REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10452842
Carlos Renan Dionísio Valeriano
RESUMO
A questão da água é um grande debate em fóruns realizados ao redor do mundo. Aumento significativo da população e a necessidade de expansão habitacional nas cidades fazem com que seja necessário se preocupar com a implantação de projetos e planos de trabalho para que a rede de esgoto do município pareça ser suficiente, para garantir um meio ambiente saudável. Verificar como a empresa gestora desses serviços de saneamento básico no município de Taciba, centro do Estado de São Paulo, se coloca nessa situação é apresentado como objetivo geral deste estudo. A metodologia incluiu um estudo de caso, com caráter de pesquisa, tendo referências bibliográficas como ferramenta de aprendizado, análise, redação de documentos e realização de entrevista com o gerente do setor da empresa pesquisada. (Protocolo Plataforma Brasil: 17905713.9.0000.5515) (Protocolo CCPq: 1667/2013)
Palavras-chave: Água e esgoto. Saneamento básico. Proteção ambiental.
ABSTRACT
The water issue is a big debate in forums held around the world. A significant increase in population and the need for housing expansion in cities make it necessary to be concerned with the implementation of projects and work plans so that the municipal sewerage system appears to be sufficient to guarantee the environment. healthy. Verifying how the company that manages these basic sanitation services in the city of Taciba, in the center of the State of São Paulo, puts itself in this situation is presented as the general objective of this study. The methodology included a case study, with a research character, having bibliographical references as a tool for learning, analysis, writing documents and conducting an interview with the manager of the sector of the researched company. (Brazil Platform Protocol: 17905713.9.0000.5515) (CCPq Protocol: 1667/2013)
Keywords: water and sewage. basic sanitation. Environmental Protection.
1. INTRODUÇÃO
Falar da importância da água é enfatizar que sem a sua presença não haveria vida na terra. A água desempenha um papel importante no funcionamento e manutenção do ecossistema (BRASIL, 2006b). No entanto, nota-se que, após o uso, a água fica poluída, necessitando de um processo de tratamento para poder retornar ao meio ambiente de forma não perigosa, de acordo com a legislação ambiental vigente.
Portanto, oferecer captação de água e tratamento de esgoto com qualidade significa melhorar as condições de vida e o bem-estar social, além de cuidar do meio ambiente, evitando impactos negativos (BRASIL, 2006a).
Nesse contexto, o saneamento básico torna-se fundamental. Nota-se que em muitas cidades há irregularidades na coleta de esgoto, como o descarte sem tratamento, que polui o solo, rios e nascentes, causando grandes danos ao meio ambiente e à saúde (VICTORINO, 2007).
Um dos fatores que contribuíram para esse fenômeno é o crescimento das cidades (JACOBI, BESSEN, 2011). Isso aumenta a demanda por água e esgoto, o que é o início da crescente preocupação dos municípios, que começam a ser pressionados pelas leis ambientais.
A poluição ambiental é um tema que vem sendo tratado em larga escala, pois seus níveis de poluição são elevados, causando grandes impactos. No caso da poluição por emissões domésticas, muito se tem feito, vários tipos de sistemas são utilizados e cada um tem suas características próprias, de modo que o método considerado mais eficaz é aquele que melhor se adapta às características locais.
Portanto, o presente estudo, realizado na empresa responsável pelo tratamento de água e esgoto do município do do Estado de São Paulo (doravante apresentada como “Empresa Saneamento”), que visa entender. a realidade do sistema de água e esgoto município e os fatores que influenciam este programa com o objetivo de proteger o meio ambiente. A situação atual mostra uma necessidade cada vez maior de investimentos em saneamento, para que os sistemas de água e esgoto recebam tratamento adequado, resultando, prejudicando o meio ambiente.
2. JUSTIFICATIVA
Este estudo é relevante porque revela o contexto das estações de tratamento de esgoto das vias urbanas, ao mesmo tempo, traz uma forte reflexão, na tomada de decisão sobre seu papel direto nas ocorrências relacionadas aos procedimentos que devem ser seguidos para adequar o ensino de práticas socioambientais, á luz da qualidade da Educação ambiental e saneamento e fazer com que se adote práticas sustentáveis de manejo adequado de resíduos de sgotos.
