REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7106161
Autoras:
Antônia Gomes
Daymira da Silva Paulino
Janaina Maciel Brito
Maria Selda Morais Pereira
Poliana Buarque da Silva Cavalcanti Rodrigues
Renata Silva de Sousa Oliveira
RESUMO
O Câncer de mama é uma doença resultante de cédulas anormais que com essas gera-se o tumor canceriano, que pode acometer todos os órgãos do corpo humano. Sendo variado em sete espécies: carcinoma intraductal ou ductal in situ; carcinoma lobular in situ; carcinoma ductal invasor; carcinoma lobular invasor e também com vários estágios: estágio de iniciação, estágio de promoção e estágio de progressão. O tratamento dessa neoplasia é subdividido em: tratamento local e sistêmico. Após a descoberta dessa doença, vem os reais problemas psicológicos em mulheres acometida, o medo da morte, a sensação de perda de sexualidade pelo efeito da mastectomia, o preconceito social, o que acaba levando a essas pacientes sofrem não somente com o resultado, como também, uma depressão. Tornando então, necessário o apoio multidisciplinar e familiar e também o apoio da saúde pública, para que assim seja facilitado a cirurgia de reconstrução mamária para aquelas que estão autorizadas para a realização.
Palavras-chave: Câncer de mama; Apoio multidisciplinar; Reconstrução Mamária.
ABSTRACT
Breast cancer is a disease resulting from abnormal banknotes that generate the cancer tumor, which can affect all organs of the human body. Being varied in seven species: intraductal or ductal carcinoma in situ; lobular carcinoma in situ; invasive ductal carcinoma; invasive lobular carcinoma and also with several stages: initiation stage, promotion stage and progression stage. The treatment of this neoplasm is subdivided into: local and systemic treatment. After the discovery of this disease, the real psychological problems in affected women come, the fear of death, the feeling of loss of sexuality due to the mastectomy effect, the social prejudice, which ends up causing these patients to suffer not only from the result, but also from also depression. This makes multidisciplinary and family support necessary, as well as public health support, so that breast reconstruction surgery can be facilitated for those authorized to perform it.
Keywords: Breast cancer; Multidisciplinary support; Breast Reconstruction.
1. INTRODUÇÃO
O Instituto Nacional de Câncer (INCA), relata que o câncer de mama ganhou uma dimensão maior nas últimas décadas, o que torna isso um enorme problema para a saúde pública. No Brasil, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres de todas as regiões, visto através de pesquisas aprofundadas a informação que no Sul e Sudeste são as maiores taxas de aumento.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, o que mais acomete as mulheres em todo o mundo é o câncer de mama. Em 2021, foi levantado acerca de 66.280 casos novos, uma taxa de incidência de 43,74 casos por 100 mil mulheres. As taxas em cada região do Brasil, Norte 1.970 casos, Nordeste 13.190, Centro-Oeste 3.760, Sudeste 36.470 e o Sul 10.890. Os aumentos tão elevados no Sudeste e Sul do país, é de fato preocupante.
Segundo o Ministério de Saúde e INCA, o câncer de mama é acometido por mulheres de diferentes idades, na faixa de 35 anos a 50 anos de idade, relativamente raro antes dos 35 anos. Vale destacar que homens também são diagnosticados com câncer de mama, mas, a taxa é bem inferior, tornando-se raro nesses casos, sendo a 1% ao total de casos da doença.
O câncer de mama é uma doença heterogênea e complexa, o que pode ser observado pelas múltiplas formas de apresentação clínica e morfológica, pelas diferenças na pré e pós-menopausa, pelos diferentes graus de agressividade tumoral e pelo potencial metastático. (FREITAS, MENKE, RIVOIRE E PASSOS, 2011, p. 552).
O câncer de mama é uma doença resultante da multiplicação de células anormais, que forma um tumor e pode acometer outros órgãos do corpo humano. Existe vários tipos do câncer de mama, variados em sete espécies: carcinoma intraductal ou ductal in situ; carcinoma lobular in situ; carcinoma ductal invasor; carcinoma lobular invasor. Alguns como desenvolvimento rápido e outros que crescem lentamente, em algumas situações se tratado em tempo hábil, apresentam bons prognósticos.
Por meio de sinais e sintomas o câncer de mama, pode ser percebido nas fases iniciais, nódulo (caroço) fixo e geralmente indolor, sendo a principal manifestação da doença; Pele de mama avermelhada, retraída ou parecida como casca de laranja; alteração no mamilo; pequenos nódulos na axila ou pescoço; saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos. É de suma importância orientar de forma clara e precisa a todas as mulheres para que caso ocorra qualquer diferença em seus seios, encaminhe-se de imediato ao médico, para que dessa forma seja detectado com antecedência e assim, começar o tratamento.
O diagnóstico do câncer de mama é feito por anamnese, exame físico, exames de imagem como ultrassom mamária, mamografia e por punção (biopsia). O câncer, envolve consigo na maioria das mulheres um sentimento de impotência sendo essas submetidas a passarem pela fase de aceitação deste diagnóstico como também, pelo medo e danos psicológicos tendo em vista as transformações causadas em relação a sexualidade dessas mulheres.
Logo, câncer de mama ocorre por vários estágios, sendo estes: Estágio de iniciação, acontece quando os genes sofrem ações dos agentes cancerígenos e provocam modificações de seus genes, encontrando as células geneticamente alteradas; Estágio de promoção, as células já se encontram alteradas; Estágio de progressão, é a multiplicação descontrolada, nesse último as células cancerígenas já se encontram instaladas e evoluem até surgirem os sinais clínicos da doença.
