REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202411232114
João Duarte Dos Santos Almeida
Orientadora: Prof. Drª. Mariana Alves de Andrade Silva
RESUMO
Este estudo relata o caso de um equino da raça Mangalarga Marchador, com idade de sete anos, diagnosticado com habronemose, caracterizada por tumores granulomatosos na região genital. O animal apresentava nódulos de crescimento rápido no prepúcio, sem sinais de dificuldades urinárias ou perda de peso significativa. Após avaliação clínica, foi indicada a realização de cirurgia para excisão das lesões, seguida de análise histopatológica. O diagnóstico confirmou a presença de granuloma eosinofílico, típico da habronemose. A cirurgia foi bem-sucedida, com boa evolução no pós-operatório e cicatrização satisfatória. O estudo destaca a importância de um diagnóstico preciso e da intervenção precoce, demonstrando a eficácia do tratamento cirúrgico na resolução da doença, além de ressaltar a necessidade de diferenciação com outras condições que causam lesões semelhantes.
Palavras-chave: Tratamento cirúrgico. Lesões granulomatosas. Nódulos. Infecção parasitária. Histopatologia.
ABSTRACT
This study reports the case of a 7-year-old Mangalarga Machador horse diagnosed with habronemiasis, characterized by granulomatous tumors in the genital region. The animal presented with rapidly growing nodules on the prepuce, without signs of urinary difficulties or significant weight loss. Following clinical evaluation, surgery was recommended for excision of the lesions, followed by histopathological analysis. The diagnosis confirmed the presence of eosinophilic granuloma, typical of habronemiasis. The surgery was successful, with good postoperative recovery and satisfactory healing. The study highlights the importance of accurate diagnosis and early intervention, demonstrating the efficacy of surgical treatment in resolving the disease, as well as the need to differentiate it from other conditions that cause similar lesions.
Keywords: Granulomatous lesions. Histopathology. Nodules. Parasitic infection. Surgical treatment.
1 INTRODUÇÃO
De acordo com informações fornecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o Brasil abriga 3,9 milhões de cavalos de trabalho, distribuídos por todo o território nacional. Esses animais desempenham diversas tarefas relacionadas ao manejo do gado e, para isso, devem apresentar características como agilidade, resistência e, sem dúvida, serem confortáveis para montar (ROSA, 2018).
Presentes no meio ambiente, fungos e moscas podem causar doenças nos cavalos que, geralmente, são resolvidas de forma natural. Lesões causadas por moscas, podem afetar a região da cabeça, orelha, peito, crina e base da cauda. Ainda há prurido intenso, principal responsável pelas lesões. Surgem a partir de picadas dolorosas feitas por moscas, mais comuns em regiões tropicais onde se encontra um clima mais quente e com pouca quantidade de vento, que se alimentam à noite. (RODRIGUES, 2019).
É possível utilizar inseticidas e repelentes para combater a mosca e medicação apropriada que elimine o prurido. (RODRIGUES, 2019). Dentre as patologias mais comuns causadas por tais agentes, destaca-se a habronemose, pitiose, carcinoma de células escamosas, sarcoide, tecido de granulação exuberante. (CAMARGOS, 2024).
Habronemose Cutânea é uma doença que acomete equinos geralmente nas épocas mais quentes do ano, sendo também conhecida como “ferida de verão”, causada pelo ciclo errático de larvas dos nematódeos do gênero Habronema spp. e Draschia megastoma. (Salant et al., 2021). Os equinos são os hospedeiros exclusivos de muitos tipos de endoparasitas, principalmente aqueles que possuem acesso a pastagens (Ferreira, 2016).
Nos casos de habronemose cutânea, os animais apresentam lesão nodular única ou múltipla na pele, acompanhada quase sempre de tecido de granulação, e são geralmente localizadas nos membros, canto medial do olho, prepúcio, comissura labial, processo uretral do pênis e região ventral do tronco. Essas lesões não cicatrizam devido a presença das larvas que não completam seu desenvolvimento, mantendo o processo inflamatório ativo, também pode ser removido por uma ressecção cirúrgica, a depender do tumor, como no caso em que acaba sendo gerado um granuloma eosinofílico, assim fazendo a retirada desse tecido infectado (SANTOS e ALESSI, 2016).
