REVISÃO INTEGRATIVA DOS AVANÇOS NO MANEJO DA ASMA INFANTIL: ANÁLISE DAS DIRETRIZES ATUALIZADAS E ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO NA LITERATURA CIENTÍFICA

INTEGRATIVE REVIEW OF ADVANCES IN THE MANAGEMENT OF CHILDHOOD ASTHMA: ANALYSIS OF UPDATED GUIDELINES AND TREATMENT STRATEGIES IN THE SCIENTIFIC LITERATURE

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10959656

Graduação em Bacharelado em Medicina – Universidade Brasil – Fernandópolis/SP


Antônio Alves de Morais Filho1; Catarine Vieira Machado2; Diêgo Rodrigues de Medeiros3; Ingridy Ramos Possani4; Isabela Eliza Vicenzi Bender5; Junia Maisa Soares Vieira6; Laíz Soares Alves Xisto7; Melissa Catherine Silva Soares8; Nadine Macaris Zorzan9; Natália Colcetta10


RESUMO

Este artigo revisa os avanços recentes no manejo da asma infantil, abordando aspectos farmacoterapêuticos, intervenções não farmacológicas e diretrizes atualizadas. Discute-se o papel de novos medicamentos, terapias complementares e mudanças no estilo de vida no controle da doença, bem como a importância da educação do paciente e da família. Além disso, são identificados desafios e lacunas na literatura, destacando a necessidade de pesquisas futuras para abordar questões não resolvidas. As implicações práticas das descobertas para profissionais de saúde e gestores de políticas públicas são discutidas, juntamente com recomendações para a prática clínica e futuras investigações.

Palavras-chave: asma infantil, farmacoterapia, diretrizes, educação do paciente.

ABSTRACT

This article reviews recent advances in the management of childhood asthma, addressing pharmacotherapeutic aspects, non-pharmacological interventions, and updated guidelines. The role of new medications, complementary therapies, and lifestyle changes in controlling the disease is discussed, as well as the importance of patient and family education. Additionally, challenges and gaps in the literature are identified, highlighting the need for future research to address unresolved issues. The practical implications of the findings for healthcare professionals and policymakers are discussed, along with recommendations for clinical practice and future investigations.

Keywords: childhood asthma, pharmacotherapy, guidelines, patient education.

1. INTRODUÇÃO

A asma infantil é reconhecida como um significativo problema de saúde pública em todo o mundo, afetando milhões de crianças e suas famílias. Caracterizada por episódios recorrentes de falta de ar, chiado no peito, tosse e aperto no peito, a asma pode comprometer seriamente a qualidade de vida dos pequenos pacientes, interferindo em suas atividades diárias e resultando em hospitalizações frequentes, bem como em absenteísmo escolar. Além disso, os custos associados ao tratamento da asma infantil e suas complicações representam uma carga substancial para os sistemas de saúde.

Diante desse cenário, a constante evolução no entendimento da fisiopatologia da asma e o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas têm resultado em atualizações frequentes nas diretrizes de manejo da doença. Nesse contexto, revisões integrativas se destacam como ferramentas essenciais para sintetizar e analisar criticamente o vasto corpo de evidências científicas disponíveis, permitindo uma compreensão abrangente dos avanços mais recentes no manejo da asma infantil.

Esta revisão integrativa tem como objetivo principal examinar de forma abrangente e sistemática os avanços recentes no manejo da asma em crianças, com foco especial nas diretrizes atualizadas e nas estratégias de tratamento disponíveis na literatura científica. A análise crítica dessas informações busca não apenas informar os profissionais de saúde sobre as melhores práticas clínicas, mas também fornecer subsídios para aprimorar a qualidade do cuidado oferecido aos pacientes pediátricos com asma. Ao consolidar o conhecimento atualizado e as tendências emergentes neste campo, esta revisão visa contribuir significativamente para a melhoria dos resultados de saúde e a qualidade de vida das crianças afetadas pela asma em todo o mundo.

2. ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E IMPACTO DA ASMA INFANTIL

A asma infantil representa um importante desafio de saúde pública em escala global, afetando significativamente a qualidade de vida das crianças e suas famílias. Uma revisão dos dados epidemiológicos revela a prevalência crescente dessa condição respiratória crônica em todo o mundo, com estimativas indicando que cerca de 339 milhões de pessoas sofrem de asma, das quais uma grande proporção são crianças. Estudos epidemiológicos têm demonstrado que a asma é uma das principais causas de morbidade e mortalidade na infância, com taxas de hospitalização e visitas à emergência aumentando consideravelmente nos últimos anos.

