RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR EM GESTANTES: UMA ANÁLISE ACERCA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.12788426


Leonardo Barbosa Mendes[1]
Letícia Vitória Alves da Silva[2]
Orientador(a): Profº MS. Bruno Santos de Assis[3]


Resumo: Tendo em vista que ter uma parada cardiorrespiratória durante o período gestacional é uma situação desafiadora que requer intervenções rápidas, o presente estudo irá tratar sobre a importância da capacitação da equipe de enfermagem na ressuscitação cardiopulmonar em gestantes. Objetivo: Realizar uma análise da literatura sobre a assistência de enfermagem, diretrizes e protocolos atuais sobre a ressuscitação cardiopulmonar em gestantes, a fim de compreender o manejo adequado e as demandas no atendimento. Materiais e métodos: Refere-se a uma revisão da literatura, realizada por meio de buscas de bases de dados eletrônicos, como: Scientific Eletronic Library Online (SciElo), PubMed, American Heart Association, Biblioteca Virtual em Saúde e revistas científicas, com estudos publicados de 2019 a 2023, sendo mantido 13 artigos e utilizado o manual Also e as diretrizes da American Heart Association. Resultados: Foram analisados artigos de domínio público no que diz respeito sobre a capacitação da equipe de enfermagem na ressuscitação cardiopulmonar em gestantes e como a qualificação nessa emergência reflete positivamente na prevenção de sequelas e agravos.

Palavras-chave: Parada cardiorrespiratória. Gestante. Gravidez. Enfermagem. Capacitação. 

Abstract: Summary: Considering that having a cardiorespiratory arrest during the gestational period is a challenging situation that requires quick interventions, the present study will address the importance of training the nursing team in cardiopulmonary resuscitation in pregnant women. Objective: To carry out an analysis of the literature on nursing care, current guidelines and protocols on cardiopulmonary resuscitation in pregnant women, in order to understand appropriate management and care demands. Materials and methods: Refers to a literature review, carried out through searches of electronic databases, such as: Scientific Electronic Library Online (SciElo), PubMed, American Heart Association, Virtual Health Library and scientific journals, with studies published from 2019 to 2023, with 13 articles maintained and using the Also manual and the American Heart Association guidelines. Results: Public domain articles were analyzed regarding the training of the nursing team in cardiopulmonary resuscitation in pregnant women and how qualification in this emergency reflects positively on the prevention of sequelae and injuries.

Keywords: Cardiorespiratory arrest. Pregnant. Pregnancy. Nursing. Training.

1 INTRODUÇÃO

A saúde e em especial a saúde da gestante é de suma importância, a qual recebeu atenção na atual Carta Magna do Brasil que prevê a saúde, a proteção à maternidade e a infância como direitos fundamentais listados no artigo 6º (BRASIL, 1988).

Nesse sentido, a gestação é um evento fisiológico e seu percurso geralmente ocorre sem intercorrências graves. Entretanto, algumas apresentam situações de risco provenientes de alguma comorbidade existente ou adquirida que necessitam de maior atenção à saúde materno-fetal devido à possibilidade de desenvolver complicações (MEDEIROS et al. 2022).

A parada cardiorrespiratória ocorre quando há uma interrupção súbita da circulação sistêmica associada à ausência da função respiratória. Na gestação é considerada um fenômeno raro, porém, suas consequências podem gerar resultados alarmantes elevando o risco de sequelas e letalidade para a paciente e o seu filho. Estima-se que uma a cada 12 mil gestantes é acometida por esse evento (SILVA et al. 2022).

Sendo assim, os motivos que manifestam a PCR durante a gestação são diversos, podendo ser ou não obstétricos, tais como: complicações anestésicas, dissecção da aorta, hemorragia, doenças cardíacas, acidente vascular encefálico, sepse, intoxicação por drogas, tromboembolismo, traumas e iatrogenia. Causas obstétricas: embolia de líquido amniótico, eclâmpsia, síndrome de hellp, intoxicação por magnésio, atonia uterina, miocardiopatia periparto e HPP (ALSO, 2022).

Nesse contexto, durante a parada cardiorrespiratória, é imprescindível que a equipe comece as intervenções imediatamente de forma correta e eficaz. Nesse viés, a capacitação adequada da equipe de enfermagem, juntamente com outros profissionais da área, será crucial para garantir a saúde e o bem estar da paciente e do seu filho (MUNIZ, 2020).

Dessa forma, as intervenções realizadas durante a PCR são focadas na gestante, o monitoramento cardíaco fetal não é pertinente, pois pode causar interferência na ressuscitação materna. Se necessário, será realizada uma cesariana de emergência dentro de 5 minutos caso não ocorra o retorno da circulação espontânea, com objetivo de salvar o bebê e melhorar as chances de ressuscitação na mãe. As condutas prioritárias são a ressuscitação cardiopulmonar de alta qualidade, oxigenação e o deslocamento uterino lateral para descompressão aortocaval (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2020).

