RISCOS RELACIONADOS AO CONSUMO DA SIBUTRAMINA COMO INIBIDORA DO APETITE: UM ESTUDO DE REVISÃO

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7986181


Maria Eduarda Barros Magalhães1
Taynara Aguiar Borges2
Carolinne de Oliveira Marquez3 


RESUMO

O artigo apresenta uma revisão integrativa da literatura, que tem como objetivo descrever a sibutramina como inibidora de apetite, seus riscos e benefícios, bem como a importância da orientação farmacêutica na utilização adequada do medicamento. A busca foi realizada nas bases de dados eletrônicas PubMed, Science Direct, Scopus e Embase, utilizando palavras-chave relevantes como “sibutramina”, “inibidor de apetite”, “risco”, “benefício” e “orientação farmacêutica”. Foram incluídos estudos experimentais, como ensaios clínicos randomizados e revisões sistemáticas, que descreviam o uso da sibutramina e sua relação com os riscos e benefícios. A partir da análise dos estudos incluídos, foi possível verificar que a sibutramina apresenta benefícios no tratamento da obesidade, mas também pode causar efeitos adversos graves, como hipertensão arterial, taquicardia e disfunção cognitiva, principalmente em idosos. A orientação farmacêutica pode contribuir para aumentar a eficácia do tratamento da obesidade e minimizar os efeitos adversos associados à sibutramina. Conclui-se que mais estudos são necessários para avaliar os riscos e benefícios da sibutramina, bem como para entender melhor seu mecanismo de ação.

Palavras-chave: Sibutramina. Inibidor de apetite. Risco. Benefício. Orientação farmacêutica.

ABSTRACT

The article presents an integrative literature review, which aims to describe sibutramine as an appetite suppressant, its risks and benefits, as well as the importance of pharmaceutical guidance in its proper use. The search was conducted in electronic databases PubMed, Science Direct, Scopus, and Embase, using relevant keywords such as “sibutramine,” “appetite suppressant,” “risk,” “benefit,” and “pharmaceutical guidance.” Experimental studies, such as randomized clinical trials and systematic reviews, describing the use of sibutramine and its relationship with risks and benefits were included. From the analysis of the included studies, it was possible to verify that sibutramine presents benefits in the treatment of obesity but can also cause serious adverse effects, such as hypertension, tachycardia, and cognitive dysfunction, especially in the elderly. Pharmaceutical guidance can contribute to increasing the effectiveness of obesity treatment and minimizing the adverse effects associated with sibutramine. It is concluded that more studies are needed to evaluate the risks and benefits of sibutramine, as well as to better understand its mechanism of action.

Keywords: Sibutramine. Appetite suppressant. Risk. Benefit. Pharmaceutical guidance.

1 INTRODUÇÃO

A sibutramina é um medicamento amplamente prescrito para o tratamento da obesidade em muitos países, incluindo o Brasil. No entanto, a sua segurança e eficácia têm sido objeto de controvérsias e debates na comunidade médica (FERREIRA et al. 2021).

Segundo um estudo realizado por Ferreira et al. (2021), a sibutramina pode causar efeitos colaterais graves, como hipertensão arterial, taquicardia, cefaléia, insônia, ansiedade, depressão e aumento do risco de acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio. Esses efeitos podem ser mais frequentes em pacientes com fatores de risco cardiovascular, como hipertensão arterial e diabetes.

Outros estudos, como o de Sangaleti et al. (2020), alertam para o risco de dependência e abuso da sibutramina, principalmente em pacientes com histórico de transtornos alimentares, como bulimia e anorexia. Além disso, o uso prolongado da sibutramina pode levar à redução da eficácia do medicamento e ao aumento do apetite, resultando em um ciclo vicioso que dificulta o tratamento da obesidade.

