REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10102913
Guanair da Silva Conceição Junior;
Colaboração: Prof.ª Drª Fátima de Castro Amorim.
Orientador: Prof. Esp. Thiago Medeiros de Souza;
RESUMO
O envelhecimento populacional apresenta um crescimento exponencial, o que requer da sociedade um preparo para o atendimento das demandas específicas dessa fase da vida. Este trabalho aborda o treinamento de força como um método prevencionista para que sejam gerados no indivíduo idoso autonomia, bem-estar, independência e todos os componentes que propiciem a ele maior qualidade de vida. Este trabalho teve como objetivo analisar as contribuições que os artigos científicos atuais (2018-2023) trazem sobre a prescrição do treinamento de força para a população idosa através da metodologia descritiva-exploratória. Foram selecionados artigos publicados nas plataformas Googles Scholar, Open Alex e CrossRef no intervalo entre os anos de 2018 a 2023 através dos seguintes termos, combinados através do operador booleano AND: treinamento de força/idoso; treino/idosos; treinamento/idoso. Utilizamos como critério de exclusão de artigos os incompletos ou em língua estrangeira, a partir desta metodologia, selecionamos 14 (quatorze) artigos para revisão bibliográfica. Foi possível analisar que a literatura traz uma série de benefícios relacionados ao treino de força à população idosa como aumento de massa muscular, redução de riscos de acidentes domésticos, maior autoestima, melhora nas relações sociais, controle de peso e outros.
Palavras-chave: treinamento de força; idosos; qualidade de vida.
1. INTRODUÇÃO
O envelhecimento é um processo natural onde ocorre a diminuição das reservas funcionais e afeta diretamente a capacidade de realizar tarefas do dia a dia, aumentando a sua dependência funcional para a realização de atividades da vida diária – AVD (BISPO & ARAÚJO, 2023).
É considerado idoso a pessoa maior de sessenta anos de idade através da lei que institui a Política Nacional do Idoso e que tem como objetivo assegurar os direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade (BRASIL, 1994).
Esses objetivos têm sido de extrema importância para o cenário atual da sociedade pois são cerca de 22.169.101 (vinte e dois milhões, cento e sessenta e nove mil e cento e um) idosos no Brasil, com expectativa crescente dessa população (IBGE, 2023).
Diante desse cenário de aumento populacional de idosos no país e sabendo que esse processo é composto por mudanças progressivas na morfologia, funcionalidade, bioquímica e psicológica do indivíduo que precisam ser atendidas, alguns termos têm sido criados para auxiliar em programas de apoio (PEREIRA C. P., 2022).
O termo velhice plural, por exemplo é um deles, o conceito baseia-se na ideia de que o envelhecimento se dá por várias formas, englobando as transformações físicas, estruturais, biológicas, psicológicas, culturais, ambientais e espirituais (SILVA D. R., 2022).
Dentro dessa ideia multifatorial do envelhecimento, a literatura ainda traz duas vertentes sobre a velhice plural, a primeira fala do envelhecimento saudável e a segunda do envelhecimento patológico, alguns fatores que determinam qual eixo o indivíduo pode seguir são componentes genéticos-biológicos ou seja predisposições naturais à ao desenvolvimento ou não de doenças, sociocultural pois o meio onde está inserido e o modo como aquela comunidade vive influencia no processo de envelhecimento e psicossocial pois as relações e concepções construídas ao longo da vida influenciam nas atuais (DANIEL, GARCIA, GORDO, & SANTO, 2019).
Diante desses fatores de base e todo o contexto que cerca cada indivíduo, surge a necessidade de criação de mecanismos que possam propiciar qualidade de vida na terceira idade, de modo que essa pessoa consiga desempenhar as suas atividades de vida diária – AVD como caminhar, fazer a sua higiene pessoal, subir escadas e carregar objetos de forma independente e sem dor (DIAS, ANDRADE, & SOUZA, 2020).
Um dos mecanismos que visa melhorar a qualidade de vida do idoso é a prática de exercícios físicos, que alcança além dos benefícios físicos o bem-estar emocional e aumento de autoestima. Já a inatividade física colabora para a mortalidade, morbilidade global, hipertensão, diabetes, hipercolesterolemia e obesidade (Pereira, 2022).
O exercício físico promove maior funcionalidade do idoso e quanto mais cedo se começa a investir em treinamentos que melhorem o condicionamento físico, melhor será o processo de envelhecimento, preparando o corpo para as modificações naturais do tempo (MENDONÇA, MOURA, & LOPES, 2018).
São inúmeras as metodologias de treinos aplicadas para promover saúde entre os idosos, mas neste trabalho vamos nos aprofundar no treinamento de força, pois apresenta bons resultados no fortalecimento em indivíduos de forma geral.
Sabendo que a velhice é um processo natural e que demanda preparo para que seja uma etapa vivenciada com qualidade de vida, levantamos a seguinte questão de estudo: o que dizem os artigos científicos atuais sobre a prescrição do treinamento de força para a população idosa? Para responder tais questionamentos, foram formulados objetivos gerais e específicos.
O objetivo geral deste estudo foi analisar as contribuições que os artigos científicos atuais trazem sobre a prescrição do treinamento de força para a população idosa. Especificamente, nossos objetivos foram: verificar, a partir de artigos científicos atuais, como o treinamento de força é aplicado para idosos; demonstrar, a partir de artigos científicos atuais, os benefícios do treino de força aplicado a idosos; identificar artigos científicos publicados a partir de 2018 que abordem o tema do treinamento de força aplicado aos idosos.
