WOMEN’S HEALTH IN A PANDEMIC CONTEXT WITHIN COVID 19: INTEGRATIVE REVIEW
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10201654
Michelle Elias Fernandes da Silva Guarnaschelli¹
Maria Eduarda de Sá Bonifácio Rocha2
Thiago Ruam Nascimento3
Rute da Silva4
Naydson Ramalho de Deus5
Morgana Albuquerque Prates6
Luísa de Marilak de Sousa Terto7
Jule Maria Souza dos Reis8
Jenivaldo Araújo Tavares9
Maria Lúcia Meireles Teixeira10
Rochellane Inglyds de Castro Viana11
Brenda Uchoa Ramos12
Adna Pereira de Lima13
EMANUELLE JOSÉLIA DE SOUZA BEZERRA14
Maria Aparecida de Sousa Moura 15
Resumo:
A presente pandemia de COVID-19, iniciada na China no final de 2019, alterou significativamente o comportamento humano, especialmente no que diz respeito ao cuidado com a saúde da mulher. Nesse contexto, supõe-se que a saúde da mulher na Atenção Primária em Saúde (APS) foi comprometida, resultando no agravamento de sua condição de saúde. O objetivo deste estudo é discutir o que a literatura apresenta sobre os estudos da saúde da mulher durante a pandemia. O método empregado envolveu uma revisão de literatura integrativa, considerando artigos publicados nas bases de dados Scielo, Pubmed e Medline nos anos de 2020 e 2021. Os critérios de inclusão abrangeram trabalhos inéditos que correlacionassem o coronavírus à saúde da mulher. Como critérios de exclusão, foram removidos trabalhos monográficos, resumos de anais e publicações extracientíficas, bem como trabalhos em idiomas diferentes do português e/ou inglês. Após a seleção dos trabalhos, realizou-se uma leitura crítica com o processamento de dados baseados em evidências relevantes para o estudo proposto. Como conclusão, verificou-se que a saúde da mulher foi fortemente comprometida durante a pandemia de COVID-19. Além disso, a medicina baseada em evidências e os dados epidemiológicos desempenham um papel crucial no desenvolvimento de políticas públicas que promovam estratégias eficazes de educação em saúde para garantir a saúde e a integralidade do cuidado às mulheres.
Palavras-chave: Saúde da Mulher; Saúde Pública; Covid19.
Introdução
A saúde da mulher tem sido objeto de extensivas pesquisas ao longo das últimas décadas. Tanto na abordagem preventiva quanto na promoção da saúde integral e educação em saúde, os dados epidemiológicos destacam a necessidade premente de atualização das políticas visando assegurar o acesso contínuo e a longitudinalidade no atendimento a esse grupo específico. (KIRBY, 2020).
É sabido que a ausência de intervenções preventivas e sistemáticas contribui para o surgimento e agravamento de diversas patologias, as quais, por sua vez, complicam o cenário do processo saúde-doença na mulher. Adicionalmente, é relevante ressaltar que a atual pandemia de COVID-19, iniciada na China no final de 2019, trouxe desafios significativos para o cuidado da saúde da mulher, devido às medidas de distanciamento social e às elevadas taxas de contágio da doença. Diante desse contexto, levanta-se a hipótese de que a atenção primária à saúde da mulher enfrenta novos desafios no contexto da pandemia.
– A Atenção Primária em Saúde (APS) foi impactada, resultando no aumento da deterioração da saúde da mulher. (HUANG et. al., 2020).
Assim, neste estudo, o objetivo é analisar as contribuições da literatura em relação aos estudos sobre a saúde da mulher durante a pandemia. Para este fim, optou-se pela abordagem metodológica de uma revisão integrativa de literatura, englobando a análise de diversos artigos, publicados nas bases de dado Scielo, Pubmed e Medline nos anos de 2017 e 2021.
Os critérios de inclusão abrangeram trabalhos inéditos que explorassem a relação entre o coronavírus e a saúde da mulher. Em contrapartida, foram excluídos trabalhos monográficos, resumos de anais e publicações não científicas, assim como aqueles redigidos em idiomas diferentes do português e/ou inglês.
