SÉRIE TEMPORAL DOS CASOS DE DENGUE EM CRIANÇAS NO DISTRITO FEDERAL, BRASIL, 2014 A 2022

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10120316


Autor: Nathália Camargo de Matos
Co-autores: Tatiana Fonseca da Silva
Nathália Argentato
Kamila Gonçalves da Silva


INTRODUÇÃO

Segundo a Organização Mundial da Saúde (2019) e Ministério da Saúde (2001) a dengue é uma doença infeciosa de origem viral transmitido por mosquitos fêmeas do Aedes aegypti que também é considerado transmissor da chikungunya, zika vírus e febre amarela urbana.

O vírus da Dengue faz parte do gênero Flavivírus e da família Flaviviridae, sendo classificado em um conjunto de mais de 68 agentes virais que estão agrupados com base em sua filogenia. Seu genoma é constituído por ácido ribonucleico (RNA) de cadeia simples e possui a capacidade de se replicar em células de vertebrados, bem como em insetos vetores. (UJVARI, S.C., 2008).

FOGAÇA (2017), descreve quatro principais sorotipos DENV-1, DENV-2, DENV-3, DENV-4 no qual a infecção por algum desses fornece proteção permanente para o mesmo sorotipo e imunidade fugaz, de curta duração, contra a infecção causada pelos demais tipos de DENV.

De acordo com VILLAR E GONÇALVES (2016), o vetor da dengue é um artrópode da família Culicidae sendo detectado em todo o mundo e com fácil adaptação em ambientes com maior aglomeração de pessoas, se proliferam através do depósito de seus ovos em locais com água parada, alimentando-se de sangue durante o início da manhã e antes do anoitecer.

A dinâmica desse vetor é influenciada pela temperatura, umidade relativa do ar e pluviosidade sendo que a maior ocorrência está relacionada à elevação dos índices pluviométricos e às variações de temperatura (VIANA E IGNOTTI, 2013). Observa-se um padrão sazonal da doença com predomínio entre os meses de janeiro a junho, período de chuvas e intensa umidade, facilitando a sobrevivência e proliferação do vetor.

A principal via de transmissão ocorre por meio da picada da fêmea hematófaga do mosquito Aedes, que está infectada com o vírus. Em situações excepcionais, a transmissão pode também ocorrer a partir de órgãos transplantados ou através da transfusão de sangue proveniente de doadores infectados. (RAMOS, 2008).

As manifestações clínicas são diversas podendo apresentar-se de forma assintomática até formas graves com evolução para óbito. O quadro se caracteriza por febre alta, de início abrupto, com duração de 2 a 7 dias (fase febril) associada a dor de cabeça, odinofagia, mialgia, artralgias, dores na região retro-orbital, anorexia, astenia, hiperemia conjuntival, náuseas, vômitos, rash macular ou maculopapular, gengivorragia, epistaxe e aparecimentos de petéquias pelo corpo. Os casos de dengue frequentemente geram uma elevada procura por cuidados médicos, levando a dificuldades no desempenho de atividades laborais e educacionais. Isso também tem um impacto negativo na qualidade de vida tanto dos indivíduos afetados quanto de seus familiares. (SUAVAL, A. J. et. al, 2008).

Nas últimas décadas vem aumentando de forma drástica a incidência da dengue em todo o mundo, com estimativas atuais que indicam 390 milhões de infecções de dengue por ano (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE, 2019). É uma preocupação séria de saúde pública que resulta em milhares de óbitos no Brasil atualmente. Pesquisas têm indicado uma mudança nos casos graves da doença para uma população mais jovem, uma tendência já observada em países asiáticos, o que tem levado a um aumento correspondente no número de óbitos e hospitalizações nesse grupo etário. (RODRIGUEZ-BARRAQUER,I. et. al., 2011). Segundo o MINISTÉRIO DA SAÚDE A partir do ano de 2016 nota-se aumento do número de hospitalizações de crianças menores de 15 anos de idade.

Em crianças torna-se um desafio realizar o diagnóstico, principalmente na fase inicial, uma vez que as manifestações clínicas nesse grupo populacional se assemelham a outras doenças dessa faixa etária. (JAINA., 2010). O quadro clínico pode variar desde uma febre indiferenciada até casos graves que podem levar a óbito (MARTINEZ, 2008).