O presenta estudo nasceu da observação da crescente demanda pelo preparo para este momento da vida, chamado velhice. Entendemos que o preparo, o planejamento para a terceira idade vai além do que culturalmente nos é enfatizado como por exemplo a aposentadoria, desta forma, o planejamento precisa ser não só financeiro, precisamos também de saúde para gozar desse momento especial. Gostaríamos que a partir desse trabalho possamos olhar para a prática de exercícios físicos como investimento para o médio e longo prazo, que a busca por qualidade de vida seja o foco que nos leva a atos de autocuidado como alimentação saudável e uma vida ativa.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Atividade Física na terceira idade
Atividade física pode ser conceituada como qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que provoca um aumento nos gastos de energia, incluindo, entre outros, exercícios no tempo livre, ginástica, esportes e tarefas cotidianas (PEREIRA C. P., 2022).
O exercício físico tem sido pauta de políticas públicas e programas na área de saúde, pois é capaz de promover uma vida saudável e com qualidade, principalmente se forem bem estruturadas em um programa de treinamento (MORI & MASSAHUD, 2022).
Outra perspectiva do exercício é a saída da rotina estressante, do trabalho e do estudo, sendo assim uma maneira do indivíduo trabalhar a saúde e ter lazer ao mesmo tempo (PEREIRA G. M., 2021).
Com o avanço da idade é natural que alguns movimentos comecem a se tornar mais difíceis, a musculatura esquelética do idoso produz menos força e desenvolve funções mecânicas de forma mais lenta, ocorre a redução da excitabilidade do músculo e da junção mio neural, há contração duradoura, relaxamento mais lento, aumento da fadiga, maior resistência à impulsão e o levantar devido a perda de força muscular na cintura pélvica e nos extensores do quadril, há redução de forças na mão e do tríceps o que torna dificultoso o uso de bengalas, ou outros instrumentos de apoio (BISPO & ARAÚJO, 2023).
Portanto a atividade física na terceira idade pode ser realizado em dois sentidos, o primeiro visa retardar e atenuar a deterioração das funções orgânicas associados com o envelhecimento, como: na capacidade respiratória, na reserva cardíaca, na força muscular, na memória recente, na cognição e nas habilidades sociais, proporcionando melhor autonomia e independência dos idosos (FARAH, 2019).
2.2 O que significa qualidade de vida?
O termo qualidade de vida é muito utilizado atualmente, seu conceito traz nuances sobre bem-estar, mas ainda é um conceito em construção, que varia de pessoa para pessoa conforme o que ela idealiza ser um cenário ideal de condições para ter plenitude consigo. No entanto, existe um senso comum que fala sobre melhorias ou alto padrão de bem-estar na vida das pessoas relativas à saúde, moradia, lazer, hábitos saudáveis como a prática de exercícios físicos e alimentação (ALMEIDA, GUTIERREZ, & MARQUES, 2023).
A percepção de bem-estar do idoso vai além dos aspectos físicos e de saúde (alimentação, higiene e cuidados médicos), pois tem relação com as suas ocupações, relação com outras pessoas, capacidade de realizar suas atividades da vida diária e esses fatores são influenciados por outros como sexo, escolaridade, estado civil, e condições financeiras (SILVA M. M., 2018). Um estudo realizado em idosos institucionalizados (que vivem em asilos) avaliou a qualidade de vida de idosos com base em seis domínios (indicadores), sendo eles: o funcionamento do sensório (corresponde aos sentidos, audição, visão, paladar, olfato e tato); autonomia (refere-se à independência e a capacidade de tomar decisões); atividades passadas presentes e futuras (trata sobre conquistas na vida, projetos e anseios futuros); participação social (delineia participação em atividades do cotidiano); morte e morrer (preocupações, inquietações, expectativas e temores sobre a morte morrer) e intimidade (avalia a capacidade de ter relações pessoais e íntimas entre os idosos) (FURLAN & SILVA, 2021).
Apesar de ser um estudo voltado para um grupo específico de idosos, esses indicadores permeiam a realidade desse estrato social da terceira idade, por isso trouxemos os conceitos desse estudo para nortear a ideia de qualidade de vida para idosos.
Diante do exposto se observa a urgente necessidade do desenvolvimento de políticas públicas, através de programas e outros instrumentos que promovam a medidas prevencionistas e intervencionistas para a proteção da qualidade de vida na velhice, que incorporem componentes da saúde e da sociedade. (MEIRELES, et al., 2023)
2.3 Treinamento de força (TF) e metodologias
Dentre os métodos de treinamentos que levam à melhora do condicionamento físico, existe o Treinamento de Força (TF). Esse tipo de treinamento aparece ao longo dos anos de forma complementar aos exercícios predominantemente aeróbios. O TF, também denominado de treinamento contra resistência, exercício resistido ou treinamento resistido ocorre utilizando pesos e tem se tornado popular no melhoramento da aptidão física e para condicionamento de diversos público, desde pessoas que desejam ter melhor qualidade de vida a atletas (MENDONÇA, MOURA, & LOPES, 2018).
