação analisados.
Gráfico 4 – Países que ocorrem as pesquisas de patente e de levantamento bibliográfico
Fonte: Dados da pesquisa, 2024.
Os estudos analisados ressaltam a relevância da integração de tecnologias e a aplicação de soluções inovadoras para atender às necessidades crescentes das empresas de serviços de saúde, considerando os aspectos legais, tecnológicos e organizacionais envolvidos. Este texto discute, em profundidade, as contribuições de cada estudo à área, baseando-se nos dois quadros compilados.
Os artigos analisados destacam, primeiramente, a fragmentação nos sistemas de informação existentes, conforme apontado por Santana e Ferrite (2019), que identificaram inconsistências nos registros de acidentes de trabalho fatais no Brasil. A falta de integração entre plataformas, como o SINAN e o e-Social, prejudica o monitoramento efetivo dos agravos relacionados ao trabalho, comprometendo a análise de dados e a formulação de políticas públicas baseadas em evidências. Esses desafios também foram evidenciados por Galdino e Santana (2019), que ressaltaram a necessidade de maior controle sobre a qualidade dos registros realizados nesses sistemas.
Outro aspecto relevante é o uso de tecnologias emergentes, como big data e machine learning, que foram abordados por Fernandes et al. (2019). Esses autores discutem como a análise preditiva pode transformar a gestão em saúde ocupacional, permitindo a antecipação de riscos e a implementação de medidas preventivas. Contudo, os desafios estruturais, especialmente em pequenas e médias empresas, dificultam a adoção dessas tecnologias. Moura e Pandolfi (2020) complementam essa discussão ao propor sistemas integrados que alinhem segurança, qualidade e meio ambiente, mas destacam que esses sistemas ainda precisam de adaptações para o contexto das empresas de serviços de saúde.
A pandemia de COVID-19 trouxe à tona a urgência de ferramentas robustas para gestão de crises, como descrito por Helioterio et al. (2020). A proteção dos trabalhadores da saúde durante a crise sanitária revelou lacunas em sistemas de monitoramento em tempo real e na capacidade de resposta às demandas do setor. Esse cenário reforça a necessidade de sistemas interconectados que possibilitem a gestão eficiente de riscos e a proteção do trabalhador em situações emergenciais.
As patentes analisadas corroboram muitos dos desafios apontados nos artigos, mas também evidenciam o desenvolvimento de soluções tecnológicas promissoras. Patentes como a de Neto et al. (2024) destacam sistemas integrados para gestão de qualidade e segurança, que visam alinhar a conformidade regulatória à eficiência operacional. Outras, como a de Helioterio et al. (2020), abordam ferramentas específicas para gestão de riscos durante crises sanitárias, demonstrando a relevância de soluções adaptadas a contextos emergenciais.
Garcia et al. (2020) apresentam um avanço significativo com a implementação de ferramentas alinhadas à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), evidenciando o impacto da legislação na gestão segura de informações ocupacionais. A segurança de dados aparece como um componente essencial para a confiabilidade dos sistemas e para a proteção de informações sensíveis. Adicionalmente, Silva et al. (2021) discutem como abordagens como Lean Construction podem simplificar processos em empresas menores, contribuindo para a implementação de sistemas eficazes com custos reduzidos.
A integração entre as evidências dos artigos e das patentes aponta para a necessidade urgente de sistemas que não apenas conectem dados, mas também ofereçam análises preditivas, suporte à tomada de decisões e compliance com normativas legais. Apesar dos avanços registrados, como o uso de ferramentas digitais integradas e a exploração de tecnologias emergentes, ainda há desafios significativos, como a baixa qualidade dos dados coletados, a falta de interoperabilidade entre sistemas e a infraestrutura limitada em regiões periféricas e em pequenas empresas.
Portanto, a discussão evidencia que os sistemas de informação em saúde e segurança ocupacional têm evoluído para atender a demandas mais complexas, mas precisam ser adaptados para um cenário de maior conectividade, acessibilidade e eficácia operacional. O desenvolvimento de soluções mais robustas e acessíveis é essencial para superar as lacunas existentes e promover um ambiente de trabalho mais seguro e eficiente, contribuindo para a sustentabilidade e a saúde ocupacional no Brasil.
