SAUDE MENTAL E ALTERAÇÕES MENSTRUAIS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8352046


Laís Pinheiro Frutuoso1; Bianca Sousa Brito Almeida2; Ewillyn  Rhuama Gomes Azevedo3; Ingrid Teixeira Feitosa4; Isabelly Sampaio Bezerra5; Lais Batista Mendes6; Thaynar Ewillyn Souza Monteiro Xavier7; Vitória Martins Castro Feitosa8; Yngrid Maria Torres Freire9; Zilda Alves Macêdo Neta10


Resumo

Introdução: A menstruação é um evento fisiológico caracterizado pelo sangramento vaginal periódico que tem início com a menarca, a primeira menstruação espontânea da vida da mulher, e cessa com a menopausa, a última menstruação espontânea. Durante o período menstrual, as mulheres podem experimentar uma ampla gama de sintomas físicos, emocionais e comportamentais, cuja intensidade pode variar de leves a graves. Esses sintomas são indicativos da Síndrome Pré-Menstrual (SPM). Objetivo: avaliar a relação entre o ciclo menstrual e a saúde mental feminina. Metodologia: O primeiro passo para a construção da presente revisão foi a definição da pergunta de pesquisa, feita mediante utilização do protocolo PICO. Esta revisão sistemática de literatura foi estruturada, do ponto de vista metodológico, segundo os critérios propostos pela ferramenta PRISMA. Inicialmente, foram definidas as palavras-chave saúde mental e menstruação. Em seguida, procedeu-se à pesquisa na base de dados MEDLINE. No que se refere ao processo de triagem, em primeiro lugar excluiu-se artigos incompletos e estudos que não se relacionavam com as palavras-chave após análise de título e resumo. Por fim, os artigos que seguiram elegíveis após esse processo foram incluídos no presente estudo e foi feito um relato detalhado dos mesmos com foco na metodologia, discussão e resultados. Resultados: Foi encontrada uma associação positiva significativa entre dismenorreia e depressão. O número médio de dias de sangramento intenso também aumentou durante a pandemia (2,82 dias versus 2,42 dias, p = 0,002). A proporção de mulheres com quantidade de sangramento intenso mais do que dobrou durante a pandemia em comparação com antes (27,3% versus 10,4%, p = 0,000). Sintomas desagradáveis durante o período menstrual, como náuseas e/ou vômitos, dor nos seios e urgência urinária, aumentaram significativamente durante a pandemia. As atletas tiveram uma incidência significativamente maior de períodos irregulares e sangramento menstrual intenso (HMB) (p < 0,01) e uma incidência menor de dismenorreia (p < 0,01) em comparação com o grupo de controle. Conclusão: A partir da análise dos artigos revisados, evidencia-se que há uma relação significativa entre distúrbios menstruais e sintomas depressivos, de modo que as alterações na menstruação podem ser tanto causa quanto consequência de problemas de saúde mental.

Palavras-chave: saúde mental; menstruação.

1. Introdução

A menstruação é um processo fisiológico marcado pelo sangramento vaginal regular, que se inicia com a menarca, a primeira menstruação espontânea da vida de uma mulher, e cessa com a menopausa, a última menstruação espontânea. Esse ciclo é orquestrado pela complexa interação do eixo hormonal hipotálamo-hipófise-ovariano (HHO), que controla as mudanças fisiológicas no corpo feminino, preparando-o para a reprodução. O ciclo menstrual engloba todas essas transformações e começa no primeiro dia da menstruação. Durante o período menstrual, as mulheres podem experimentar uma ampla gama de sintomas físicos, emocionais e comportamentais, cuja intensidade pode variar de leves a graves. Esses sintomas são indicativos da Síndrome Pré-Menstrual (SPM), que geralmente surge durante a fase lútea do ciclo menstrual e persiste até o início da menstruação (RYU; KIM, 2015).

A SPM desempenha um papel fundamental na interface entre a saúde mental e as alterações menstruais, uma vez que a sua complexidade se torna evidente devido à notável variação na intensidade dos sinais e sintomas experimentados por mulheres que menstruam. Dentre esses sintomas notáveis, destacam-se ganho de peso, inchaço, fadiga, aumento do tamanho e da sensibilidade das mamas, cefaléia e dores abdominais, alterações no apetite, acne, sonolência ou insônia, irritabilidade, mudanças de humor súbitas, ansiedade e, em casos mais graves, a depressão. Nesse contexto, as respostas do organismo feminino às flutuações nos níveis de estrógeno e progesterona desempenham um papel significativo na manifestação dos sintomas de tensão pré-menstrual (YONKERS; SIMONI, 2017).

