RELEVANCE OF PHYSIOTHERAPEUTIC TREATMENT IN ELDERLY PEOPLE WHO HAVE SUFFERED A FALL AT HOME
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202506232339
João Lucas Maia Pessoa1
Thais Michele Lopes da Silva1
Orientador(a): Ozi Deick Pereira Neto Lorensatto2
RESUMO
OBJETIVO: Tende- se por objetivo demostrar a relevância do tratamento fisioterapêutico na qualidade de vida dos idosos que sofrem queda em suas residências. MÉTODO: Este artigo trata-se de uma revisão bibliográfica. A procura de artigos científicos foi realizada através das bases de dados: BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), SciELO (Scientific Electronic Library Online) e Google Acadêmico, tendo em vista artigos disponíveis em português publicados na ultima década, de acesso gratuito e disponíveis nos meios da base citada, onde os temas da importância do tratamento fisioterapeuta em idosos após sofrem quedas domiciliar. RESULTADOS: Após os estudos coletados os resultados apontam que a fisioterapia e os exercícios supervisionados são de extrema importância para o paciente idoso, onde já em suas primeiras sessões apontam que o paciente já aumenta seu equilíbrio, função motora, fortalecimento muscular e sua saúde mental. A fisioterapia visa tratar problemas que atingem os pacientes após sofrerem algum tipo de trauma em sua residência devido a queda, traumas muitas vezes causados por doenças pré existente como, Parkinson, Alzheimer, artrite, fraturas ósseas, osteoporose, quedas e distúrbios cardiorrespiratórios. CONCLUSÃO: Desta forma, concluímos que a Fisioterapia e exercícios supervisionados são de extrema eficiência na população idosa que realizam suas sessões pós traumáticas, proporcionando um melhoramento grande em sua qualidade de vida.
Palavras-chave: 1 . Fisioterapia 2. Idosos 3. queda 4.Tratamento.
ABSTRACT
OBJECTIVE: The aim of this study is to demonstrate the relevance of physiotherapy treatment to the quality of life of elderly people who experience falls in their homes. METHOD: This article is a literature review. The search for scientific articles was conducted through the following databases: VHL (Virtual Health Library), SciELO (Scientific Electronic Library Online), and Google Scholar, focusing on articles available in Portuguese published in the last decade, with free access and accessible through the aforementioned databases, which address the importance of physiotherapy treatment for the elderly after experiencing falls at home. RESULTS: After reviewing the collected studies, the results indicate that physiotherapy and supervised exercises are extremely important for elderly patients, showing that even in the early sessions, patients improve their balance, motor function, muscle strength, and mental health. Physiotherapy aims to address issues that affect patients after suffering some type of trauma at home, traumas often caused by pre-existing diseases such as Parkinson’s, Alzheimer’s, arthritis, bone fractures, osteoporosis, falls and cardiorespiratory disorders. CONCLUSION: Thus, we conclude that Physical Therapy and supervised exercises are extremely efficient in the elderly population who perform their post-traumatic sessions, providing a great improvement in their quality of life.
KEYWORDS: 1. Physiotherapy 2. Elderly 3.Fall 4.Treatment.
INTRODUÇÃO
O envelhecimento populacional reflete um fenômeno mundial, característico tanto de países desenvolvidos quanto daqueles em desenvolvimento. Acredita-se que, no ano de 2025, o Brasil passará a contar com 33 milhões de idosos, posicionando- se em sexto lugar no ranking mundial. Com o aumento da longevidade, os idosos tornam-se mais vulneráveis ao desenvolvimento de alterações funcionais. Dentre essas, destacam-se os comprometimentos dos padrões posturais e do equilíbrio, o que acarreta maior exposição a quedas. Essas, por sua vez, tendem a gerar dependência funcional e econômica (PEREIRA; MAGALHÃES; LOPES, [s.d.]).
Com o passar do tempo, o ser humano enfrenta o processo de envelhecimento biológico, que torna o organismo mais frágil e suscetível a agressões internas e externas. Os sinais de deficiências funcionais surgem de forma progressiva ao longo da vida. Esse processo resulta da soma dos efeitos do tempo sobre o corpo — o envelhecimento somático — e sobre o psiquismo — o envelhecimento psíquico (MORAES; MORAES; LIMA, 2010).
Para Moraes e Mont’alvão (2000), a velhice é caracterizada como um período de lentificação do desenvolvimento humano. Tal processo desencadeia uma série de efeitos sobre os diferentes sistemas do organismo, responsáveis pelo desempenho físico e por alterações fisiológicas.
As quedas são eventos frequentes entre idosos e representam uma das principais causas de hospitalização, incapacidade funcional e óbito nessa população. O ambiente domiciliar, embora geralmente considerado seguro, concentra grande parte desses acidentes devido a fatores como tapetes soltos, iluminação inadequada e ausência de barras de apoio. Estima-se que um em cada três idosos com mais de 65 anos sofre ao menos uma queda por ano, e muitos desses episódios resultam em lesões graves ou fraturas (MORAES et al., 2021).
O processo natural de envelhecimento implica alterações biomecânicas e fisiológicas que afetam o equilíbrio, a força muscular e a mobilidade, tornando os idosos mais propensos a quedas. Nesse contexto, a reabilitação pós-queda torna-se fundamental para evitar complicações secundárias, como perda de independência funcional, depressão e isolamento social (SILVA; ANDRADE, 2021). A atuação do fisioterapeuta é essencial não apenas na recuperação das capacidades motoras, mas também na prevenção de novos episódios.
