REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202504301525
Honória Maria Lopes Neta1
Maria Raquel Antunes Casimiro2
Anne Caroline de Sousa3
Geane Silva Oliveira4
RESUMO
INTRODUÇÃO: A Síndrome de Fournier é uma infecção necrosante fulminante que afeta a região perineal, perianal e genital. Trata-se de uma emergência médica que, se não tratada rapidamente, apresenta altas taxas de mortalidade, especialmente em pacientes com fatores de risco como diabetes, imunossupressão e alcoolismo. Devido à gravidade da síndrome e à necessidade de uma abordagem multidisciplinar, torna-se essencial estudar suas características clínicas e terapêuticas, com vistas à melhoria dos desfechos dos pacientes. OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo principal revisar a fisiopatologia, fatores de risco, diagnóstico e manejo terapêutico da Síndrome de Fournier. METODOLOGIA: A pesquisa foi conduzida por meio de revisão integrativa da literatura com busca de artigos científicos indexados nas bases de dados Scielo e Lilacs, entre os anos de 2020 e 2024. Foram incluídos estudos de caso, revisões de literatura, diretrizes clínicas e artigos originais sobre a Síndrome de Fournier. A análise dos dados foi focada nas características clínicas, fatores de risco e resultados terapêuticos descritos na literatura. Após a coleta os dados foram compilados e confrontados com a literatura. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A análise dos artigos selecionados evidenciou que a Síndrome de Fournier continua sendo uma condição de alta letalidade, especialmente em pacientes com comorbidades como diabetes mellitus, doenças hepáticas crônicas, neoplasias e imunossupressão. Os estudos revisados apontam que o diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento são fundamentais para a sobrevida dos pacientes. Clinicamente, os sinais mais frequentemente relatados foram dor desproporcional à lesão aparente, edema, eritema, crepitação e evolução rápida para necrose tecidual. O uso de ferramentas como o escore de gravidade (Fournier’s Gangrene Severity Index – FGSI) tem se mostrado útil para estratificação de risco e decisão terapêutica. O manejo terapêutico ideal envolve desbridamento cirúrgico agressivo, antibioticoterapia de amplo espectro e suporte em unidade de terapia intensiva. Alguns estudos destacaram o papel complementar da oxigenoterapia hiperbárica e da cirurgia reconstrutiva. A abordagem multidisciplinar com envolvimento de urologistas, cirurgiões, intensivistas e infectologistas tem sido apontada como fundamental para a melhora dos desfechos. CONCLUSÃO: A Síndrome de Fournier, embora rara, representa uma emergência médica com risco elevado de mortalidade. A revisão da literatura reforça a importância do reconhecimento clínico precoce, do tratamento agressivo e da atuação conjunta de uma equipe multidisciplinar. A compreensão da fisiopatologia, dos fatores de risco e das abordagens terapêuticas atualizadas pode contribuir significativamente para a redução das complicações e óbitos associados à condição. Investimentos em educação continuada e protocolos assistenciais nas instituições de saúde são estratégias essenciais para otimizar o manejo e os resultados clínicos desses pacientes.
Palavras chave: Síndrome de Fournier. Infecção necrosante. Períneo.
1. INTRODUÇÃO
Síndrome de Fournier, ou gangrena de Fournier, é uma infecção rara, mas grave, que afeta principalmente homens com idade entre 30 e 60 anos e é caracterizada por necrose rápida dos tecidos perineais e genitais. A mortalidade varia entre 20% e 40%, mas pode ser ainda maior em casos de diagnóstico tardio ou em pacientes com comorbidades. A condição ocorre frequentemente em indivíduos com sistema imunológico comprometido, especialmente aqueles com diabetes mellitus, doenças cardiovasculares, alcoolismo moderno e câncer. Os homens são mais afetados que as mulheres, e os idosos enfrentam maior risco devido a múltiplas comorbidades e baixa imunidade. A infecção é geralmente polimicrobiana, incluindo bactérias Gram-negativas, como Escherichia coli, KlebKlebsiella, e GramStaphylococcus aureus (AL-KOHLANY et al., 2023).
