SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS: UMA REVISÃO NARRATIVA

POLYCYSTIC OVARY SYNDROME: A NARRATIVE REVIEW

SÍNDROME DE OVARIO POLIQUÍSTICO: UNA REVISIÓN NARRATIVA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202504231328


Ana Beatriz Almeida Guimarães
Gabrielly Fernanda Acioli Denobi da Costa
Lucas Henrique Pedriali


RESUMO:  

Esta pesquisa visa discorrer acerca das características da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), com base na literatura científica compreendida entre os anos de 2018 e 2023. A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) se trata de um distúrbio endócrino-metabólico prevalente, e possui uma conexão íntima com a infertilidade feminina. É caracterizada por irregularidade menstrual, hiperandrogenismo, resistência insulínica, obesidade, além de ser considerada fator de risco para o desenvolvimento de distúrbios metabólicos, como Diabetes Mellitus tipo 2 e dislipidemia. A abordagem terapêutica busca aliviar os sintomas, restaurar a função reprodutiva, melhorar a sensibilidade à insulina e diminuir os riscos e complicações metabólicas e cardiovasculares. Este estudo reforça a importância da abordagem integral da SOP. Estratégias terapêuticas personalizadas, acompanhamento a longo prazo e pesquisas contínuas são fundamentais para melhorar a saúde reprodutiva e a qualidade de vida das mulheres afetadas.  

Palavras-chave: Síndrome do Ovário Policístico, Hiperandrogenismo, Infertilidade.

ABSTRACT: 

This research aims to discuss the characteristics of Polycystic Ovary Syndrome (PCOS), based on scientific literature from the years 2018 to 2023. Polycystic Ovary Syndrome (PCOS) is a prevalent endocrine-metabolic disorder closely linked to female infertility. It is characterized by menstrual irregularity, hyperandrogenism, insulin resistance, obesity, and is considered a risk factor for the development of metabolic disorders, such as type 2 Diabetes Mellitus and dyslipidemia. The therapeutic approach seeks to alleviate symptoms, restore reproductive function, improve insulin sensitivity and reduce the risks of metabolic and cardiovascular complications. This study reinforces the importance of a comprehensive approach to PCOS. Personalized therapeutic strategies, long-term follow-up and ongoing research are essential to enhance the reproductive health and quality of life of affected women.

Keywords: Polycystic Ovary Syndrome. Hyperandrogenism. Infertility.

RESUMEN: 

Esta investigación tiene como objetivo discutir las características del Síndrome de Ovario Poliquístico (SOP), basándose en la literatura científica entre 2018 y 2023. El síndrome de ovario poliquístico (SOP) es un trastorno endocrino-metabólico prevalente y tiene una íntima conexión con la infertilidad femenina. Se caracteriza por irregularidad menstrual, hiperandrogenismo, resistencia a la insulina y obesidad, además de considerarse un factor de riesgo para el desarrollo de trastornos metabólicos como la diabetes mellitus tipo 2 y la dislipidemia. El enfoque terapéutico busca aliviar los síntomas, restaurar la función reproductiva, mejorar la sensibilidad a la insulina y reducir los riesgos y complicaciones metabólicas y cardiovasculares. Este estudio refuerza la importancia de un enfoque integral del SOP. Las estrategias terapéuticas personalizadas, el seguimiento a largo plazo y la investigación continua son claves para mejorar la salud reproductiva y la calidad de vida de las mujeres afectadas.  

Palabras-clave: Síndrome de ovario poliquístico. Hiperandrogenismo. Infertilidad.

1. INTRODUÇÃO 

A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) diz respeito ao distúrbio endócrinometabólico mais comum encontrado no sexo feminino, apresentando prevalência mundial de cerca de 6 a 10% das mulheres na menacme (idade reprodutiva, isto é, o período compreendido entre a menarca e a menopausa). A SOP está intimamente ligada com infertilidade feminina, sendo responsável por 20 a 30% destes casos, devido ao processo anovulatório crônico característico da doença (SILVA et al., 2019). 

A etiopatogenia da síndrome é multifatorial e não é completamente elucidada. Sabe-se que existem fatores genéticos envolvidos, componentes metabólicos pré e pós-natais, distúrbios endócrinos hereditários e fatores ambientais. Dentre os fatores metabólicos e endócrinos, podem ser observados hipersecreção de hormônio luteinizante, aumento da produção de hormônios andrógenos, resistência à insulínica e obesidade (ROSA E SILVA; DAMÁSIO, 2023).  

