REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202410251340
Gerlane Chaves Pessoa
Orientador: Prof. Mestre Manoel Gomes de Araujo Neto
RESUMO
A Disfunção Temporomandibular (DTM) por ser uma doença multifatorial pode ser caracterizada por dor aguda, contínua ou rotineira, podendo assim ter variações de acordo com as causas subjacentes, a Articulação Temporomandibular (ATM) é sem dúvidas uma das mais complexas articulações do corpo e componente do sistema estomatognático que está diretamente ligada às funções fisiológicas gerais. Dessa forma, este estudo teve como objetivo evidenciar os sinais e sintomas e a severidade de DTM e dor orofacial em cirurgiões dentistas e universitários em São Luís Maranhão. O presente estudo adotou uma abordagem de revisão narrativa de literatura, com abordagem qualitativa, que ocorreu durante os meses de julho a outubro de 2024. A luz do conhecimento esse trabalho vem à tona mostrar que a médio e longo prazo as Disfunções Temporomandibulares podem ser fatores que levaram a diminuição da jornada de trabalho, acarretando em uma diminuição da qualidade de vida nos cirurgiões dentistas, levando ainda a necessidade de mais estudos acerca da temática.
Palavras Chave: Disfunção temporomandibular; Severidade; Dor.
ABSTRACT
Temporomandibular Dysfunction (TMD) is a multifactorial disease that can be characterized by acute, continuous or routine pain, which can vary according to the underlying causes. The Temporomandibular Joint (TMJ) is undoubtedly one of the most complex joints in the body and a component of the stomatognathic system that is directly linked to general physiological functions. The aim of this study was to identify the signs and symptoms and severity of TMD and orofacial pain in dental surgeons and university students in São Luís, Maranhão. This study adopted a narrative literature review approach, with a qualitative approach, which took place between July and October 2024. In the light of knowledge, this work shows that in the medium and long term Temporomandibular Dysfunctions may be factors that will lead to a reduction in working hours, resulting in a reduction in the quality of life of dental surgeons, leading to the need for further studies on the subject.
Keywords: Temporomandibular dysfunction; Severity; Pain.
1 INTRODUÇÃO
A DTM por ser uma doença multifatorial pode ser caracterizada por dor aguda, contínua ou rotineira, podendo assim ter variações de acordo com as causas subjacentes (Ferreira, 2016). Esta disfunção, considerada a patologia mais complexa e de origem multifatorial da face, que tem como resultado por exemplo, de condições predisponentes, hábitos parafuncionais, modificações oclusais, posturas inadequadas, quadros de ansiedade, estresse e alterações no disco intra-articular (Evangelista et al., 2019).
O termo Disfunção Temporomandibular – DTM foi designado para atribuir a um grupo de complicações clínicas que acometem a região orofacial, que envolvem os músculos mastigatórios e todas as estruturas que compõem a ATM (Articulação Temporomandibular), como os ossos e os dentes (Bataglion et al., 2021).
De acordo com Lucena (2022), esta injúria à articulação pode ser definida como um conjunto de problemas, contendo disfunções estruturais e funcionais na articulação temporomandibular (ATM), nos músculos da mastigação ou ambos. Apresenta-se clinicamente com diminuição da amplitude do movimento mandibular, causando dores de cabeça, cansaço facial, ruídos e sensação de bloqueio ou movimento da mandíbula, podendo apresentar sinais na região do pescoço, face e nas áreas occipital, frontal e temporal da cabeça.
A ATM é articulação do crânio que é exclusivamente móvel e muito demandado nas movimentações da mandíbula e da face, sendo preparada para mover-se em rotação e translação, podendo ter também movimentações difíceis como abrir e fechar a boca. É uma articulação sinovial bilateral formada pelo osso temporal e o côndilo da mandíbula sendo dividida por um disco intra-articular bicôncavo, ligada aos movimentos mandibulares de mastigação, fonação, deglutição e bocejo (Abdallah, 2019; Coutright, 2019).