Diante disso, o presente estudo justifica-se por possui grande relevância acadêmica e científica, pois contribui significativamente para a área ao explorar o papel da equipe de enfermagem frente à ressuscitação cardiopulmonar em gestantes, auxiliando na evolução da prática clínica, da pesquisa e da educação na área obstétrica. Assim, o estudo além de enriquecer a literatura existente, fornece uma base teórica baseada em evidências para melhorar a prática aos cuidados com a paciente.

Portanto, os objetivos propostos para esse artigo são: descrever a importância da assistência de enfermagem na ressuscitação cardiopulmonar em gestantes, além de apresentar as diretrizes e protocolos atuais, bem como descrever os cuidados de enfermagem pós PCR.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

Este estudo trata-se de uma revisão de literatura, a qual tem o objetivo de resumir e integrar as principais informações acerca do tema, considerando vários autores e suas obras para a escrita desta pesquisa, a fim de ampliar o aprendizado sobre o tema proposto.

Para a escrita desta revisão, foram utilizados os seguintes documentos: artigos, TCC, manuais do Ministério da Saúde, manual da American Heart Association e Also. Para a escolha dos artigos que foram incluídos neste estudo, foram estabelecidos critérios, tais como: materiais relacionados às palavras chaves, pesquisas publicadas até cinco anos, bem como a disponibilidade eletrônica em língua portuguesa e inglesa.

Os materiais foram pesquisados em bancos de dados on-line, como: Scielo, PubMed e American Heart Association. A pesquisa foi realizada com as palavras chaves: parada cardiorrespiratória, gestante, gravidez, enfermagem e capacitação. Os termos em inglês: cardiorespiratory arrest, pregnant, pregnancy, nursing and training, foram utilizados para bases internacionais, enquanto os termos em português foram utilizados para busca de documentos em base nacional, sendo considerados pertinentes os que apresentassem esses termos no título ou no resumo.

Foram analisados 40 artigos, dos quais 13 foram selecionados de acordo com os requisitos citados e os demais foram excluídos, pois não apresentavam correlação com o tema. Além da utilização dos protocolos da American Heart Association, Also e livros.

3 DESENVOLVIMENTO

Para que se encontre os objetivos propostos para esta pesquisa e para que haja uma melhor compreensão  do leitor, o presente desenvolvimento encontra-se sistematizado em três eixos do saber, os quais descrevem a seguir.

3.1 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

A enfermagem é a equipe assistencial que permanece mais tempo com a paciente, em geral, são os primeiros profissionais a identificar a PCR no ambiente intra-hospitalar. O enfermeiro, como líder da equipe de enfermagem, tem o papel de liderar, planejar e direcionar a assistência ao paciente, além de conduzir o gerenciamento de tarefas da equipe durante a ressuscitação cardiopulmonar. É ele que fica responsável por posicionar onde cada membro da equipe irá se colocar durante o protocolo, sendo imprescindível que ele tenha conhecimento acerca dos profissionais que fazem parte da sua equipe, para que ocorra um adequado trabalho em conjunto. Além disso, é função do enfermeiro garantir que a evolução, relatórios, checagem dos medicamentos utilizados no protocolo e a organização do setor sejam realizados (GUEDES et al. 2021)

Cabe a enfermagem, a realização de suporte básico de vida, podendo fazer o uso do desfibrilador automático externo em casos que seja necessário a desfibrilação imediata. No suporte avançado de vida, além das manobras de ressuscitação e ventilação, a administração de medicamentos conforme a prescrição médica também compete à equipe. Dessa maneira, enquanto componente da equipe de enfermagem, é privativo do enfermeiro, o manejo do desfibrilador manual para administrar o choque em casos onde o DEA esteja indisponível e a utilização de dispositivos extra glóticos, em caso iminente de morte, para acesso a via aérea. Ademais, compete ao profissional a inspeção quanto ao correto posicionamento e as técnicas de manutenção de tais dispositivos (COREN, 2022).

Diversos são os desafios enfrentados pela equipe de enfermagem durante o atendimento a PCR, é a desarmonia entre os profissionais, a falta de materiais necessários, falha de equipamentos e a carência de conhecimento sobre a composição do carrinho de parada e os materiais e medicamentos que compõem as suas gavetas, aspectos esses que comprometem a assistência adequada (SANTOS et.al 2021).