O câncer de mama é diagnosticado tardiamente em cerca de 60% dos casos, e mudar essa situação é um desafio necessário, pois a detecção precoce aumenta significativamente a perspectiva e a qualidade de vida das mulheres posteriormente ao diagnóstico da doença. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2004 p. 48).
O estado psicológico de pacientes acometidas pelo câncer de mama é de suma importância, pois, existem diferentes variações, como o impacto da descoberta da doença, o medo do falecimento, a retirada da mama e também perda de cabelo durante a quimioterapia. É necessário atender a essas em um todo, não sendo tratada apenas o câncer de mama, como também, o auxílio psicológico aquelas mastectomizadas, pois a mastectomia é um misto de sentimentos, mudança de vida, fase de adaptação. O apoio multidisciplinar nesses casos seria imensamente relavante a este quadro.
O apoio multidisciplinar, é aquele que daria todo suporte necessário as mulheres, que inclui: Assistente social; radioterapeutas; terapeutas ocupacionais; anestesiologista; patologistas; fisioterapeuta; psicólogo, dentre outros que fazem parte dessa equipe.
Em virtude ao câncer de mama, surgiu então, a campanha Outubro Rosa que é destinada para mulheres acometidas do câncer de mama, prestando também informações sobre essa doença, com o intuito de instruir as mulheres a fazer o autoexame da mama ou sempre que possível a realização de exames de imagem. É uma ação para reduzir os fatores de riscos com objetivo de descoberta precoce, para assim, um tratamento mais rápido e menos invasivo.
É evidente diante essa pesquisa, a necessidade de levar informações para as mulheres, como também procurar uma solução para a saúde pública ao se tratar de danos psicológicos na mastectomia, que pode gerar uma depressão com a perda mama e cabelos para as mulheres.
2. ANATOMIA DA MAMA
As mamas são encontradas na parte anterior do tórax, anteriormente à fascia profunda e aos músculos peitorais, separadas deles pelo espaço retromamário. A anatomia dos mamilos é adaptada para auxiliar na função da mama, é uma região circular de pele pigmentada e é chamada de aréola, essa se torna ainda mais pigmentada durante o período da puberdade, sendo produzidas por glândulas areolares.
As glândulas areolares, são glândulas sebáceas e sudoríparas localizada em torno do mamilo (aréola), essas produzem secreções antimicrobiana a qual deixa o mamilo lubricado e protegido na superfície da aréola.
As glândulas são compostas por 15 a 20 lobos secretores, separados por bandas fibrosas chamadas de ligamentos suspensores da mama, incluindo inúmeros lóbulos que consistem em glândulas túbulo-alveolares, que são produtoras de leite. Os ductos lactíferos, confluem e dessa forma, abrem o mamilo, estes são formados por convergência dos lóbulos e dos ductos intralobutares, é como se fossem pequenos tubos os quais transportam o leite dos lobos ao mamilo.
Essas glândulas são sudoríparas apócrinas modificadas com estrutura enérgica, onde sua anatomia modifica dependendo da idade da mulher, fases do ciclo mestrual e status reprodutivo. Sendo essas ativas em mulheres adultas em estado puerperal, nesse momento, a prolactina (hormônio que está ligado diretamente ao aleitamento, produzido na hipófise), estimula a produção de leite pela glândula, enquanto o hormônio oxitocina ativa a ejeção ao leite através do mamilo.
Combinada com estroma, sendo esse um tecido adiposo e conjuntivo que envolve os ductos e lobos até os vasos sanguíneos e vasos linfáticos.
2.1 Drenagem Linfática da Mama
Os linfonodos dos lóbulos mamários, mamilo e aréola drenam para o plexo linfático subareolar. Em seguida, drena para os linfonodos peitorais e para os linfonodos axilares, e o restante para os linfonodos paraesternais. Os linfonodos axilares drenam para os troncos linfáticos subclávios, que também drenam os membros superiores. Os linfonodos paraesternais drenam para os troncos broncomediastinais, que drenam os órgãos torácicos. Além dos axilares e paraesternais, alguma drenagem da mama pode ser através dos linfonodos intercostais (localizados ao redor das cabeças e colos das costelas), drenanm para o ducto torácico ou para os troncos linfáticos broncomediastinais.
É de suma importância salientar que os linfonodos axilares são os primeiros a serem removidos cirurgicamente em algumas fases do câncer de mama, devido ao fato da sua aproximação com este órgão.
Ao ponto de vista da patologia a drenagem linfática da mama é muito importante. Ocorre devido ao fato que os carcinomas mamários tendem a se espalhar através dos vasos linfáticos, criando depósitos metastáticos em partes do corpo distante.
Segue em anexos ilustrações sobre os linfonodos axilares e informações sobre a drenagem linfática da mama.
2.2 Vascularização da Mama
Vem de três fontes: ramos da artéria axilar (suprem a parte lateral da mama); da artéria torácica interna (suprem a parte medial da mama); das artérias intercostais (vascularização de todo o seio).
As veias da mama drenam para as veias axilares, torácica interna e segunda a quartas veias intercostais.
