POLYCYSTIC OVARIAN SYNDROME (PCOS) AND ITS IMPACT ON WOMEN’S HEALTH: A BRIEF NARRATIVE REVIEW OF THE LITERATURE
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202410302144
Tayna Silva Figueiredo1
Esp. Istella Cristina Bernardino2
RESUMO
A Síndrome do Ovário Policístico é uma condição endócrina complexa que afeta mulheres em idade reprodutiva, manifestando-se por desequilíbrios hormonais, anormalidades ovarianas e diversas manifestações clínicas. A prevalência dessa síndrome tem crescido, tornando-se um tema relevante, especialmente no que diz respeito à saúde reprodutiva e metabólica das mulheres. Estudos recentes investigaram os mecanismos que avançaram para o desenvolvimento dessa condição, aprofundando a compreensão das interações entre fatores genéticos, ambientais e metabólicos. A abordagem diagnóstica é importante, influenciando diretamente a saúde geral e o bem-estar das mulheres. No contexto brasileiro, é essencial entender a epidemiologia e os desafios relacionados ao diagnóstico e manejo da síndrome. Nesse viés, este estudo teve como objetivo principal realizar uma revisão narrativa de literatura acerca do diagnóstico da SOP à luz dos seus impactos na saúde da mulher. Os objetivos específicos foram de destacar a relevância dos hábitos de vida saudáveis na prevenção da SOP, além de analisar os riscos e complicações correlacionadas à síndrome. Para tanto, foi feita uma revisão narrativa de literatura, conduzida por meio de consultas a bases de dados reconhecidas, como Scielo e Google Acadêmico. Pelo estudo concluiu-se que há a necessidade de uma abordagem de forma multidisciplinar, englobando não apenas a ginecologia, como também a endocrinologia e a nutrição no tratamento da SOP, uma vez que esta gera impactos metabólicos e reprodutivos. Evidenciou-se que a prevenção por meio de hábitos de vida saudáveis pode ter impactos positivos na saúde reprodutiva e na saúde geral das mulheres.
Palavras – chave: Saúde da mulher, Saúde Reprodutiva, Síndrome do Ovário Policístico.
ABSTRACT
Polycystic Ovary Syndrome is a complex endocrine condition that affects women of reproductive age, manifesting as hormonal imbalances, ovarian abnormalities, and various clinical manifestations. The prevalence of this syndrome has increased, becoming a relevant topic, especially with regard to women’s reproductive and metabolic health. Recent studies have investigated the mechanisms that led to the development of this condition, deepening the understanding of the interactions between genetic, environmental, and metabolic factors. The diagnostic approach is important, directly influencing women’s general health and well-being. In the Brazilian context, it is essential to understand the epidemiology and challenges related to the diagnosis and management of the syndrome. In this context, this study aimed to conduct a narrative review of the literature on the diagnosis of Polycystic Ovary Syndrome in light of its impacts on women’s health. The specific objectives were to highlight the relevance of healthy lifestyle habits in the prevention of PCOS, in addition to analyzing the risks and complications correlated with the syndrome. To this end, a narrative review of the literature was conducted by consulting recognized databases, such as Scielo and Google Scholar. The study concluded that there is a need for a multidisciplinary approach, encompassing not only gynecology, but also endocrinology and nutrition in the treatment of PCOS, since it generates metabolic and reproductive impacts. It was shown that prevention through healthy lifestyle habits can have positive impacts on women’s reproductive health and general health.
Keywords: Women’s Health, Reproductive Health, Polycystic Ovary Syndrome.
1. INTRODUÇÃO
A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é uma desordem hormonal complexa que acomete uma expressiva proporção de mulheres em idade fértil, distinguindo-se por uma série de desajustes hormonais, problemas nas funções ovarianas e diversas manifestações clínicas. Estudos recentes têm mostrado o crescimento constante da SOP em todo o mundo e sugerem que até 10% das mulheres em idade reprodutiva podem ser afetadas por essa condição. Destaca-se a importância de um entendimento mais aprofundado e uma abordagem mais eficaz tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento da SOP (Brasil, 2023).