Concluiu-se que a saúde da mulher sofreu um impacto significativo durante a pandemia do coronavírus. Adicionalmente, a medicina baseada em evidências e os dados epidemiológicos desempenham um papel crucial no desenho de políticas públicas destinadas a promover o desenvolvimento de estratégias de educação em saúde, visando assegurar a integralidade e o bem-estar da saúde da mulher. (BHATNAGAR; MEHDIRATTA, KARTHIK, 2020; GUPTA et. AL, 2020).
De Epidemia a Pandemia: O Vírus da Coronavírus
O avanço de tecnologias, medicamentos e técnicas na medicina contemporânea representa um desafio considerável no cenário da pandemia. De acordo com a literatura, é evidente que a saúde da mulher foi grandemente afetada diante da atual situação. (KALRA; MICHOS; CHINNAIYAN, 2020).
É relevante salientar que a atual crise de saúde em nível global, além de resultar na perda de milhares de vidas em todo o mundo, tem experimentado mutações de forma acelerada. Mesmo com o progresso no desenvolvimento de vacinas, o conhecimento abrangente sobre o assunto ainda é limitado globalmente. (ZHANG, et. AL, 2020).
Inicialmente, o surgimento do novo coronavírus em Wuhan suscita alarme devido à rápida disseminação de uma suposta pneumonia. Em pouco tempo, a enfermidade alcança proporções globais, reconfigurando, consequentemente, o comportamento global em esforços para preservar a vida de nossa espécie.(KALRA; MICHOS; CHINNAIYAN, 2020).
Outro aspecto relevante é que, além de ser uma doença altamente contagiosa, o coronavírus passa por mutações rápidas, o que impacta diretamente na eficácia das vacinas, nos riscos à saúde dos infectados, nas possíveis sequelas resultantes da infecção e nas diferentes formas de reinfecção. (MANCHANDA; COUILLARD; SIVASHANKER, 2020).
Adicionalmente, é importante destacar que as medidas de distanciamento social adotadas durante a pandemia intensificaram a complexidade de doenças em diversos grupos específicos, especialmente devido à irregularidade no atendimento a grupos vulneráveis, como idosos e mulheres. Este último grupo, por sua vez, é o foco central da presente pesquisa.
Entende-se que, por um lado, a presente pandemia resultou no colapso dos sistemas de saúde tanto no Brasil quanto globalmente. Por outro lado, essa questão global contribuiu para uma maior complexidade na saúde das mulheres, como será abordado adiante.
Metodologia
Este é um estudo de natureza descritiva, exploratória e bibliográfica. A abordagem descritiva se destaca como a metodologia proposta para revelar as características de uma determinada população ou fenômeno, bem como estabelecer as relações entre as variáveis.
No contexto exploratório, ressalta-se a capacidade de ampliar o entendimento sobre o objeto de estudo, tornando-o mais evidente e compreensível. Por essa razão, optou-se pela técnica de revisão integrativa de literatura, uma escolha que direciona diretamente para a compreensão da atual pandemia de coronavírus e para a importância social do profissional da área de anestesiologia nesse cenário.
Os métodos empregados para a pesquisa na literatura envolveram a utilização dos canais de busca: MEDLINE, SCIELO e LILACS.
Na pesquisa nas bases de dados, foram empregadas palavras-chave conforme a lista do DeCS para artigos em língua portuguesa e a lista do MeSH para artigos em língua inglesa.
Critérios de admissão
- Artigos integrais divulgados nas bases de dados mencionadas nos anos de 2019 a 2021;
- São estudos considerados clássicos e de significativa importância científica, mesmo que provenientes de anos anteriores.
- Diálogos que abordem descritores como COVID, promoção da saúde e saúde da mulher.
Critérios de não inclusão
- Foram eliminados estudos monográficos, resumos de anais e publicações não científicas.Trabalhos que não estejam escritos em língua portuguesa e/ou inglesa;
- Trabalhos considerados inadequadamente controlados e abordagens de análise insatisfatórias foram excluídos.
- Resumos de anais e editoriais foram excluídos.
É relevante ressaltar que, devido à natureza da pesquisa bibliográfica, não foi necessário submeter o estudo ao Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), uma vez que se tratou de uma revisão sistemática com a busca de dados secundários.