Através das alterações endócrinas, a SOP se manifesta em um conjunto heterogêneo de sinais e sintomas, sendo os principais: irregularidade menstrual, hirsutismo, acne, oleosidade na pele, e, nos casos mais graves, sinais de virilização como clitoromegalia e alopecia androgênica (ANDRADE et al., 2022). 

Pode-se afirmar que o impacto dessa patologia na qualidade de vida feminina ganha destaque em diversas áreas, não apenas no âmbito da saúde, mas também alcançando os domínios sociais e psicológicos das mulheres acometidas. Devido a isso, o tratamento da SOP visa aliviar os sintomas, restaurar a função reprodutiva, melhorar a sensibilidade à insulina e reduzir os riscos e complicações metabólicas e cardiovasculares (CAMPOS; LEÃO; SOUZA, 2021).  

Este artigo visa discorrer acerca das principais características da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) com base na literatura científica compreendida entre os anos de 2018 e 2023, compilado na forma de uma revisão narrativa. 

2. METODOLOGIA 

O objetivo desta revisão narrativa é descrever e sintetizar as informações acerca da Síndrome dos Ovários Policísticos, através da revisão da literatura científica. Para selecionar os artigos foi feita a busca nas seguintes bases de dados: Google Acadêmico, Portal Regional da BVS, Scielo e PubMed. 

Utilizou-se dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) da Biblioteca Virtual em Saúde: Síndrome do Ovário Policístico, Hiperandrogenismo e Tratamento (incluindo resultados para os idiomas português e inglês). Filtrou-se artigos recentes, datados entre 2018 e 2023, além de trabalhos publicados em linha com o tema da revisão narrativa. A pesquisa obtida pode ser sintetizada na Tabela 1.

Tabela 1: artigos obtidos categorizados por banco de dados, título do artigo, autoria do artigo e informações relevantes de forma sintetizada.

Para a organização dos dados, utilizou-se o programa Microsoft Office durante o desenvolvimento descritivo das análises. Os dados secundários obtidos no estudo partiram de acesso público, sem quaisquer eventualidades de exposição individual das informações. Portanto, de acordo com as recomendações determinadas da Resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS,) nº 466, de 12 de dezembro de 2012, os princípios éticos em pesquisas que envolvem seres humanos foram respeitados, não sendo necessária a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. 

3. DESENVOLVIMENTO 

3.1. Fisiopatologia 

A fisiopatologia da SOP é multifatorial e não é completamente elucidada. Dentre os mecanismos conhecidos, pode-se observar o padrão de secreção de gonadotrofinas, com hipersecreção do Hormônio Luteinizante (LH) e baixa secreção do Hormônio Folículo Estimulante (FSH). A secreção aumentada do LH causa hiperatividade das células da teca, levando à produção de quantidades excessivas de androgênios, predominantemente testosterona, que não pode ser convertida adequadamente em estradiol, devido ao desbalanço entre LH e FSH, causando o hiperandrogenismo típico da doença (ROSA E SILVA; DAMÁSIO, 2023). 

Levando em consideração que o desenvolvimento folicular normal depende da sincronia entre gonadotrofinas (LH e FSH), IGF-1, hormônio anti-mulleriano e enzimas ligadas à esteroidogênese, pode-se compreender que a má regulação dos mesmos interfere na foliculogênese ovariana. 

Nas mulheres portadoras da síndrome, o recrutamento e ativação folicular ocorrem de forma intensa, todavia com menor atresia dos folículos em estágios iniciais. Isso garante a não depleção precoce da população folicular nestas mulheres. Os baixos níveis de FSH dificultam a maturação completa dos folículos, que ficam estagnados em estágios intermediários, garantindo ao ovário a morfologia policística, comprovada a ultrassonografia (ROSA E SILVA; DAMÁSIO, 2023). 

Outro fator importante na fisiopatologia da SOP é a ação da insulina e do IGF- 1. O aumento da insulina circulante exerce efeito direto na produção de androgênios ovarianos, visto que ela apresenta ação sinérgica ao LH nas células da teca, estimulando a produção destes androgênios. Ademais, a insulina participa da redução da produção da proteína carreadora de androgênios (SHBG). Quando associados ao aumento da produção de androgênios com a redução da proteína carreadora, pode ser observado o aumento da concentração da testosterona livre (VILEFORT et al., 2021). 

Estes mecanismos estão ilustrados nas Figura 1 e 2. 

Figura 1: fisiopatologia do hiperandrogenismo na Síndrome dos Ovários Policísticos

Fonte: Síndrome dos Ovários Policísticos: conceito, epidemiologia e fisiopatologia aplicada à prática clínica (ROSA E SILVA; DAMÁSIO, 2023). 