Nos últimos anos houve um aumento dos casos de SOP entre as mulheres, assim como dos impactos significativos da doença nos aspectos reprodutivos e metabólicos das mulheres. A SOP é uma doença endócrino-metabólica comum entre as mulheres na idade reprodutiva, pode ser caracterizada por uma disfunção ovulatória e excesso de hormônios masculinos, além de se vincular a complicações metabólicas e cardiovasculares (Brasil, 2023).
A doença é uma síndrome complexa, afetando não apenas o contexto ginecológico feminino, mas diversos pontos da saúde da mulher, como o crescimento excessivo de pelo, acne, obesidade, resistência à insulina, e risco cardiovascular (Azziz, 2018; Teede et al., 2018).
Estudos, como os realizados por Dumesic et al., (2015) e Legro et al., (2022), ofereceram informações importantes sobre os elementos relacionados a SOP, incluindo o papel de fatores genéticos, ambientais e metabólicos em sua causa. Essas descobertas foram indispensáveis para o desenvolvimento de novas técnicas diagnósticas e terapêuticas, destacando a necessidade de uma abordagem personalizada no tratamento da SOP.
Dessa forma, o diagnóstico da SOP apresenta desafios significativos devido à sua diversidade clínica. A identificação precoce e precisa é primordial para diminuir os riscos associados, como complicações durante a gestação, incluindo diabetes gestacional e pré-eclâmpsia. Moran et al., (2011) e Yildiz (2015) destaca importância de diagnósticos desenvolvidos e uma abordagem multidisciplinar referente a SOP, que deve incluir a colaboração entre endocrinologistas, ginecologistas e especialistas em medicina reprodutiva.
A escolha deste tema justifica-se não apenas pela alta prevalência da SOP, mas também pelos desafios clínicos complexos que a acompanham, ressaltando a necessidade de uma atualização constante. Este artigo tem como objetivo principal realizar uma revisão narrativa de literatura acerca do diagnóstico da SOP à luz dos seus impactos na saúde da mulher confeccionada com base em artigos, teses e dissertações disponíveis no acervo eletrônico. Os objetivos específicos foram de destacar a relevância dos hábitos de vida saudáveis na prevenção da SOP, além de analisar os riscos e complicações correlacionadas à ela.
2. MATERIAL E MÉTODOS
Este estudo foi desenvolvido com base em uma revisão narrativa de literatura abrangente, utilizando artigos científicos relevantes para destacar as descobertas mais recentes e atualizadas sobre a SOP. A pesquisa foi conduzida por meio de consultas a bases de dados reconhecidas, como Scielo e Google Acadêmico, garantindo a qualidade e a relevância das fontes utilizadas.
O foco principal da pesquisa é a qualidade de vida das mulheres afetadas pela SOP, com uma análise detalhada das estratégias para diagnóstico precoce e tratamento eficaz. O objetivo é proporcionar uma visão aprofundada que possa contribuir para a melhoria clínica da síndrome, evidenciando a importância de intervenções rápidas e personalizadas para diminuir os impactos negativos na saúde e no bem-estar das pacientes.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1 Compreensão e abordagem da Síndrome do Ovário Policístico (SOP) com Enfoque em Fatores Genéticos e Estilo de Vida
A SOP é uma das doenças endócrinas-metabólicas mais comuns em mulheres de idade reprodutiva, essa doença é caracterizada por uma disfunção ovulatória e hiperandrogenismo, além de relacionar-se com complicações metabólicas e cardiovasculares. Reforça-se que não há uma única causa para a existência de SOP. Trata-se de uma condição multifatorial que envolve fatores genéticos, hormonais e também ambientais. A resistência à insulina é um dos principais fatores de risco, assim como o excesso de andrógenos, a obesidade e má qualidade dos hábitos alimentares (Spritzer, 2020).
Seu diagnóstico é baseado em critérios clínicos, tais como o critério de Rotterdam, um dos mais utilizados atualmente. Diante desse critério é exigida a presença de pelo menos dois dos três fatores: menstruação irregular, presença de hiperandrogenismo, presença de ovários policísticos detectados por meio da ultrassonografia (Martins et al., 2022).