3. OBJETIVOS
3.1 GERAL
Estudar Saneamento- Estação de tratamento de esgoto
3.2 ESPECÍFICOS
▪ Analisar tratamento e coletas de esgoto
▪ Verificar aspectos econômicos e financeiros da coleta seletiva ▪ Sinalizar o saneamento básico do estudo
4. METODOLOGIA DA PESQUISA
O presente trabalho é fruto de um estudo de caso pautado em pesquisa bibliográfica baseada em análise e seleção de artigos, dissertações, teses acerca do assunto disponibilizados nas plataformas de busca online Google Docs e Scielo, nos idiomas Português, Inglês e Espanhol.
5. REFERENCIAL TEÓRICO
5.1 ÁGUAS RESIDUÁRIAS
A água, após o uso, carrega uma carga de resíduos poluentes e, tecnicamente, é chamada de água poluída (ABNT, 1997), fonte de doenças para o homem e poluição de rios, animais e plantas.
Segundo Almeida (2010), às águas residuais podem ser resultantes da sua utilização em diferentes processos e são classificadas como: (1) águas residuais domésticas: provenientes da banheira; de cozinhas; lavar pisos domésticos; (2) Efluentes industriais: provenientes de processos produtivos; (3) água de entrada: entrada em bacias hidrográficas existentes no mundo; e (4) água urbana: chuva, lavagem de pisos e rega de plantas.
Sendo um dos principais tipos de efluentes, segundo Philippi Jr (2005), “o esgoto doméstico contém cerca de 99,9% de água e 0,1% de sólidos”; No entanto, embora 0,1% pareça pouco, esse número representa uma quantidade significativa de poluição que afeta o sistema natural. Em breve, um Um processo de tratamento bem elaborado que remova todos, ou pelo menos uma parte recomendada, dos poluentes antes que a água seja devolvida aos rios torna-se essencial.
Cabe ressaltar que a maior parte desses resíduos pode ser evitada, mas a falta de educação e conhecimento por parte das pessoas faz com que seu descarte promova a poluição ambiental (PINTO et. al., 2014).
Segundo os estudos de VON SPERLING (1996, p. 55):
Em geral, a produção de esgoto é aproximadamente equivalente ao consumo de água. Porém, a proporção de esgoto que entra na rede coletora pode variar, pois parte da água utilizada pode ser destinada à rede pluvial (por exemplo, irrigação de jardins e parques).
Portanto, nem toda a água utilizada vira esgoto, o que não significa que ela esteja livre de poluição, pois, em muitos casos, o uso de produtos químicos ou agrotóxicos atinge o lençol freático (NETO, 2006).
Dentre todos os poluentes que são transportados pelas águas residuais e que prejudicam o meio ambiente, os mais preocupantes são os metais pesados ou outros produtos químicos provenientes de áreas industriais; tal poluição torna difícil para o Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) (PESSOA, JORDÃO, 2009apud LINS, 2010).
5.2 TRATAMENTO DE ÁGUA POLUÍDA
Como os efluentes recebem grande carga de poluição, não podem ser lançados nos rios sem o devido tratamento, por isso foi construída a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), para eliminar os agentes. poluidores e protegendo o meio ambiente e a saúde pública (LINS, 2010). Para Ribeiro e Rooke (2010), o sistema de saneamento é um conjunto de instituições e atividades que buscam prover coleta, transporte e remoção, tratamento e disposição final de esgoto público de forma adequada, porém, esse modelo ainda não está amplamente disponível em muitos municípios brasileiros.
Dados do IBGE (2010) indicam que o número de municípios que têm acesso à rede de esgoto aumentou 44% em 2008, porém, apenas 28,5% dos municípios limpam o esgoto, o que impacta negativamente na qualidade. de fontes de água.
Para obter condições sanitárias adequadas, não basta que o esgoto seja devidamente coletado através de uma rede comum. Também deve ser gerenciado, caso contrário as fontes de água serão contaminadas e haverá aumento de doenças, como a diarreia, devido à contaminação da água por coliformes fecais, que causa danos à saúde humana e aumento da mortalidade infantil (IBGE , 2010, páginas 44-45).