3. CÂNCER DE MAMA
É um tumor resultante da multiplicação de células anormais da mama. Existe vários tipos de câncer de mama, que são esses os mais comuns:
3.1 Estágios do câncer de mama
a) Carcinoma ductal in situ
Ductal in situ, também pode ser chamado de câncer não invasivo, representando 20% dos casos positivos do câncer de mama. Embora seja um tumor maligno, ele não faz metástase (são células cancerosas soltam-se do tumor original e vão para outras partes do corpo, formando novos tumores). Ou seja, as células não se espalham para os tecidos mamários próximo ao ducto, nem para outros.
Em razão disso, aqueles diagnosticados ainda nesse estágio, têm resultados positivos ao tratamento. O lado negativo desse estagio é que raramente apresenta sintomas e dessa forma, se caso não diagnosticado e tratado a tempo, pode torna-se invasivo, podendo espalhar para outras regiões.
b) Câncer de mama invasivo
Existe dois tipos mais comuns: Carcinoma ductal invasivo e Carcinoma Lobular invasivo.
O Carcinoma ductal invasivo, ocorre quando se desenvolve dentro do ducto mamário e as paredes são rompidas, espalhando para o tecido adiposo dos seios. Com um risco de as células se espalharem pelo sistema linfático ou da circulação sanguínea para outras regiões do corpo.
Já o Carcinoma lobular, se desenvolve nos lóbulos mamários, que são as glândulas responsáveis pela produção de leite, este estágio é mais raro que o ductal, mas com a possibilidade de disseminar em outras regiões, sendo mais difícil sua identificação por meio de exames de toque e mamografia.
c) Câncer de mama triplo negativo
Neste estágio, as células dos tumores já não produzem HER2 que é uma proteína, nem têm receptores de hormônios sexuais femininos, (estrogênio e a progesterona). Com isso, dificultando o diagnóstico e o tratamento hormonal. Tem uma rapidez imensa para a disseminação em outras células. Com esse diagnostico, é recomendado o tratamento através de cirurgia, quimioterapia e a imunoterapia.
d) Câncer de mama inflamatório
Este possui características atípicas, carcinoma ductal invasivo, apesar que raro o seu diagnóstico, os sintomas nesse estagio tornam a mama distendida, com vermelhidão e inchaço na região, decorre pela obstrução dos vasos linfáticos, causados pelas células cancerígenas. Quando o câncer esta mais avançado é detectado o diagnóstico, sendo um dos tipos mais agressivos e com imensa possibilidade de reincidência. O seu tratamento é através de quimioterapia, cirurgia, radioterapia e a hormonioterapia.
e) Doença de Paget
Se associa com os carcinomas do tipo invasivo fazendo-se também um câncer de mama raro. Os locais atingidos pelas células são a aréola e o mamilo, importante destacar que esse tumor na maioria dos casos atinge apenas um seio. Causando vermelhidão, coceira local, queimação, descamação e em alguns casos inversão do mamilo. Utilizando-se dos mesmos métodos de tratamento para o câncer de mama invasivo, através de cirurgia. Em algumas situações é possível preservar a mama, embora seja necessário a retirada do mamilo e fazer radioterapia.
f) Angiossarcoma
Esse atinge as células dos vasos sanguíneos ou sistema linfático, se manifesta através de alterações na pele dos seios e nódulos. Sendo um tipo raro.
g) Tumor Filoide
Outro tipo raro, desenvolve no estroma mamário, que se localiza na região adiposa dos seios. Na maioria dos casos esse tumor é benigno, precisando apenas da sua retirada. E nas raras ocasiões em que é metastático, recomendada a mastectomia nesses casos.
É de suma importância alertar, que quanto mais rápido o diagnóstico do câncer de mama, maiores são as possibilidades de repostas positivas ao tratamento.
Segundo as estimativas do Insituto Nacional do Câncer – INCA:
Mais de 65 mil novos diagnósticos de câncer de mama devem ser registrados entre os anos de 2020 e 2022. Apesar de parecer apenas um, esse é o segundo câncer mais comum entre os pacientes e pode se desenvolver de várias formas.
3.2 Modalidade de Tratamento
As modalidades de tratamento do câncer de mama podem ser divididas em:
◉ Estágios I e II: A conduta habitual consiste de cirurgia, que pode ser conservadora, com retirada apenas do tumor; ou mastectomia, com retirada da mama. A avaliação dos linfonodos axilares tem função prognóstica e terapêutica. Após a cirurgia, o tratamento complementar com radioterapia pode ser indicado em algumas situações. Já a reconstrução mamária deve ser sempre considerada nos casos de mastectomia O tratamento sistêmico será determinado de acordo com o risco de recorrência (idade da paciente, comprometimento linfonodal, tamanho tumoral, grau de diferenciação), assim como das características tumorais que irão ditar a terapia mais apropriada.
◉ Estádio III: Pacientes com tumores maiores, porém ainda localizados, enquadram-se no estádio III. Nessa situação, o tratamento sistêmico (na maioria das vezes, com quimioterapia) é a modalidade terapêutica inicial. Após resposta adequada, segue-se com o tratamento local.
A paciente diagnosticada com câncer de mama, deve ser preocupação e sinal de atenção de todos os profissionais da saúde ao longo do tratamento devido.
4. AMAMENTAÇÃO
Os benefícios da amamentação para saúde da mulher ainda não são muito informados durante as consultas de pré-natal, são priorizadas as informações para os benefícios que o leite materno tem para o bebê. É importante informar durante as consultas, dentre outras, que o efeito protetor da amamentação contra o câncer está relacionado às funções imunológicas, onde os macrófagos presentes no leite promovem a destruição das células neoplásicas (REA, 2004).