Também são utilizados nesses casos, exames laboratoriais com foco nos níveis hormonais, tais como o LH e a testosterona e exames de imagem para identificar a presença dos cistos. A análise e exclusão de outras condições é fundamental para um diagnóstico preciso de SOP (Martins et al., 2022).
Várias causas foram consideradas, como anomalias genéticas, histórico familiar e fatores extrínsecos. A manifestação principal é uma alteração no ciclo ovariano com desequilíbrios hormonais de LH e FSH, causas do desenvolvimento da SOP. Essas alterações hormonais são integradas à manifestação da morfologia da síndrome, muitas vezes por meio de sinais cutâneos como hirsutismo e acne, entre outros sinais de hiperandrogenismo (Sadeghi et al., 2022; Shawn; Rosenfield, 2022).
A SOP pode ser ainda caracterizada como uma das principais causas de infertilidade anovulatória, o que reforça a necessidade de uma abordagem clínica não apenas nos sintomas, mas também nos impactos reprodutivos e psicológicos. Análises realizadas no Brasil, como o de Rodrigues et al., (2020), indicam que aproximadamente 30% das mulheres com SOP apresentam dificuldade para engravidar, o que pode levar a um aumento da ansiedade e depressão. Assim, a integração de cuidados psicológicos e reprodutivos é fundamental para o controle eficaz da SOP, promovendo uma melhoria na qualidade de vida dessas mulheres (Rodrigues et al., 2020).
Nas palavras de Brasil (2023, p. 1):
A Síndrome de Ovários Policísticos (SOP) é a endocrinopatia mais comum entre mulheres em idade fértil. Caracteriza-se por alterações hiperandrogênicas e reprodutivas. Sua etiologia envolve predisposição genética e fatores ambientais. As principais manifestações incluem acne, hirsutismo, alopécia, alterações menstruais e infertilidade e alterações metabólicas.
Além dos impactos reprodutivos, a SOP também está associada a um risco aumentado de desenvolvimento de câncer endometrial devido à exposição prolongada ao estrogênio não equilibrado pela progesterona. Conforme estudo de Maia et al., (2019), mulheres com SOP têm até três vezes mais chances de desenvolver câncer endometrial em comparação com a população geral. Isso reforça a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento contínuo para prevenir complicações futuras (Maia et al., 2019).
A conduta da SOP também deve considerar a dificuldade de acesso à saúde no Brasil. Uma desigualdade significativa no acesso a tratamentos especializados, particularmente em regiões inacessíveis. Conforme estudo de Oliveira et al., (2021), mulheres em áreas rurais têm menos acesso a cuidados especializados para síndrome, o que pode resultar em diagnósticos tardios e o cuidado inadequado, esse cenário aponta para a necessidade de políticas públicas que ampliem o acesso ao diagnóstico e tratamento da SOP em todo o país (Oliveira et al., 2021).
Outro aspecto importante no controle da SOP é o papel da educação em saúde, intervenções educativas que informam as pacientes sobre a situação, os riscos associados e as opções de tratamento são essenciais. Um estudo de Silva et al., (2020) demonstram que programas educativos voltados para mulheres com SOP apresentam eficácia na diminuição dos sintomas e na adesão a tratamentos, promovendo uma melhor qualidade de vida. A educação em saúde deve, assim, ser um componente central nas estratégias da SOP (Silva et al., 2020).
Santos et al., (2022) revela que uma abordagem integrada com foco na SOP, envolvendo uma gama de profissionais, tais como, os ginecologistas, endocrinologistas, nutricionistas e também psicólogos, é fundamental à evolução clínica positiva e a consequente satisfação das pacientes diante do tratamento. Os autores ainda revelam que o cuidado realizado por uma equipe multiprofissional auxilia nas restrições de sintomas metabólicos e reprodutivos, além de contribuir com a saúde mental das mulheres.
