RISCOS ASSOCIADOS AO USO INADEQUADO DE CONTRACEPTIVOS HORMONAIS


RISKS ASSOCIATED WITH THE INAPPROPRIATE USE OF HORMONAL CONTRACEPTIVES

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10139057


Evellyn Crystinna da Silva Costa1
Kamila Maura da Silva Pinto²
Orientador Prof• Sonália Barros de Araújo3


RESUMO

Os contraceptivos orais, também conhecidos como pílula anticoncepcional, surgiu na década de 60 nos Estados Unidos, passando a ser comercializada no Brasil a partir de 1962, acabou se tornando um aliado da mulher, em relação a decisões sobre o seu corpo em relação a querer ou não ser mãe. Os contraceptivos orais são os mais utilizados por mulheres em todo mundo, e trazem alguns benefícios como a prevenção de gravidez e também a regulação do ciclo menstrual .Embora os contraceptivos tenha trazido além de tudo a emancipação da mulher fazendo com que ela assumisse uma nova postura em meio a sociedade, a pílula pode também trazer sérios danos a saúde Feminina quando não acompanhada por um profissional da saúde, Com os contraceptivos são de fácil acesso da população, a presente pesquisa objetivou se em pesquisar  os riscos causados à saúde das mulheres em idade fértil por utilizar os contraceptivos orais sem o devido acompanhamento médico. A pesquisa se configurou como sendo uma pesquisa qualitativa, sendo utilizado como instrumento para coleta de dados artigos com recorte temporal de cinco anos, na qual foi utilizado os critérios de inclusão e exclusão e para análise dos dados utilizamos dos WeebQDA, na construção de uma nuvem de palavras. Análise dos dados obtidos nos deu a possibilidade de concluir que o uso inadequado dos contraceptivos pode trazer sérios danos à saúde feminina.

Palavras-chave: Contraceptivos, saúde, mulher.

SUMMARY

Oral contraceptives, also known as contraceptive pills, emerged in the 1960s in the United States and began to be sold in Brazil from 1962 onwards. or not be a mother. Oral contraceptives are the most used by women around the world, and bring some benefits such as preventing pregnancy and also regulating the menstrual cycle. Although contraceptives have brought, above all, the emancipation of women, making them assume a new stance in society, the pill can also cause serious damage to women’s health when not accompanied by a health professional. As contraceptives are easily accessible to the population, this research aimed to research the risks caused to women’s health in fertile age due to using oral contraceptives without proper medical supervision. The research was configured as a qualitative research, using as an instrument for data collection articles with a time frame of five years, in which the inclusion and exclusion criteria were used and for data analysis we used WeebQDA, in the construction of a cloud of words. Analysis of the data obtained gave us the possibility of concluding that the inappropriate use of contraceptives can have serious consequences for women’s health.

Keywords: Contraceptives, health, women

1 INTRODUÇÃO 

Os contraceptivos orais, conhecidos como pílulas anticoncepcionais, são utilizadas diariamente por mulheres para evitar a gravidez indesejada e também como método para o planejamento familiar.

Esses contraceptivos são distribuídos de forma gratuita pelo serviço público de saúde com prescrição médica, e também encontram se disponíveis em farmácias e drogarias, sendo muito comum a utilização desses contraceptivos sem o devido acompanhamento por serem vendidos sem receituário em farmácias e drogarias, alguns com preços bem acessíveis a população.

De acordo as palavras de Pedro (2003, p.99) A pílula foi o primeiro anticoncepcional, ela criada nos Estados Unidos em 1960, e comercializada no Brasil a partir de 1962, em 1970 no Brasil foram vendidas um total de 6,7 milhões de cartelas e em 1970, e dez anos após chegando a um total de 40,9 milhões de cartelas vendidas. 

Ainda segundo Pedro (2003, p.100) o consumo do anticoncepcional foi incentivado por organizações internacionais de controle de natalidade que via o Brasil como um risco a população mundial devido a explosão demográfica.

O anticoncepcional hoje é considerado um grande aliado das mulheres, quando falamos em prevenção de gravidez indesejada, abortos provocados e no controle da natalidade e planejamento familiar, porém quando utilizado sem prescrição medica podem causar sérios danos à saúde da mulher.