Sendo assim, o preparo da equipe multidisciplinar é primordial para o êxito da sobrevivência materna e fetal. Pois, o reconhecimento imediato da PCR, da causa iminente, juntamente com o início do protocolo de ressuscitação cardiopulmonar e a aplicação das intervenções adequadas, poderá ser crucial para o cenário emergencial. Os profissionais devem ter o conhecimento das principais causas da parada, tanto as exclusivas da gravidez quanto as comuns na população geral. Bem como, compreender a fisiologia, a anatomia gestacional e as mudanças que acarreta nas condutas da ressuscitação cardiopulmonar (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2022).

Portanto, a qualificação e a capacitação dos profissionais de enfermagem perante os protocolos de ressuscitação cardiopulmonar obstétrica é essencial para garantir a qualidade da assistência prestada as gestantes. É primordial que tais profissionais estejam aptos para agir de forma rápida e com embasamento científico perante a circunstância emergencial que se enquadra a parada cardiorrespiratória gestacional (GUEDES et al.2021).

3.2 DIRETRIZES E PROTOCOLOS DE RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR EM GESTANTES

A parada cardiorrespiratória ocorre quando há incapacidade mecânica do coração em manter o fluxo sanguíneo no sistema circulatório, levando ao comprometimento dos sistemas e possível falência de múltiplos órgãos, podendo ser fatal para a vítima. Esse fenômeno é considerado um evento emergencial, sua identificação precoce e o início imediato das manobras de ressuscitação cardiopulmonar são essenciais para o retorno da circulação espontânea. Ela pode se manifestar de 4 formas, inicialmente nos ritmos de taquicardia ventricular sem pulso ou fibrilação ventricular. Entretanto, vai depender da causa ou do tempo ocorrido, nesse sentido podendo evoluir para ritmos de atividade elétrica sem pulso ou assistolia (BERNOCHE et al.2019).

Durante o período gestacional é ainda mais complexo, pois as alterações fisiológicas que a gravidez acarreta para o corpo da mulher, dificultam a execução das manobras de ressuscitação cardiopulmonar. Além disso, há uma vida sendo gerada em seu útero, o que potencializa a dificuldade em todo o manejo do procedimento, visto que, é a segurança de duas vidas (GHIRINGHELLI; LACASSIE; 2021).

Diante disso, as principais causas de PCR em gestantes de causas obstétricas são: embolia de líquido amniótico, pré-eclâmpsia/eclâmpsia, síndrome de HELLP, intoxicação por sulfato de magnésio, hemorragia pós-parto, atonia uterina e miocardiopatia periparto (ROURA, 2024).

Na parada cardiorrespiratória obstétrica a ressuscitação cardiopulmonar é focado na vida materna, se necessário, será realizado uma cesariana de emergência dentro de 5 minutos para salvar o bebê e melhorar as intervenções de ressuscitação na mãe. A gestante tem grande propensão de sofrer hipóxia, devido ao aceleramento do metabolismo que acarreta na diminuição na capacidade de armazenamento de reserva funcional devido ao útero grávido. Sendo assim, a oxigenação e o manejo da via aérea deverão ser priorizados durante a ressuscitação. Pois, além de apresentar risco para a paciente, o feto poderá sofrer lesões cerebrais devido à hipoxemia. Durante as manobras não é necessário realizar a ausculta fetal, devido à possível influência na ressuscitação materna (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2020).

Na gravidez, a sequência para as manobras de ressuscitação cardiopulmonar devem ser compressões torácicas, vias aéreas, respiração e deslocamento uterino lateral para alívio da compressão aortocava. Sendo que, os profissionais deverão adaptar a sequência conforme a necessidade e causa da parada. As compressões devem ser de no mínimo 100 a 120 por minuto, com profundidade de cinco a seis centímetros, permitindo que haja o retorno total do tórax entre as compressões. A ventilação deverá ser iniciada com a bolsa válvula máscara, devendo-se fazer a abertura das vias aéreas levantando a cabeça, o queixo e posicionando a máscara de forma adequada. Ao qual serão duas ventilações a cada trinta compressões, durante esse processo, é necessário instalar o monitor do desfibrilador para acompanhar os ritmos (ALSO, 2022).

Em relação ao posicionamento adequado das mãos durante as manobras de compressão, recomenda-se que para gestantes com idade gestacional inferior a 20 semanas, as mãos do profissional deverão ser posicionadas no terço inferior do esterno. Todavia, se a gestante estiver com idade gestacional superior, há orientação é de que posicione as mãos no terço médio do esterno (MACEDO et al. 2024)

De acordo com American Heart Association, verifica-se o pulso por no máximo 10 segundos, estando sem pulso, iniciar as compressões imediatamente, lateralizar o útero para a esquerda em pacientes com gestação superior a 20 semanas. Manter a paciente na posição supina, colocar a mesma em cima da prancha rígida, realizar o manejo das vias aéreas e instalar o DEA. Ao observar o monitor, se apresentar fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso, realizar choque e retornar para as compressões por 2 minutos. Enquanto isso, o profissional da equipe de enfermagem deverá realizar a punção de um acesso venoso periférico calibroso para a administração das medicações. Após os dois minutos, verificar o ritmo no monitor, se permanecer nos ritmos citados anteriormente, realizar novamente o choque, dar continuidade com a RCP por dois minutos e administrar 1 mg de epinefrina a cada 3 a 5 minutos. (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2020).