Algumas manifestações clínicas da SOP, tais como a acne e o hirsutismo, afetam significativamente a autoestima e a qualidade de vida da mulher, uma vez que geram desconforto com relação à sua autoimagem. As mulheres portadoras de SOP, possuem uma maior tendência ao desenvolvimento de obesidade, doenças cardíacas e vasculares, resistência à insulina e também infertilidade. Nesse viés, o diagnóstico precoce da SOP é fundamental, uma vez que previne complicações clínicas, psíquicas e sociais (Moura et al., 2011).
A resistência à insulina, um dos principais componentes metabólicos da SOP, não só agrava os sintomas comuns, mas também aumenta o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2. Estudos como o realizado por Pereira et al., (2021) mostram que até 70% das mulheres com SOP apresentam algum grau de resistência à insulina, o que comprova a eficácia do diagnóstico e o tratamento precoce. Os cuidados incluem tanto mudanças no estilo de vida quanto o uso de medicamentos de insulina, como a metformina, que têm se mostrado efetivo na redução dos níveis de glicose e na melhora da ovulação (Pereira et al., 2021).
O impacto da SOP na saúde cardiovascular é outro aspecto que merece atenção, mulheres com SOP têm um risco aumentado de desenvolver hipertensão, dislipidemia e outros fatores de risco cardiovascular. De acordo, com um estudo realizado por Costa et al., (2020), a prevalência de hipertensão arterial em mulheres com SOP é significativamente maior do que na população geral, especialmente aquelas com sobrepeso ou obesidade, esses dados comprovam a necessidade de monitoramento dos fatores de risco cardiovascular no grupo acometido (Costa et al., 2020).
A obesidade, frequentemente associada à SOP, desempenha um papel central nas complicações e sintomas da síndrome, não apenas agrava a resistência à insulina, mas também aumenta os níveis de andrógenos, piorando os sintomas de hirsutismo e acne. Desse modo, estudo de Almeida (2017), a perda de peso, mesmo que modesta, pode levar a melhorias significativas na função ovulatória e na redução dos níveis de andrógenos, destacando a importância de controle de peso como parte integrante do tratamento da SOP (Almeida, 2017).
No contexto das opções terapêuticas, a terapia hormonal é de forma geral utilizada para o monitoramento dos sintomas reprodutivos da SOP, como a irregularidade menstrual e hirsutismo. Segundo estudo de Fernandes (2013), o uso de contraceptivos orais combinados é eficaz na regulação dos ciclos menstruais e na redução dos níveis de andrógenos. No entanto, é importante considerar os potenciais efeitos colaterais e contraindicações, o que reforça a necessidade de um acompanhamento médico personalizado para ajustar o tratamento conforme as necessidades individuais das pacientes (Fernandes, 2013).
Com relação ao tratamento da SOP, o artigo intitulado “SÍNDROME DE OVÁRIOS POLICÍSTICOS”, publicado por Brasil (2023, p. 2) revela que ele: “envolve o controle dos sintomas hiperandrogênicos, regularização dos ciclos menstruais e proteção endometrial.”. O documento ainda explicita que é necessário que as pacientes busquem melhorias no estilo de vida e enfatiza a necessidade do controle das anormalidades metabólicas. Menciona-se ainda que este deve ser contínuo, enquanto não houver gestação.
O aprimoramento contínuo é essencial para melhorar a compreensão e a regulação da SOP, novos estudos, como o de Souza et al., (2021), estão explorando a influência de fatores ambientais, como a exposição a disruptores endócrinos, no desenvolvimento da síndrome. Essas pesquisas podem abrir caminho para novas abordagens preventivas e terapêuticas, contribuindo para a redução de casos aumentando e melhorando a qualidade de vida das mulheres afetadas (Souza et al., 2021).
3.2 Importância da prevenção das complicações relacionadas a SOP incluindo hábitos de vida das mulheres
A prevenção das complicações da SOP é fundamental para a melhoria da saúde feminina, especialmente por meio de hábitos saudáveis. Pesquisas mostram que mudanças no estilo de vida, como uma dieta equilibrada e a prática regular de exercícios físicos, podem ajudar a prevenir e controlar os sintomas da SOP, reduzindo o risco de complicações metabólicas e reprodutivas associadas à ela (Pecoraro; De Sousa, 2023).