Para obter condições sanitárias adequadas, não basta que o esgoto seja devidamente coletado através de uma rede comum. Também deve ser gerenciado, caso contrário, os mananciais ficarão poluídos e haverá aumento de doenças, como a diarreia, devido à contaminação da água por coliformes fecais, que causa danos à saúde da população e aumento da Mortalidade infantil (IBGE ). , 2010, pp. 44-45).
O tratamento das águas residuárias é realizado por atividade física combinada e processos químicos e biológicos, coletados para combinar o sistema, seu nível de tratamento dependerá do conjunto adotado (PHILIPPI JR, 2005). Portanto, uma estação de tratamento de esgoto que faz uma um processo em uma determinada área pode não ter o mesmo processo em outra área, ou seja, embora tenha o mesmo objetivo, que é eliminar a poluição, cada área pode ter o mesmo sistema que tratamento diferente.
Segundo Von Sperling (1996, p. 211),
A decisão sobre o processo a ser adotado para o tratamento das fases líquida e sólida deve ser tomada basicamente no equilíbrio entre o processo técnico e econômico, avaliando a adequação da quantidade e a qualidade de cada método diferente.
Ao analisar o processo a ser adotado, outros fatores importantes devem ser considerados, tais como: eficiência, confiabilidade, disposição do lodo, exigências locais, impactos ambientais, custos operacionais, custos de implantação, sustentabilidade e simplicidade (VON SPERLING, 1996).
A água desse tratamento também pode ser utilizada para diversos fins, como uso industrial; e, quando não pode ser reaproveitado, é jogado diretamente nos rios. No Brasil, aproximadamente 10 bilhões de litros de esgoto são despejados diariamente em rios e córregos, e apenas 4% recebem algum tipo de tratamento (DUKE ENERGY, 2002).
Para Philippi Jr (2005, p. 692),
A avaliação de impacto ambiental é um instrumento de política e gestão ambiental que se caracteriza pela obrigatoriedade da elaboração de um estudo de impacto ambiental – EIA – e de um relatório de impacto ambiental – RIMA -, na fase anterior à implantação do negócio, ou seja, a fase de estudos e projetos, onde são realizados estudos de viabilidade técnica e econômica, incluindo novas variáveis nestes, a leitura de histórias envolvida, com o objetivo de analisar o desempenho ambiental.
Por fim, nota-se que cada município pode ter um tipo diferente de tratamento de esgoto, adequado ao volume coletado e à situação geográfica da região. Em muitos municípios, o tratamento já consegue atingir um percentual satisfatório de acordo com as leis e regulamentações ambientais vigentes, em outros, não possui uma visão estratégica sobre o assunto, pensando em sua contribuição para a preservação do meio ambiente e da vida no longo prazo.
5.3 ASPECTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS DA COLETA SELETIVA
De uma perspectiva financeira estrita, o desempenho de uma o sistema de coleta escolhido pode ser determinado por meio de uma análise de custo benefício.
Os custos são divididos em: custos de caixa e custos de operação e manutenção do sistema. Os custos de capital incluem terreno, serviços públicos, veículos, coleta de contêineres de separação, construção do sistema e outros custos iniciais. Os custos de operação e manutenção incluem: salários e encargos, combustível e lubrificantes, água, energia, seguros, licenças, manutenção, administração, marketing, serviços terceirizados, aluguel de equipamentos, entre outros.
Os benefícios são divididos em renda e economias. Em os rendimentos advêm da venda de consumíveis e as poupanças estão relacionadas com a redução dos custos de transferência e disposição final destes materiais.
Segundo o CEMPRE (1993), é importante ressaltar que a análise de custo-benefício não é o único indicador de viabilidade, pois não considera os benefícios sociais e ambientais da reciclagem.
A coleção selecionada tem algumas vantagens importantes, destaque entre eles:
– boa qualidade das coisas encontradas, porque não foram sujeitos a mistura com outros resíduos a granel;
– redução da quantidade de resíduos a serem descartadosaterros sanitários;
– promoção da cidadania;
– grande flexibilidade, pois pode ser feito também em pequena escala gradualmente expandido;
– possíveis relações entre escolas, organizações ambientais, empresas, catadores, sucateiros, etc.