As flutuações hormonais, por si só, não são responsáveis pelos transtornos de humor e ansiedade que ocorrem durante os períodos pré-menstrual, perinatal ou perimenopausal. Os efeitos dos hormônios reprodutivos no cérebro são altamente influenciados pelo contexto em que ocorrem. No entanto, esses distúrbios de humor específicos nas mulheres oferecem uma oportunidade única para o estudo dos transtornos de humor e ansiedade relacionados ao sistema endócrino feminino. Tanto a ansiedade quanto o estresse são distúrbios mentais que podem estar associados à síndrome pré-menstrual e a fatores externos, podendo ser tanto uma consequência quanto uma causa. Inevitavelmente, esses sintomas afetam significativamente a qualidade de vida e o dia a dia das mulheres que enfrentam o ciclo menstrual. (VANNUCCINI, 2020). 

Logo, através de uma análise minuciosa da literatura existente, objetiva-se  avaliar a relação entre o ciclo menstrual e a saúde mental feminina.

2. Metodologia

2.1 Definição da pergunta de pesquisa

O primeiro passo para a construção da presente revisão foi a definição da pergunta de pesquisa, feita mediante utilização do protocolo PICO, da seguinte maneira: pacientes mulheres entre a menarca e a menopausa (p); mulheres com depressão, ansiedade ou estresse físico intenso (i); comparação com mulheres sem depressão, ansiedade ou estresse físico intenso (c) e efeitos no ciclo menstrual (o).

2.2 Identificação

Esta revisão sistemática de literatura foi estruturada, do ponto de vista metodológico, segundo os critérios propostos pela ferramenta PRISMA. Inicialmente, foram definidas as palavras-chave saúde mental e menstruação. Em seguida, procedeu-se à pesquisa na base de dados MEDLINE com a condição de que os artigos tivessem relação com as palavras-chave e tivessem sido publicados nos últimos 10 anos, de modo que foram encontrados 192 estudos.

2.3 Triagem

No que se refere ao processo de triagem, em primeiro lugar excluiu-se artigos incompletos e estudos que não se relacionavam com as palavras-chave após análise de título e resumo. A posteriori, os artigos restantes foram avaliados pelo seu texto completo, de modo que cada estudo foi escrutinado por pelo menos dois autores e relatado para os demais autores. Nesse ponto, foram excluídos artigos considerados de alto risco de viés após análise pela escala Risk of Bias (RoB 1) da plataforma Cochrane.

2.4 Inclusão

Por fim, os artigos que seguiram elegíveis após esse processo foram incluídos no presente estudo e foi feito um relato detalhado dos mesmos com foco na metodologia, discussão e resultados. Posteriormente, foi constituída uma tabela contendo: título do artigo, ano de publicação, tipo de estudo e resultados.

3. Resultados

Quadro 1: Resultados

Título do ArtigoAno de PublicaçãoTipo de estudoResultados
Depressive and anxiety symptoms, and neural correlates of reward and punishment anticipation in female athletes with amenorrhea.
2023Estudo de caso-controleA mediana (IQR) de idade e IMC dos grupos de AA e EM foi de 20,6 (19,0-22,6) vs. 20,6 (19,2-23,7) anos, p=0,6 e 20,3 (18,8-21,5) vs. 21,9 (19,6-23,5) kg/m2, p=0,005, respectivamente. Embora os grupos não tenham diferido nos escores do BDI-II, AA apresentou escores mais altos de depressão anedônica no MASQ (p=0,04) e escores mais altos no STAI (p=0,03) em comparação com EM. No subconjunto de fMRI, AA apresentou volumes maiores no núcleo caudado em comparação com EM [F(1, 29)=9,930, p=0,004]. A menor ativação observada no núcleo caudado direito durante a antecipação de recompensa em AA em comparação com EM (p=0,036) sugere um processamento de recompensa atenuado no estriado em estados de deficiência de estrogênio.
Association between depression and dysmenorrhea among adolescent girls: multiple mediating effects of binge eating and sleep quality.2023Estudo transversalEntre o total de 7818 adolescentes do sexo feminino incluídas neste estudo, a prevalência de dismenorreia é de 60,5%. Foi encontrada uma associação positiva significativa entre dismenorreia e depressão. A compulsão alimentar e a qualidade do sono aparentemente mediam essa associação. O efeito mediador da qualidade do sono (21,31%) foi maior do que o da compulsão alimentar (6,18%).
COVID-19-associated mental health impact on menstruation physiology: A survey study among medical students in Jordan.2023Estudo transversal Os dados mostraram que o comprimento do ciclo menstrual aumentou significativamente durante a pandemia da COVID-19 em comparação com 10 meses antes (32,23 dias versus 30,02 dias, p = 0,019). O número médio de dias de sangramento intenso também aumentou durante a pandemia (2,82 dias versus 2,42 dias, p = 0,002). A proporção de mulheres com quantidade de sangramento intenso mais do que dobrou durante a pandemia em comparação com antes (27,3% versus 10,4%, p = 0,000). Sintomas desagradáveis durante o período menstrual, como náuseas e/ou vômitos, dor nos seios e urgência urinária, aumentaram significativamente durante a pandemia (p = 0,000, p = 0,008 e p = 0,024, respectivamente). Também foi identificada uma associação positiva entre a pontuação total no Questionário de Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse-21 e sangramento intenso (p < 0,05). Os resultados também indicaram que os distúrbios mentais e a incidência de amenorreia, náuseas e/ou vômitos e urgência urinária estavam positivamente correlacionados durante a pandemia. A análise de regressão múltipla revelou associações entre várias características menstruais, como amenorreia e gravidade do sangramento, com depressão, ansiedade e estresse relacionados à doença.
Dysmenorrhea and Heavy Menstrual Bleeding in Elite Female Athletes: Quality of Life and Perceived Stress.2020Estudo transversal As atletas tiveram uma incidência significativamente maior de períodos irregulares e sangramento menstrual intenso (HMB) (p < 0,01) e uma incidência menor de dismenorreia (p < 0,01) em comparação com o grupo de controle. Além disso, as atletas tiveram uma melhor qualidade de vida física (53,9 ± 5,9 versus 51,2 ± 6,0) (p < 0,05), mas níveis mais altos de estresse percebido (PPS) (17,3 ± 4,8 versus 13,8 ± 4,8) e uma qualidade de vida mental pior (44,9 ± 9,9 versus 47,6 ± 9,0) (p < 0,05) em comparação com o grupo de controle. O sangramento menstrual intenso (HMB) estava associado a pontuações mentais mais baixas (39,7 ± 8,9 versus 45,6 ± 9,9) e pontuações mais altas de estresse percebido (PPS) (19,8 ± 3,2 versus 17,0 ± 4,9) do que aquelas observadas em atletas com sangramento normal. Não foi encontrada diferença em diferentes esportes em relação à saúde ginecológica, nível de estresse percebido e qualidade de vida. Um aumento na incidência de sangramento menstrual intenso deve ser considerado em atletas de elite com níveis elevados de estresse percebido e qualidade de vida prejudicada.