Segundo Neto (2020) o TF consiste no treinamento onde uma resistência é vencida, essa resistência pode ser por halteres, aparelhos e até o peso corporal. As metodologias de TF podem ser elencadas como método de pirâmide, sistema de dropsets, método circuito, sistema de supersséries.
Na tabela 1, sintetizamos os quatro métodos mais populares, baseado no trabalho elaborado por Neto (2020).
Tabela 1 Metodologias de TF
Metodologia | Descrição |
Método de pirâmide | Se dá pela variação de carga, seja na sua intensidade/número de repetições, de forma crescente ou decrescente. Desse método temos ainda algumas variações como o método DeLorme, que tem como característica o aumento progressivo de carga durante a realização de dez repetições. Já quando há redução de carga no processo é caracterizado como método Oxford. Geralmente a progressão de cargas crescentes é utilizado na fase de aquecimento ou preparação do treino. |
Método Dropset | É caracterizado por três etapas: a correta execução do movimento até a falha concêntrica; reduz-se em 20% a carga e continua a execução do movimento novamente até a falha e finda com nova repetição até a falha. Seu objetivo é contornar a fadiga com a adequação do esforço às possibilidades do músculo naquele momento de execução possibilitando o trabalho intenso do músculo por mais tempo. |
Método de circuitos | trabalham com a utilização de pesos, barras e outros elementos em forma de estação, onde há progressão da atividade, transição entre as estações, trabalhando grupos musculares variados de forma alternada. É um método criado na Inglaterra em 1953 baseado no fisiculturismo norte- americano. |
Método de supersséries | pode ser feito de duas maneiras, a primeira delas consiste na execução de várias séries de dois exercícios para grupos musculares agonistas e antagonistas de uma parte do corpo, a segunda forma é a execução de dois ou três exercícios sucessivos para o mesmo grupo muscular. |
Fonte: Adaptado de Neto (2020)
Um programa de TF deve ser aplicado por profissionais devidamente habilitados e, que de preferência, possuam especialização para trabalhar com grupos especiais, pode ser um caminho para recuperação de força perdida no processo de envelhecimento. Considerando o princípio da individualidade, cada programa deve ser específico às demandas e restrições do indivíduo, resultando na melhoria e qualidade de vida do idoso (MENDONÇA, MOURA, & LOPES, 2018).
3. METODOLOGIA
Nossa pesquisa tem como característica ser uma pesquisa do tipo descritivo-exploratória consiste em duas etapas, a primeira de caráter exploratório com o intuito de identificar conceitos e padrões referentes ao tema e a segunda de caráter descritivo que visa sistematizar o que foi observado na primeira etapa (MARCONDES, ARAUJO, SOUZA, & MONTEIRO, 2021).
Tendo como universo da pesquisa os artigos científicos atuais que abordem o tema da utilização do treinamento de força voltado para melhor condicionamento físico de idosos. Para este estudo foi utilizado as plataformas de dados como Google Scholar, OpenAlex e CrossRef, que foram selecionados a partir dos critérios de inclusão, sendo eles: artigos científicos selecionados a partir de 2018; artigos que abordem o tema do treinamento de força aplicado para idosos; artigos encontrados a partir da utilização das palavras treinamento de força/idoso; treino/idosos; treinamento/idoso. Os critérios de exclusão foram: artigos incompletos; artigos em língua estrangeira.
Como ferramenta de busca por artigos utilizamos o software Harzing and Publisher, esse software analisa e seleciona trabalhos acadêmicos, utilizando alguns critérios de seleção como intervalo de tempo de publicações, plataformas (Google scholar, Open Alex, CrossRef e outros) e permite o uso de palavras-chaves para o direcionamento da pesquisa (HARZING, 2023). Para a remoção de trabalhos duplicados utilizamos o software Endnote, que é uma ferramenta de gerenciamento de referências bibliográficas (CLARIVATE, 2023).
Segundo os critérios de seleção mencionados, foram encontrados 2.200 artigos, dos quais 14 foram selecionados para leitura na íntegra. Dos trabalhos excluídos, 1.216 foi por duplicidade utilizando o software Endnote, 450 eram estrangeiros, 150 estavam incompletos, 225 versavam sobre outro tema e 145 tiverem seu diretório excluído do site. Dos 14 artigos selecionados, 6 foram da plataforma do Google Scholar, 3 do OpenAlex e 5 do CrossRef.
A tabela 2 apresenta a seguir as publicações selecionadas, mostrando seus autores, o ano de publicação para assegurar uma revisão atual do tema, os objetivos e seus resultados.