Além disso, a prevenção pode ter impactos positivos não apenas na saúde reprodutiva, mas também na saúde geral das mulheres, a manutenção de um peso saudável e a redução do índice de massa corporal (IMC), por exemplo, estão associadas a uma melhoria da sensibilidade à insulina e da função ovariana, ajudando a prevenir os distúrbios endócrinos característicos da SOP (Senna, 2019).
Estudos mostram que uma dieta balanceada, pobre em alimentos processados e açucarados, pode ajudar a regular os níveis hormonais e reduzir a incidência de irregularidades menstruais e hiperandrogenismo, sintomas comuns da SOP (Pecoraro; De Sousa, 2023).
Outro fator importante para prevenir a SOP como manter uma dieta nutritiva, seguir alimentação abundante em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, reduzindo a ingestão de carboidratos orgânicos, mostrou ser eficaz na regulação dos níveis de insulina e na melhoria dos perfis hormonais para mulheres (Huber-Buchholz; Carey; Norman, 1999).
A prática regular de exercícios físicos também é amplamente recomendada, pois melhora a sensibilidade à insulina, reduz a obesidade central e ajuda a regularizar os ciclos menstruais em mulheres com SOP. Conforme observado por Huber-Buchholz, Carey e Norman (1999), mesmo uma pequena perda de peso pode levar a melhorias consideráveis nos sintomas do SOP, ressaltando a necessidade de exercícios físicos personalizados e acompanhamento dietético (Huber-Buchholz; Carey; Norman, 1999).
Pesquisas realizadas por Randeva et al., (2020) indicam que essas modificações dietéticas podem facilitar não apenas a perda de peso, mas também a redistribuição da gordura corporal, o que é de grande valor para o controle da SOP.
Controlar o peso corporal e atingir um índice de massa corporal (IMC) saudáveis são necessários. Pesquisas de Bruner, Chad e Chizen (2006) mostram que manter o peso é ideal para reduzir os níveis de andrógenos e melhorar a função ovulatória, o que pode aliviar os sintomas da SOP. Portanto, estratégias para perda de peso que incorporam dieta e exercícios devem fazer parte do gerenciamento dela.
A integração dos cuidados médicos, assim como o trabalho realizado de forma multiprofissional, pode determinar a eficácia do tratamento. O estudo realizado por Silva et al., (2020) revelou que as mulheres que receberam um atendimento multiprofissional tiveram melhoras significativas na qualidade de vida e com maior adesão ao tratamento da SOP.
Outro componente crítico na abordagem da SOP é a educação em saúde, projetos para conscientizar as mulheres sobre os riscos associados a SOP, juntamente com técnicas de prevenção e gerenciamento, são necessários para controlar esse quadro. De acordo com Oliveira et al., (2021), fornecer uma educação contínua capacita os pacientes, garantindo uma melhor adesão às modificações de estilo de vida e planos de tratamento (Oliveira et al., 2021).
Juntamente com os fatores discutidos acima, é essencial incluir a redução do estresse no tratamento da SOP, pois é frequentemente subestimada, mas pode impactar muito a progressão da situação. Pesquisas realizadas por Santos et al., (2022) mostram que gerenciar o estresse por meio de métodos como meditação, ioga e terapia cognitivo-comportamental pode auxiliar no equilíbrio hormonal e aliviar os sintomas da SOP (Santos et al., 2022).
Na última análise, direcionar políticas públicas para melhorar o acesso ao diagnóstico e tratamento da SOP é determinante principalmente em áreas com recursos de saúde limitados. Conforme observado por Costa et al., (2020), uma barreira significativa para o gerenciamento eficaz da SOP é a desigualdade no acesso a cuidados especializados, garantam que todas as mulheres recebam o tratamento essencial que precisam (Costa et al., 2020).