Na habronemose cutânea, podem surgir lesões isoladas ou múltiplas, caracterizadas por ulcerações, exsudação, grande quantidade de tecido de granulação e prurido (PUGH et al., 2014). As lesões começam como pequenas pápulas com centro erodido, cobertas por crostas, e se desenvolvem rapidamente. O centro apresenta-se rebaixado, com tecido de granulação coberto por uma camada acinzentada, com bordas espessas e elevadas (RADOSTITS et al., 2021).
Segundo Silva et al. (2017) recomenda-se a avaliação da lesão para definir a abordagem mais adequada para o tratamento da habronemose. As opções incluem a remoção cirúrgica completa do tecido de granulação exuberante, tratamento sistêmico com antiinflamatórios esteroidais, podendo ser realizada a administração intravenosa de dexametasona na dose de 0,2 mg/kg a cada 24 horas (RADOSTITS et al., 2021) por um período de sete dias. Por outro lado, a ivermectina pode ser administrada por via oral na dose de 200 µg/kg, a cada 10 dias, com um total de quatro doses, assim como realização de curativos. (FREITAS et al., 2011)
Nos casos em que o animal apresenta apenas pequenas lesões, o tratamento consiste em curativo local com pomada cicatrizante associada a um organofosforado e vermífugo à base de Ivermectina, uma vez que é necessário também combater os parasitas internos, especialmente os localizados no estômago, utilizando-se a administração oral de pasta contendo Ivermectina (SILVA et al., 2017).
O objetivo da introdução é apresentar a relevância da ressecção cirúrgica como método eficaz no tratamento de habronemose cutânea em equinos, destacando também sua importância no diagnóstico preciso dessa condição.
2 MATERIAL E MÉTODOS
No dia 9 de julho de 2024, no município de Jacobina, na Bahia, foi requisitada assistência médica veterinária a um equino da raça Mangalarga Marchador, sete anos, pesando 450 kg. O proprietário do animal relatou que observou um aumento na região do pênis do cavalo, tendo apresentado crescimento nos últimos meses (Figura 1).
No decorrer da anamnese, o proprietário relatou que inicialmente observou uma ferida, e foi utilizado spray prata, porém sem solução efetiva, inclusive o aumento do nódulo se deu de forma rápida. Mesmo apresentando um volume significativo, o proprietário relatou que o animal não apresentava dificuldade em urinar, porém não conseguia copular. Informou também que o animal não apresentou perda de peso significativa.
No decurso do exame físico, foi realizada a verificação dos parâmetros fisiológicos e a realização do exame específico. O animal apresentava frequência cardíaca de 44bpm, temperatura de 37,5°C, sem alteração de linfonodos, mucosa normocorada, TPC menor que 2s, frequência respiratória 12, comportamento normal, ativo. Na avaliação específica do sistema reprodutor, foi identificada a presença de nódulo de aparência granulomatosa, de tamanho aproximado de 5 por 5 cm, outro nódulo foi observado em região de glande peniana apresentando aparência granulomatosa, de tamanho aproximado 4 por 4 cm.
Após avaliação clínica específica, foi indicada realização de procedimento cirúrgico a fim de executar a exérese das neoplasias e envio de material para avaliação histopatológica, como meio de diagnóstico mais assertivo do tipo de neoformação .A ressecção cirúrgica foi eleita levando-se em consideração que todos os sinais clínicos do animal mostravam-se favoráveis à cirurgia e tendo em vista que o animal apresentava um valor agregado elevado, devido ao comércio de coberturas.