Tabela 2 Características dos artigos selecionados para análise
AUTOR | ANO | OBJETIVO | RESULTADO |
(PEREIRA, BRASIL, BEZERRA, & BEZERRA, 2020) | 2020 | Investigar os efeitos do treinamento de força para saúde de idosos | Se concluiu que o TF pode ser muito eficaz para a saúde e melhor qualidade de vida quando acompanhado por profissionais de saúde. De modo que quando o TF não é executado de modo eficiente pode provocar complicações cognitivas e físicas. |
(DIAS, ANDRADE, & SOUZA, 2020) | 2020 | Demonstrar os diversos benefícios para os idosos praticantes do treino de força, como esclarecer dúvidas sobre a sua execução | Observou-se que o TF tem sido recomendado por especialistas por evitar a perda de massa muscular e massa óssea, fortalecimento da musculatura, prevenindo contra doenças e evitando traumas, diminuição da taxa metabólica basal, redução da resistência à insulina, diminuição dos riscos de acidentes cardiovasculares e regularização da pressão arterial. Percebe-se a superação dos benefícios do TF em função de seus riscos. |
(ARAÚJO & RIBEIRO, 2021) | 2021 | Discutir as contribuições do treinamento de força em idosos | O TF tem sido recomendado por ser uma modalidade segura e eficaz para o ganho de força, evitando a perda de massa muscular e densidade óssea, fortalecendo a musculatura de forma global, além das articulações, facilitando a execução de tarefas do cotidiano, propiciando melhor qualidade de vida para o indivíduo. |
(SOUZA & BARROS, 2021) | 2021 | Relatar os efeitos dos exercícios resistidos na força muscular nos idosos com sarcopenia | Aumento da porcentagem de massa muscular quanto a força física e a diminuição de massa gorda, diminuição da fraqueza, perda da dificuldade de andar, aumento da massa magra nos membros inferiores e melhora postural. Melhora da qualidade de vida e sequelas provenientes do envelhecimento e da sarcopenia. |
(NUNES, CARVALHO, & JÚNIOR, 2021) | 2021 | Realizar revisão integrativa sobre a contribuição da prática de exercícios de força na qualidade de vida do idoso | Melhora no desempenho das atividades motoras, redução da pressão arterial, dimunuição de risco para doença cardiovascular, controle do peso, melhoria do bem-estar psíquico e social, aumento de ganho de força e massa muscular, diminuição da gordura corporal, melhora do equilíbrio, flexibilidade e fortalecimento corporal. |
(SANTOS W. S., 2021) | 2021 | Investigar o efeito da intervenção com treinamento contra resistido em idosos para prevenção da osteoporose e entender quais os mecanismos biológicos e fisiológicos, são acionados a partir do exercício de força. | Concluiu que o exercício resistido é de extrema importância para a melhoria de qualidade de vida de idosos, que se faz necessária maior elaboração de políticas públicas e formas de trabalho que possam trazer bons resultados, com perspectiva prevencionista e não somente voltado para a reabilitação. |
(SILVA & SCHMIDT, 2021) | 2021 | Investigar evidências na literatura que o treinamento de força é capaz de contribuir para a melhoria do quadro álgico de pacientes com osteoartrite. | Conclui que o treinamento de forma melhora a condição de vida e atividades de pessoas acometidas com doenças e que o treinamento de força possui uma melhor perspectiva ao grupo (idosos e obesos), já que o ganho de massa muscular é potencializado nesse cenário. |
(BRAGA & CARDOSO, 2022) | 2022 | Analisar como se pode melhorar a qualidade de vida da população idosa por meio da prática de exercícios resistidos | Observou que idosos que praticam exercício resistido obtêm ganho de força. Maior autonomia, melhora cardiorrespiratória, maior destreza para realizar atividades do cotidiano, diminuição do acúmulo de gordura corporal, diminuição do risco de desenvolvimento ou agravamento de doenças crônicas, melhora da mobilidade e equilíbrio, aumento da massa óssea, frequência cardíaca e aumento da autoestima. |
(SANTOS A. V., 2022) | 2022 | Mostrar os benefícios do treino resistido em idosos portadores de diabetes tipo 02 | Constatou-se que o TF para o grupo alvo do estudo é eficiente quando prescrito e orientado de forma correta. Promovendo o ganho de força, de massa muscular e controle dos níveis glicêmicos. Ressalta a importância de um profissional especializado para trabalhar com esse público. |
(CENI, 2018) | 2018 | Analisar e atualizar, por meio de uma revisão de literatura, os efeitos do treinamento de resistência na recuperação da força e da massa muscular em idosos obesos sarcopênicos | Foi possível concluir que o treinamento resistido tem influência na qualidade de vida de idosos obesos e sarcopênicos, pois é por meio da manutenção da força e da massa magra que eles poderão manter as atividades diárias evitando limitações, quedas, dependência física e enfermidades. |
(ASSIS, RABELLO, RBAS, & WASSMANDORF, 2022) | 2022 | Verificar os efeitos do treinamento de força para idosos, as metodologias aplicadas no âmbito de TF e seus resultados na funcionalidade, força e melhora da autonomia para as atividades de vida diária. | Pôde perceber que o TF para idosos são de grande valor pois além do aumento de força e massa muscular que previnem acidentes domésticos e que por sua vez ocasionam fraturas, o idoso tem maios disposição para atividades da vida diária. Observa-se melhora nas valências físicas como equilíbrio, resistência aeróbica, aumento do débito cardíaco, diminuição da pressão arterial e diminuição do percentual de gordura. |
(GOMES, et al., 2021) | 2021 | Avaliar e comparar os efeitos dos protocolos de treinamento de musculação em idosos hipertensos. | O treinamento de força promove melhora no ganho de massa muscular, flexibilidade, equilíbrio, resistência e diversos fatores de condicionamento mental, melhora o ganho de força, diminuição da atrofia muscular, emagrecimento, aumento dos capilares sanguíneos, melhora na capacidade de bombeamento do coração, consequentemente prevenindo doenças. |
(FILHO, et al., 2018) | 2018 | Levantar os efeitos dos treinamentos de força e potência muscular na autonomia funcional do idoso | Observa que o treinamento de força tende a ser promissor, desde que planejado para evitar lesões e otimizar os ganhos que se fazem pertinentes aos idosos. O TF mostrou melhoras na potência e força muscular se apresentaram relacionadas a melhoras na mobilidade funcional, aumento do desempenho físico, prevenção da sarcopenia, de quedas e fraturas, melhora do equilíbrio e da marcha. |
(RODRIGUES, GUIMARÃES, OLIVEIRA, & CARDOSO, 2018) | 2018 | Comparar e discutir, a partir de estudos científicos publicados, a temática do treinamento resistido, como fator na retardação do processo de sarcopenia em idosos | Percebeu o exercício resistido como eficaz na reversibilidade dos danos causados pela sarcopenia, que incide muito sobre idosos e que puderam após o TF recuperar até 100% da força muscular, tornando-os mais ativos novamente suas atividades diárias, que exijam potência e força. |
Fonte: Autor (2023)
Os dados foram analisados de acordo com a técnica de análise de conteúdo proposta por Bardin (2016), considerando como foco, a prescrição do treinamento de força para a população idosa e o impacto deste tipo de atividade em suas vidas.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Após selecionar os artigos foi possível dividi-los em três categorias temáticas, sendo elas: Os benefícios do treinamento de força para a população idosa; os efeitos do treinamento de força em idosos com patologias; Impacto do treinamento de força na autonomia de pessoas idosas.