Em estudos já se é conhecido o benefício da amamentação em reduzir o câncer de mama, pois essa condição induz o amadurecimento das glândulas mamárias, tornando as células mais “estáveis”, menos suscetíveis ao desenvolvimento do câncer. A mulher, durante o aleitamento materno, se expõe menos aos estrógenos, pois com a dequitação da placenta há um aumento da prolactina e ocitocina responsável pelo lactopoiese e seus níveis altos inibem o estrogênio. Sendo o câncer de mama uma patologia hormônio-dependente para o estrógeno, a amamentação torna-se um fator de proteção para essa doença (GRADIM et al., 2011).
Quando a mulher conhece as vantagens que a amamentação lhe traz, promove o aumento do tempo do aleitamento materno para a criança reduzindo o risco do câncer de mama, pois quanto mais demorado for o período de amamentação mais proteção se terá (MARTINS; SANTANA, 2013).
A amamentação é inversamente relacionadacom câncer de mama e nos países onde ainda são predominantes longos períodos de amamentação, comparado com os países desenvolvidos, explicaria em parte o impacto relativamente baixo nesses países. Sendo a amamentação um dos poucos fatores de risco modificáveis para o risco de câncer de mama seria uma razão a mais para encorajar a amamentação (LAAMIRI et al., 2016).
O câncer de mama trata-se de uma patologia altamente significativa, já que torna-se cada vez mais comum entre as mulheres, sendo o tipo de câncer que possui maior incidência e mortalidade. Numa ampla e recente revisão da literatura, os resultados demonstram importantes benefícios da amamentação quanto à saúde da mulher, confirmando não só o menor risco de desenvolvimento de câncer de mama, como também uma associação inversa entre a duração da amamentação e o risco de câncer de mama, ou seja, o efeito protetor da amamentação aumenta com o aumento da duração da amamentação. Sendo assim, torna-se evidente a importância dos profissionais de enfermagem em estimular e conscientizar as mulheres das vantagens da amamentação, tanto quanto aos benefícios para a criança como para a mãe, especialmente para proteção contra câncer de mama.
5. HISTÓRIA DO CÂNCER DE MAMA
Segundo uma publicação realizada pelo Ministério da Saúde intitulada: A mulher e o câncer de mama no Brasil, as civilizações egípcia e grega foram as que registraram, a priori, os primeiros registros de tumores nas mamas.
Os registros dessa época, são de cerca de 2500 anos a.C, é de um sacerdote egípcio Imhotep. Os descritos descrevem sobre uma “massa protuberante no seio”, o que, trazendo para a atualidade, refere-se ao nódulo mamário.
Já no ano de 1778, na Inglaterra, já havia estudos sobre o CA de mama, os quais indicava a cirurgia para o tumor localizado e, posteriormente em 1890, era apropriado realizar a mastectomia radical para a eliminação do tumor. Logo, vê-se a evolução quanto aos estudos e publicações sobre essa patologia, uma vez que existem outros métodos de tratamento que antecedem o cirúrgico.
Nos meados dos anos 90, ensaios clínicos foram publicados, mostrando a relação dos tumores de mama com genes cancerígenos, como o BRCA1 e o HER2. Isso gerou ou pasmo em toda a comunidade cientifica e na sociedade, uma vez que viram que essa doença pode ser passada de geração à geração.
É de extrema relevância salientar as iniciativas que o Brasil vem tomando, ao longo desses anos, para a prevenção, controle e tratamento dessa patologia. Tudo começou com a chegada do primário mamógrafo no país, em 1970, posteriormente foi criado o Programa Nacional de Controle do Câncer (PNCC), com foco nos cânceres femininos por meio de ações preventivas (mamografias e exames de Papanicolaou). No inicio dos anos 80 foi criado o Programa de Assistência à Saúde da Mulher (PAISM) pelo Ministério da Saúde, cuja ações tem a finalidade de detectar precocemente do câncer de mama. Logo, em 1988, foi criado o SUS e junto dele uma série de politicas publicas para prevenir, controlar, amparar e tratar mulheres que sofrem com o câncer de mama em todo Brasil.
4.1 Avanços Tecnológicos
Ao se tratar do câncer de mama e seu momento histórico, é de suma importância pontuar os avanços tecnológicos. Assim, primeiro equipamento para a realização da mamografia foi criado em 1960, sendo então considerado um dos exames mais importantes até hoje para o diagnostico da doença. Em 1996, foi quando aconteceu o lançamento do primeiro sistema de biopsia a vácuo, logo, facilitando na identificação dos primeiros sinais do câncer.
Com o passar dos anos, as cirurgias cada vez mais vem ficando menos invasivas com o uso da robótica, aparelhos de radioterapia o qual só atingem áreas doentes, com desenvolvimentos quimioterápicos que cause menos mal-estar ao paciente e com todo esse avanço, veio também cirurgias de reconstrução mamária.
As técnicas como mamografia, ultrassom e a ressonância magnética, trazem consigo um diagnóstico cada vez mais rápido de eficiente, aumentando o número de sucesso nos tratamentos.
O histórico do câncer de mama e todos os seus avanços para o tratamento, e extremamente importante, pois desse modo, cada vez mais as pessoas tem informações necessárias podendo então participar com apoio a pacientes que possuem a neoplasia maligna.