O conhecimento da morfologia e funcionalidade da ATM é considerado de suma importância para o diagnóstico de alterações no correto funcionamento e para a distinção entre dor muscular ou articular, pois pode haver mudanças na musculatura ou na ATM e, às vezes, em ambos ao mesmo tempo, razão pela qual é imprescindível um tratamento integrado (Okeson, 2013).
A ATM é sem dúvidas uma das mais complexas articulações do corpo e componente do sistema estomatognático que está diretamente ligada às funções fisiológicas gerais. Ela é responsável pelos movimentos de mastigar e pela as atividades mandibulares, que são classificadas em funcionais, como falar, mastigar, deglutir e em parafuncionais, que incluem todas as atividades realizadas sem um propósito específico e de maneira inconsciente (Matheus et al., 2005).
A ATM é umas das articulações do ser humano que é mais afetada por dores crônicas, e por consequência de qualquer instabilidade que possa acontecer com essa articulação ou até mesmo mau funcionamento entre a oclusão dentária, neuromusculatura e articulação temporomandibular, podendo trazer transtornos graves para os indivíduos acometidos (Fehrenbach et al., 2018).
Para o tratamento da desordem temporomandibular deve passar primeiramente na identificação correta das causas, de uma incessante terapia satisfatória individualizada. O autor considera a terapia multidisciplinar, envolvendo muitas especialidades, de extrema importância nesses casos (Paincare, 2018).
A fisioterapia é um dos importantes aliados no tratamento de dor em pacientes que são portadores de DTM, também como uso de medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares, com orientação de profissionais de saúde que estão adeptos ao tratamento do paciente e como coadjuvante no combate às sintomatologias dolorosas (Vasconcelos et al, 2019).
O laser de baixa potência é muito utilizado como um dos tratamentos mais bem eficazes nessa patologia, que além de permitir o alívio, ainda é uma excelente escolha e oferece excelentes benefícios sem recorrer a cirurgia, e ainda diminui o uso medicamentoso (Ebrahim et al., 2018).
A tomografia computadorizada e a ressonância magnética são as imagens mais apropriadas para dar o diagnóstico preciso da disfunção temporomandibular, pois são imagens com a melhor acurácia para definição dessa patologia (Ferreira, 2016).
Os fatores predisponentes para ajudar no desencadeamento dessa disfunção são: emocionais, oclusais, neuromusculares, podendo estar ligados ou não. Como exemplo dos emocionais, tem a ansiedade e o estresse, que ajudam a desenvolver hábitos parafuncionais e tensão muscular, que vão ajudar na contribuição do aparecimento da DTM (Góes, 2018).
Como problema deste trabalho apresenta-se a seguinte pergunta: As dores orofaciais podem acarretar problemas aos cirurgiões dentistas e levar a uma redução na sua produtividade laboral. Dessa forma, este estudo teve como objetivo evidenciar os sinais e sintomas e a severidade de DTM e dor orofacial em cirurgiões dentistas e universitários em São Luís Maranhão.
2 METODOLOGIA
2.1 Tipo da pesquisa
O presente estudo adotou uma abordagem de revisão narrativa de literatura, com abordagem qualitativa, que ocorreu durante os meses de julho a outubro de 2024. O escopo da pesquisa concentrou-se na investigação da evidência científica de sinais e sintomas de DTM em cirurgiões dentistas e universitários de São Luís -MA.
Para alcançar esse objetivo, realizamos uma extensa busca de literatura nas bases de dados acadêmicas, LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), SCIELO (Biblioteca Eletrônica Científica Online) e PubMed (National Library of medicine and the National Institutes of Health). Os descritores utilizados para a busca foram ‘Dentistas’ e ‘disfunção Temporomandibular’ e na língua inglesa “Dentisty AND temporomandibular disorders”. Essa escolha de descritores foi fundamentada na importância da análise dos sinais e sintomas nessa classe de trabalhadores e como o impacto pode diminuir a qualidade laboral e de vida desses profissionais, com o objetivo de garantir que os dados mais recentes fossem considerados.