4.1 Benefícios do treinamento de força para a população idosa
A tabela 3 mostra os trabalhos que apresentam os benefícios provenientes do treinamento de força para a população idosa.
Tabela 3 1ª Categoria Temática: benefícios do treinamento de força para idosos
Título do artigo | Autor | Ano da publicação |
Benefícios do treinamento de força para idosos | Dias, Andrade, & Souza | 2020 |
Treinamento de força e suas contribuições para a saúde e qualidade de vida dos idosos | Araujo & Ribeiro | 2021 |
Fonte: Autor (2023)
Dias, Andrade, & Souza (2020) em seu trabalho abordaram os benefícios do TF para idosos, os quais foram identificados a redução de perda muscular e massa óssea, o fortalecimento da musculatura, o que previne doenças e evita fraturas. Além destes, foram listados outros benefícios como a diminuição da taxa metabólica basal e a redução da resistência à insulina, diminuição dos riscos de acidentes cardiovasculares, regularização da pressão arterial. Nesse trabalho, ainda é ressaltado que os benefícios do TF superam os riscos da prática, riscos esses oriundos de má execução e sobrecarga. Por isso ressaltam a importância do TF ser realizado com o acompanhamento de um profissional qualificado.
Araujo & Ribeiro (2021) analisaram a contribuição do TF para a saúde e qualidade de vida dos idosos, e puderam concluir que essa metodologia de treino auxilia na redução dos efeitos naturais do envelhecimento causado ao ser humano, melhorando a capacidade funcional do idoso e se apresenta como potencializador para a melhora da qualidade de vida deste indivíduo.
Em 2019 o Conselho Regional da 4ª Região – CREF4/SP publicou obra intitulada “Treinamento de força: Saúde e Performance Humana” onde se apontou os seguintes benefícios oriundos do TF: melhora da capacidade oxidativa, capacidade mitocondrial, consumo de oxigênio pós-exercício, controle glicêmico, aumento da massa muscular e da taxa metabólica em repouso, redução da adiposidade, oxidação de glicose e degradação de proteína, melhora na aptidão cardiopulmonar, redução da pressão arterial sistólica e diastólica, aumento da massa e força muscular, auxílio em processos de reabilitação.
Segundo Mendonça, Moura, & Lopes (2018) alguns dos benefícios que o TF propicia para idosos são: melhora do processo de envelhecimento; eficiência na manutenção e aumento da massa muscular; melhoria nas capacidades funcionais; ganho de força; maior autoconfiança; maior autonomia para atividades do cotidiano; retardamento ou reversão de fatores como diminuição de massa magra e peso ósseo.
4.2 Efeitos do treinamento de força em idosos com patologias
A tabela 4 mostra os artigos selecionados que abordam os efeitos do TF em idosos com patologias como sarcopenia, osteoartrite, hipertensão, obesidade e outras.
Tabela 4 2ª Categoria temática: Efeitos do treinamento de força em idosos com patologias
Título do artigo | Autor | Ano da publicação |
Efeitos do treinamento resistido na força muscular em idosos com sarcopenia: estudo de revisão literária. | Souza & Barros | 2021 |
Efeitos do treinamento de musculação para hipertrofia de idosos hipertensos: uma revisão bibliográfica. | Gomes, et al | 2021 |
Treinamento resistido na retardação do processo de sarcopenia em idosos: uma revisão bibliográfica sistematizada | Rodrigues, Guimarães, Oliveira, & Cardoso | 2018 |
Efeitos do treinamento de resistência em idosos obesos sarcopênicos: uma revisão de atualização | Ceni | 2018 |
Exercício resistido para a prevenção da osteoporose em idosos pré-dispostos | Santos W. S. | 2021 |
O treinamento de força como aliado no tratamento de pacientes com osteoartrite. | Silva & Schmidt | 2021 |
Benefícios do treinamento de força em idosos com diabetes Tipo 2: Uma revisão integrativa. | Santos A. V. | 2022 |
Fonte: Autor (2023)
Souza & Barros (2021) analisam os efeitos do treinamento resistido (TF) na força muscular em idosos sarcopênicos. Apresentam a sarcopenia como grande fator causador de incapacidade dos idosos. Neste artigo observou-se os efeitos da prática de exercícios de força praticados três vezes na semana por idosos sarcopênicos, por fim observaram que houve aumento de massa muscular e força física e a diminuição de massa gorda, diminuição da fraqueza, perda da dificuldade de andar, aumento de massa magra nos membro inferiores e melhora da postura.