Abaixo anexos com imagens ilustrativas desse marco histórico e avanço tecnológico.
5. DIAGNÓSTICO
Screening de câncer de mama, feito pela mamografia, é recomendado para todas as mulheres na faixa dos 50 a 69 anos, sem sinais e sintomas, e esse exame permite que os carcinomas de mama sejam detectados antes de se tornarem palpáveis, normalmente, sendo encontrados com cerca de 1 cm. Com o envelhecimento, o tecido fibroso da mama é substituído por gordura e o exame se torna mais sensível.
A mamografia deve ser realizada a cada dois anos. Os sinais e sintomas que devem servir de alarme e urgência para exame diagnóstico de câncer de mama são: qualquer nódulo mamário em mulheres com mais de 50 anos; nódulo mamário em mulheres com mais de 30 anos, que persistem por mais de um ciclo menstrual; nódulo mamário de consistência endurecida e fixo ou que vem aumentando de tamanho, em mulheres adultas de qualquer idade, descarga papilar sanguinolenta unilateral; lesão eczematosa da pele que não responde a tratamentos tópicos; homens com mais de 50 anos com tumoração palpável unilateral; presença de linfadenopatia axilar; aumento progressivo do tamanho da mama com a presença de sinais de edema, como pele com aspecto de casca de laranja; retração na pele da mama; e mudança no formato do mamilo.
5.1 Diagnóstico Precoce
Como visto no marco histórico mundial, nos Estados Unidos em 1950, o autoexame das mamas surgiu como estratégia para diminuir o diagnóstico de tumores de mama em fase avançada. No final da década de 1990, diante vários ensaios clínicos, foi deduzido que o autoexame não reduzia a mortalidade do câncer de mama. Então diante disso, diversos países passaram adotar a estratégia de breast awareness, que significa: consciência da mama. Essa estratégia, busca orientar as mulheres sobre as mudanças habituais das mamas em diferentes momentos do ciclo de vida e os principais sinais suspeitos do câncer de mama.
As formas para descobrir o câncer de mama de maneira precoce contribui para a redução do estágio de apresentação do câncer. É de imensa importância a distribuição de informações correlacionadas ao câncer de mama e diagnóstico precoce, para a educação da mulher e dos profissionais de saúde. Desse modo, ajudando no reconhecimento dos sinais e sintomas, são considerados suspeitos de câncer as seguintes referências:
◉ Qualquer que seja nódulo mamário em mulheres acima dos 50 anos;
◉ Nódulo mamário em mulheres com mais de 30 anos, o qual persiste em mais de um ciclo menstrual;
◉ Nódulo de consistência endurecida e fixo ou que vem aumentando de tamanhos em mulheres adultas de qualquer idade;
◉ Descarga papilar sanguinolenta unilateral (saída de líquido, ou seja, secreção mamilar, podendo ser transparente);
◉ Lesão eczematosa da pele que não responde a tratamentos tópicos;
◉ Aumento progressivo no tamanho da mama, com sinais de edema, pele com aspecto de casca de laranja;
◉ Homens com mais de 50 anos com tumoração palpável unilateral;
◉ Presença de linfadenopatia axilar (Aumento do tamanho dos gânglios linfáticos);
◉ Retratação na pele da mama;
◉ Mudança no formato do mamilo.
6. CUIDADOS E PREVENÇÃO
O câncer de mama pode advir de vários fatores, de maneira hereditária e os associados com o ciclo reprodutivo da mulher, que em sua maioria não é modificável. Podendo também está correlacionado ao comportamento, como consumo de bebida alcoólica, sobre peso, terapia de reposição hormonal, sedentarismo, maus hábitos alimentares, esses comportamentais, podem ser passiveis de mudanças.
Os fatores hormonais que podem causar o diagnostico positivo para este, é o uso de contraceptivos, reposição hormonal depois da menopausa e se caso necessário o tratamento deste deve ser totalmente controlado e limitado, e por fim, a primeira gravidez depois dos 30 anos também pode causar este carcinoma.
As medidas para contribuir com a prevenção primária do câncer, é a pratica de atividade física, manter o peso adequado, alimentação balanceada, e evitar ou reduzir o consumo de bebidas alcoólicas. É estimado de 30% dos casos de câncer, está o tabagismo como fator principal.
É de suma importância, orientar mulheres a fazerem o autoexame, observando os seios e qualquer modificação deste, procurar uma unidade de saúde para uma avaliação mais precisa. Pois, como sabido, o diagnostico precoce aumenta as chances no sucesso do tratamento.
7. PROBLEMATIZAÇÃO
Os efeitos psicológicos que a mastectomia causa em mulheres portadoras do câncer de mama.
A presente pesquisa tem como intuito fazer uma análise e estudo aprofundado sobre o os problemas relacionados ao câncer de mama com enfoque principal os efeitos psicológicos causados as mulheres pela necessidade da mastectomia. E falta de apoio pelo poder público ao se tratar do câncer de mama e a retirada do seio, é de suma importância o auxílio psicológico e uma forma para facilitar a introdução de próteses gratuitas nesses casos.
O câncer de mama é temido por mulheres de todas as idades, o diagnostico vivido por a maioria das pacientes e familiares que cercam, a angústia, ansiedade, medo, tristeza, impotência afetando a sua feminilidade, sensualidade, além de sentimentos depressivos e desvalorização social.