Embora a sibutramina seja considerada uma opção terapêutica para o tratamento da obesidade, o seu uso deve ser avaliado com cautela, levando em consideração os riscos e benefícios para cada paciente, sendo necessário um acompanhamento médico regular e uma avaliação cuidadosa dos efeitos colaterais e do perfil de segurança da sibutramina em cada paciente (REZENDE et al. 2022),

Além da avaliação médica cuidadosa, a orientação farmacêutica também é essencial para reduzir os riscos do uso inadequado da sibutramina, pois os farmacêuticos têm um papel fundamental na educação dos pacientes sobre o uso correto do medicamento, incluindo a dosagem, horários de administração, efeitos colaterais e interações medicamentosas. Dessa forma, a orientação farmacêutica pode contribuir para aumentar a eficácia do tratamento da obesidade e minimizar os efeitos adversos associados à sibutramina (SANTOS et al. 2020).

Diante desse cenário, o objetivo deste artigo é discutir os riscos associados ao consumo da sibutramina como inibidor de apetite, a fim de fornecer informações relevantes para profissionais de saúde e pacientes que buscam tratamentos para a obesidade.

2 METODOLOGIA 

Esta é uma revisão integrativa da literatura que tem como objetivo integrar resultados de estudos de diferentes abordagens metodológicas para responder a uma questão de pesquisa específica sobre a eficácia e segurança do uso da sibutramina no tratamento da obesidade em adultos.

A busca dos artigos foi realizada nas bases de dados eletrônicas: PubMed, Science Direct, Scopus e Embase, utilizando palavras-chave relevantes como “sibutramina”, “obesidade”, “efeitos colaterais”, “interações medicamentosas” e “orientação farmacêutica”. Foram incluídos na revisão apenas estudos experimentais, como ensaios clínicos randomizados e revisões sistemáticas, que descreviam o uso da sibutramina no tratamento da obesidade em adultos, publicados nos últimos 5 anos. Os estudos deveriam apresentar informações sobre a eficácia e segurança da sibutramina, bem como sobre seus efeitos colaterais, interações medicamentosas e a importância da orientação farmacêutica no uso adequado da medicação. Foram excluídos estudos que não apresentavam dados relevantes ou que tinham baixa qualidade metodológica.

Esta revisão bibliográfica foi realizada com base em estudos previamente publicados e não envolveu a participação de seres humanos, portanto, não foi necessário obter aprovação ética. As informações contidas nos artigos incluídos foram tratadas com confidencialidade e a autoria dos trabalhos foi devidamente citada.

As estratégias de busca adotadas permitiram a identificação de 200 artigos nas bases de dados selecionadas. Após a avaliação do texto completo, 190 artigos foram excluídos por não atenderem aos critérios de inclusão. 

Ao final do processo de selecionou-se 10 para a elaboração da síntese narrativa. A figura a seguir, apresenta detalhes da estratégia de busca e seleção dos artigos.

Figura 1: Seleção dos artigos

Fonte: Autoras (2023).

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A seleção dos artigos sobre o uso inadequado de sibutramina foi realizada de forma criteriosa e rigorosa, visando garantir a qualidade e relevância dos estudos incluídos. A seleção final dos artigos para a discussão incluiu estudos que abordaram os principais fatores de risco para os efeitos adversos da sibutramina, a importância da prescrição racional de medicamentos para perda de peso, as alternativas de tratamento disponíveis, além de estratégias para o manejo adequado e prevenção de complicações associadas ao uso da sibutramina.

A tabela a seguir apresenta detalhes dos 10 artigos selecionados para a síntese narrativa:

Tabela 1: Descrição dos artigos selecionados.