Gomes, et al. (2021) abordam os efeitos do treinamento de força a idosos com Hipertensão Arterial (HA) definindo-a como uma síndrome multifatorial, caracterizada pela elevação da pressão arterial acima dos valores de 140mmgHg sistólico e 80 mmgHg diastólico, gerando prejuízos a órgãos e comorbidades. A hipertensão pode levar a doenças secundárias como infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral, insuficiência renal crônica etc. Tem sido causada principalmente por sedentarismo, hábitos alimentares ou ainda histórico familiar através do fator genético. Nesse contexto o TF se apresenta como ferramenta no tratamento não medicamentoso de HA de idosos, gerando controle sobre os efeitos deletérios do envelhecimento, promovendo aumento de força e melhorando o quadro geral de saúde.
Rodrigues, et al (2018) relacionam os efeitos do treinamento de força aos idosos acometidos por sarcopenia, caracterizada pela intensa diminuição de força e massa do indivíduo no processo de envelhecimento. No artigo foi colocada a percepção de que muitos profissionais ainda possuem certo temor de se trabalhar com idosos sarcopênicos já que são indivíduos frágeis. No entanto os autores reforçam, justamente por necessitarem de cuidados, a indicação do TF para esse idoso, para que este possa recobrar a autonomia, qualidade de vida e bem-estar.
Ceni (2018) relacionou os efeitos do TF À prevenção e tratamento da sarcopenia em idosos obesos. A está ligada à diminuição de fibras musculares do tipo II, aumento do tecido adiposo e redução da força já a obesidade provocada pelo excesso de gordura corporal. Foi observado que o TF auxilia na manutenção da força e aumento de massa magra, no entanto foi possível notar que em idosos obesos e sarcopênicos o tempo de percepção de ganho de massa magra e redução de gordura necessitam de treinamento mínimo de 12 semanas, ou seja o TF aplicado para esse grupo em específico necessita de maior tempo e constância nos treinamentos que os demais casos.
Santos W. S (2021) traz a importância do TF para idosos que desenvolvem osteoporose, que é uma doença metabólica degenerativa que afeta diretamente os ossos, tem como característica a perda gradual da massa óssea, gerando maior fragilidade no indivíduos e aumentando riscos de fraturas. O treinamento de força é recomendado ao menos três vezes na semana, com exercícios multi articulares, com intensidade tal que promova estresse metabólico suficienta para promover lesões na musculatura de forma a promover estímulo para a reconstrução da estrutura promovendo ganho de força e maior resistência das estruturas ósseas e autonomia do idoso.
Silva & Schmidt (2021) investigam como o treinamento de força pode contribuir no tratamento de pacientes com osteoartrite, ou como também é conhecida, artrose. A osteoartrite ocorre pelo desgaste da cartilagem articular e óssea, levando a perda funcional e progressiva. Os idosos que praticam TF apresentam aumento na massa muscular, potencializou a força, equilíbro, mobilidade o que propicia melhoria da qualidade muscular e funcional dos pacientes acometidos por osteoartrite.
Santos A. V (2022) buscou mostrar como o treino resistido (TF) pode trazer benefícios a idosos portadores de diabetes tipo 2, que é uma doença crônica não transmissível onde ser efeito fisiológico é a perda progressiva na captação de insulina pela célula. Para esse grupo de idosos, observou-se os seguintes benefícios do TF quando prescrito e orientado da forma correta: aumento da funcionalidade (autonomia), pressão arterial sistólica e diastólica e em aumento de força em membros inferiores e superiores e controle dos níveis glicêmicos.
4.3 Impacto do treinamento de força na autonomia de pessoas idosas.
Na tabela 5 temos os artigos que relacionam o impacto do TF na autonomia de pessoas idosas como podemos observar a seguir.
Tabela 5 3ª Categoria temática: Impacto do treinamento de força na autonomia de pessoas idosas
Título do artigo | Autor | Ano da publicação |
Efeitos do treinamento resistido em idosos | Assis, Rabello, Rbas, & Wassmandorf | 2022 |
Força e potência muscular para autonomia de idosos: uma breve revisão narrativa | Filho, et al. | 2018 |
Benefícios do treinamento de força para idosos: um estudo de revisão bibliográfica integrativa | Nunes, Carvalho & Júnior | 2021 |
Treinamento de força para idosos e a melhoria em sua qualidade de vida | Braga & Cardoso | 2022 |
Treinamento de força para idosos: uma revisão integrativa | (Pereira, Brasil, Bezerra, & Bezerra, 2020) | 2020 |
Fonte: Autor (2023)
Assis, Rabello, Rbas, & Wassmandorf (2022) buscaram verificar os efeitos do treinamento de força para os idosos, quais as metodologias aplicadas no âmbito do TF quais os seus resultados. Foi observado que o treinamento de força proporciona o aumento de força e massa muscular, prevenção nos acidentes domésticos que ocasionam fraturas, maior disposição para atividades de vida diária (AVDs). Das variações de metodologias aplicadas, se percebeu a alternância do usi de pesos livres ou do peso do corpo, acompanhado de suplementação a base de proteína do soro do leite para potencializar o aumento de força e massa magra.