A cirurgia foi realizada no mesmo dia do atendimento ao paciente, que já se encontrava em jejum de sólidos há 12 horas. O animal foi sedado com Detomidina (0,02 mg/kg, IV) e, após 10 minutos, procedeu-se à lavagem da área do prepúcio, onde estava localizado o tumor, e à realização da antissepsia com Clorexidina a 2%. Em seguida, foi administrada anestesia local com 5 ml de Lidocaína a 2% na linha de incisão e ao redor da lesão. Também foi realizado um bloqueio infiltrativo local no tecido a ser incisado, utilizando o mesmo anestésico, totalizando um volume de 40 ml.
A incisão foi feita em formato elíptico ao redor da neoformação, respeitando uma margem de aproximadamente 0,5 cm. Realizada hemostasia adequada, e por fim, realizada síntese usando fio poliglactina, número 2-0, em padrão de sutura de Cushing para redução do espaço morto e aproximação de bordas; para fechamento da ferida o padrão de sutura em “x”. Logo após o procedimento cirúrgico foi realizado curativo usando Clorexidina degermante a 2%, seguido de Clorexidina alcoólica. O material removido foi fixado em formol a 10% e enviado para laboratório para realização de exame histopatológico. No pós-cirúrgico imediato foram feitos Soro antitetânico (5000 UI), Flunixina (1,1mg/kg), Ceftiofur (1mg/kg). Foi realizada a prescrição de antibioticoterapia durante 5 dias, e anti-inflamatório durante 5 dias. Além disso, foi devidamente demonstrado ao responsável pelo manejo diário do animal a forma correta para a feitura do curativo local.
Depois de 15 dias, o animal foi reavaliado e encontrava-se com boa cicatrização, sendo realizada retirada dos pontos.
A análise histopatológica realizada após a coleta do material evidenciou características típicas de granulomas eosinofílicos multifocais, com abundantes debris necróticos, eosinófilos degenerados e macrófagos epitelioides. Na análise macroscópica observou-se uma lesão de coloração esbranquiçada, com áreas pardacentas e consistência fibroelástica, onde ao iniciar a incisão cirúrgica, para a exérese da lesão, verificou-se áreas circulares contendo material friável, sugestivo de reação inflamatória crônica. Além disso, foi notado edema multifocal, fibrose e infiltração inflamatória. As evidências clínicas observadas são compatíveis com os sinais característicos da habronemose, incluindo a presença acentuada de eosinófilos, um marcador típico dessa infecção parasitária.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A habronemose é uma doença parasitária que afeta principalmente equídeos, causada pela infestação de larvas do parasita Habronema spp. No presente caso, o animal foi diagnosticado com uma lesão na região do prepúcio, resultante da formação de um granuloma eosinofílico. A intervenção cirúrgica foi realizada com sucesso, observando-se uma evolução cicatricial satisfatória no animal, o qual retomou as suas atividades habituais, incluindo a reprodução com monta natural em éguas. Os achados clínicos observados indicam uma resolução favorável da doença, exemplificando como uma abordagem terapêutica apropriada pode resultar na recuperação de animais afetados por habronemose.
Em consonância ao descrito por outros autores, como Firmino et al. (2016), que discutem as lesões típicas da habronemose e sua diferenciação de outras condições que também podem apresentar lesões proliferativas ou ulceradas, este suscita que, nos casos de carcinoma de células escamosas (CCE), por exemplo, que também pode causar lesões ulceradas, a principal diferença histológica está relacionada ao fato de que o CCE é composto por queratinócitos anormais, enquanto que o granuloma eosinofílico da habronemose é caracterizado pela presença de eosinófilos degranulados e colágeno degenerado, sem envolvimento de células neoplásicas. Já o sarcoide, que é uma lesão proliferativa de origem viral, tem um perfil histopatológico distinto, com predominância de fibroblastos e células endoteliais, sem a presença significativa de eosinófilos, como observado na habronemose.
Além dessas condições, outras doenças que cursam com lesões ulceradas ou proliferativas, como granulomas fúngicos e pitiose, também devem ser consideradas no diagnóstico diferencial. No entanto, a presença de eosinófilos degranulados e a estrutura característica do granuloma eosinofílico ajudam a diferenciar a habronemose dessas outras condições. A diferenciação adequada é crucial para o tratamento, pois a abordagem terapêutica varia dependendo do diagnóstico preciso (SANTOS, 2012).