A Síndrome de Fournier afeta predominantemente homens, com uma proporção de 10 a 40 vezes maior do que em mulheres. A condição caracterizada por infecção necrosante dos tecidos genitais e perineais é especialmente comum entre homens com idade entre 50 e 60 anos. Essa maior prevalência em homens é atribuída a fatores anatômicos e fisiológicos, como uma vascularização mais complexa na região perineal e uma exposição maior a traumas. Ainda que menos frequente em mulheres, a síndrome pode ocorrer nelas, geralmente associada a condições como abscessos perianais, infecções genitais ou procedimentos ginecológicos. Em ambos os sexos, os fatores de risco incluem diabetes, imunossupressão, doenças vasculares e condições que favorecem a prevenção bacteriana no local (SCHNEIDEWIND, 2021).
Apesar de sua baixa incidência, a letalidade da Síndrome de Fournier e a gravidade das complicações tornam o diagnóstico precoce e a intervenção terapêutica essenciais. No contexto atual da medicina de emergência e do cuidado multidisciplinar, o reconhecimento dos sinais clínicos iniciais e a implementação de um manejo adequado são fundamentais para reduzir a morbidade e mortalidade associadas (JDAINI, 2023).
Dada a complexidade do manejo clínico, que envolve desbridamento cirúrgico extensivo e uso de antibioticoterapia de amplo espectro, torna-se crucial compreender os fatores que favorecem a progressão da doença, bem como as melhores práticas para o diagnóstico precoce e o tratamento. O tratamento precoce e adequado tem se mostrado decisivo para a sobrevida dos pacientes, e a identificação dos fatores que influenciam a evolução da síndrome pode impactar diretamente na prática médica e na elaboração de protocolos de tratamento (PATTUSSI, 2023).
O estudo aprofundado da Síndrome de Fournier oferece não apenas uma contribuição científica relevante, mas também a oportunidade de aprimorar a qualidade do atendimento aos pacientes acometidos, proporcionando intervenções mais eficientes e baseadas em evidências, com potencial para salvar vidas e reduzir as sequelas dessa infecção devastadora (MAO, 2022).
O papel do enfermeiro no cuidado de um paciente com Síndrome de Fournier é multifacetado, exigindo habilidades técnicas, clínicas e de suporte emocional, dada a gravidade e a natureza da infecção. Ao assumir o cuidado do paciente, o enfermeiro deve primeiramente garantir uma avaliação cuidadosa e contínua dos sinais e sintomas, uma vez que o reconhecimento precoce da síndrome é essencial para evitar sua progressão. A infecção necrosante evolui rapidamente e exige intervenções imediatas para evitar complicações graves, como sepse e falência de múltiplos órgãos. Dessa forma, o enfermeiro monitora constantemente os sinais específicos e realiza exames de avaliação como observação da coloração da pele e presença de edema (ANDRADE, 2024).
Além da monitorização clínica, o enfermeiro é responsável pelo manejo dos curativos e cuidados com as feridas, que geralmente são grandes e profundas devido à necrose extensa. Esse manejo exige assepsia rigorosa para prevenir infecções secundárias e promover a cicatrização, muitas vezes em colaboração com a equipe médica para definir o tipo de curativo e a frequência de troca, adaptando-os conforme a evolução do quadro. Paralelamente, o enfermeiro atua na administração de medicamentos prescritos, como antibióticos de amplo espectro, que são indispensáveis para controlar a infecção bacteriana, e analgésicos para controle da dor, que costumam ser intensos e exigem uma abordagem de surto contínuo e humanizado (ANTUNES, 2021).
O apoio psicossocial também é uma parte fundamental do papel do enfermeiro, visto que o paciente com Síndrome de Fournier pode apresentar ansiedade e sofrimento emocional relacionado à condição da região afetada e ao risco de complicações graves. Esse apoio se estende ao conjunto de informações e orientações tanto ao paciente quanto aos familiares, esclarecendo dúvidas sobre o processo de recuperação, cuidados domiciliares e prevenção de recidivas. A comunicação clara e empática, junto ao suporte emocional, ajuda a promover uma maior adesão ao tratamento e a proporcionar segurança ao paciente e sua família durante todo o dia (OLIVEIRA DE SOUZA, 2020).
Em resumo, o enfermeiro desempenha uma função essencial e abrangente, integrando os cuidados clínicos com o apoio emocional e a educação em saúde do paciente e de seus familiares, sempre mudando a estabilização do quadro. Portanto, a pesquisa se justifica, pela necessidade de se atualizar sobre as abordagens multidisciplinares mais eficazes, visando a redução da mortalidade e a melhora dos desfechos clínicos. Dessa forma está embasada na seguinte questão norteadora: qual a fisiopatologia, fatores de risco, diagnóstico e manejo terapêutico da Síndrome de Fournier?
2. METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Segundo Ferenhof e Fernandes (2016), a revisão integrativa é um processo metodológico que visa reunir, analisar e sintetizar resultados de pesquisas sobre um tema específico, permitindo uma compreensão ampla da produção científica existente. Esse método permite a inclusão de estudos com diferentes delineamentos metodológicos e contribui para a construção de conhecimento na prática clínica e científica.
Para a construção desta revisão, seguiram-se os cinco passos da Revisão Integrativa: formulação da questão norteadora; definição dos critérios de inclusão e exclusão; categorização das informações; análise e interpretação dos dados e apresentação dos resultados.
A questão norteadora que guiou o presente estudo foi: Quais são as características clínicas, fatores de risco e abordagens terapêuticas descritas na literatura sobre a Síndrome de Fournier?
A busca pelos artigos científicos foi realizada nos meses de fevereiro e março de 2025, nas seguintes bases de dados: PubMed, SciELO, LILACS e BDENF, por meio da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Síndrome de Fournier, Gangrena de Fournier, Infecção necrosante, Períneo e Terapia intensiva, combinados com o operador booleano AND, de modo a refinar a busca.
Os critérios de inclusão foram: artigos originais, estudos de caso, revisões de literatura e diretrizes clínicas, disponíveis na íntegra, publicados nos idiomas português, inglês ou espanhol, entre os anos de 2020 e 2024, e que abordassem a temática central da Síndrome de Fournier. Os critérios de exclusão compreenderam: trabalhos duplicados, artigos não disponíveis na íntegra, dissertações, teses e monografias.
Ao todo, foram encontrados 278 artigos, dos quais 53 foram selecionados após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Após leitura flutuante e análise criteriosa, 8 artigos foram considerados relevantes para compor a análise final deste estudo. Os dados extraídos foram organizados em quadros e discutidos à luz da literatura, considerando as contribuições para o diagnóstico, manejo clínico-cirúrgico e prognóstico da síndrome.
A seguir, apresenta-se o fluxograma metodológico da pesquisa, demonstrando visualmente as etapas descritas acima.
Figura 1 – Fluxograma metodológico da revisão integrativa da literatura.

AUTORES 2025.
3. RESULTADOS
Após a análise dos estudos encontrados, foram selecionados 8 artigos que atenderam aos critérios de inclusão e que abordavam aspectos relevantes da Síndrome de Fournier, como fisiopatologia, fatores de risco, diagnóstico e estratégias terapêuticas. Esses estudos estão organizados no Quadro 1, de forma a facilitar a compreensão dos principais achados da literatura sobre a temática.
Quadro 1 – Resultados da análise sobre a Síndrome de Fournier: fisiopatologia, fatores de risco, diagnóstico e manejo terapêutico
CÓDIGO | AUTOR/ANO | TÍTULO | PERIÓDICO | PRINCIPAIS ACHADOS |
A1 | Al-Kohlany; Baker; Ahmed (2023) | Treatment outcome of Fournier’s gangrene and its associated factors: A retrospective study | Archivio Italiano di Urologia e Andrologia | A mortalidade foi associada à presença de comorbidades como diabetes e insuficiência renal. A intervenção cirúrgica precoce foi determinante para a sobrevida dos pacientes. |
A2 | Andrade et al. (2024) | Manejo terapêutico do paciente com gangrena de Fournier: revisão de literatura | Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences | O tratamento exige abordagem multidisciplinar, desbridamento precoce, suporte intensivo e antibioticoterapia empírica de amplo espectro. |
A3 | Antunes et al. (2021) | Empagliflozin use and Fournier’s gangrene: case report and systematic literature review | Surgeries | Há associação entre o uso de inibidores de SGLT2 (empagliflozina) e maior risco de gangrena de Fournier em pacientes diabéticos. |
A4 | Jdaini et al. (2023) | Fournier’s gangrene revealing an aggressive squamous cell carcinoma of the penis | Urology Case Reports | Caso raro de carcinoma de pênis revelado pela gangrena de Fournier. Reforça a necessidade de investigação etiológica em casos atípicos. |
A5 | Mao et al. (2022) | A rare case of male Fournier’s gangrene with mixed Actinomyces turicensis infection | BMC Urology | Identificada infecção por Actinomyces turicensis como agente raro, demonstrando a importância de cultura e antibiograma específicos. |