O Sistema Único de Sáude – SUS, tem o prazo de sessenta dias após o diagnóstico médico do câncer para iniciar o tratamento: cirurgia, radioterapia ou quimioterapia, e aqueles Estados que não possuem oncologistas especializados, deverão fazer planos regionais para o local. Vale destacar que primeiro segue o tratamento complementar e após se a paciente sentir vontade e o seu médico autorizar, é possível a reconstrução mamária.
São diferentes fases que a paciente diagnosticada enfrenta, começando pelo medo da morte, o desapego familiar, o preconceito social através de olhares para aquelas sem cabelo, sem mama que trazem consigo uma nova imagem.
Segundo Vieira, Lopes e Shimo:
“O câncer de mama desestrutura a mulher no sentido de trazer para a sua convivência a incerteza da vida, a possibilidade de recorrência da doença e a incerteza do sucesso do tratamento. Uma mulher com câncer busca, durante as diferentes etapas da sua doença, atribuir algum tipo de significado àquilo que está acontecendo com ela. Isso porque os sentimentos que são trazidos juntamente com o diagnóstico são de natureza negativa, como a culpa.”
(VIEIRA, LOPES E SHIMO, 2007, p. 314).
Ao se tratar dessa neoplasia, seja essa em qualquer parte do corpo o único pensamento que existe é o medo da morte, antes mesmo de passarem pelas etapas necessárias para o tratamento, sendo o câncer associado diante a sociedade com uma “sentença de morte”, mesmo com todo o avanço da medicina e informações diante a mídia, sem pensar esses que existe cura para neoplasia.
A mastectomia é o tratamento mais utilizado para o câncer de mama, sendo um procedimento cirúrgico agressivo que é acompanhado por um misto de sentimentos e traumas para a vida da mulher, passando essas pacientes por “luto”, sendo necessário um tratamento psicossocial para uma preparação adequada.
Quando falamos em luto através do tratamentocirúrgico, queremos dizer que por um lado a cirurgia é “reconfortante” para a paciente, pois através doprocedimento ela poderá “acabar com isso logo”, elaserá tratada, findando um “problema”. Porém, a “alegria,o alívio” causado por esta primeira etapa do tratamentotem um certo tempo de duração, até o momento emque a paciente conscientiza-se cognitivo eemocionalmente e aí se inicia o luto. Luto pelo corpoperdido, pela feminilidade “roubada”, sentimentos demenos valia por ser “menos mulher que as demais” (que possuem seios), entre outros. (MALUF, MORI E BARROS, 2005, p. 152).
A implantação de prótese, pode ser realizada imediatamente no mesmo ato cirúrgico ou após a mastectomia. A possibilidade de reconstrução através de implante é o que conforta aquelas mulheres que foram mastectomizadas, ajudando essas a recuperação do estado emocional.
Contudo é preciso pontuar que essas cirurgias reparadoras não são isentas de complicações, podendo sofrer deslocamento, infecções ou rejeição. As pacientes que optarem por reparação devem estar cientes dos riscos e terem orientação adequada.
Em 2013 foi sancionada uma lei para as mulheres que são submetidas a mastectomia, a qual obriga que o Sistema Único De Saúde – SUS a realizar cirurgia reparadora da mama de forma imediata a aquelas pacientes que passaram pela ressecção do tumor. Se a paciente não puder de forma imediata realizar a reconstrução deverá passar por acompanhamento clínico até a possível realização. É importante pontuar que, tanto o SUS quanto os planos de sáude são obrigados a fazer a reconstrução da mama.
Entretanto, diante pesquisas aprofundas a porcentagem de pacientes quem recebem esse benefício é mínima diante a quantidades de mulheres submetidas a mastectomia. Em 2019 menos de 30% das mulheres acometidas pelo câncer de mama tiveram acesso a cirurgia reparadora pelo SUS.
“Embora a reconstrução mamária tenha aumentado no período de 2008 a 2015, de 15% para 29,2%, cerca de 7,6 mil mulheres tratadas pelo SUS em 2015 não puderam ser beneficiadas pela Lei nº 12.802, que estabelece a reconstrução mamária como procedimento obrigatório no mesmo ato no qual foram retiradas as mamas”, lamenta o vice-presidente da Região Sudeste da SBM. ( ÚRSULA NEVES, PUB MED, 2019).
A paciente ao passar por todo o trauma psicológico ao ser diagnostica com o câncer de mama, ainda é submetida a dificuldade para a realização da cirurgia reconstrutora. Tendo em vista o imenso descaso da saúde pública com essas pacientes, sendo dificultoso o próprio acesso ao seu direito.
A mulher passa por inúmeros problemas ao descobrir que terá que realizar a mastectomia, onde fere a sua sexualidade, e a compreensão de sua autoimagem, o que acaba tornando um “mar” de incerteza para a maioria das mulheres. Essa intervenção cirúrgica é de suma importância, visando manter a autoimagem do corpo e da mente, tendo em vista os problemas depressivos que uma parte das pacientes sofrem ao se depararem com a falta da mama.
O acesso a implantação de próteses mamarias deve/deveria ter mais facilidade perante o SUS, tendo em vista o grau de problemas relacionados a neoplasia mamária o que se torna problemas psicossociais.