2.2 Critérios de inclusão e exclusão
Foram incluídos neste estudo apenas artigos científicos disponíveis gratuitamente e integralmente de forma on-line em bibliotecas nacionais e internacionais nos idiomas português e inglês, no período temporal de 10 anos e com a temática voltada para cirurgiões dentistas ou professores universitários.
Os critérios de exclusão foram: artigos que não se alinhavam com os objetivos deste estudo, indisponibilidade do texto na íntegra e artigos de revisão bibliográfica.
Foram encontrados 823 estudos na busca inicial. Em seguida, foram inseridos os filtros descritos anteriormente, foram excluídos artigos que não estivessem de acordo com o tema, que falassem de outros tratamentos na odontologia, que não abordassem os dentistas e que fugissem do tema e tempo proposto, e após a remoção de duplicados em outras plataformas procedemos com a análise completa de 22 estudos com a temática proposta, porém analisamos também os resultados semelhantes acerca dos sinais e sintomas de DTM em populações universitárias. Os resultados dessas pesquisas foram detalhadamente examinados e discutidos para atender aos objetivos previamente definidos no projeto de trabalho.
3 Revisão de literatura
3.1 Articulação Temporomandibular
A articulação temporomandibular (ATM) tratasse de uma articulação que realiza movimentos de dobradiça em um plano realizando um movimento de deslizamento, sendo formadas por estruturas ósseas da fossa mandibular, do osso temporal e côndilo mandibular (Ribeiro et al., 2015).
Figura 1 – Articulação Temporomandibular
Fonte: Adaptado de Google Imagens
De acordo com Loiola (2024) a ATM encontra-se localizada na eminência articular posterior do osso temporal e no côndilo mandibular em sua porção superior, e é responsável pela comunicação entre as arcadas dentárias superior e inferior e pela movimentação da mandíbula.
Segundo Del Vecchio et al. (2019) na ATM também estão envolvidos alguns músculos, os músculos mastigatórios. Os músculos pterigoides laterais e mediais, masseter e temporal encontram-se inseridos diretamente na mandíbula e permitem que a boca tenha mobilidade para realizar os movimentos de abertura da boca, lateralidade e protrusão.
Ainda de acordo com Del Vecchio (2019), quando acontece alguma intercorrência que gere estiramento dos músculos e possível alterações destas musculaturas, o indivíduo pode acabar desenvolvendo alguns hábitos parafuncionais, ou seja, hábitos que não são comuns aos movimentos realizados comumente, como bruxismo, por exemplo, que pode levar a casos de disfunção temporomandibular (DTM).
Sendo a DTM como uma disfunção na ATM, ela é vista como uma dor musculoesquelética, caracterizada por dor espontânea nos músculos da face e dos músculos que envolvem a articulação temporomandibular (Progiante et al., 2015).
Segundo Pihut (2020), a etiologia da DTM possui diversos fatores e é bastante complexa, por se tratar de uma condição onde múltiplos fatores podem contribuir para o seu desenvolvimento. De acordo com Sartoretto et al. (2012) o estresse é umas das principais causas da DTM, afetando cerca de 89,6% da população. A DTM se manifesta principalmente pela dor. Estas manifestações de dor podem acometer a região de côndilos e evoluir para dores de cabeça, zumbidos e tonturas (Costa et al., 2017).
Além destes, Catão et al., (2013) descreve alguns sinais como limitação da abertura da boca, ruídos na articulação e desvio da mandíbula, espasmos e crepitação.
3.1 Prevalência da DTM em dentistas e universitários
Os sintomas e sinais mais comuns associados à DTM são ruídos articulares, dor intra-articular, dor na região da face e cervical, cefaleias, fadiga muscular, crepitação, otalgias, desvio do trajeto mandibular quando há movimentos de abertura e fechamento da boca e outros sintomas. Estes indícios podem causar grande desconforto, prejuízos e/ou ausência no trabalho ou em ocasiões sociais, dificuldade para dormir e para se alimentar, o que afeta significativamente a qualidade de vida do indivíduo (EDUARD et al., 2015).