Fonte: autores

4. Discussão

4.1 Estresse físico intenso e menstruação

A literatura revisada indica que que atletas de alto rendimento, em comparação com o grupo controle, tiveram uma incidência significativamente maior de períodos irregulares e sangramento menstrual intenso, bem como uma incidência menor de dismenorreia. Além disso, as atletas relataram uma melhor qualidade de vida física, mas também níveis mais altos de estresse percebido e uma qualidade de vida mental inferior. Esses resultados destacam a complexidade dessa interação e levantam várias questões importantes. 

Primeiramente, é evidente que a atividade física intensa pode influenciar os padrões menstruais. O aumento da incidência de períodos irregulares e sangramento menstrual intenso entre as atletas pode ser atribuído a fatores como o gasto energético elevado e o impacto do treinamento de alta intensidade no eixo hipotálamo-hipófise-ovário. Isso levanta preocupações sobre a importância de monitorar a saúde menstrual em atletas para garantir que não haja consequências negativas a longo prazo, como a diminuição da densidade mineral óssea e prejuízos à função reprodutiva. 

Além disso, a relação entre a atividade física e o bem-estar mental é complexa. Embora as atletas tenham relatado uma melhor qualidade de vida física, também experimentaram níveis mais altos de estresse percebido e uma qualidade de vida mental pior. Essa descoberta destaca a necessidade de abordar os fatores de estresse associados à prática esportiva de alto desempenho e considerar medidas para mitigar esses efeitos adversos. O estresse percebido pode ser influenciado por vários fatores, como pressões competitivas, demandas de treinamento e lesões, e sua relação com a saúde mental requer uma análise mais aprofundada. É importante notar que o bem-estar mental não é apenas afetado pelo estresse percebido, mas também pode ser influenciado por distúrbios menstruais, como o HMB. Os resultados mostraram que o HMB estava associado a pontuações mentais mais baixas e maior estresse percebido. Essa associação sugere que o tratamento eficaz de distúrbios menstruais em atletas pode ter benefícios não apenas na saúde física, mas também na saúde mental, melhorando a qualidade de vida global.

4.2 Saúde mental e menstruação

A literatura revisada forneceu uma visão importante sobre a relação entre distúrbios menstruais, como a dismenorreia, e problemas de saúde mental, destacando a complexidade dessa interação. Os resultados revelaram uma associação significativa entre a dismenorreia e sintomas de depressão, bem como a influência dos sintomas menstruais na saúde mental das adolescentes. Essas descobertas levantam questões cruciais sobre os mecanismos subjacentes a essa relação e a importância da detecção precoce e tratamento de distúrbios menstruais na promoção da saúde mental positiva. 