Hoje existe uma variedade de outros métodos contraceptivos disponíveis a saber: dispositivos intrauterinos (DIUs), implantes, adesivos, anéis vaginais e injeções hormonais. Porém o contraceptivo oral será o objeto da nossa pesquisa, sendo assim os outros métodos contraceptivos citados serão de forma secundária.

A distribuição de contraceptivos faz parte dos programas de saúde sexual e reprodutiva dando a mulher o direito de decidir sobre a maternidade, pois durante muito tempo, a sexualidade da mulher foi algo totalmente alheio a sua realidade e as suas escolhas, as mulheres viviam para a reprodução e a satisfação masculina. Porém com o avanço e a modernização da sociedade, a sexualidade feminina vem sendo cada vez mais discutida nos meios sociais e elas passaram a decidir pelo seu corpo e pela decisão de ser mãe ou não.

A pílula anticoncepcional além de prevenir a gravidez também atua no controle do ciclo menstrual, mas é importante ressaltar que a utilização inadequada e sem acompanhamento médico das pílulas pode ocasionar riscos à saúde feminina. Sendo o enfermeiro o profissional indicado para acompanhar, orientar, fornecendo informações sobre os diferentes métodos contraceptivos disponíveis, inclusive os contraceptivos orais.

No entanto devido a facilidade em encontrar os contraceptivos orais no mercado muitas mulheres optam por não buscarem os serviços de acompanhamento para o uso do método contraceptivo, nesse viés temos como problema de pesquisa: Quais são os riscos à saúde das mulheres em idade fértil por utilizar os contraceptivos orais sem o devido acompanhamento médico¿

Nesse sentido a pesquisa objetiva-se em analisar os riscos à saúde das mulheres em idade fértil por utilizar os contraceptivos orais sem o devido acompanhamento médico.

Quanto aos passos metodológicos da pesquisa, optamos por realizar uma pesquisa de cunho qualitativa e bibliográfica a partir de dados secundários coletados em artigos científicos que tratam do tema abordado encontrados em sites como google acadêmico e sielo.

A pesquisa encontra se dividido em quatro partes sendo essa introdução que se finda, em seguida faremos uma incursão  ferente aos  contraceptivos orais   e a sexualidade feminina, logo após teremos uma abordagem sobre os principais benefícios da utilização dos contraceptivos orais e os principais riscos a saúde pelo uso incorreto, e qual a importância do enfermeiro no acompanhamento do método contraceptivo oral e por fim apresentaremos as considerações finais da pesquisa na qual iremos fazer uma análise dos dados coletados fazendo uma incursão a partir desse resultados.

OS CONTRACEPTIVOS ORAIS E A SEXUALIDADE FEMININA

A pílula anticoncepcional é um contraceptivo hormonal criada em 1960 nos Estados Unidos e é utilizada por mulheres para evitar gravidez indesejada e também auxilia no planejamento familiar como podemos ver nas palavras de Santos et.al.  

Os contraceptivos são métodos de planejamento familiar, os quais são utilizados para prevenir uma gravidez não desejada ou não planejada, dentre os quais citam-se os métodos contraceptivos hormonais orais1. Estes também chamados de pílulas anticoncepcionais, foram legalizados em 1960, nos Estados Unidos, pela primeira vez2. No Brasil, passaram a ser distribuídos em 1978. (2021, p.3)

As pílulas anticoncepcionais são produzidas a base de hormônios, estrogênio e progesterona com objetivo de prevenir a gravidez, sendo   um dos contraceptivos mais utilizados por mulheres e quando utilizado de forma adequado é bastante eficaz, porém para que se obtenha esse resultado é fundamental que se tenha conhecimento do método contraceptivo e faça um acompanhamento adequado com profissionais de saúde especializado.

As pílulas anticoncepcionais consistem na formulação combinada de um estrogênio e um progestagênio ou em apresentações simples de progestagênio isolado com a finalidade de bloquear a ovulação e alterar as condições do útero e das tubas uterinas, bloqueando parcialmente a foliculogênese e a inibição do pico de gonadotrofinas.