3.3 Análise dos riscos e das complexidades
Mulheres com SOP são muito mais propensas a desenvolver obesidade, diabetes tipo 2, problemas cardíacos e infertilidade. Desse modo, a SOP pode refletir distúrbios hormonais e ser acompanhada por períodos irregulares, aumento de pelos no corpo e acne. Esses problemas de saúde estão diretamente vinculados ao estilo de vida inadequado devido a fatores genéticos e ambientais, entretanto moldam muito a patologia e a intensidade do desenvolvimento da síndrome. Além disso, dieta prejudicial, inatividade física, estresse e tabagismo estão diretamente relacionados à formação de um estilo de vida desequilibrado e a uma série de genes e fatores ecológicos que podem influenciar o desenvolvimento e a gravidade da síndrome (Hoffmann; Hoffmann; Badalotti, 2007; Rosenfield; Ehrmann, 2016).
Os comentários acima sobre a SOP são significativamente complexos e foram desenvolvidos pela comunidade médico-científica por meio de estudos que comprovam os impactos negativos dessa síndrome na saúde das mulheres. É considerável observar que apenas ginecologistas e endocrinologistas podem definir o diagnóstico correto e dar recomendações para uma abordagem eficaz, mas segura, para tratar essa patologia, considerando as características individuais de cada paciente (Zanin, 2023).
A SOP é uma alteração hormonal de longo prazo definida pelo desequilíbrio da menstruação, andrógenos elevados e cisto nos ovários que podem causar infertilidade na mulher. Esta apresenta vários sintomas e sinais além da variabilidade das características hereditárias que podem intensificar os riscos associados. Isso envolve resistência à insulina e à síndrome metabólica, que devem realizar exercícios para evitar que a doença avance ainda mais (Rosenfield; Ehrmann, 2016; Sadeghi et al., 2022).
Mulheres com SOP apresentam maior incidência de marcadores de obesidade e alto risco de desenvolvimento hipertensivos. Com tudo, essa abordagem para gerenciar a SOP deve ser integrativa e direcionada aos fatores de risco cardiovascular, não apenas aos sintomas hormonais (Sousa et al., 2013; Costa et al., 2020). A anovulação pode ser crônica e está relacionada ao principal mecanismo de infertilidade entre as mulheres, as características centrais são irregularidade menstrual e anovulação, que produziriam o complexo de fertilidade feminina comprometido, a identificação precoce dessas mudanças para o planejamento de intervenções, visam preservar a fertilidade e aumentar as chances de gravidez foi notada pelos autores (Hoffmann; Hoffmann; Badalotti, 2007; Santana et al., 2008).
A análise dos riscos e da complexidade da SOP evidencia a necessidade do trabalho de uma equipe multiprofissional para conceber um diagnóstico e um tratamento adequado a cada caso. Algumas estratégias que visam regularizar os ciclos menstruais não apenas tratam pacientes com sintomas hormonais, mas prejudicam os riscos cardiovasculares e metabólicos associados, levando a outras complicações que podem melhorar ainda mais o estado geral de saúde de uma mulher afetada (Rosenfield; Ehrmann, 2016; Zanin, 2023). É o caso de resistência à insulina, que afeta um grande número de pacientes com SOP, contribuindo muito para o agravamento dos sintomas e o início de complicações metabólicas.
A resistência à insulina é um fator importante na patogênese da SOP por contribuir em uma produção excessiva de androgênios e provocar uma esteroidogênese desregulada (Shaw; Rosenfield, 2022).
Além das intervenções físicas e nutricionais, nota-se que o apoio da psicologia é fundamental no tratamento da SOP. Junto à doença, persistem problemas de autoimagem, autoestima baixa, ansiedade, estresse, desencadeando hirsutismo e acnes. O suporte psicológico reduz o impacto emocional da doença e quando associado a uma abordagem multiprofissional, tem fortes chances de melhorar a qualidade de vida das pacientes (Silva et al., 2020; Shawn; Rosenfield, 2022).
É igualmente importante considerar o papel do meio ambiente e dos fatores socioeconômicos no tratamento do SOP. Mulheres que vivem em áreas onde o acesso a cuidados de saúde especializados é limitado podem ter um desafio adicional no diagnóstico e tratamento da síndrome. Promover políticas públicas para acesso igualitário aos serviços de saúde e aumentar o nível de alerta para a SOP entre a população em risco é de grande importância para a melhoria dos resultados de saúde (Oliveira et al., 2021; Costa et al., 2020).