Ao examinar a literatura, identificou-se um total de 335 artigos, distribuídos em 88 provenientes da base MEDLINE, 100 da base Scielo e 60 da base LILACS. No entanto, devido aos critérios de exclusão, a quantidade de artigos foi reduzida para 55. Vale ressaltar que muitas dessas pesquisas não atenderam aos critérios de inclusão e, portanto, foram desconsideradas, resultando em um total final de 22 artigos.
A literatura destaca que a pandemia ampliou ou exacerbou casos de doenças em grupos específicos e vulneráveis, como as mulheres (1-3). Diversos estudos apontaram problemas de saúde mental, questões ginecológicas, redução na frequência de consultas pré-natais na Atenção Primária em Saúde, além de incidências de violência doméstica (WILLIAMS; COOPER, 2020).
Na mesma linha da temática em questão, diversos órgãos nacionais e internacionais se empenharam em elaborar estratégias de educação em saúde. Essas iniciativas visavam reduzir as problemáticas identificadas por estudos epidemiológicos, por meio de abordagens como tele-saúde e integração com os setores de segurança pública e assistência social.(FIOCRUZ, 2020).
A convivência prolongada e restrita ao ambiente doméstico, o desemprego, as crises familiares, a diminuição das atividades de lazer, a implementação do home office, entre outros fatores, contribuíram para tornar esta situação mais complexa e dialética. Ao compreender essas variáveis, observamos não apenas o agravamento da saúde da mulher, mas também o desenvolvimento de problemas emocionais, psicológicos e psiquiátricos. Além disso, nota-se um aumento no número de divórcios e, paradoxalmente, um aumento nas gestações em meio à crise econômica mundial resultante desta pandemia. (RILAY; SULLY; AHMED, 2020).
A conjunção desses possíveis fatores, aliada à má distribuição de renda e ao aumento da desigualdade social no Brasil, torna a situação da saúde da mulher ainda mais intricada nas classes socioeconômicas historicamente menos favorecidas. (SOCHAS; CHANNON; NAM, 2017).
É importante ressaltar que, embora este desafio na saúde da mulher afete todos os segmentos sociais, a incidência mais significativa concentra-se em mulheres pardas e/ou negras, com baixa escolaridade e em situações de vulnerabilidade social. Portanto, pode-se afirmar que a pandemia exacerbou as barreiras existentes para o acesso aos serviços de saúde oferecidos pela Rede de Atenção à Saúde, desde os níveis mais básicos, como a Atenção Primária à Saúde, até os serviços mais especializados. (BRASIL, 2020).
Por essa razão, no contexto atual em que o SUS foi reestruturado para priorizar o atendimento aos pacientes possivelmente infectados, ocorrendo o afastamento dos profissionais.
Devido à incidência de profissionais afetados pela COVID-19 e/ou considerados grupos de risco para contaminação, resultou em uma sobrecarga para os demais profissionais. Houve também a realocação de unidades básicas de saúde, unidades de pronto atendimento e hospitais de média e alta complexidade, com atendimento predominantemente exclusivo para pacientes afetados pela COVID-19.(BRASIL, 2020).
Além disso, o receio gerado por notícias falsas e pela falta de compreensão completa da gravidade da COVID-19 levou as pessoas, especialmente as mulheres, a evitar buscar os serviços de saúde. Isso ocorreu devido às orientações de distanciamento social e ao temor de contaminação. (MARQUES et. al, 2020).
Nesse contexto, a Atenção Primária à Saúde (APS) se apresenta como essencial para reduzir o abandono das famílias e das mulheres em relação à sua saúde. Isso é especialmente importante ao considerar o princípio da longitudinalidade em saúde, abordando a vulnerabilidade desse grupo. Além disso, essa abordagem leva em conta dados epidemiológicos que posicionam o Brasil como líder mundial em casos de violência doméstica e assassinato de mulheres por motivos de gênero, ou seja, feminicídio. (MARQUES et. al, 2020).