A6 | Oliveira de Souza et al. (2020) | Cuidados de enfermagem em pacientes com síndrome de Fournier | Revista Remecs | O papel da enfermagem é crucial no monitoramento de sinais vitais, controle de infecção e prevenção de complicações pós-operatórias. |
A7 | Pattussi; Carballo (2023) | Fournier’s gangrene. Literature review | AG Salud | Revisão enfatiza o caráter emergencial da doença e os desafios na triagem precoce em serviços de urgência. |
A8 | Schneidewind et al. (2021) | Hyperbaric oxygenation in the treatment of Fournier’s gangrene: a systematic review | Urologia Internationalis | A oxigenoterapia hiperbárica mostrou-se uma terapia adjuvante promissora na regeneração tecidual e redução da mortalidade. |
4. DISCUSSÃO
É notório salientar que a Síndrome de Fournier é uma condição infecciosa aguda, grave e de rápida progressão, caracterizada pela fasciíte necrosante dos tecidos perineais, genitais e perianais. A literatura aponta que, devido à agressividade da infecção e sua rápida evolução, a identificação precoce e o manejo imediato são determinantes para o prognóstico dos pacientes acometidos (Al-Kohlany; Baker; Ahmed, 2023). Assim sendo, o tratamento deve ser conduzido em unidades de média ou alta complexidade, como a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), considerando que o agravamento hemodinâmico e a sepse são complicações frequentes nesses pacientes.
Nesse contexto, estudos reforçam a importância da atuação dos profissionais de saúde, principalmente da equipe de enfermagem, na detecção precoce dos sinais clínicos de infecção e na implementação de cuidados sistematizados, com base em protocolos de manejo e suporte intensivo. A demora na intervenção aumenta consideravelmente o risco de falência orgânica múltipla e óbito, especialmente em pacientes imunocomprometidos ou com comorbidades prévias, como diabetes mellitus e doença renal crônica (Andrade et al., 2024).
Do ponto de vista fisiopatológico, a Síndrome de Fournier envolve uma resposta inflamatória sistêmica causada pela invasão de agentes polimicrobianos, incluindo anaeróbios e aeróbios gram-positivos e gram-negativos. Essa resposta culmina em trombose dos vasos subcutâneos, isquemia tecidual e necrose progressiva. Destacam-se casos raros com agentes atípicos, como Actinomyces turicensis, o que reforça a necessidade de culturas e exames microbiológicos para direcionar a antibioticoterapia de forma eficaz. Além disso, alterações laboratoriais como leucocitose, elevação de PCR e distúrbios eletrolíticos são frequentes e servem como parâmetros para monitoramento da gravidade (Mao et al., 2022).
A partir do entendimento dessas alterações clínicas, o enfermeiro desempenha papel central na execução de protocolos assistenciais, desde o reconhecimento precoce dos sinais de deterioração até o suporte contínuo ao paciente crítico. A abordagem deve ser rápida e eficaz, pois a intervenção ágil é essencial para prevenir a deterioração clínica e garantir a sobrevida (Schneidewind et al., 2021).
De acordo com Oliveira de Souza (2022), as falhas na estrutura organizacional dos serviços de saúde e na comunicação entre equipes comprometem o manejo efetivo dos pacientes sépticos, como os com Síndrome de Fournier. Sendo assim, é necessário que o profissional de enfermagem possua habilidades técnicas e científicas, aliadas ao uso de tecnologias e à capacidade de reconhecer precocemente alterações clínicas para intervir de forma assertiva.
Dessa forma, os protocolos clínicos de sepse, como SOFA e qSOFA, são ferramentas essenciais no manejo da Síndrome de Fournier, permitindo identificar e quantificar a disfunção orgânica, norteando as decisões terapêuticas e o encaminhamento para tratamento intensivo. A padronização por meio desses instrumentos reduz a mortalidade hospitalar e promove assistência direcionada e segura (Jdaini et al., 2023).
Por fim, é imprescindível que toda a equipe multiprofissional esteja envolvida na implementação das diretrizes de cuidado, com destaque para a comunicação eficiente entre os profissionais, o que impacta diretamente na qualidade da assistência prestada e nos desfechos clínicos dos pacientes. A utilização de condutas sistematizadas e baseadas em evidências deve ser constante, sendo a atuação do enfermeiro uma peça-chave no enfrentamento das infecções necrosantes como a de Fournier (Pattussi; Carballo, 2023).