Como negativo, destaca-se o seguinte:
– alto custo de coleta e transporte, conforme necessário carros especiais, que passam em dias diferentes da coletanormal;
– a necessidade de uma instalação de triagem, onde a reciclagem está disponível separados por tipo, mesmo após a separação da fonte.
Segundo GALVÃO JÚNIOR (1994), as plantas filtrantes e As centrais de compostagem são centros de separação dos componentes orgânicos e inorgânicos dos resíduos sólidos domésticos, que são utilizados em grande ou pequena escala com equipamentos eletromecânicos. É um de um grupo seleto e pode existir independentemente de haver um sistema de fertilização.
A instalação de usinas de resíduos no Brasil começou em Brasília-DF, há quase 30 anos, embora um aumento significativo na utilização dessas instituições tenha ocorrido a partir da segunda metade da década de 1980, por meio do programa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que disponibilizou prefeituras. Uma linha municipal de dívida para compra de equipamentos (BLEY JÚNIOR, 1993). Até o início de 1994, mais de 70 mudas haviam sido plantadas no país, segundo estudo de GALVÃO JÚNIOR (1994).
A instalação de instalações de filtragem e compostagem pode ser dividida em cinco setores: recebimento e expedição, refinaria, pátio de compostagem, processamento e armazenamento de compostagem e outras instalações, conforme Tabela 1 abaixo.
5.4 EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SANEAMENTO
Comunicação cuidadosa e clara com o público é essencial com qualquer sistema de coleta selecionado. Se o processo de planejamento encorajar a participação da comunidade, a comunidade provavelmente poderá ver o programa de reciclagem proposto bem antes de começar. A educação ambiental tem se mostrado fundamental para o sucesso dos programas de reciclagem, pois permite que o cidadão conheça seu papel na geração de resíduos, chegando a escolas, repartições públicas, residências, escritórios, fábricas, comércios, enfim, todos os locais onde o cidadão gera resíduos.
Um dos princípios básicos da educação ambiental diz respeito aos resíduos é o conceito dos três “Rs”: reduzir, reutilizar e reciclar.
Reduzir: incentivar os cidadãos a reduzir a quantidade de resíduos que produzem, reaproveitando os materiais que usam no cotidiano, combatendo o desperdício que onera o governo e, portanto, os contribuintes, e favorecendo a preservação dos recursos naturais.
Reuso: reutilizar os mesmos materiais, escrever na frente e no verso do papel, usar embalagens retornáveis e reciclar Embalagens descartáveis para outros fins é outro processo. Programas de educação ambiental são recomendados.
Reciclar: contribuindo para sistemas de coleta selecionados, separando e entregando recicláveis onde isso não é possível reduzi-los ou reutilizá-los.
No saneamento básico , o serviço público de saneamento básico, por suas características, pode ser considerado essencial para a santificação da saúde, no sentido de que sua ausência significa uma série de consequências que podem prejudicar o bem-estar de cada cidadão, afetando diretamente a qualidade e expectativa de vida.
Em um primeiro momento, é importante entender o que é a saúde do ordenamento jurídico pátrio, que o analisará efeitos da falta de banheiros básicos cada uma de suas principais características.
E definir a vida não é uma tarefa fácil. O conceito que foi aceito pela primeira vez e que trouxe luz à discussão sobre seu significado é aquele aceito pela Organização Mundial da Saúde desde 1948, ano de sua criação, segundo o qual “saúde é um estado de bem-estar físico, mental e social bem-estar. -a presença e não apenas a ausência de doença. No entanto, não é unânime antes do tempo presente trabalhar sobre o assunto.
É por isso que Milaré (2007) considera que a política nacional de saneamento básico é considerada uma política ambiental, que protege tanto o meio ambiente quanto a saúde. Além disso, Chad (2011) diz que toda infraestrutura deve ser mantida e voltada para a garantia do direito ao desenvolvimento sustentável, daí a implementação inadequada da política de saneamento básico causa danos ambientais incalculáveis. A razão é que este escritor considera o serviço público de saneamento que é um serviço importante, como onde atua na preservação do meio ambiente que é muito importante para o desenvolvimento da vida.