Nesse sentido, com o intuito de prevenir uma gravidez não planejada e dar mais liberdades as ações femininas que passaram a ter mais controle do seu corpo após o surgimento dos contraceptivos , sendo a pílula o contraceptivo mais utilizado por mulheres em todo o mundo, como afirma Santos (2021).

Em todo o mundo, os anticoncepcionais hormonais orais são utilizados por cerca de 100 milhões de mulheres em todo o mundo6. Em território brasileiro, em 2015, as mulheres que usavam algum tipo de método contraceptivo chegavam a 79,0%, contra cerca de 51,0%, em 19707, sendo os anticoncepcionais hormonais orais um do mais utilizados devido à praticidade, segurança, facilidade de acesso, eficácia e por não interferir na vida sexual. (SANTOS et.al.2021, p.3)

Além de prevenir a gravidez não planejada, os anticoncepcionais orais contribuem com a independência reprodutiva e autonomia feminina, fazendo com que as mulheres se tornem mais livres em relação a sua sexualidade e também sobre sua posição na sociedade e no mercado de trabalho.

Segundo Santos et al (2021, p.3) o uso dos contraceptivos orais faz com que as mulheres percam o medo de uma gravidez não planejada, permitindo que elas tenham maior frequência de relações sexuais e orgasmos mais intensos.

Nesse viés podemos salientar que a utilização dos contraceptivos como um aliado da mulher em relação a gravidez e ao planejamento familiar fizeram, promoveram uma alteração no papel da mulher na sociedade. De acordo com as palavras de Oliveira (2018, p.27), “houve uma libertação das mulheres em relação a sua sexualidade e prazer sexual, deixando de lado o seu papel unicamente de reprodução”.

Dito de outra forma podemos dizer que com o surgimento dos contraceptivos, a mulher passou a se sentir mais segura em relação ao seu corpo, pelo fato de que ao utilizar os contraceptivos para prevenir a gravidez, as mulheres tiveram o direito de escolher querer ou não ser mãe, lhe dando mais segurança em relação a sua posição na sociedade e principalmente no mercado de trabalho.

Porém com as políticas de governo de acesso aos métodos anticoncepcionais e a facilidade em adquirir o medicamento no mercado farmacológico, o uso dos contraceptivos orais, além de promover a emancipação da mulher, também trouxe algumas consequências à saúde feminina como veremos nos próximos a seguir.

OS PERIGOS A SAÚDE FEMININA OCASIONADOS PELO USO INDEVIDO DOS CONTRACEPTIVOS ORAIS

Segundo a Organização Mundial da Saúde ONU (2015) a pílula anticoncepcional é o método contraceptivo mais utilizado pelas mulheres, existem dificuldades na utilização do método devido a fatores sociais ou econômico que acabam por interferir na sua eficácia.

A eficácia do contraceptivo hormonal se dá pela capacidade dele de inibir a ovulação e alterar características no endométrio e no muco cervical, evitando a gravidez. Essa capacidade é característica do estrogênio, esse hormônio age no hipotálamo causando a inibição da secreção de GnRH e de modo consequente do FSH e do LH, sendo que esses são fundamentais para que ocorra a ovulação (SILVA, SÁ & TOLEDO, 2019).

Nesse sentido podemos afirmar que de acordo com o exposto, o contraceptivo oral tem como principal função inibir a ovulação, por conter em sua maioria o estrogênio e progestina, que atuam no organismo feminino impedindo que os ovários liberem os óvulos reduzindo assim as chances de uma gravidez. (Santos & Caires, 2021).

Na esteira de Santos e Caires (2011, p.24) é importante salientar que, além de inibir a ovulação, a pílula anticoncepcional utilizada de forma correta pode provocar outras alterações como por exemplo espessamento do muco cervical, fazendo com que a passagem dos espermatozóides até as trompas de Falópio seja dificultada, alterando também o revestimento uterino impossibilitando a implantação de um óvulo fecundado.