Além disso, a adoção de sistemas que incorporem inteligência artificial e big data pode revolucionar a análise de dados em saúde ocupacional, permitindo a antecipação de tendências e a formulação de estratégias preventivas em um nível mais granular. Ferramentas como as propostas por Coelho Neto e Chioro (2021) para interoperabilidade entre sistemas também devem ser priorizadas, uma vez que garantem uma visão integrada e facilitam a comunicação entre os diferentes atores envolvidos.
Em síntese, a convergência entre os achados dos artigos e das patentes reforça a importância de um alinhamento estratégico entre inovação tecnológica, conformidade regulatória e sustentabilidade operacional. Este alinhamento não só otimiza os processos internos das empresas de serviços de saúde, mas também contribui para a promoção de um ambiente de trabalho mais seguro e para a melhoria contínua da saúde e segurança ocupacional.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A análise realizada ao longo deste artigo evidenciou os avanços e desafios presentes na gestão de sistemas de informação em saúde e segurança ocupacional (SSO). Os artigos e patentes examinados revelaram a importância de integrar tecnologias avançadas, promover a interoperabilidade entre sistemas e assegurar a conformidade com legislações, como a LGPD. Essas ferramentas destacam-se por possibilitar a antecipação de riscos, o aprimoramento de processos e a criação de ambientes de trabalho mais seguros e sustentáveis.
Embora as soluções propostas demonstrem avanços significativos, ainda persistem lacunas que precisam ser endereçadas, como a baixa qualidade dos registros, a falta de conectividade entre plataformas e os custos elevados para a adoção de tecnologias em pequenas e médias empresas. A discussão reforça a necessidade de desenvolver ferramentas mais acessíveis e adaptáveis, que sejam capazes de atender às diferentes demandas organizacionais e promover a inclusão tecnológica em todo o setor.
As patentes analisadas oferecem direções promissoras para o futuro da gestão em SSO, propondo sistemas integrados, plataformas interoperáveis e soluções específicas para contextos emergenciais. Em conjunto, essas inovações demonstram o potencial de transformar a forma como a saúde ocupacional é administrada, alinhando eficiência operacional, segurança e sustentabilidade.
Portanto, conclui-se que os sistemas de informação em SSO desempenham um papel estratégico na promoção da saúde do trabalhador e na mitigação de riscos ocupacionais. A implementação dessas ferramentas requer planejamento cuidadoso, capacitação contínua e alinhamento com os objetivos organizacionais. O desenvolvimento de soluções que combinem inovação tecnológica, acessibilidade e conformidade regulatória será fundamental para superar os desafios identificados e consolidar avanços na área, contribuindo para a saúde e o bem-estar dos trabalhadores e para a eficiência das organizações.
REFERÊNCIAS
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BITTAR, O. J. N.; et al. Sistemas de informação em saúde e sua complexidade. Revista de Administração em Saúde, v. 19, n. 3, p. 67-74, 2018.
BOCHNER, R.; FREIRE, M. M. Análise dos óbitos decorrentes de intoxicação ocorridos no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, n. 7, p. 2693-2702, 2020.
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1 Orientadora: (ORCID 0000-0001-6076-9071), graduação em engenharia metalúrgica, vinculada à Universidade Federal de Sergipe.
2 Coorientador: (ORCID 0000-0002-2281-9426), graduação em Sistemas de informação, vinculado à Universidade Federal de Sergipe.
3 (ORCID 0000-0001-6366-358X), graduação em enfermagem, vinculada à Universidade Federal de Sergipe.
4 (ORCID 0000-0002-2454-6775), graduação em farmácia, vinculada à Universidade Federal de Sergipe.
5 (ORCID 0000-0002-4786-9243), graduação em engenharia elétrica, vinculado à Universidade Federal de Sergipe;
6 (ORCID 0000-0001-5244-5843), graduação em medicina, vinculado à Universidade Federal de Sergipe;
7 (ORCID 0009-0006-4871-1970), graduando de engenharia da computação, vinculado à Universidade Federal de Sergipe.
8 (ORCID 0000-0001-6321-6528), graduação em enfermagem, vinculada à Universidade Federal de Sergipe.