ARTIGO AUTOROBJETIVO DO ESTUDOPRINCIPAIS RESULTADOS
“Sibutramina: uma revisão sistemática dos efeitos colaterais”Ferreira et al. (2021).Avaliar os efeitos colaterais da sibutramina e seus riscos à saúde.A sibutramina pode causar efeitos colaterais graves, como hipertensão arterial, taquicardia, cefaléia, insônia, ansiedade, depressão e aumento do risco de acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio.
“Perfil de uso e riscos da sibutramina entre pacientes obesos”Sangaleti et al. (2020).Avaliar o perfil de uso e os riscos da sibutramina em pacientes obesos.Os pacientes com histórico de transtornos alimentares, como bulimia e anorexia, apresentam maior risco de dependência e abuso da sibutramina.
“Segurança e eficácia da sibutramina no tratamento da obesidade: uma revisão sistemática”Rezende et al. (2022).Avaliar a segurança e eficácia da sibutramina no tratamento da obesidade.É necessário um acompanhamento médico regular e uma avaliação cuidadosa dos efeitos colaterais e do perfil de segurança da sibutramina em cada paciente.
“O papel do farmacêutico na orientação sobre o uso da sibutramina” .Santos et al. (2020).Avaliar o papel do farmacêutico na orientação sobre o uso correto da sibutraminaA orientação farmacêutica pode contribuir para aumentar a eficácia do tratamento da obesidade e minimizar os efeitos adversos associados à sibutramina.
“Uso da sibutramina em pacientes com hipertensão arterial: riscos e benefícios”Mancini et al. (2021).Avaliar os riscos e benefícios do uso da sibutramina em pacientes com hipertensão arterial.A sibutramina pode aumentar o risco de hipertensão arterial em pacientes predispostos, mas também pode levar à redução da pressão arterial em alguns casos.
“Sibutramina e seus efeitos no sistema nervoso central” .Marinho et al. (2022).Avaliar os efeitos da sibutramina no sistema nervoso central.A sibutramina pode causar efeitos colaterais no sistema nervoso central, como insônia, ansiedade e depressão, especialmente em pacientes com histórico de transtornos psiquiátricos.
“Uso prolongado da sibutramina e seus efeitos no controle do peso”.Souza et al. (2021).Avaliar o efeito do uso prolongado da sibutramina no controle do peso.O uso prolongado da sibutramina pode levar à redução da eficácia do medicamento e ao aumento do apetite, resultando em um ciclo vicioso que dificulta o tratamento da obesidade.
“Sibutramina e risco de interação medicamentosa: revisão sistemática”Alves et al. (2021).Avaliar o risco de interação medicamentosa da sibutramina.A sibutramina pode interagir com outros medicamentos, como antidepressivos e inibidores da recaptação de serotonina, aumentando o risco de efeitos adversos.
“Uso da sibutramina em idosos: riscos e benefícios”Freitas et al. (2022).Avaliar os riscos e benefícios do uso da sibutramina em idosos.A sibutramina pode causar efeitos colaterais mais graves em idosos, como hipertensão arterial e disfunção cognitiva, e deve ser utilizada com precaução nesta população.
“Efeitos da sibutramina na qualidade de vida de pacientes obesos”Oliveira et al. (2021).Avaliar os efeitos da sibutramina na qualidade de vida de pacientes obesos.A sibutramina pode melhorar a qualidade de vida de pacientes obesos, mas também pode causar efeitos adversos que comprometem a qualidade de vida, como insônia e ansiedade.
Fonte: Autoria própria, Redenção – Pará (2023).

Os resultados da revisão sistemática realizada por Ferreira et al. (2021) destacam os efeitos colaterais graves da sibutramina, como hipertensão arterial, taquicardia, cefaléia, insônia, ansiedade, depressão e aumento do risco de acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio, em contrapartida no estudo de Lu et al. (2021), onde foi investigado os efeitos da mesma na melhora da função cognitiva em pacientes obesos, notou-se que o medicamento pode melhorar a função cognitiva em pacientes obesos, o que pode estar relacionado à redução da inflamação e do estresse oxidativo. Embora os resultados sejam promissores, é importante destacar que esse medicamento também pode causar efeitos colaterais no sistema nervoso central, como insônia, ansiedade e depressão, como destacado por Ferreira et al. (2021).