5. CONCLUSÃO
Diante da gravidade e da rápida evolução da Síndrome de Fournier, torna-se evidente a importância do reconhecimento precoce, do manejo clínico ágil e da atuação eficaz da equipe de enfermagem, especialmente em ambientes de cuidados intensivos. A atuação do enfermeiro é crucial para a identificação dos sinais iniciais da infecção, aplicação dos protocolos de sepse e suporte contínuo ao paciente, contribuindo significativamente para a redução da morbimortalidade associada a essa condição.
A literatura evidencia que a adoção de protocolos padronizados, como o SOFA e o qSOFA, além da atuação integrada entre os profissionais da saúde, impacta positivamente nos desfechos clínicos. Nesse contexto, a educação permanente, o desenvolvimento de competências técnicas e a comunicação eficaz entre os membros da equipe são elementos essenciais para garantir uma assistência qualificada, segura e humanizada.
Portanto, investir na capacitação dos profissionais de saúde, na estrutura organizacional eficiente e na implementação de diretrizes baseadas em evidências é fundamental para o enfrentamento da Síndrome de Fournier e outras infecções necrosantes graves, garantindo melhor prognóstico e qualidade de vida aos pacientes acometidos.
REFERÊNCIAS
AL-KOHLANY, Khaled; BAKER, Khaled; AHMED, Faisal. Treatment outcome of Fournier’s gangrene and its associated factors: A retrospective study. Archivio Italiano di Urologia e Andrologia, Pavia, v. 95, n. 2, p. 11318, 2023. Disponível em: https://www.pagepressjournals.org/aiua/article/view/11318. Acesso em: 3 fev. 2025.
ANDRADE, C. M. F. et al. Manejo terapêutico do paciente com gangrena de Fournier: revisão de literatura. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, [S. l.], v. 6, n. 2, p. 640–649, 2024. Disponível em: https://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/1414. Acesso em: 3 mar. 2025.
ANTUNES, Mário et al. Empagliflozin use and Fournier’s gangrene: case report and systematic literature review. Surgeries, Basel, v. 2, n. 2, p. 174–179, 2021. Disponível em: https://www.mdpi.com/2673-4095/2/2/18. Acesso em: 15 fev. 2025.
FERENHOF, Helder Augusto; FERNANDES, Paula Oliveira. Como fazer uma revisão sistemática e uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Marketing, São Paulo, v. 11, n. 2, p. 112–121, 2016. Disponível em: https://www.revistabrasileiramarketing.org.br. Acesso em: 25 fev. 2025.
JDAINI, Ahmed et al. Fournier’s gangrene revealing an aggressive squamous cell carcinoma of the penis: an exceptional case report. Urology Case Reports, [S.l.], v. 50, art. 102503, 2023. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10387558/. Acesso em: 23 mar. 2025.
MAO, Tian-Cheng et al. A rare case of male Fournier’s gangrene with mixed Actinomyces turicensis infection. BMC Urology, Londres, v. 22, art. 25, 2022. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1186/s12894-022-00975-z. Acesso em: 01 fev. 2025.
OLIVEIRA DE SOUZA, V. et al. Cuidados de enfermagem em pacientes com síndrome de Fournier. Revista Remecs – Revista Multidisciplinar de Estudos Científicos em Saúde, [S. l.], p. 141, 2020. DOI: 10.24281/rremecs.2020.10.02a03.CIPCEn.141. Disponível em: https://www.revistaremecs.recien.com.br/index.php/remecs/article/view/518. Acesso em: 23 mar. 2025.
PATTUSSI, Débora; CARBALLO, Federico. Fournier’s gangrene. Literature review. AG Salud, [S. l.], v. 1, p. 83, 2023. Disponível em: https://salud.journalageditor.org/index.php/salud/article/view/83. Acesso em: 23 mar. 2025.
SCHNEIDEWIND, L. et al. Hyperbaric oxygenation in the treatment of Fournier’s gangrene: a systematic review. Urologia Internationalis, Basel, v. 105, n. 3-4, p. 247–256, 2021. DOI: 10.1159/000511615. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33285541/. Acesso em: 23 mar. 2025.