É necessário que a própria sociedade facilite, acolhendo as mulheres acometidas com câncer, no lugar de julgamentos por olhares, palavras, tragam a essas pacientes conforto para que assim acabe o preconceito social. A maioria das pacientes diagnosticada acabam guardando pra si o resultado por medo das criticas sociais ou até mesmo aquele sentimento de pena por essas. E dessa forma começaria o apoio multidisciplinar, pela coletividade.
As mulheres portadoras de câncer de mama e submetidas a mastectomia, sofrem constantes abalos, visto que essa doença é considerada um problema de saúde pública é de suma importância que tanto os profissionais de saúde como também a família saibam como ajudar essas mulheres a enfrentar de forma positiva e otimista sendo necessário para o tratamento dessas pacientes acometida pelo câncer de mama.
8. OBJETIVOS DO TRABALHO
8.1 Objetivo geral
O objetivo dessa pesquisa é analisar, compreender e informar ao leitor, os efeitos psicológico das mulheres mastectomizadas, as quais foram acometidas pelo câncer de mama.
8.2 Objetivo específico
Os objetivos específicos deste trabalho é compreender, através de estudos aprofundados, o câncer de mama e os efeitos psicológicos causados nas mulheres mastectomizadas e discutir sobre uma maneira de auxilio eficaz, por parte da saúde pública para que essas pacientes acometidas não passarem por problemas maiores, como depressão.
◉ Câncer de Mama;
◉ Estado psicológico da mulher mastectomizada;
◉ Apoio da equipe multidisciplinar;
◉ Acesso para implantação de prótese mamária, na rede pública;
◉ Preconceito social;
A importância da presente pesquisa é mostrar a necessidade de acolhimento da saúde pública em mulheres que passam por esse processo. Ao se tratar de danos psicológicos é de grande importância o apoio de todos, a equipe multidisciplinar nesse momento é fundamental a essas pacientes. Evitando então, uma depressão e outros fatores que podem ser relacionados ao sofrimento dessas mulheres acometidas pelo câncer de mama.
9. JUSTIFICATIVA
O método analítico será utilizado para elaborar o referido trabalho é indutivo, porque parte de uma situação específica para obter conclusões gerais, obtendo uma conclusão geral sobre essa presente situação. O tipo de pesquisa foi bibliográfico e documental, através de livros e documentos.
Na maioria dos casos, quando se fala em câncer logo associam-se com uma morte dolorosa, triste e por isso vale ressaltar para todos os profissionais de apoio, que conheçam as pacientes as quais possuem um diagnóstico positivo, para investigar como se encontra psicologicamente e saber qual modo de ver a vida diante essa doença e sempre perguntar como se encontram em relação a sua autoestima, sexualidade após a realização da mastectomia.
Visto que desde 2008, 63.500 brasileiras fizeram cirurgia de remoção dos seios para tratamento de câncer pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Brasil. Esse número equivale a uma cirurgia realizada a cada 40 minutos nos últimos cinco anos. Os dados, do Departamento de Informática do SUS (Datasus), não consideram ainda os procedimentos feitos por hospitais particulares(ONCOGUIA, 2013).
O presente trabalho, justifica-se como oportunidade de conhecimento e debate sobre o Câncer de mama, tendo em vista a relevância para a população. Com o intuito de informar aos profissionais da saúde a importância de implementar ações de prevenção, tratamento precoce e acompanhamento psicológico para pacientes que possui o diagnóstico positivo. Observando-se a eficácia dos cuidados após colocados em prática.
10. METODOLOGIA DE PESQUISA
Esse presente trabalho foi realizado na cidade de Redenção Pará, com 86.323 habitantes, dos quais 43.872 são mulheres (IBGE, 2010). O estudo se trata de uma pesquisa descritiva exploratória, de caráter quali-quantitativo, onde há um levantamento quantitativo de dados e um tratamento qualitativo dos mesmos. Os dados serão tratados segundo análise de conteúdo, criando-se categorias. Essas categorias serão analisadas e emitidos os resultados.
Esta monografia foi desenvolvida entre Maio de 2022 até Setembro de 2022, no Curso de Enfermagem, onde o próprio projeto a ser desenvolvido sobre o tema Saúde da Mulher: Os Efeitos Psicológicos que a Mastectomia causa em Mulheres Portadoras de Câncer De Mama com um adentro em Prevenção Cuidados do Câncer de Mama, para que através desse artigo seja implementando um novo método o qual auxilia não somente na Saúde da Mulher e no Câncer de mama, como também, um enfoque no apoio multidisciplinar, para seja implementando de maneira rígida em todas as unidades de saúde.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALKAFF, Tuqa Morad et al. CONSCIENTIZAÇÃO, ACEITAÇÃO E PERSPECTIVA DE MULHERES PARA RECONSTRUÇÃO PÓS-MASTECTOMIA. Janeiro de 2019, disponível em: < https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30623936/> Acesso em 01 maio de 2022.
ALVES, Pricilla Cândido. CONHECIMENTO E EXPECTATIVAS DE MULHERES NO PRÉ-OPERATÓRIO DA MASTECTOMIA. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/reeusp/a/58F8K5gzLQrzXc5qw5NQcSB/?lang=pt> Acesso em 05 de abril de 2022.
Farias, R. E., Souza, A. R., Aarestrup, F. M. (2005). AVALIAÇÃO DA APOPTOSE NO CARCINOMA DUCTAL INFILTRANTE DA MAMA: ASSOCIAÇÃO COM GRAUS HISTOLÓGICOS E FATORES PROGNÓSTICOS. Revista Brasileira de Cancerologia, v.03, n.51 ano 05. Disponível em: http://www.inca.gov.br/rbc/n_51/v03/pdf/artigo3.pdf Acesso em: 15 de agosto de 2022.