O estudo de Jentzsch et al. (2019) fornece insights valiosos sobre os aspectos epidemiológicos da asma infantil, com foco na adesão ao tratamento e no nível de controle da doença em crianças e adolescentes com asma moderada persistente. Os resultados desta pesquisa destacam a importância da adesão rigorosa à terapia medicamentosa, particularmente o uso de corticosteroides inalatórios como fluticasona e salmeterol, na manutenção do controle da asma e na prevenção de exacerbações agudas.

Além dos aspectos epidemiológicos, é crucial compreender o impacto profundo da asma na qualidade de vida das crianças afetadas e de suas famílias. A asma pode limitar significativamente as atividades diárias das crianças, incluindo brincadeiras ao ar livre, participação em esportes e até mesmo a frequência escolar. A falta de controle adequado da asma também pode resultar em sintomas persistentes, como falta de ar, tosse e chiado no peito, causando desconforto físico e emocional nas crianças, bem como preocupações e estresse para seus cuidadores.

Ademais, o impacto econômico da asma infantil não pode ser subestimado, com custos substanciais associados ao tratamento da doença, incluindo consultas médicas, medicamentos prescritos, hospitalizações e dias perdidos no trabalho dos pais. Esses custos adicionais podem representar uma carga financeira significativa para as famílias, especialmente aquelas com recursos limitados, aumentando ainda mais o ônus da asma na sociedade.

Em suma, os aspectos epidemiológicos da asma infantil, juntamente com seu impacto na qualidade de vida das crianças e suas famílias, destacam a importância crítica de abordagens de manejo abrangentes e eficazes para essa condição respiratória crônica. Intervenções que visam melhorar a adesão ao tratamento, promover o autocuidado e fornecer suporte adequado às famílias são essenciais para reduzir o ônus da asma e melhorar os resultados de saúde a longo prazo para as crianças afetadas.

3. DIRETRIZES ATUALIZADAS PARA O MANEJO DA ASMA INFANTIL

As diretrizes atualizadas para o manejo da asma infantil desempenham um papel crucial na orientação dos profissionais de saúde sobre as melhores práticas clínicas e terapêuticas. Organizações reconhecidas, como a Global Initiative for Asthma (GINA) e a American Academy of Pediatrics (AAP), entre outras, têm desempenhado um papel fundamental na elaboração e atualização dessas diretrizes com base nas evidências científicas mais recentes. Uma análise crítica das diretrizes mais recentes, como as recomendadas pela European Academy of Allergy and Clinical Immunology (EAACI), fornece insights valiosos sobre as abordagens mais eficazes no diagnóstico, monitoramento e tratamento da asma em crianças.

O estudo de Agache et al. (2020) oferece uma revisão sistemática das diretrizes da EAACI, com foco específico na eficácia e segurança do tratamento com dupilumab para asma grave. Embora o estudo se concentre em uma intervenção biológica específica, ele fornece uma visão abrangente das recomendações da EAACI para o uso de agentes biológicos no tratamento da asma, destacando sua relevância para o manejo global da doença.

Dentro dessas diretrizes, algumas recomendações-chave para o diagnóstico incluem uma avaliação abrangente da história clínica do paciente, incluindo sintomas respiratórios recorrentes, história familiar de asma ou outras doenças alérgicas, bem como testes diagnósticos, como espirometria e testes cutâneos de alergia, quando apropriado. No que diz respeito ao monitoramento da asma, as diretrizes enfatizam a importância da avaliação regular dos sintomas, da função pulmonar e do controle da inflamação das vias aéreas por meio de biomarcadores, como a fração exalada de óxido nítrico (FeNO).

Quanto ao tratamento, as diretrizes atualizadas geralmente recomendam uma abordagem multifacetada, que inclui educação do paciente e da família, manejo de gatilhos ambientais, uso adequado de medicamentos de controle e resgate, e um plano de ação personalizado para gerenciar exacerbações agudas. Além disso, as diretrizes agora reconhecem o papel emergente de terapias biológicas, como o dupilumab, para o tratamento da asma grave que não responde adequadamente à terapia convencional.

Em resumo, as diretrizes atualizadas para o manejo da asma infantil fornecem um quadro abrangente e baseado em evidências para orientar os profissionais de saúde na avaliação e tratamento de crianças com essa condição respiratória crônica. Ao seguir as recomendações-chave delineadas nessas diretrizes, os profissionais de saúde podem fornecer uma abordagem integrada e eficaz para melhorar os resultados de saúde e a qualidade de vida das crianças afetadas pela asma.

4. AVANÇOS FARMACOTERAPÊUTICOS NO TRATAMENTO DA ASMA INFANTIL

Nos últimos anos, tem havido significativos avanços no desenvolvimento de novos medicamentos e modalidades terapêuticas para o tratamento da asma em crianças. Uma revisão dos estudos mais recentes destaca a diversidade de abordagens farmacoterapêuticas e os potenciais benefícios para o manejo eficaz dessa condição respiratória crônica.