Portanto os contraceptivos hormonais quando utilizado de maneira correta com acompanhamento de um profissional da saúde pode garantir grande eficácia quando falamos em prevenção de uma gravidez não planejada contribuindo com o planejamento familiar além de controlar o fluxo menstrual. Nesse sentido a escolha correta do anticoncepcional hormonal, pois como afirma Souza et al., 2022 esses medicamentos assim como qualquer outro pode provocar efeitos colaterais trazendo problemas para a saúde feminina. 

Nesse sentido, devemos aqui enfatizar que embora os contraceptivos hormonais tragam segurança à mulher em relação a sua sexualidade e contribuam com planejamento familiar evitando uma gravidez não planejada, podem também provocar efeitos colaterais e riscos à saúde da mulher. 

Alguns dos efeitos e complicações mais comuns de acontecer são:  alterações de humor, náuseas, vômitos, mal estar, cefaleia, tontura, mastalgias, sangramento intermenstrual, edema, baixa da libido, acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, e trombose venosa profunda. 

De acordo com Souza et al., (2022) pessoas acima de 35 anos que apresentam algum tipo de comorbidade e fumantes devem evitar o uso desse tipo de medicamento: “Nessa perspectiva, esses fármacos são contraindicados para mulheres acima de 35 anos, hipertensas, diabéticas, fumantes, obesas e com o diagnóstico de dislipidemia” (Souza et al., 2022).

Mesmo os anticoncepcionais sendo bastante utilizado entre as mulheres, deve-se observar fatores como idades, estado de saúde e se há ou não intenção da mulher em se tornar mãe futuramente.

Nesse viés é de fundamental importância que a mulher tenha um acompanhamento médico adequado com um profissional que a oriente na escolha do anticoncepcional adequado considerando as concentrações de hormônios e também os efeitos colaterais provocados.

Nesse sentido, o enfermeiro como sendo um profissional da saúde integrante da Estratégia de Saúde da Família (ESF) é responsável por prestar uma assistência individualizada para mulher que busca uma consulta ginecológica de enfermagem. 

Dito de outra forma, cabe ao enfermeiro além da consulta, solicitar exames complementares, prescrever o anticoncepcional e medicamentos de acordo com o protocolo e disposições legais da profissão. Ouvindo e colhendo informações durante a anamnese para traçar um plano de cuidados de qualidade para a paciente, passando todas as informações necessárias sobre o uso correto do método escolhido, os seus benefícios e também os efeitos colaterais. 

A partir de agora iremos tratar da metodologia da pesquisa na qual iremos explicitar o passo a passo para a realização da pesquisa e análise dos resultados obtidos.

2 METODOLOGIA 

A presente pesquisa configura-se como sendo um estudo de revisão de literatura, no qual o levantamento bibliográfico se deu por meio do acesso a diversos bancos de dados como Sielo e Google acadêmico a partir de palavras chaves como: Anticoncepcionais, contraceptivos seus benefícios e malefícios.

Utilizamos o critério de inclusão e exclusão tendo como critérios de inclusão artigos e teses que abordassem referido tema com um recorte temporal de 5 anos, identificados a partir de uma leitura flutuante e que foram escritos em língua portuguesa, e os critérios de exclusão foram estudos com recorte temporal superior a 5 anos e que não abordassem o tema pesquisado.

Após a escolha dos artigos para a revisão de literatura iniciamos a leitura e seleção dos artigos mais adequados.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS

De maneira geral, as buscas foram de materialidade para a construção da presente pesquisa foram desenvolvidas de acordo a metodologia exibida, com teses e artigos que definem a relação entre a utilização dos contraceptivos oral e modo como são utilizados por mulheres em idades férteis e uma reflexão sobre o papel exercido pelo enfermeiro relacionado a orientação e acompanhamento das mulheres que utilizam os contraceptivos. como mostra o quadro 1:

Quadro 1: Distribuição de artigos segundo descritores em bases de dados.