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
“Empresa Saneamento” responsável pelo saneamento básico O objetivo municipal da análise foi a aprovação dos serviços de saneamento básico garantidos pela lei municipal nº 200/78, de 2 de fevereiro de 1978, com o compromisso de melhorar os serviços de acordo com as leis, normas e regulamentos vigentes no governo , federais e municipais.
Com a missão de “prestação de serviços de saneamento, que contribuam para a melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente”, tem como principal atribuição fornecer sanitários básicos em áreas urbanas, com abastecimento de água e saneamento, com gestão adequada, para chegar até eles de áreas residenciais em condições de uso e são restauradas para um ambiente portátil, de acordo com as normas ambientais vigentes.
O estudo de caso mostra que a “Empresa de Esgoto”, do ponto de vista da ele é entrevistado, ele faz o seu trabalho, mas a conscientização ainda é um dos pontos importantes. Na cidade, a empresa de pesquisa trabalha com panfletos explicativos, divulgação nas escolas por meio do Programa de Educação Ambiental (PEA), reflorestamento de matas litorâneas por meio da doação de mudas e cooperação com prefeituras e entidades. O gestor destaca a importância de informar a população sobre a purificação da água, evitando perdas por vazamentos e descarte de poluentes que dificultam o processo e prejudicam o meio ambiente.
Por fim, com a opinião de que “em 2018 foi reconhecida como empresa que presta serviços de saneamento no local de trabalho, de forma sustentável e competitiva, com elevado nível de serviço ao cliente”, o entrevistado conclui que, mesmo com o contrato de concessão caducado , “nós continuamos para melhorar os serviços da mesma forma” e, sobre a fiscalização, “a autarquia tem acompanhado tudo de perto para que a nossa prestação de serviços corresponda às necessidades”
7. CONCLUSÃO
O presente trabalho buscou compreender as ações realizadas pela empresa de saneamento básico do município de dentro da cidade de São Paulo frente à crescente demanda por água e esgoto portátil, e sua postura em relação à proteção ambiental.
Vale ressaltar que o aumento da demanda de água e esgoto tratado no município, embora estivesse sendo cogitado em consulta a ele, mas essa “Companhia de Esgotos” ainda não havia sido contemplada. Em suas etapas de tratamento de esgoto, a “Companhia de Saneamento” tem demonstrado estar em conformidade com as normas ambientais, porém, quanto à coleta de esgoto, ainda faltam investimentos a serem feitos, pois nas casas ao redor da cidade, principalmente nas pequenas propriedades, o esgoto ainda não é captado, é colocado em fossas irregulares ou jogado diretamente nos rios. A poluição também é apontada pelo gestor do setor como um tema importante e, por meio da conscientização da população, a empresa está tentando reduzir esses índices.
Este fato requer alguma atenção da “Empresa Saneamento”, no presente e no longo prazo, com projetos voltados à proteção do meio ambiente para que as futuras gerações possam ter uma vida melhor, podendo utilizar água de boa qualidade. A escolha de uma forma adequada de captação e tratamento de água e esgoto faz parte de um grande projeto de saneamento básico, que respeita o desenvolvimento dos municípios, a curto e longo prazo.
Nota-se, de forma geral, que um dos grandes problemas da degradação ambiental é a falta de banheiros adequados que atinge diversos municípios do território nacional e é agravado pelo aumento incontrolável da demanda por água e esgoto tratado. Então, para fazer uma análise profunda da situação nacional do saneamento básico e sua importância para a proteção do meio ambiente – e da sociedade, ressaltam as empresas que gerenciam esse tipo de serviço – é um passo necessário para aprimorar todo o processo.
Atualmente, a carga poluidora que assola os mananciais, com impacto direto nas pessoas e no meio ambiente, aponta para a importância do tema da limpeza da água e do esgoto em nível mundial. empresas que para fornecer este tipo de serviço às províncias e municípios, portanto, são responsáveis por atender adequadamente a demanda de água de qualidade para uso, bem como captar e tratar a água de esgoto, para devolver ao meio ambiente de acordo com as leis e regulamentos .
Sem a visão estratégica dessas empresas e organizações ambientais envolvidas nesse processo, não haverá mudanças positivas que levem ao cuidado do meio ambiente. Uma abordagem sistemática do problema deve ser possível para que, de forma integrada, a comunidade tenha uma melhor qualidade de saneamento básico.
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