Figura 2: mecanismos fisiopatológicos da Síndrome dos Ovários Policísticos.

Fonte: Síndrome dos Ovários Policísticos: conceito, epidemiologia e fisiopatologia aplicada à prática clínica ((ROSA E SILVA; DAMÁSIO, 2023). 

3.2. Quadro clínico 

A SOP se apresenta por meio de um quadro clínico heterogêneo. Entre os sinais e sintomas mais comuns estão: irregularidade menstrual, hiperandrogenismo (que se manifesta através da acne persistente e do hirsutismo em áreas não habituais, como rosto, coxas e barriga), alopecia, virilização, acantose nigricans, seborreia, obesidade, resistência insulínica e hiperidrose (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019). 

O hirsutismo é a evidência clínica mais significativa do hiperandrogenismo, devendo ser uma das queixas apresentadas pela paciente. Ele deve ser acompanhado pela pontuação de Ferriman Gallwey (FG) modificada levando-se em consideração idade e etnia de cada uma. Mulheres de origens com tendência ao hirsutismo terão o valor de referência maior ou igual a 8 para diagnóstico, enquanto caucasianas e afrodescendentes deverão ter 6 ou mais pontos e pacientes de descendência oriental/asiática, um valor maior ou igual a 4. Nesses quadros também é importante descartar os diagnósticos diferenciais de hipertricose e lanugo (MANIQUE; FERREIRA, 2022). 

As mulheres portadoras da síndrome apresentam maior risco para o desenvolvimento de alterações metabólicas, e a partir disso, aumentam a probabilidade de apresentarem dislipidemia, sobrepeso, obesidade, pré-diabetes, diabetes tipo 2, apneia obstrutiva do sono, doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), distúrbios do humor e infertilidade (BELLVER et al., 2018). 

Ademais, existe uma prevalência de Síndrome Metabólica de aproximadamente 33% a 44% nas mulheres diagnosticadas com SOP. A associação das duas comorbidades aumenta o risco do desenvolvimento de doença cardiovascular em até 7 vezes (VILEFORT et al, 2021). 

3.3. Diagnóstico 

A SOP tem diagnóstico eminentemente clínico e a ultrassonografia criteriosa pode corroborar com os achados característicos. Na prática médica, utiliza-se o Consenso de Rotterdam (2003), que levanta como critérios: oligo-amenorreia, hiperandrogenismo clínico e/ou laboratorial e morfologia ovariana policística à ultrassonografia, por isso é necessário a presença de pelo menos dois dos três critérios para a confirmação diagnóstica (GOMES, 2021). 

O Consenso de Rotterdam foi publicado pelas Sociedades Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM) e Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia (ESHRE) em 2003 e revisado em 2012, sendo o mais utilizado na prática atualmente, apresentando critérios mais flexíveis e abrangendo pacientes fenotipicamente normais. 

Os critérios ultrassonográficos, segundo as recomendações da ASRM/ESHRE (2018), são: presença de 20 ou mais folículos com diâmetro médio de 2 a 9 mm e/ou volume ovariano total maior ou igual 10 cm3 em pelo menos um dos ovários. Isto motivou o surgimento de critérios mais conservadores e estritos ((ROSA E SILVA; DAMÁSIO, 2023). 

Em 1990, o National Institute of Heath (NIH), publicou um consenso com os critérios obrigatórios para o diagnóstico da disfunção menstrual e do hiperandrogenismo, na tentativa de evitar o excesso de diagnósticos sem todos os sinais clássicos da síndrome (ROSA E SILVA; DAMÁSIO, 2023). 

Ademais, Rosa e Silva elaborou uma sugestão de fluxograma para o diagnóstico da SOP, ilustrado na Figura 3. 

Figura 3: fluxograma de diagnóstico da Síndrome dos Ovários Policísticos.

Fonte: Síndrome dos Ovários Policísticos: conceito, epidemiologia e fisiopatologia aplicada à prática clínica (ROSA E SILVA & DAMÁSIO, 2023). 

Além do supracitado, devem ser descartados possíveis diagnósticos diferenciais que também cursam com a hiperandrogenia antes da confirmação da SOP. Entre eles: hiperprolactinemia, síndrome de Cushing, tumores secretores de androgênios e hiperplasia de adrenais. Ainda, hipotireoidismo, hipertireoidismo, tumores hipofisários e outras doenças causadoras de anovulação podem ser pesquisados para o fechamento do diagnóstico (ANDRADE et al., 2022). 

