SÍNDROME DE APRISIONAMENTO DA ARTÉRIA POPLÍTEA: UM DESAFIO DIAGNÓSTICO EM PACIENTE JOVEM

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10321274


Mariana Osório Reis Cardoso Veloso,
Coautor(es):
Denise Coelho de Almeida,
Leonardo Nunes Bezerra Souza,
Laianne Martins Vieira Soares Silva,
Andressa Soares Brandão Ribeiro,
Orientador: Antonino Neto Coelho Moita


Resumo 

INTRODUÇÃO: A síndrome de aprisionamento da artéria poplítea é uma condição rara que resulta na compressão ou estenose da artéria poplítea, causando sintomas debilitantes e limitações funcionais. 
RELATO DE CASO: Um paciente do sexo masculino, 33 anos, sem histórico de comorbidades ou cirurgias prévias, procurou atendimento médico devido à claudicação intermitente após caminhadas prolongadas. Após seis meses, os sintomas agravaram-se, levando a episódios de dor incapacitante, limitando drasticamente sua mobilidade e atividades laborais. A natureza debilitante da dor motivou uma investigação minuciosa. Em junho de 2023, foram realizados exames de ultrassonografia de partes moles e Doppler da panturrilha direita, que não identificaram anormalidades significativas. No entanto, a angiorressonância magnética subsequente revelou uma estenose segmentar da artéria poplítea, próxima à junção miotendínea do gastrocnêmio medial, com sinal diminuído, indicando aprisionamento da artéria. 
CONCLUSÃO: A síndrome de aprisionamento da artéria poplítea é uma condição incomum, muitas vezes subdiagnosticada, que pode apresentar desafios diagnósticos. Este relato de caso enfatiza a importância de considerar essa síndrome em pacientes com claudicação intermitente, especialmente quando outros exames não revelam anormalidades óbvias. O diagnóstico precoce é fundamental para orientar o tratamento adequado e melhorar a qualidade de vida dos pacientes afetados.

Referências 

ALMEIDA, MJ et al. Síndrome do aprisionamento da artéria poplítea. J Vasc Br 2003;2(3):211-19.


Centro Universitário UNINOVAFAPI