Conforme os dados do MINISTÉRIO DA SAÚDE, em crianças com menos de dois anos de idade, especialmente aquelas com menos de seis meses, os sintomas gerais que fazem parte dos critérios de diagnóstico, como cefaleia, dor retro orbitária, artralgias e mialgias, podem se manifestar como choro persistente, fraqueza, irritabilidade, muitas vezes confundindo-se com outros quadros infecciosos febris. Em crianças, a forma grave da doença pode se apresentar como a primeira manifestação clínica, e sua evolução para um quadro grave costuma ocorrer de forma súbita, o que é diferente do padrão observado em adultos.

Segundo KULKARNI, et. al., (2010), numa pesquisa prospectiva conduzida com crianças na Índia, os sintomas mais frequentes da dengue foram vômitos, dor abdominal e mialgia. Entre as manifestações hemorrágicas mais relatadas estavam epistaxe e a prova do laço positiva, sendo que todas as crianças apresentaram febre.

A dengue é um grave problema de saúde pública no Brasil e está associada a altas taxas de morbidade e mortalidade. Frente à vulnerabilidade das crianças em relação a essa doença torna-se imperativa a necessidade de entender os principais aspectos nessa faixa etária. Dessa forma, esse trabalho objetiva-se descrever a série histórica dos casos de dengue em crianças no estado do Distrito Federal para melhor entender os aspectos epidemiológicos relacionados à essa arbovirose.

MÉTODOS

Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo e retrospectivo sobre a ocorrência da dengue entre a população infantil realizado no período de 2014 a 2022 no estado do Distrito Federal. Foram utilizados os dados disponíveis no SINAN, sistema este que é utilizado para gerar dados diariamente do Sistema de Vigilância Epidemiológica, do Ministério da Saúde (SVS/MS), por meio das fichas de notificação das doenças de notificação compulsória.

Os dados do SINAN podem ser acessados por meio do banco de dados do DATASUS através da seção TABNET, em seguida selecionando a opção “Epidemiológicas e Morbidade”, após “Doenças e Agravos de Notificação –2007 em diante (SINAN)”. Foi selecionada a opção “Dengue de 2014 em diante” e abrangência geográfica, estado do Distrito Federal. Para este estudo foram consideradas as seguintes variáveis: sexo, raça/cor, faixa etária, classificação da doença, evolução, sorologia.

A população selecionada foram os menores de 15 anos, o SINAN considerou as seguintes categorias: menores de 1 ano, de 1 a 4 anos, de 5 a 9 anos, e de 10 a 14 anos.

Os dados coletados foram tabulados e organizados em planilhas no software Microsoft Excel®, após foi iniciada a descrição da análise dos resultados, assim como realizada revisão de literatura para a discussão. Os dados utilizados na pesquisa são de acesso público e sem identificação individual dos pacientes, não sendo, portanto, necessário submeter o projeto ao Comitê de Ética em Pesquisa.

RESULTADOS

A pesquisa identificou 219.242 casos de dengue notificados na população geral no estado do Distrito Federal (Figura 1) na série histórica analisada de 2014 a 2022 sendo que destes 32.941 casos foram em menores de 15 anos (Figura 2). Na população estudada o maior número de notificações foi no ano de 2022 com um total de 10.520 casos de dengue registrados. O ano de 2019 apresentou o segundo maior número de casos notificados de (6413) e o ano com menor número foi em 2018 (675). Nota-se que em 2018 a quantidade de casos foi menor em todas as faixas etárias estudada quando comparado aos outros anos. (Figura 3)

Figura 1. Série histórica dos casos de dengue no estado do Distrito Federal, Brasil, 2014-2022.

Fonte: Ministério da Saúde/SVS – Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan Net

Figura 2. Série histórica dos casos de dengue em menores de 15 anos no estado do Distrito Federal, Brasil, 2014-2022.

Fonte: Ministério da Saúde/SVS – Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan Net

Figura 3. Série histórica dos casos de dengue por faixa etária no estado do Distrito Federal, Brasil, 2014-2022.

Fonte: Ministério da Saúde/SVS – Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan Net

Em relação à caracterização sociodemográfica, a maior porcentagem de casos de dengue foi no sexo masculino (53,8%); quanto à raça predominou ignorado (57,1%) seguido de parda (29%); a faixa etária mais predominante foi de 10-14 anos sendo que nos menores de 1 ano de idade houve a menor taxa (9%) (Tabela 1).