Entretanto, na anamnese da paciente, deve adquirir um histórico familiar detalhado, para um diagnóstico preciso é necessário procurar casos de diabetes mellitus tipo 2, síndrome metabólica, ovários policísticos ou obesidade central (Rosenfield; Ehrmann, 2016). Inicialmente, para estabelecer um diagnóstico deve existir no mínimo dois dos seguintes fatores: oligo ou ovulação, sangramento vaginal disfuncional e infertilidade, ovários com a presença morfológica de 12 ou mais folículos medindo 2 e 9mm de diâmetro (García-Sáenz, 2022). Os níveis de TSH e prolactina são fatores importantes para complementar a avaliação das pacientes, cerca de 20% apresentam aumento desses hormônios e essa alteração está relacionada ao perfil metabólico (Rosa-e-Silva, 2018).
Logo, é fundamental que mais pesquisas com foco na SOP sejam realizadas, dando ênfase ao processo preventivo e possibilitando melhorias no tratamento das pacientes já acometidas pela doença. Com o futuro desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas, melhorias tecnológicas para viabilizar o diagnóstico precoce e o tratamento adequado a cada caso. As melhores opções de cuidado e mudanças na vida de mulheres com essa situação exigem um envolvimento de pesquisas pertinentes (Santos et al., 2021; Souza et al., 2021).
3.4 Síndrome do Ovário Policístico complicações reprodutivas e metabólicas
A SOP possui uma vasta quantidade de complicações tanto reprodutivas quanto metabólicas, que em associação, aumentam a preocupação no campo da saúde em busca de um diagnóstico mais preciso e de um plano de tratamento adequado. Silva et al., (2018) relataram em seus estudos que algumas das complicações vinculadas à reprodução, mostram a menstruação pouco frequente, a presença da infertilidade e o risco de abortos espontâneos, o que impacta diretamente na qualidade de vida das mulheres diagnosticadas com a síndrome.
Além das complicações reprodutivas, a SOP está associada a uma ampla gama de associações metabólicas que podem representar uma ameaça à saúde das pacientes. Os estudos de Krüger (2021) e Piccini et al., (2021) lidam com riscos metabólicos de longo prazo — resistência à insulina, diabetes mellitus tipo 2, dislipidemia e síndrome metabólica — que aumentam a probabilidade de doenças cardiovasculares e outras condições crônicas, complicando assim o tratamento da síndrome (Krüger, 2021; Piccini et al., 2021).
As estratégias que envolvem modificações no estilo de vida são integrais no tratamento do transtorno. Campos et al., (2021) enfatizaram que algumas mudanças, por exemplo, adotar hábitos alimentares saudáveis e exercícios regulares, ajudam nos sintomas e reduzem os riscos de evoluções negativas da doença.
Compreender as dificuldades reprodutivas e metabólicas da SOP, juntamente com uma abordagem multidisciplinar que abrange modificações no estilo de vida, é o que importa para diagnosticar esta condição com precisão e tratá-la com eficácia. Um diagnóstico preciso só pode ser realizado coletando cuidadosamente um histórico familiar. Em mulheres pós-púberes, o diagnóstico de SOP é considerado quando as três características a seguir são atendidas: (1) oligoanovulação ou disfunção associada à infrequência da ovulação, levando a (2) níveis anormalmente altos de andrógenos que podem ser clínicos, incluindo testosterona ou bioquímicos e (3) alterações políticas tipicamente e diminuídas por ultrassom com 20 ou mais folículos em cada ovário medindo 2 a 9 mm de diâmetro ou um volume ovariano total ≥ 10 cm³ (Gomes, 2021).
As manifestações da SOP e os problemas reprodutivos acompanham a mulher, afetando seus aspectos emocionais, desafiando – as diante da infertilidade e do hirsutismo. O estudo de Rocha et al., (2020) também mostraram que essas mulheres tinham riscos de desenvolver depressão, ansiedade e problemas de autoestima, isso contribui ainda mais para a necessidade de suporte psicológico como parte do tratamento multidisciplinar.