Os achados apontaram que uma parcela considerável da amostra, tanto do sexo feminino quanto do masculino, exibiu indícios de DTM. A DTM leve predominou entre os participantes, atingindo 50% das mulheres e 61,54% dos homens. Essa predominância de DTM leve pode estar ligada à exposição frequente dos cirurgiões-dentistas a fatores de estresse laboral, tensão muscular e posturas impróprias, como destacado por Evangelista et al. (2019). Eles enfatizaram a importância de fatores predisponentes, como o estresse e os hábitos parafuncionais, no surgimento da DTM.
Em um estudo com crianças e adolescentes com e sem Disfunção Temporomandibular destacam uma prevalência significativa, especialmente entre as meninas, que apresentam um risco quatro vezes maior de desenvolver DTM em comparação aos meninos. Esses hábitos parafuncionais, que já se manifestam na infância e adolescência, podem persistir ou até se intensificar na vida adulta, contribuindo para a gravidade dos sintomas de DTM. A identificação precoce e o manejo desses comportamentos em diferentes faixas etárias podem ser essenciais para mitigar a progressão da DTM ao longo da vida, (Araújo Neto et al., 2017).
A proporção reduzida de estudos em pessoas sem sintomas de DTM indica que, mesmo que muitos cirurgiões-dentistas não apresentem sintomas severos, uma parcela significativa da população analisada já apresenta sintomas leves que podem evoluir para formas mais severas da disfunção, caso não sejam devidamente tratados. Isso enfatiza a importância de medidas preventivas no local de trabalho desses profissionais, tais como a ergonomia correta e o controle do estresse, essenciais para reduzir a progressão da DTM (Lucena, 2022).
Em um estudo realizado com 4724 crianças entre 5 e 15 anos de idade foi constatado que a prevalência de pelo menos um sinal e sintoma de DTM (sintomas clínicos) apresentado foi de 25%, estes referidos sinais clínicos foram avaliados através de um índice clínico de disfunção, onde a maioria dos indivíduos caracterizados com DTM leve foi do gênero feminino, e a prevalência dos sinais aumentou ao longo das mudanças dentárias (THILANDER, B. et al., 2002).
3.2 Severidade das Disfunções Temporomandibulares em dentistas e universitários
Em um estudo sobre sinais e sintomas de DTM notou-se que a gravidade da DTM nas mulheres foi ligeiramente maior em relação aos homens, com 15,38% delas apresentando DTM moderada, enquanto nenhum homem foi diagnosticado com esse nível de severidade. Esta tendência é consistente com a literatura, que indica uma prevalência elevada de DTM em mulheres, possivelmente por causa de fatores hormonais e uma sensibilidade aumentada à dor, contudo, o percentual de indivíduos com DTM severa foi superior no grupo masculino (11,54%) em relação ao feminino (7,69%). Isso pode sugerir que, apesar de as mulheres serem mais suscetíveis à DTM, os homens, quando afetados, podem exibir quadros mais severos (Ferreira, 2016; Vasconcelos et al., 2019).
Os comportamentos parafuncionais, como apertar e ranger os dentes, foram relatados com frequência entre os participantes e possuem uma forte ligação com a presença de DTM, conforme também notado por outros autores (Góes, 2018). Neste estudo, a prática de apertar os dentes foi a mais frequente tanto entre os homens (53,85%) quanto entre as mulheres (57,69%). Este comportamento, muitas vezes ligado ao estresse, desempenha um papel crucial no surgimento da DTM, uma vez que coloca uma pressão extra na ATM e nos músculos da mastigação (Coutright, 2019; Evangelista et al., 2019).
Ademais, a prevalência de bruxismo no grupo masculino (46,15%) superou a do feminino (19,23%), indicando uma possível ligação entre o bruxismo e a severidade dos sintomas de DTM notada em homens, ainda o bruxismo pode intensificar os sintomas da DTM, ao sobrecarregar a articulação e os músculos, intensificando o desgaste e a inflamação (Matheus et al., 2005).