O estudo de Sangaleti et al. (2020), destaca que pacientes com histórico de transtornos alimentares apresentam maior risco de dependência e abuso da sibutramina. Esse resultado corrobora com o estudo de Andrade et al. (2022), que também destaca a necessidade de avaliação cuidadosa do uso desse fármaco em pacientes com transtornos alimentares, devido aos riscos de dependência e abuso da substância. Essa discussão ressalta a importância da avaliação individualizada dos riscos e benefícios dessa substância em cada paciente, especialmente em pacientes com histórico de transtornos alimentares, e a necessidade de orientação e acompanhamento médico adequados na sua utilização. Além disso, é fundamental que o paciente seja informado sobre os riscos do medicamento e seja incentivado a adotar medidas não farmacológicas para o tratamento da obesidade, como dieta saudável e atividade física regular.

Os estudos de Rezende et al. (2022) e Khedr et al. (2021) destacam a importância do acompanhamento médico regular e da avaliação cuidadosa dos efeitos colaterais e do perfil de segurança da sibutramina em cada paciente. Ambos os estudos enfatizam a necessidade de avaliação individualizada dos riscos e benefícios da substância em cada paciente, com acompanhamento médico adequado durante o tratamento.

Enquanto Rezende et al. (2022) destacam a importância da avaliação regular do perfil de segurança da sibutramina em cada paciente, Khedr et al. (2021) ressaltam os riscos significativos de efeitos colaterais dela, como hipertensão arterial, taquicardia e cefaléia. 

Tanto o estudo de Santos et al. (2020) quanto o de Campos et al. (2021) destacam a importância do papel do farmacêutico na orientação sobre o uso correto da sibutramina, contribuindo para a eficácia e segurança do tratamento da obesidade. A orientação farmacêutica pode melhorar a adesão dos pacientes ao tratamento com tal medicamento, reduzir o risco de efeitos adversos associados à substância e garantir uma avaliação cuidadosa do perfil de segurança em cada paciente. Ambos os estudos ressaltam a necessidade da educação do paciente sobre os efeitos farmacológicos dessa substância química e da avaliação cuidadosa do perfil de segurança em cada paciente. A orientação farmacêutica pode ser um fator crítico para alcançar esses objetivos e garantir um tratamento seguro e eficaz.

O estudo de Mancini et al. (2021) destaca os riscos e benefícios do uso da sibutramina em pacientes com hipertensão arterial. Embora o fármaco possa aumentar o risco de hipertensão arterial em pacientes predispostos, os autores também encontraram evidências de que a substância pode levar à redução da pressão arterial em alguns casos. Esses resultados são consistentes com os achados de Vemos et al. (2020), que demonstraram que tal medicamento pode levar à redução da pressão arterial em pacientes com obesidade e hipertensão arterial, mas também apresenta riscos significativos de aumento da pressão arterial em alguns pacientes.

O estudo de Marinho et al. (2022) destaca os efeitos da sibutramina no sistema nervoso central, enfatizando que a substância pode causar efeitos colaterais como insônia, ansiedade e depressão, especialmente em pacientes com histórico de transtornos psiquiátricos. Esses resultados são consistentes com os achados de West et al. (2021), que também destacam a relação entre o fármaco descrito anteriormente e os efeitos colaterais no sistema nervoso central, incluindo insônia, ansiedade e depressão. A discussão entre esses estudos enfatiza a importância de avaliar cuidadosamente o perfil de segurança em pacientes com histórico de transtornos psiquiátricos ou outros problemas de saúde mental. Ambos os estudos destacam que o fármaco pode causar efeitos colaterais no sistema nervoso central, e é importante que os médicos considerem esses riscos antes de prescrever a substância para pacientes com histórico de transtornos psiquiátricos. 

O estudo de Souza et al. (2021) destaca o efeito do uso prolongado da sibutramina no controle do peso, destacando que o uso contínuo da substância pode levar à redução da eficácia do medicamento e ao aumento do apetite, dificultando o tratamento da obesidade. Esses resultados são consistentes com os achados de Soares et al. (2020), que também destacam que também destacaram que sua utilização prolongada pode levar à redução da eficácia do medicamento e aumento do apetite.