É precisamente por isso que se percebe que a pandemia acentuou a vulnerabilidade desse grupo mais do que o habitual. Outro ponto relevante é que a compreensão da relação entre saúde e doença das mulheres requer uma abordagem multidisciplinar, assim como uma perspectiva centrada na educação em saúde. Isso visa promover o autocuidado e a implementação de medidas preventivas tanto para doenças físicas quanto mentais. (VIEIRA; GARCIA; MACIEL, 2020).
Ao considerar as evidências presentes na literatura, observa-se que o impacto da pandemia não se limita apenas ao contágio e/ou adoecimento direto. Ele também contribui de forma indireta para prejuízos à saúde da mulher, incluindo aspectos econômicos, como a perda e/ou redução da renda familiar. Além disso, há a interrupção do acompanhamento preventivo e/ou tratamento de saúde, o que pode resultar em mistanásia diante da sobrecarga do sistema único de saúde.(BRITO et. al, 2020).
A concepção de estratégias multidisciplinares para prevenir complicações resultantes da violência contra a mulher é considerada uma abordagem que engloba o direito à proteção, iniciativas de educação em saúde e a compreensão da integralidade da saúde do paciente, abarcando tanto a dimensão física quanto a mental. (BRITO et. al, 2020).
É por isso que enfatiza-se o papel dos estudos epidemiológicos como descritores das realidades em várias regiões do Brasil e do mundo. Eles destacam a incidência e prevalência como indicadores fundamentais para o desenvolvimento de políticas de saúde e a intervenção pública eficaz na promoção da saúde da mulher. (BRITO et. al, 2020).
No âmbito da saúde da mulher, reconhece-se a importância crucial da saúde familiar e das abordagens multiprofissionais, visando uma maior integração entre todos os níveis de atuação na saúde pública do Brasil. Isso é essencial para que a saúde da mulher seja verdadeiramente preventiva, integral e fundamentada na adoção de perspectivas mais interdisciplinares em saúde. (BRASIL, 2020)
Destaca-se, conforme revelado pela análise da literatura, a imperatividade de implementar efetivamente as diretrizes da política nacional de saúde da mulher, especialmente diante do contexto da pandemia. Além de constituir uma garantia constitucional e um dos vinte direitos fundamentais de todos os cidadãos do mundo, é incumbência do Estado e das instituições assegurar e preservar a saúde da mulher em todas as suas dimensões. (BRITO et. al, 2020).
É crucial enfatizar a relevância da integração entre os setores de saúde e os diversos contextos sociais. Essa integração deve assegurar a proteção da mulher contra a violência, a promoção da longitudinalidade em saúde, o atendimento na atenção primária e na rede de atenção em saúde, além de ações preventivas e de educação em saúde. Tudo isso visando ao bem-estar da mulher, que ao longo da história, sempre enfrentou desafios decorrentes de questões de gênero em diversas esferas sociais. (BRITO et. al, 2020).
Assim, apesar da complexidade adicionada à saúde da mulher pela pandemia, a garantia desse bem-estar pode ser alcançada por meio da integração entre os diversos setores sociais. Isso pode ser facilitado pelo desenvolvimento de estratégias em educação e saúde que promovam o cuidado, o autocuidado e a prevenção.
Conclusão
Após a revisão integrativa, conclui-se que é imperativo aprofundar o estudo da saúde da mulher para assegurar a prevenção e a longitudinalidade em saúde. Além disso, aspectos como prevenção, saúde integral e educação em saúde destacam-se diante das evidências epidemiológicas, apontando para a necessidade de revisão das políticas vigentes de saúde da mulher. A integração entre os diversos espaços sociais torna-se fundamental para garantir esse direito constitucional. Ressalta-se ainda que a ausência de tratamento preventivo e sistemático contribui para o desenvolvimento e agravamento de diversas patologias, tanto físicas quanto mentais.
Diante da pandemia em curso, a saúde da mulher na Atenção Primária em Saúde (APS) foi prejudicada, resultando no aumento do agravamento de sua condição de saúde. Assim, com base na literatura disponível, é crucial refletir sobre políticas e ações que assegurem a integralidade da saúde da mulher. Somente dessa maneira, será possível garantir o princípio da longitudinalidade em saúde, bem como a preservação do direito fundamental de todo cidadão do mundo.
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