As dores orofaciais causadas pela DTM podem comprometer a produtividade laboral dos cirurgiões-dentistas, afetando sua capacidade de realizar atividades que exigem precisão e resistência física, como indicado no problema inicial desta pesquisa. A exposição contínua a estressores ocupacionais, combinada com posturas inadequadas durante os procedimentos clínicos, parece aumentar o risco de DTM nessa população. Como Ferreira (2016) destaca, o diagnóstico precoce e o tratamento são cruciais para prevenir complicações a longo prazo, como dores crônicas que podem impactar negativamente a qualidade de vida desses profissionais.
A detecção de DTM leve em um número considerável de participantes indica a necessidade de monitoramento e ações preventivas, especialmente em pessoas que exibem comportamentos parafuncionais acentuados. Ademais, a maior prevalência de DTM severa entre os homens requer atenção e pesquisas futuras para compreender mais profundamente os motivos que resultam nessa diferença (Ferreira, 2016; Góes, 2018; Evangelista et al., 2019).
Ainda, Medeiros et al. (2011) notou que a pontuação do Índice anamnésico de Fonseca está diretamente ligada aos hábitos parafuncionais orais, salientando que os hábitos orais deletérios somados as transformações ocorridas durante o processo de crescimento musculoesquelético e a carga hormonal presente nesta fase da vida podem facilitar o surgimento ou agravamento da DTM.
Paincare, (2018) ainda afirma que é crucial implementar estratégias de intervenção precoces, como terapias multidisciplinares e fisioterapia, para reduzir o efeito da DTM na saúde laboral desses profissionais. Técnicas como a aplicação de laser terapêutico e a adoção de práticas ergonômicas apropriadas no local de trabalho podem ser importantes aliados na diminuição dos sintomas e na prevenção do avanço da disfunção (Ebrahim et al., 2018).
Assim, a pesquisa destaca a relevância de um diagnóstico acurado, conforme Okeson (2013), e de medidas efetivas para aprimorar a qualidade de vida e o rendimento profissional dos cirurgiões-dentistas impactados pela DTM.
É possível estabelecer uma relação entre a prática de hábitos parafuncionais orais e o índice elevado de dores orofaciais como a DTM. Os hábitos parafuncionais orais promovem um desgaste e/ou mal posicionamento mandibular. Segundo Schiffman et al. (1992) no estudo realizado em 3557 estudantes na universidade de Hokkaido no Japão, os hábitos de roer unhas e mascar chiclete causam excesso de pressão em uma da face de mastigação causando efeitos deletérios assim como o aumento de chances de desenvolvimento de DTM em níveis mais dolorosos.
Em um estudo conduzido por Wiest et al., (2019) revelou que referindo-se ao ângulo da lordose cervical, foi encontrada uma diferença entre o grupo sem DTM e o grupo com DTM II moderado, e o tamanho de efeito demonstrou que a DTM moderada influenciou em 52,8% o valor do ângulo de lordose cervical, apresentando ainda correlação com a severidade da DTM, sugerindo que uma lordose cervical aumentada está relacionada com uma maior severidade da disfunção.
4 Considerações Finais
Dessa forma, o estudo revelou uma forte ligação entre fatores ergonômicos como a postura e a própria profissão entre os cirurgiões-dentistas e a comunidade universitária, com o índice elevado de sinais e sintomas de DTM e a severidade. Ainda a associação entre os sintomas e fatores como estresse ocupacional, hábitos parafuncionais e posturas inadequadas pode indicar a necessidade de intervenções preventivas.
A luz do conhecimento esse trabalho vem à tona mostrar que a médio e longo prazo as Disfunções Temporomandibulares podem ser fatores que levaram a diminuição da jornada de trabalho, acarretando em uma diminuição da qualidade de vida nos cirurgiões dentistas, levando ainda a necessidade de mais estudos acerca da temática.
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