DESCRITORESQUANTIDADEQUANTIDADEQUANTIDADE
O uso de contraceptivos orais associados ao desenvolvimento de alguma patologia130824
A pílula anticoncepcional: seu reflexo na liberdade sexual e social feminina.200321
Os impactos dos anticoncepcionais orais no organismo feminino111027
Conhecimento e uso de anticoncepcionais hormonais.461623
Orientação e acompanhamento pelos profissionais especializados.110738
TOTAL10144133
Fonte: Organizado pelas autoras

Durante a pesquisa foram encontrados 278 artigos conforme descrito no quadro 1, sendo excluídos 270 excluídos por não se enquadrarem nos critérios de inclusão e exclusão descritos na metodologia da pesquisa, sendo utilizados 08 para desenvolvimento deste trabalho.

Dos 08 artigos que atenderam os critérios estabelecidos para a realização desta pesquisa que configuraram a materialidade dos dados, foram analisados com o auxílio do software WeebQDA, na construção de uma nuvem de palavras com as palavras mais recorrentes em relação ao nosso objeto de estudo, que subsidiou a análise dos dados da pesquisa. Na exploração da nuvem de palavras percebemos que as palavras com maior frequência nos artigos pesquisados foram: Anticoncepcionais, mulheres, pílula, saúde, contraceptivos.

Figura1: Palavras mais frequentes relacionadas ao Uso dos contraceptivos hormonais oral:

As palavras que mais apareceram na nuvem de palavras construídas deixam evidente uma relação entre os contraceptivos hormonais e a saúde feminina, nos possibilitando dizer que o controle de natalidade e o planejamento familiar é uma política pública relacionada à saúde.

A partir de análise mais minuciosa dos dados coletados na pesquisa, conseguimos alcançar os objetivos almejados como podemos concluir que apesar de ser um contraceptivo o eficaz em impedir a ovulação, os estudam mostram que existe uma relação entre o uso dos contraceptivos orais o surgimento de trombose.

CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para concluirmos a nossa pesquisa ficou evidenciado em nossa pesquisa que os contraceptivos, foi uma vitória para as mulheres, que no início eram vistas como seres reprodutores e sempre a mercê dos desejos masculino, porém com a criação da pílula concepcional nos anos de 1960, as mulheres passaram a assumir uma outra posição na sociedade, sendo incluída principalmente no mercado de trabalho.

Podemos enfatizar também que o fato da mulher que utiliza os contraceptivos e, não correr o risco de engravidar de forma inesperada ou indesejada, acabou por  tornar a mulher mais livre e segura em relação a sua sexualidade, podendo assim usufruir de um prazer menos angustiante e  mais libertador por ter a garantia de poder escolher o não ser mãe.

Porém não podemos deixar de arrolar aqui sobre a importância de a mulher buscar um acompanhamento médico especializado, para que possa juntamente como um enfermeiro escolher o melhor tipo de anticonceptivo que não venha ocasionar problemas para sua saúde como ficou claro nos dados que por um lado os contraceptivos trouxeram liberdade e segurança para as mulheres, mas ao mesmo tempo acarretou várias doenças causadas tanto pelo uso contínuo dos anticoncepcionais como pela utilização inadequada deixando também sua eficácia fragilizada.

Nesse sentido podemos afirmar que o acesso à informação de boa qualidade e a disponibilidade de alternativas contraceptivas são aspectos fundamentais nos programas de planejamento familiar à população em geral. Conhecer bem qual o melhor método cabe a um bom profissional e uma orientação de qualidade para o paciente. 

O enfermeiro é um dos protagonistas para desenvolver ações, consultas e orientações relacionadas à saúde sexual e reprodutiva, podendo prescrever medicações principalmente na rede de saúde básica dentro dos programas do Ministério da Saúde. No entanto, precisamente por esse motivo é que existe a necessidade de ser cauteloso em face às dúvidas, para que os fundamentos éticos da profissão não sejam violados, propiciando assim ao paciente, uma maior insegurança no decorrer do tratamento.

A qualidade da orientação prestada pelo enfermeiro facilita a escolha e a procura da mulher por esse profissional, acarretando maior contentamento e aceitabilidade, fazendo com que essa paciente não tenha uma falha no tratamento pela falta de informação sobre sexualidade, reprodução humana, gravidez indesejada e possíveis efeitos colaterais. 

REFERÊNCIAS

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1 Discente do Curso Superior de Enfermagem do Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos  e-mail: ecrystinna15@gmail.com
3 Orientadora – Professora