A associação entre a dismenorreia e a depressão é um aspecto fundamental desse estudo. A dismenorreia, caracterizada por dor menstrual significativa, pode ter um impacto substancial na qualidade de vida das adolescentes. A presença de dor crônica pode levar à desregulação emocional e ao desenvolvimento de sintomas depressivos. Além disso, a dor menstrual pode ser percebida como um fator de estresse adicional, contribuindo para o agravamento dos sintomas de depressão. É essencial entender os mecanismos neurobiológicos e psicossociais que conectam a dismenorreia à depressão, pois isso pode orientar abordagens de tratamento eficazes e estratégias de prevenção. 

Outro aspecto importante é a influência dos sintomas menstruais na saúde mental das adolescentes. Os resultados destacaram que os sintomas menstruais desempenharam um papel significativo na saúde mental das participantes. Isso sugere que a experiência de distúrbios menstruais pode afetar negativamente a saúde mental das adolescentes, possivelmente devido ao estresse crônico e à disrupção nas atividades diárias. A relação bidirecional entre a saúde mental e os sintomas menstruais indica a necessidade de intervenções integradas que abordem ambas as dimensões da saúde das adolescentes. 

Os mecanismos subjacentes a essa relação complexa podem envolver alterações hormonais, como a regulação anormal de prostaglandinas, que desempenham um papel na dor menstrual, mas também têm efeitos sobre o humor e a função cognitiva. Além disso, fatores psicossociais, como a percepção subjetiva da dor e o estresse associado à dismenorreia, podem influenciar a gravidade dos sintomas depressivos. A compreensão desses mecanismos é fundamental para desenvolver abordagens de tratamento direcionadas, incluindo intervenções farmacológicas e terapias comportamentais. 

A detecção precoce e o tratamento adequado de distúrbios menstruais são vitais para promover a saúde mental positiva entre as adolescentes. Isso pode incluir abordagens terapêuticas que visam tanto a gestão dos sintomas menstruais quanto o suporte psicossocial para lidar com o estresse e as implicações emocionais associadas. Além disso, a educação sobre a importância da saúde menstrual e o reconhecimento de sintomas precoces podem ajudar as adolescentes a buscar ajuda e tratamento adequados.

5. Conclusão

A partir da análise dos artigos revisados, evidencia-se que há uma relação significativa entre distúrbios menstruais e sintomas depressivos, de modo que as alterações na menstruação podem ser tanto causa quanto consequência de problemas de saúde mental. Além disso, observou-se também relação entre atividades físicas de alta exigência e a incidência de períodos menstruais irregulares e sangramento menstrual intenso, presumivelmente decorrentes dos níveis de estresse percebido significativamente maiores que o grupo-controle. 

Em suma, percebe-se que a relação entre saúde mental e o ciclo menstrual é complexa e requer atenção, de modo que pacientes com alterações menstruais devem ser investigadas quanto a queixas relacionadas à saúde mental.

6. Referências

AOLYMAT, Iman et al. COVID-19-associated mental health impact on menstruation physiology: A survey study among medical students in Jordan. Women’s Health, v. 19, p. 17455057221150099, 2023.

BASKARAN, Charumathi et al. Depressive and anxiety symptoms, and neural correlates of reward and punishment anticipation in female athletes with amenorrhea. Frontiers in Endocrinology, v. 14, p. 976050, 2023.

LI, Yingzhen et al. Association between depression and dysmenorrhea among adolescent girls: multiple mediating effects of binge eating and sleep quality. BMC women’s health, v. 23, n. 1, p. 140, 2023.

RYU, A.; KIM, T.H. Premenstrual syndrome: A mini review. Maturitas, v. 82, n. 4, p. 436-440, Dec. 2015.

VANNUCCINI, Silvia et al. Dysmenorrhea and heavy menstrual bleeding in elite female athletes: quality of life and perceived stress. Reproductive Sciences, v. 27, p. 888-894, 2020.

YONKERS, K.A.; SIMONI, M.K. Premenstrual Disorders: An Expert Review. American Journalof Obstetrics and Gynecology (2017).


1Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário de Patos (UNIFIP). lala26022017@gmail.com
2Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário de Patos (UNIFIP). bianca.bsba@gmail.com
3Graduando em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas (FCM). ³Ewillynazevedo@gmail.com
4Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário Santa Maria (UNIFSM). ingridfeitosa.155@gmail.com
5Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário Santa Maria (UNIFSM). Isabellysampaiobezerra@gmail.com
6Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário de Patos (UNIFIP). lais_mendes02@hotmail.com
7Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário de Patos (UNIFIP). Thaynarxavier@med.fiponline.edu.br
8Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário de Patos (UNIFIP). vitoriamcfeitosa@gmail.com
9Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário de Patos (UNIFIP). freireyngrid@hotmail.com
10Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário de Patos (UNIFIP). zildaneta@med.fiponline.edu.br