Tabela 1. Caracterização sociodemográfica dos casos de dengue em menores de 15 anos no estado do Distrito Federal, Brasil, 2014-2022.

Sexo

Feminino15.14145,9
Masculino17.75153,8
Ignorado480,3
Raça

Parda9.57629
Branca3.61110,9
Ignorada18.82257,1
Outra9313
Faixa etária

< 1 ano2.9829
1 – 4 anos6.26719
5 – 9 anos9.96230,2
10 – 14 anos13.72741,8

Fonte: Ministério da Saúde/SVS – Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan Net

Quando avaliado como os casos se apresentaram observou-se que a doença se manifestou como dengue em 76,3% dos casos seguido por inconclusivo 20%, dengue com sinais de alarme 2,76% e dengue grave 0,12%. O principal critério de diagnóstico foi o laboratorial (62,3%) seguido de critérios clínico-epidemiológico 16,8% e ignorado/branco 20,4%. Em relação à sorologia IgM positivo foi identificado em apenas 22,3% dos casos seguido de ignorado (40,3%). (Tabela 2)

No tocante à evolução da doença foram reportados 8 casos de óbito pelo agravo, seguido de 54,3% ignorado e 45,7% de cura. (Tabela 2) O estado do Distrito Federal não registrou mortes por dengue nos anos de 2014, 2018 e 2020. (Figura 4)

Tabela 2. Caracterização clínica dos casos de dengue em menores de 15 anos no estado do Distrito Federal, Brasil, 2014-2022.

Classificação

Dengue clássico20,006
Dengue com sinais de alarme9112,76
Dengue grave400,12
Dengue25.15676,3
Ignorado/Branco410,12
Inconclusivo6.79120,6
Critérios confirmatórios

Clínico-epidemiológico5.55116,8
Laboratorial20.54362,3
Em investigação1320,4
Ignorado/Branco6.71520,4
Evolução

Cura15.04645,7
Óbito pelo agravo notificado80,02
Ignorado1788754,3
IgM

Positivo7.35722,3
Negativo2.2326,7
Não realizou9.99530,3
Inconclusivo730,22
Ignorado13.28340,3

Fonte: Ministério da Saúde/SVS – Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan Net

Figura 4 – Série temporal da evolução de casos de dengue em menores de 15 anos no estado do Distrito Federal.

Fonte: Ministério da Saúde/SVS – Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan Net

DISCUSSÃO

A chegada da dengue em Brasília pode ser considerada recente apesar do seu papel de centralidade como capital do Brasil. Em 1997 ocorreram os primeiros casos autóctones de dengue no Distrito Federal, sendo a primeira epidemia registrada em 2002, com 2.200 casos(CATÃO et. al., 2009).

Os dados deste estudo mostram um aumento crescente dos casos de dengue em menores de 15 anos, observando-se uma mudança no padrão epidemiológico da doença em decorrência do processo de endemização da dengue, após sua reemergência há 26 anos. Esta mesma alteração do padrão epidemiológico assemelha-se ao que vem sendo encontrado no Sudeste Asiático. (NIMMANNITY S., 1994).

Nesta pesquisa observou-se uma maior porcentagem de casos na faixa etária de 10-14 anos com predomínio na raça parda e sexo masculino, o mesmo resultado foi demonstrado em estudo observacional onde foi analisado a epidemiologia dos casos de dengue no Brasil no período de 2015 a 2019, no estudo em questão foi identificado 840.190 casos de dengue em menores de 15 anos sendo a classificação sociodemográfica distribuída em etnia parda 34,4%, sexo masculino 51,6% e faixa etária de 10 a 14 anos com 45% do total de casos analisados. Em contrapartida, estudo realizado no município de Cascavel – PR no período de 2014-2022 apresentou maior prevalência em relação raça/cor na cor branca (75,4%) seguido da cor parda (17,04%) houve também predomínio no sexo masculino (55,12%) e ao que se refere ao grupo etário a maior proporção foi entre crianças de 10-14 anos. Além disso, foi destacado neste estudo maior número de casos da arbovirose no ano de 2022, dados semelhantes aos encontrados nessa série histórica no estado Distrito Federal.