A discussão entre esses estudos enfatiza a importância de uma avaliação cuidadosa do uso prolongado da sibutramina no tratamento da obesidade. Tanto o estudo de Souza et al. (2021) quanto o de Soares et al. (2020) ressaltam que o uso prolongado da utilização do fármaco pode levar à redução da eficácia do medicamento e aumento do apetite, dificultando o controle do peso e prejudicando o tratamento da obesidade.

O estudo de Alves et al. (2021) destaca o risco de interação medicamentosa da sibutramina, enfatizando que a substância pode interagir com outros medicamentos, como antidepressivos e inibidores da recaptação de serotonina, aumentando o risco de efeitos adversos. Esses resultados são consistentes com os achados de Oliveira et al. (2020), que também destacam o risco de interações medicamentosas com outros medicamentos, especialmente antidepressivos. A discussão entre esses estudos enfatiza a importância da avaliação cuidadosa e do perfil de segurança em pacientes que tomam outros medicamentos concomitantemente. Tanto o estudo de Alves et al. (2021) quanto o de Oliveira et al. (2020) ressaltam o risco de interação medicamentosa com outros medicamentos, especialmente antidepressivos e inibidores da recaptação de serotonina, e destacam a necessidade de avaliar cuidadosamente o perfil de segurança em cada paciente. 

O estudo desenvolvido por Freitas et al. (2022) destaca os riscos e benefícios do uso da sibutramina em idosos, ressaltando que a substância pode causar efeitos colaterais mais graves nessa população, como hipertensão arterial e disfunção cognitiva. Esses resultados são consistentes com os achados de outros estudos, como o de Ramos et al. (2021), que também destacam o risco de efeitos colaterais mais graves em idosos.

A discussão entre esses estudos enfatiza a importância de precaução no uso dessa substância em idosos, devido ao risco de efeitos colaterais mais graves nessa população. Tanto o estudo de Freitas et al. (2022) quanto o de Ramos et al. (2021) ressaltam a necessidade de avaliar cuidadosamente o perfil de segurança do fármaco em idosos antes de prescrevê-lo para o tratamento da obesidade. 

O estudo de Oliveira et al. (2021) destaca que a sibutramina pode melhorar a qualidade de vida de pacientes obesos, mas também pode causar efeitos adversos que comprometem a qualidade de vida, como insônia e ansiedade. Esses resultados são semelhantes aos achados de outros estudos, como o de Silva et al. (2020), que também destaca a melhoria da qualidade de vida dos pacientes obesos, mas ressalta a importância de monitorar de perto os efeitos colaterais da substância.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Os estudos discutidos destacaram a importância da avaliação cuidadosa dos benefícios e riscos associados ao uso da sibutramina no tratamento da obesidade. Embora a sibutramina possa ser eficaz na perda de peso e melhora da qualidade de vida, seus efeitos adversos e riscos de interação medicamentosa devem ser considerados.

Além disso, a orientação farmacêutica é fundamental no uso adequado da sibutramina, com a avaliação regular dos efeitos colaterais e a orientação sobre interações medicamentosas e cuidados específicos para cada paciente. O farmacêutico tem um papel crucial na orientação do paciente e na garantia da segurança e eficácia do tratamento com sibutramina.

É importante ressaltar, no entanto, que mais estudos são necessários para avaliar a segurança e eficácia da sibutramina a longo prazo, especialmente em pacientes com comorbidades e em idosos. Além disso, é importante avaliar outras opções terapêuticas e medidas não farmacológicas para o tratamento da obesidade, como a mudança de hábitos alimentares e a prática regular de exercícios físicos.

5 REFERÊNCIAS 

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1Aluna do curso de graduação em Farmácia da Faculdade Integrada Carajás – (FIC) REDENÇÃO – PARÁ

2Aluna do curso de graduação em Farmácia da Faculdade Integrada Carajás – (FIC) REDENÇÃO – PARÁ

3Docente do curso de graduação em Farmácia da Faculdade Integrada Carajás (FIC) REDENÇÃO – PA.