O estudo de Drago et al. (2022) apresenta uma perspectiva inovadora sobre o uso de probióticos no manejo da asma infantil. Os resultados deste estudo randomizado, controlado e duplo-cego sugerem que a administração de Ligilactobacillus salivarius LS01 e Bifidobacterium breve B632 pode ter efeitos benéficos na redução dos sintomas asmáticos e na melhoria do controle da doença em crianças. Esses achados destacam o potencial das terapias microbiológicas como uma nova abordagem complementar no tratamento da asma em crianças.

Além disso, o estudo de Jackson et al. (2023) investigou os efeitos farmacocinéticos e biomarcadores do dupilumab em crianças com asma moderada a grave. O dupilumab, um anticorpo monoclonal que atua bloqueando a sinalização de citocinas inflamatórias, mostrou promessa no controle da inflamação das vias aéreas e na redução dos sintomas asmáticos em crianças, oferecendo uma nova opção terapêutica para casos mais graves de asma.

Outro avanço significativo é representado pelo estudo de Nieto García et al. (2021) sobre os resultados do omalizumab em crianças com asma alérgica grave persistente. O omalizumab, um anticorpo monoclonal anti-IgE, demonstrou eficácia em reduzir as exacerbações asmáticas e melhorar o controle da doença em crianças, proporcionando uma opção terapêutica valiosa para casos refratários de asma alérgica.

Além disso, estudos como o de Tayyab et al. (2022) e Wang et al. (2020) investigaram a eficácia de diferentes formulações e modalidades de administração de medicamentos corticosteroides e o uso de biomarcadores como o óxido nítrico exalado na gestão da asma em crianças. Essas pesquisas contribuem para a otimização do tratamento farmacológico e para a personalização da terapia de acordo com as características individuais de cada paciente.

Em suma, os avanços recentes em medicamentos e modalidades terapêuticas oferecem novas oportunidades para melhorar o controle da asma em crianças, reduzindo os sintomas, prevenindo exacerbações e melhorando a qualidade de vida dos pacientes pediátricos afetados por essa condição respiratória crônica.

5. DESAFIOS E LACUNAS NA LITERATURA

A literatura atual sobre o manejo da asma infantil apresenta diversos desafios e lacunas que ainda requerem atenção e investigação adicional. Uma análise crítica desses desafios e lacunas pode fornecer insights importantes para orientar futuras pesquisas e práticas clínicas, visando melhorar o manejo e os resultados de saúde para crianças com asma.

Um dos principais desafios identificados na literatura é a necessidade de estratégias mais eficazes para o tratamento de exacerbações agudas de asma em crianças, especialmente em ambientes de emergência. O estudo de Rodriguez-Martinez et al. (2021) destaca a importância de abordagens como o uso de ipratrópio brometo nessas situações, ressaltando a necessidade de avaliações mais abrangentes da relação custo-efetividade dessas intervenções em comparação com outras opções terapêuticas disponíveis.

Além disso, a compreensão dos mecanismos subjacentes à asma infantil e suas complicações permanece incompleta. O estudo de Yua et al. (2023) sugere que a inibição de fatores como o CREB pode melhorar a resposta aos glucocorticoides e reduzir a inflamação das vias aéreas em crianças com asma, abrindo caminho para novas estratégias terapêuticas. No entanto, mais pesquisas são necessárias para elucidar completamente esses mecanismos e identificar alvos terapêuticos potenciais de maneira mais abrangente.

Além dos desafios específicos de tratamento e mecanismo, há lacunas na literatura relacionadas à epidemiologia da asma infantil, incluindo a prevalência e os fatores de risco associados à doença em diferentes populações. O entendimento das disparidades raciais, étnicas e socioeconômicas na incidência e gravidade da asma infantil é fundamental para desenvolver intervenções mais direcionadas e equitativas.

Outra área de pesquisa importante é a otimização da educação do paciente e da família no manejo da asma infantil. Apesar do reconhecimento da importância da educação para o autocuidado e a prevenção de exacerbações, ainda há lacunas na implementação e eficácia de programas educacionais em diferentes contextos clínicos e culturais.

Além disso, há uma necessidade crescente de abordagens personalizadas no manejo da asma infantil, levando em consideração as características individuais dos pacientes, como idade, gravidade da doença, presença de comorbidades e perfil genético. Estratégias como a medicina de precisão e a identificação de biomarcadores preditivos podem ajudar a orientar o tratamento mais adequado e personalizado para cada criança com asma.

Em resumo, os desafios e lacunas na literatura sobre o manejo da asma infantil destacam a necessidade contínua de pesquisa multidisciplinar e abordagens integradas para melhorar a compreensão, prevenção e tratamento dessa condição respiratória crônica em crianças. Esses esforços são essenciais para promover melhores resultados de saúde e qualidade de vida para crianças asmáticas em todo o mundo.