Alguns diagnósticos diferenciais podem ser vistos na Tabela 2. 

Tabela 2: diagnósticos diferenciais dos quadros clínicos que cursam com hiperandrogenismo.

Fonte: Síndrome dos Ovários Policísticos: conceito, epidemiologia e fisiopatologia aplicada à prática clínica (ROSA E SILVA & DAMÁSIO, 2023). 

3.4. Tratamento 

Levando em consideração a natureza multifatorial e complexa da doença, a terapêutica da SOP, fundamenta-se em uma grande variedade de tratamentos conservadores e/ou intervencionistas. O tratamento, de forma geral, tem como principais objetivos aliviar os sinais e sintomas associados a desregulação do sistema reprodutivo e manejar as condições metabólicas que podem ser prejudiciais para as pacientes no futuro (NICOLAIDES et al., 2020). 

Quanto ao tratamento não-farmacológico, a abordagem inicial demanda a implementação de mudanças no estilo de vida da paciente, a reeducação de hábitos alimentares associados à prática de exercícios físicos como a primeira linha de tratamento. 

A atividade física se mostra importante não apenas pela redução do peso, mas pela redução do hiperinsulinismo e subsequente melhora da resistência insulínica, além de atuar na regularização do perfil lipídico e auxiliar na melhora da função ovulatória. A diminuição de 7% do peso corporal colabora com a melhora do quadro da SOP, reduzindo o hiperandrogenismo e regularizando os ciclos menstruais e a ovulação (SANTOS; ÁLVARES, 2018). 

Quanto ao tratamento farmacológico, para mulheres com SOP que não desejam engravidar, o tratamento de primeira linha são os anticoncepcionais hormonais combinados orais (ACHO). Eles têm papel importante na regulação dos ciclos menstruais, na melhora do hirsutismo e redução da acne por consequência da supressão de LH. A fração de estrogênio contido na pílula estimula a produção hepática de SHBG, levando a redução da concentração de androgênios livres pelo aumento da ligação androgênica sérica (VILEFORT et al., 2021). 

Na existência de contraindicações para o uso dos ACHO, é indicado o uso da pílula anticoncepcional de progesterona. O hormônio sintético de progesterona mais utilizado na SOP é o acetato de ciproterona, devido a ação antiandrogênica mais potente do que a drospirenona (NASCIMENTO et al., 2021). 

Pode-se utilizar também a metformina, pois inibe a gliconeogênese no fígado, reduz a insulina circulante e aumenta a sensibilidade periférica, ocasionando a redução da produção de andrógenos e promovendo a maturação folicular (NICOLAIDES et al., 2020). 

Nas pacientes que possuam o desejo de engravidar, o tratamento farmacológico de primeira linha é o citrato de clomifeno, que tem a capacidade de ligação aos receptores de estrogênio, atuando de maneira antagônica para redução da capacidade de resposta do corpo a ele. Isto faz com que o mecanismo de feedback negativo estimule a liberação de GnRH e promova a secreção de LH e FSH. Com isso, a maturação folicular, a ovulação e a irregularidade menstrual são melhoradas (NICOLAIDES et al., 2020). 

Medicamentos antiandrogênicos, como a flutamida, finasterida e espironolactona podem ser utilizados no tratamento das manifestações androgênicas. A espironolactona é o antiandrogênico mais utilizado na SOP, e tem eficácia aumentada quando associada aos ACHO ou à metformina (YELA, 2023). 

Ademais, alguns estudos apontaram para os benefícios do ômega-3 no tratamento da SOP. A maioria das pesquisas analisadas relatou efeitos positivos da suplementação na melhora da resistência à insulina em mulheres com SOP, utilizando diversos métodos de avaliação da homeostase da glicose sérica (SILVA et al., 2019). 

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 

A Síndrome dos Ovários Policísticos representa um desafio complexo e multidimensional no campo da saúde feminina. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo oferecer uma visão abrangente sobre a fisiopatologia, o quadro clínico, o diagnóstico e mais opções de tratamento dessa doença que afeta significativamente a qualidade de vida e a saúde reprodutiva das mulheres. 

A multifatorialidade e complexidade da SOP destacam a necessidade de uma abordagem integral para o diagnóstico e manejo eficaz. O acompanhamento a longo prazo e a adaptação das estratégias terapêuticas emergem como elementos fundamentais para melhorar não apenas a saúde reprodutiva, mas também a qualidade de vida geral das mulheres afetadas por essa síndrome. 

REFERÊNCIAS 

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