Em 2009 a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu uma nova classificação geral da dengue afim de agilizar o processo de triagem e o início do tratamento dos casos mais graves, essa nova classificação vem sendo aplicada no Brasil desde 2014: dengue, dengue com sinais de alerta e dengue grave. Os dados obtidos nessa serie histórica foram assim classificados sendo que 76,3% foram declarados como dengue seguido de dengue com sinais de alarme (2,76%) e dengue grave (0,12%). Estudo realizado no estado do Rio de Janeiro em menores de 15 anos, no período de 2005 a 2014 demonstrou 18.358 casos notificados sendo 86,05% (15.797) como dengue clássica e 13,95% (2.561) de dengue hemorrágica e registrou um total de 56 óbitos sendo 25% relacionados a dengue clássica e 75% a dengue hemorrágica. (FREIRE, et. al., 2017). Outro estudo que apresentou dados do perfil epidemiológico da dengue no município de Natal e região metropolitana no período de 2007 a 2012 demonstrou como diagnóstico de maior notificação dengue clássico 20.720 casos, seguido de febre hemorrágica da dengue com 738 casos em uma amostra de 60.676 casos na região estudada. (ROQUE, et. al., 2015). Uma série histórica realizada no estado do Rio Grande do Norte no período de 2007 a 2016 encontrou como resultados uma maior classificação de dengue clássica (46.004) seguido de dengue (14.843). Em relação a evolução dos casos de dengue, houve 160 óbitos, 19.459 casos de cura e 148.626 casos ignorados (MACEDO, et. al., 2020).

No presente estudo chama a atenção a alta porcentagem de casos ignorados (54,3%) quando analisada a variável evolução da doença demonstrando uma subnotificação dos dados limitando dessa forma, a real intepretação dos dados. Estudos apontam que a subnotificação da dengue é um problema mundial. O Brasil é colocado como um dos países que mais notifica casos da doença, em estudo realizado foi demonstrado que a cada 20 pacientes diagnosticados com dengue apenas um constava como notificação no SINAN (CARDOSO, et. al., 2011).

Na variável de critérios confirmatórios a classificação de exames laboratoriais apresentou maior porcentagem (62,3%) em relação aos critérios clínico-epidemiológicos (16,8%), os exames laboratoriais são mais fidedignos para o diagnóstico da doença uma vez que os sintomas da dengue podem ser facilmente confundidos com o de outras arboviroses (MINEIRO, et. al., 2016).

Os métodos atuais de diagnóstico de dengue incluem a identificação do vírus ou de um de seus componentes (antígeno de dengue, genoma viral) ou provas sorológicas (pesquisa de anticorpos das classes IgM e IgG). A detecção de anticorpos da classe IgM pode ser feita a partir de 3 a 5 dias depois do início dos sintomas, pode ser positiva em aproximadamente 50% dos casos sendo que essa taxa aumenta para 95% nos dias 6 a 10 (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019). Quando analisada essa variável no presente estudo observa-se, mais uma vez, uma alta porcentagem de resultados ignorados (40,3%), seguido de não realizado (30,3%) que juntos representam a maior porcentagem na categoria.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise desta série histórica permitiu observar um aumento no número de casos de dengue entre a população pediátrica, proporcionando a construção de um perfil epidemiológico, social e clínico-laboratorial. No entanto, é importante reconhecer que essa análise possui limitações, sendo a principal delas a subnotificação, que pode resultar da perda, omissão ou preenchimento inadequado das fichas de notificação. Essas limitações afetam a precisão dos dados e a compreensão verdadeira do estado epidemiológico da doença. Apesar dessas limitações, quando os dados são analisados de forma adequada, podem contribuir significativamente para a melhoria da compreensão epidemiológica da dengue. Isso, por sua vez, pode levar ao desenvolvimento de ações e políticas de saúde que visam reduzir o impacto da doença na população, principalmente entre as crianças. As crianças são particularmente vulneráveis a essa arbovirose, o que enfatiza a importância do diagnóstico precoce para evitar complicações graves e óbitos. Portanto, a prevenção da transmissão da doença e o combate ao vetor são medidas fundamentais nesse contexto.

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Autor principal: Nathália Camargo de Matos (Médica Residente em Pediatria, Secretaria de saúde do Distrito Federal)

Co- autores:
Tatiana Fonseca da Silva (Médica Pediatra, Secretaria de saúde do Distrito Federal);
Nathália Argentato (Médica Residente em Pediatria, Secretaria de saúde do Distrito Federal);
Kamila Gonçalves da Silva (Médica Residente em Pediatria, Secretaria de saúde do Distrito Federal)