O autor supracitado acrescenta ainda que, em caso dos ritmos não chocáveis, assistolia, atividade elétrica sem pulso e ausência de restabelecimento da circulação espontânea, administrar novamente a epinefrina a cada 3 a 5 minutos, se permanecer em ritmo não chocável, mais dois minutos de RCP e administrar amiodarona. Se houver o restabelecimento da circulação espontânea, ir para os cuidados pós parada cardiorrespiratória,    a cada ciclo, é necessário acompanhar o ritmo no monitor. O manejo adequado das vias aéreas é imprescindível, visto o risco aumentado de hipóxia, realizar a abertura das vias aéreas elevando a cabeça da paciente, fazer a ventilação com a bolsa válvula máscara com duas ventilações a cada trinta compressões, evitando ventilação excessiva

No caso da paciente não retornar em até 5 minutos e estiver com a gestação superior a 20 semanas, a histerotomia será considerada e realizada no próprio local, pois a paciente não poderá ser transportada em PCR. A realização da cirurgia possibilitará uma melhor taxa de sobrevivência para a mãe, visto que, a retirada do bebê de dentro do útero, diminui a compressão da aorta cava, causando uma melhora da circulação materna. Além disso, aumenta as chances de sobrevivência do recém-nascido, principalmente se estiver com mais de 23 semanas de gestação. A incisão é realizada mediana infra umbilical, são retirados o feto e a placenta, em seguida é feito o fechamento da incisão e administrada a ocitocina. Juntamente a todo o procedimento, as manobras de ressuscitação cardiopulmonar devem permanecer até que se obtenha resposta positiva ou haja a orientação do médico para cessar.  Nos casos em que há dilatação e a cabeça do bebê está posicionada, o parto vaginal poderá ser considerado, visto que, a via de parto mais rápida, deverá ser considerada (ALSO, 2022)

3.3 CUIDADOS PÓS-PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

Segundo as diretrizes da American Heart Association, os cuidados após a parada cardiorrespiratória são voltados para a importância de manter as condições cardiopulmonares adequadas, perfusão dos órgãos vitais e controle da temperatura corporal. Após a ressuscitação cardiopulmonar, gestantes que passaram pela manobra, permaneceram grávidas e estão em coma, deverão ter sua temperatura controlada devido ao risco de hipotermia e o feto deverá ser monitorado continuamente devido ao possível risco de bradicardia (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2020). 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo revelou que a assistência de enfermagem faz toda a diferença, uma vez que são estes profissionais que estão à frente do atendimento. A qualificação é um fator primordial, pois exige que a equipe de enfermagem, principalmente o enfermeiro, sejam ágeis nas tomadas de decisões a fim da manutenção da vida da paciente. A educação continuada tem como medida principal minimizar o risco de sequelas e morte da paciente, visto que, é necessário a atualização contínua desses profissionais, pois os torna aptos para prestar a assistência frente a PCR obstétrica.

Revelou ainda que as diretrizes e protocolos estão sempre se atualizando, sendo as mais atualizadas a do Also 2022 e American Heart Association 2020. Entretanto, ainda é um tema pouco abordado em pesquisas científicas, tendo em vista, a pouca quantidade de publicações publicadas sobre o tema, o que pode impactar na formação dos profissionais da área. 

Revelou-se por fim que os cuidados de enfermagem pós-pcr também são de extrema importância destaca-se o cuidado com a temperatura da paciente, dos sinais vitais e das possíveis alterações hemodinâmicas. Porém, vale salientar, a pouca quantidade de artigos atuais encontrados na literatura sobre os cuidados com a gestante após a PCR, o que trouxe uma limitação para a abordagem do assunto.

Desta forma, faz-se necessário que o enfermeiro esteja sempre se atualizando, aprofundando seu conhecimento sobre a temática e dando continuidade aos cuidados após a PCR. Visto que, esses cuidados além de contribuírem para a recuperação física da paciente, também possuem um papel fundamental na redução dos riscos de complicações a longo prazo. 

REFERÊNCIAS

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[1]Acadêmico de Enfermagem, 8º semestre do curso bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário LS.

[2]Acadêmica de Enfermagem, 8º semestre do curso bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário LS.

[3]Professor, orientador, enfermeiro, mestre em Ciência Política com linhas de pesquisa em Direitos Humanos, Cidadania e estudos sobre à violência. Coordenador do curso bacharelado em Enfermagem, Centro Universitário LS.