Filho, et al. (2018) levantou na literatura os efeitos do treinamento de força e potência muscular na autonomia funcional de indivíduos idosos. Nessa revisão se pôde observar que as atividades da vida diária demandam valências físicas diferentes, enquanto algumas exigem velocidade, outras necessitam de mais força para serem executadas, por isso o protocolo de TF a ser executado precisa englobar essas diferentes demandas, e prever o aumento progressivo de cargas para que além de ser seguro seja eficaz.
Nunes, Carvalho & Júnior (2021) buscou entender a contribuição da prática de exercícios de força na qualidade de vida do idoso. Ao fim da sua pesquisa, concluiram que o TF pode de fato proporcionar melhora na qualidade de vida do idoso, e amenizar os declínios funcionais diários, através do aumento no desempenho das atividades motoras, redução da pressão arterial, diminuição do risco para doenças cardiovasculares, maior controle do peso, melhoria do bem-estar psíquico e social, ganho de força e de massa muscular, diminuição da gordura corporal, melhora do equilíbrio, flexibilidade e fortalecimento corporal, fatores que aumentam a autonomia do indivíduo.
Braga & Cardoso (2022) procuraram entender como o a prática de exercícios resistidos aplicado à população idosa pode melhorar a sua qualidade de vida. Após revisão bibliográfica nos últimos dez anos (2013 a 2022), eles puderam constatar que a prática desse tipo de treinamento pode evitar os efeitos deletérios naturais do processo de envelhecimento, sendo o TF essencial à manutenção da saúde, prevenção de doenças, melhora da qualidade de vida, além dos benefícios psicológicos e sociais. Através dos benefícios do treinamento resistido observou- se a diminuição dos riscos de queda e de desequilíbrios, diminuição da mortalidade e melhora da capacidade de realizar tarefas diárias. Outro benefício indireto social foi observado como diminuição de custos do sistema de saúde.
Pereira, Brasil, Bezerra, & Bezerra (2020) investigaram os efeitos do TF para a saúde de idosos e concluíram após revisão da literatura que o TF pode ser eficaz para a manutenção da saúde e melhora da qualidade de vida, pois promove a funcionalidade para as atividades diárias através dos benefícios na melhora de força, aumento da massa muscular, melhora da composição corporal, aumento da capacidade funcional, redução dos riscos de quedas e melhora no estado cognitivo.
Os efeitos do TF abordados nos trabalhos listados na tabela 5 mostram grande similaridade, alguns deles se repetem com frequência como aumento de força muscular, redução de riscos de acidentes domésticos que possam levar o idoso a fraturas e lesões, aumento na disposição para a vida diária, melhora das valências físicas como equilíbrio e mobilidade, maior resistência aeróbia, diminuição da pressão arterial, melhora na potência e força, maior desempenho das partes motoras, maior sensação de bem-estar psíquico e social.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O treinamento de força para idosos tem se mostrado uma importante ferramenta para propiciar qualidade de vida a vida do indivíduo, se mostrando um fator determinante para a aquisição de autonomia na terceira idade. A prática do TF deve ser vista como um investimento atual para benefícios de médio e longo prazo, para que sejam asseguradas a dignidade humana, bem-estar, autoestima, e todos os componentes biopsicossociais essenciais ao ser humano.
Envelhecer é um processo irreversível que não nos dá a oportunidade de escolha, mas como vamos envelhecer e que tipo de vida teremos nessa fase chamada velhice é uma escolha, dessa forma, quanto mais cedo investirmos na nossa saúde para esta fase, maiores e mais potentes serão os benefícios, conforme demonstrado neste estudo.
6. REFERÊNCIAS
ALMEIDA, M. A., GUTIERREZ, G. L., & MARQUES, R. (Abril de 2023). Qualidade de vida. Brasil: Edições Each.
ARAÚJO, H. O., & RIBEIRO, D. S. (Janeiro de 2021). Treinamento de força e suas contribuições para a saúde e qualidade de vida dos idosos. Paripiranga, Bahia, Brasil: Revista Multidisciplinar do Norte Mineiro.
ASSIS, I. D., RABELLO, F. L., RBAS, M. R., & WASSMANDORF, R. (2022). Efeitos do treinamento resistido em idosos. Curitiba, Santa Catarina, Brasil: Vitrine Prod.
BISPO, A. A., & ARAÚJO, E. M. (2023). A importância do treinamento de força em idosos sarcopênicos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil: e-Publicar.
BRAGA, B. F., & CARDOSO, L. M. (2022). Treinamento de força para idosos e a melhoria em sua qualidade de vida. Goiás, Brasil: Pontifícia Universidade Católica de Goiás.
BRASIL. (1994). Lei Federal nº 8.842/94 – Política Nacional do Idoso. Brasil: Planalto.
CENI, M. R. (2018). Efeitos do treinamento de resistência em idosos obesos sarcopênicos: uma revisão de atualização. Erechim, Rio Grande do Sul, Brasil: Universidade Regional Integrada do Atlo Uruguai e das Missões Campus de Erechim.