Quanto mais informações fornecidas para a paciente sobre a síndrome, possíveis complicações e alterações no estilo de vida, maior é a aderência ao tratamento e melhores são os resultados à saúde a longo prazo. Essa informação é apoiada por Costa et al., (2024), que observaram que programas educacionais sobre SOP, incluindo dieta e aconselhamento sobre exercícios, permitiram um aumento significativo na qualidade de vida desses pacientes.
Mais pesquisas sobre a SOP são permitidas para que novas estratégias preventivas e curativas possam surgir, por exemplo, de biomarcadores específicos, isso poderia permitir o uso de medicamentos mais precisos e orientados para o indivíduo após a descoberta precoce da doença (Souza et al., 2021).
Além disso, Santos et al., (2022) afirma que qualquer política de saúde pública deve ter como foco o aprimoramento de mecanismos associados para garantir que todas as mulheres em qualquer região ou status socioeconômico possam ser desativadas e tratadas de forma justa para o SOP. Há, portanto, uma grande desigualdade no acesso a cuidados especializados. Conforme observado pelos referidos autores, os programas de saúde pública sobre o SOP, quando implementados, podem colocar a saúde e o bem-estar de uma mulher com a condição em um nível totalmente diferente dentro do país.
A realização de um monitoramento preventivo das complicações vinculadas à SOP, juntamente com as intervenções multiprofissionais e aliada a mudanças no estilo de vida das mulheres, pode evitar o desenvolvimento de doenças crônicas muito graves. Como uma pesquisa mostrou, ao implementar um programa de acompanhamento regular é possível melhorar a saúde e aumentar a qualidade de vida de uma paciente (Campos et al., 2021; Krüger, 2021).
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A prevenção das complicações que envolvem a SOP é essencial ao cuidado com a saúde da mulher, principalmente através de hábitos saudáveis. Realizar mudanças no estilo de vida, mantendo uma dieta equilibrada e praticar exercícios físicos regularmente, podem ajudar a prevenir e controlar os sintomas da síndrome, reduzindo o risco de complicações metabólicas e reprodutivas associadas a ela.
Evidenciou-se que a doença se caracteriza através da disfunção ovulatória, do excesso de hormônios masculinos, gerando complicações no metabolismo e no sistema cardiovascular feminino. Além disso, a SOP se manifesta e atinge a vida da mulher, por meio do surgimento de acnes, do crescimento excessivo de pelos, do desenvolvimento da obesidade, da resistência à insulina e até infertilidade.
Concluiu-se que a prática de hábitos de vida saudáveis pode ter impactos positivos não apenas na saúde reprodutiva, mas também na saúde geral das mulheres. Considera-se que manter um peso saudável e reduzir o índice de massa corporal, por exemplo, estão associados a uma melhora na sensibilidade à insulina e na função ovariana, ajudando a prevenir os distúrbios endócrinos característicos da SOP.
Identificou-se que a adoção de uma dieta equilibrada pode ajudar a regular os níveis hormonais e reduzir a incidência de irregularidades menstruais e sintomas de excesso de hormônios masculinos. Portanto, o diagnóstico precoce da síndrome é de suma importância para a prevenção das complicações clínicas e psicossociais das mulheres acometidas.
Conclui-se que os objetivos propostos foram atingidos. Na análise dos desafios relacionados ao diagnóstico da SOP, evidenciou-se a necessidade de uma abordagem de forma multidisciplinar, englobando não apenas a ginecologia, como também a endocrinologia e a nutrição.
Para tanto, o estudo contribuiu para o entendimento da síndrome, elencando estratégias preventivas e terapêuticas com foco na saúde da mulher. Aos próximos estudos, sugere-se explorar os biomarcadores para o diagnóstico precoce da SOP, de modo mais específico.
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1Graduanda em Biomedicina pela Faculdade Patos de Minas. Email: taynafig@outlook.com
2Docente do curso de Biomedicina pela FPM com graduação em Biomedicina pela FPM, especialização em diagnóstico por imagem. E-mail: istellacristina@hotmail.com