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente. Postagens: PRINCIPAIS QUESTÕES SOBRE RECONSTRUÇÃO DA MAMA: DIREITOS E DESAFIOS PARA ACESSO NO SUS. Rio de Janeiro, 14 out. 2021. Disponível em: <https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/principais-questoes-sobre-reconstrucao-da-mama-direitos-e-desafios-para-acesso-no-sus/>. Acesso em: 15 de março de 2022.
GERMANO, Ana Beatriz da Silva Baptista. ASPECTOS GENÉTICOS RELACIONADOS AO CÂNCER DE MAMA. 2020. Disponível em: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/14723 Acesso em: 24 jul. 22.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER, INCIDÊNCIA. Abril de 2022. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-de-mama/dados-e-numeros/incidencia#:~:text=Para%20o%20ano%20de%202021,mulheres%20(INCA%2C%202019a)> Acesso em: 29 de abril de 2022.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. ESTIMATIVA 2020: incidência do Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2019a. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/estimativa/taxas-ajustadas/neoplasia-maligna-da- mama-feminina-e-colo-do-utero> Acesso em: 12 de março 2022.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER MINISTÉRIO DA SAÚDE. CÂNCER DE MAMA. Abril de 2022. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-mama> Acesso em: 29 de abril de 2022.
KUMAR, Vinay, et. al. Robbins & Cotran. BASES PATOLÓGICAS DAS DOENÇAS. 9. ed. Rio de Janeiro. Elsevier, 2013. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Disponível em: https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-de-mama/acoes-de-controle/deteccao-precoce. Acesso em: 24 jul. 22.
MATOS, GUSTAVO AUGUSTO. RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA: ANÁLISE DE NOVAS TENDÊNCIAS E SUAS COMPLICAÇÕES MAIORES. Rev. Bras. Cir, v. 28, n. 4, p. 619, 2013. Disponível em: < http://www.rbcp.org.br/details/1480/pt-BR/reconstrucao- mamaria–analise-de-novas-tendencias-e-suas-complicacoes-maiores > Acesso em: 30 de maio de 2022.
MCLAREN, Nicola e Rafael Lourenço do Carmo MD ANATOMIA DA MAMA FEMININA. 02 de agosto de 2022. Disponível em: https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-da-mama-feminina Acesso em: 08 de setembro de 2022.
MINISTÉRIO DA SAÚDE, POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER: PRINCÍPIOS E DIRETRIZES. Disponível em: <https://conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2007/politica_mulher.pdf> Brasília 2004. Acesso em 20 de março de 2022.
Núcleo de Ensino, Pesquisa e Assistência na Reabilitação de Mastectomizadas CÂNCER DE MAMA NA ATUALIDADE. Disponível em: https://sites.usp.br/rema/o-cancer-de-mama-na- atualidade/ Acesso 10 de agosto de 2022.
Instituto de Oncoguia. UMA MASTECTOMIA É FEITA PELO SUS A CADA 40 MINUTOS, 2013. Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/uma-mastectomia-e- feita-pelo-sus-a-cada-40-minutos/3316/7/. Acesso 05 de setembro de 2022.
PAGANINE, Joseana, Senado Noticias. LEI GARANTE RECONSTRUÇÃO DA MAMA EM SEGUIDA À RETIRADA DE CÂNCER. Maio de 2013. Disponível em: <https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2013/05/07/lei-garante-reconstrucao-da-mama-em-seguida-a-retirada-de-cancer> Acesso em 30 de maio de 2022.
SALGADO, Nathalia Di Mase et al. IMPACTOS PSICOLÓGICOS DA MASTECTOMIA DECORRENTE DO CÂNCER DE MAMA NA VIDA DA MULHER. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30623936/> Acesso em 29 de abril de 2022.
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE, CÂNCER DE MAMA. Disponível em: <https://www.saude.mg.gov.br/saudedamulher> Acesso em 22 de março de 2022.
FREITAS, MENKE, RIOIRE, PASSOS, ROTINAS EM GINECOLOGIA, 6º ed. 2011.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Planalto do Distrito Federal – UNIPLAN para a obtenção do título de graduação em Enfermagem, sob orientação da Prof. Joycianne dos Reis Sousa Lima.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a Deus, por mais um ciclo encerrado e por todos aprendizados diante os quatros anos e que nos induziram a chegar à conclusão desse artigo cientifico.
Agradecemos aos familiares que deram apoio, incentivo nas horas difíceis e que permitiram apresentar um melhor desempenho no nosso processo de formação profissional ao longo do curso. Somos gratas pela confiança depósitada na nossa proposta de projeto pelas nossas professoras Maria dos Reis, Sâmia Hayana Reis e Valquíria de Jesus Silva, agradecemos imensamente por todo apoio e principalmente pelos momentos das mensagens no sufoco nas horas mais indevidas.
Agradecemos a nossa orientadora Joyceanne dos Reis Sousa Lima pelas correções e ensinamentos que nos permitiram chegamos até o final dessa jornada.
Por fim, agradecemos todas as pessoas que, de alguma forma, foram essenciais para que alcaçassemos este objetivo com qual sempre sonhamos.
Por último agradecemos a universidade Uniplan Redenção-PA e todo o seu corpo docente.