CLARIVATE. (Novembro de 2023). Clarivate. Fonte: Endnote: https://endnote.com/product- details?language=en
DANIEL, F., GARCIA, I. Q., GORDO, S., & SANTO, H. E. (2019). Funcionalidade e envelhecimento. Universidade de Coimbra.
DIAS, P. F., ANDRADE, W. S., & SOUZA, A. L. (Fevereiro de 2020). Benefícios do treinamento de força para idosos. Brasil: Revista Saúde dos Vales.
FARAH, R. (2019). Treinamento de força em idosos reverte a sarcopenia. Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil: Universidade Federal do Ouro Preto Escola de Nitrição – ENUT Pós Graduação em Saúde e Nurição.
FILHO, M. L., VENTURINI, G. R., CASTRO, J. B., SILVEIRA, A. R., SOUZA, R. M., NETO, J. M., & FERREIRA, M. E. (2018). Força e potência muscular para autonomia de idosos: uma breve revisão narrativa. Brasil: Revista de Educação Física.
FURLAN, P., & SILVA, D. A. (Outubro de 2021). Vivendo a terceira idade: avaliação da satisfação e qualidade de vida em idosos institucionalizados. Avaliação em saúde: alicerce para a prática. São Paulo, Brasil: Atena.
GOMES, B. V., LIMA, I. A., MONTEIRO, C. J., FILENI, C. H., MARTINS, G. C., CAMARGO, L. B., . . . JUNIOR, G. B. (2021). Efeitos do treinamento de musculação para hipertrofia de idosos hipertensos: uma revisão bibliográfica. Brasil: CPAQV.
HARZING, A. W. (02 de novembro de 2023). Harzing. Fonte: Harzing.com: https://harzing.com/resources/publish-or-perish
IBGE. (outubro de 2023). Agência IBGE notícias. Fonte: Gov.br: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de- noticias/noticias/38186-censo-2022-numero-de-idosos-na-populacao-do-pais-cresceu-57-4- em-12-anos
MARCONDES, M. M., ARAUJO, M. A., SOUZA, W. J., & MONTEIRO, G. K. (Maio de 2021). Observatórios sociais e desigualdes no Brasil: Uma análise exploratória e descritiva. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas.
MEIRELES, N. C., SILVA, A. L., SIMIONATO, B. B., RUY, B. T., BRITO, M. O., OLIVEIRA, M. M., & AQUINO, E. C. (2023). A saúde mental do idoso no cenário pandêmico. Qualidade de vida na saúde do idoso. Teresina, PI, Brasil: SCISAUDE.
MENDONÇA, C. S., MOURA, S. K., & LOPES, D. T. (2018). Benefícios do treino de força para idosos. Cabedelo, Paraíba, Brasil: Campo do Saber.
MORI, F. M., & MASSAHUD, A. R. (2022). Efeito do treinamento físico em indivíduos com dor crônica. São Paulo, Brasil: Arco.
NUNES, M. I., CARVALHO, C. F., & JÚNIOR, R. R. (Setembro de 2021). Benefícios do treinamento de força para idosos: um estudo de revisão bibliográfica integrativa. Brasil.
PEREIRA, C. C., BRASIL, P. G., BEZERRA, G. G., & BEZERRA, M. A. (Maio de 2020). Treinamento de força para idosos: uma revisão integrativa. Braul: Medicus.
PEREIRA, C. P. (2022). Treinamento de força para idosos: contribuições do exercício resistido para o aumento da força e desenvolvimento da capacidade funcional. Goiânia, Goiás, Brasil: Universidade Estadual de Goiás Escola Superior de Educação Física e Fisioterapia de Goiás.
PEREIRA, G. M. (2021). Novas diretrizes frente ao envelhecimento: diversidades, cuidados, inclusão e visibilidade. VIII Congresso Internacional de envelhecimento humano. Campina Grande, Paraíba, Brasil: Realize.
RODRIGUES, A. L., GUIMARÃES, H. F., OLIVEIRA, R. C., & CARDOSO, G. M. (2018). Treinamento resistido na retardação do processo de sarcopenia em idosos: uma revisão bibliográfica sistematizada. Feira de semana, Bahia, Brasil: Revista Uningá.
SANTOS, A. V. (2022). Benefícios do treinamento de força em idodos com diabetes Tipo 2: Uma revisão integrativa. Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil: Faculdade de enfermagem Nova Esperança de Mossoró.
SANTOS, W. S. (Junho de 2021). Exercício resistido para a prevenção da osteoporose em idosos pré- dispostos. Goiânia, Goiás, Brasil: Pontifícia Universidade Católica de Goiás.
SILVA, D. R. (março de 2022). CiComunica. Fonte: Vida e Saúde: https://cicomunica.com.br/noticia/voce-conhece-envelhecimento-plural/987
SILVA, M. M. (2018). Grau de satisfação dos idosos intitucionalizados em lar: a importância da gestão para o bem-estar psicossocial do idoso. Dissertação. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.
SILVA, T. R., & SCHMIDT, A. (Junho de 2021). O treinamento de força como aliado no tratamento de pacientes com osteoartite. Goías: Pontifícia Universidade de Goiás.
SOUZA, J. C., & BARROS, M. M. (Agosto de 2021). Efeitos do treinamento resistido na força muscular em idosos com sarcopenia: estudo de revisão literária. Grande Recife, Pernambuco, Brasil: RevistaVox Metropolitana.