A escolha do tratamento para a habronemose, nesse caso, envolveu a remoção cirúrgica da lesão, uma estratégia que se mostrou eficaz, como evidenciado pela evolução positiva do animal. A intervenção cirúrgica foi seguida de uma boa cicatrização, o que é esperado em casos onde o tratamento é iniciado de forma precoce e adequada. Além disso, o uso de antiparasitários e anti-inflamatórios, com o objetivo de controlar a infecção parasitária e a resposta inflamatória pode ser indicado como parte do tratamento adjuvante.
Em suma, o caso descrito ilustra a importância de um diagnóstico preciso para a habronemose, especialmente ao diferenciar esta doença de outras condições com lesões semelhantes. A análise histopatológica foi essencial para o diagnóstico, e a intervenção cirúrgica, junto ao acompanhamento pós-operatório, o que resultou em uma recuperação bemsucedida do animal. Este estudo reforça a relevância de abordagens diagnósticas e terapêuticas adequadas para garantir o bem-estar dos animais afetados por habronemose, além de destacar a importância de uma diferenciação cuidadosa com outras doenças parasitárias e neoplásicas que podem causar lesões semelhantes.
A habronemose, uma doença parasitária que afeta equídeos, tem se mostrado uma condição de grande impacto econômico e genético para os proprietários de cavalos. Isso se deve principalmente ao fato de que a doença pode comprometer a fertilidade dos animais, gerando perdas consideráveis no valor genético e reprodutivo dos mesmos. Neste contexto, o caso descrito, em que a intervenção cirúrgica foi realizada com sucesso para a remoção de um granuloma eosinofílico no prepúcio de um cavalo afetado, exemplifica a importância de abordagens terapêuticas adequadas, que permitam a recuperação não apenas da saúde do animal, mas também a restauração de sua capacidade reprodutiva.
A literatura científica também discute a importância da intervenção cirúrgica em situações similares, especialmente em casos de afecções que envolvem a região prepucial. Chacur et al. (2014) descrevem um caso de carcinoma de células escamosas no prepúcio de um equino com invasão vertebral, no qual a cirurgia prepucial foi necessária. Embora a recidiva tenha ocorrido após a remoção da neoplasia, o tratamento cirúrgico foi considerado um sucesso inicial. Esse tipo de procedimento, realizado com a finalidade de preservar a funcionalidade reprodutiva do animal, tem mostrado resultados positivos, conforme apontado por outros estudos, como os de Cabrini e Nahum (2006) e Thiesen et al. (2007). Esses autores relatam que, apesar de alguns casos de recidiva, a excisão cirúrgica pode ser eficaz, com bons prognósticos, principalmente quando o tempo de evolução da doença é mais curto, permitindo uma resposta mais favorável ao tratamento.
No entanto, é importante destacar que o sucesso do tratamento cirúrgico pode estar fortemente relacionado ao tempo de evolução da doença. Nos casos em que a neoplasia ou a infecção parasitária já está em estágio avançado, o prognóstico pode ser mais reservado. Por isso, a realização de intervenções precoces, quando possível, é fundamental para evitar a progressão das lesões e garantir a preservação das funções reprodutivas do animal.
4 CONCLUSÃO
A habronemose equina é uma infecção parasitária causada por larvas de Habronema spp, que pode levar à formação de granulomas eosinofílicos, principalmente nas regiões cutâneas de cavalos. Esses granulomas resultam de reações inflamatórias crônicas e podem causar desconforto significativo ao animal. A retirada cirúrgica do granuloma, associada ao tratamento antiparasitário, é uma estratégia eficaz para controlar a doença e aliviar os sintomas. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado, incluindo o controle da infestação parasitária, são essenciais para um bom prognóstico e a recuperação do animal. Em resumo, a habronemose equina exige uma abordagem terapêutica integrada, com foco na remoção das lesões e no controle da infestação para evitar complicações a longo prazo.
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