6. CONCLUSÃO

Após uma revisão abrangente dos avanços no manejo da asma infantil, é possível resumir os principais pontos discutidos e destacar as implicações práticas dessas descobertas para profissionais de saúde e gestores de políticas públicas. Primeiramente, identificamos que as diretrizes atualizadas para o manejo da asma infantil são fundamentais para orientar a prática clínica, fornecendo recomendações baseadas em evidências para o diagnóstico, monitoramento e tratamento da doença. Profissionais de saúde devem estar atualizados com essas diretrizes e implementá-las de forma adequada para otimizar os resultados de saúde das crianças com asma.

Além disso, reconhecemos a importância das intervenções não farmacológicas, como mudanças no estilo de vida, exercícios físicos e terapias complementares, no manejo da asma infantil. Profissionais de saúde devem considerar essas abordagens como parte integrante do tratamento, personalizando-as de acordo com as necessidades individuais de cada criança e sua família.

Outro ponto crucial é a necessidade de educação contínua do paciente e da família sobre a asma e seu manejo. Profissionais de saúde têm um papel fundamental em fornecer informações claras e empoderar as crianças e seus cuidadores para participarem ativamente do controle da doença. Além disso, políticas públicas devem apoiar a implementação de programas educacionais eficazes em diferentes contextos de cuidados de saúde.

As descobertas também destacam a importância da pesquisa contínua para abordar desafios e lacunas na literatura, como o tratamento de exacerbações agudas de asma, compreensão dos mecanismos subjacentes à doença e otimização da educação do paciente. Profissionais de saúde e gestores de políticas públicas devem priorizar o financiamento e o apoio a estudos que visam melhorar o manejo da asma infantil e reduzir seu impacto na saúde pública.

Em resumo, esta revisão enfatiza a necessidade de uma abordagem holística e integrada para o manejo da asma infantil, que leve em consideração não apenas o tratamento medicamentoso, mas também intervenções não farmacológicas, educação do paciente e pesquisa contínua. Ao implementar essas recomendações na prática clínica e apoiar políticas públicas que promovam o controle eficaz da asma em crianças, podemos trabalhar juntos para melhorar os resultados de saúde e a qualidade de vida das crianças asmáticas em todo o mundo.

REFERÊNCIAS 

AGACHE, I. et al. (2020). Efficacy and safety of treatment with dupilumab for severe asthma: A systematic review of the EAACI guidelines—Recommendations on the use of biologicals in severe asthma. Allergy, 75, 1058–1068.

DRAGO, L. et al. (2022). The Probiotics in Pediatric Asthma Management (PROPAM) Study in the Primary Care Setting: A Randomized, Controlled, Double-Blind Trial with Ligilactobacillus salivarius LS01 (DSM 22775) and Bifidobacterium breve B632 (DSM 24706). Journal of Immunology Research, 2022, 7.

JACKSON, D. J. et al. (2023). Dupilumab pharmacokinetics and effect on type 2 biomarkers in children with moderate-to-severe asthma. Ann Allergy Asthma Immunol, 131, 44−51.

JENTZSCH, N. S. et al. (2019). Treatment adherence and level of control in moderate persistent asthma in children and adolescents treated with fluticasone and salmeterol. J Pediatr (Rio J), 95, 69–75.

NIETO GARCÍA, A. et al. (2021). Omalizumab outcomes for up to 6 years in pediatric patients with severe persistent allergic asthma. Pediatr Allergy Immunol., 32, 980–991.

RODRIGUEZ-MARTINEZ, C. E. et al. (2021). The use of ipratropium bromide for treating moderate to severe asthma exacerbations in pediatric patients in an emergency setting: A cost‐effectiveness analysis. Pediatric Pulmonology, 56, 3706–3713.

TAYYAB, A. et al. (2022). Effectiveness of single dose oral dexamethasone versus multidose prednisolone for treatment of acute exacerbations of asthma among children. Annals of Medicine and Surgery, 84, 104799.

WANG, X. et al. (2020). Effectiveness of fractional exhaled nitric oxide for asthma management in children: A systematic review and meta‐analysis. Pediatric Pulmonology, 55, 1936–1945.

YUA T. et al. (2023). Inhibition of CREB promotes glucocorticoids action on airway inflammation in pediatric asthma by promoting ferroptosis of eosinophils. Allergol Immunopathol (Madr), 51(4), 164–174.


1Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil;
2Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil;
3Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil;
4Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil;
5Graduando em Medicina pela Universidade Brasil;
6Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil;
7Graduando em Medicina pela Universidade Brasil;
8Graduando em Medicina pela Universidade Brasil;
9Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil;
10Graduando em Medicina pela Universidade Brasil