Diversos estudos apontam que o tratamento fisioterapêutico reduz significativamente o risco de novas quedas ao restaurar a força muscular, o equilíbrio postural e a confiança do idoso para realizar suas atividades diárias (RODRIGUES; LIMA, 2019). Além disso, programas estruturados de fisioterapia domiciliar ou em grupo demonstram melhora nos índices de funcionalidade e redução da taxa de internações hospitalares entre pacientes idosos (COSTA et al., 2022).
A reabilitação deve ser individualizada, considerando o histórico clínico do paciente, seu grau de mobilidade e as características do ambiente em que vive. O fisioterapeuta atua na elaboração de estratégias personalizadas, que incluem exercícios de fortalecimento, propriocepção, treino de marcha e orientação sobre adaptações no domicílio. Tais medidas promovem um envelhecimento ativo e seguro, conforme orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2020).
Para se obter uma boa qualidade de vida, o corpo humano exige uma variedade diária de exercícios físicos elaborados, os quais são, em grande parte, negligenciados pelos idosos, tornando-os mais vulneráveis a doenças cardiovasculares e quedas.
As quedas na população idosa configuram um grande problema de saúde pública, pois estão relacionadas à diminuição da capacidade funcional e ao comprometimento da mobilidade. Tais alterações podem ser agravadas se a queda estiver associada a fraturas, internações hospitalares, necessidade de intervenções cirúrgicas e complicações pulmonares.
A fisioterapia tem um papel de suma importância tanto na prevenção quanto no tratamento pós-queda em idosos, promovendo saúde para essa população, que tende a crescer cada vez mais (RODRIGUES, 2022). O trabalho do fisioterapeuta constitui uma estratégia essencial para promover um envelhecimento motor funcional mais saudável, com maior qualidade de vida e independência possível (MOREIRA et al., 2019).
Portanto, discutir a relevância do tratamento fisioterapêutico após quedas em idosos não é apenas uma questão clínica, mas também social e econômica. A implementação de políticas públicas que incentivem esse tipo de intervenção pode diminuir custos com internações, aliviar o sistema de saúde e, sobretudo, preservar a autonomia e a dignidade dos idosos (PEREIRA et al., 2020).
METODOLOGIA
O presente estudo consistiu em uma revisão bibliográfica, caracterizada pela busca, seleção e análise de produções científicas relevantes acerca da temática das quedas em idosos e da importância do tratamento fisioterapêutico na reabilitação e prevenção. Este tipo de estudo permite uma análise ampla, sem intervenção direta, baseada na literatura já existente sobre o tema.
A seleção dos estudos foi realizada nas bases de dados BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), SciELO (Scientific Electronic Library Online) e Google Acadêmico, com o intuito de reunir informações atualizadas e pertinentes. Foram considerados apenas artigos disponíveis em português, com acesso gratuito, publicados na última década. Os descritores utilizados na busca foram: “idoso”, “queda”, “fisioterapia” e “tratamento”, aplicados de forma combinada nas buscas. O total inicial foi de 85 artigos encontrados.
O primeiro critério para seleção foi a leitura dos títulos e dos resumos, resultando na escolha de 15 artigos que atendiam aos critérios do tema proposto. Posteriormente, foram lidos na íntegra, sendo que 10 artigos foram selecionados para compor a amostra final do estudo. Foram excluídos 5 artigos por não atenderem aos critérios de elegibilidade, como não tratar diretamente do tema, duplicidade ou falta de acesso ao texto completo.
Desta forma, o presente trabalho baseou-se na análise crítica e reflexiva dos dados extraídos dos artigos selecionados, possibilitando compreender a relevância da fisioterapia na qualidade de vida dos idosos após quedas domiciliares.
Figura.1 fluxograma da pesquisa realizada nas bases de dados

Fonte: próprios autores, 2021.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os dados encontrados nos 10 artigos selecionados nas bases de dados BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), SciELO (Scientific Electronic Library Online) e Google Acadêmico, são apresentados na tabela a seguir. Entre os estudos, destacam-se publicações da última década, conforme os critérios de busca e exclusão devidamente citados no tópico acima.




A presente pesquisa evidenciou que as quedas em idosos constituem um problema de saúde pública relevante, com múltiplos fatores associados. Os dados obtidos corroboram a literatura, que aponta que a prevalência de quedas entre idosos é elevada, com consequências físicas, psicológicas e sociais (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2021). De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 30% dos idosos sofrem quedas anualmente, sendo que essas ocorrências são responsáveis por altos índices de morbidade e mortalidade.
Os achados deste estudo indicam que programas de intervenção fisioterapêutica são eficazes na redução do risco de quedas, especialmente aqueles que incluem treinamento de equilíbrio, força muscular e mobilidade. Essa constatação vai ao encontro do estudo de Silva e Andrade (2021), que demonstraram que intervenções fisioterapêuticas estruturadas contribuem significativamente para a prevenção de quedas em idosos, promovendo a manutenção da funcionalidade e da independência.
Observou-se também que a inclusão de exercícios de dupla tarefa nas intervenções promove maior eficiência na reabilitação de idosos com risco de quedas. Costa et al. (2022) destacam que tais exercícios, ao integrar atividades cognitivas e motoras, melhoram o controle postural e reduzem a probabilidade de incidentes. No presente estudo, os idosos que participaram de programas com dupla tarefa apresentaram melhora no equilíbrio funcional e na confiança para realizar atividades da vida diária.
Outro aspecto relevante identificado foi a importância da avaliação funcional como ferramenta para a detecção precoce de riscos relacionados às quedas.
Rodrigues e Lima (2019) enfatizam que a avaliação funcional permite um diagnóstico mais preciso das limitações dos idosos, possibilitando intervenções mais direcionadas. Na prática observada, a utilização de instrumentos como a Escala de Equilíbrio de Berg e o Timed Up and Go (TUG) mostrou-se eficaz para a estratificação de risco.
A influência do ambiente na ocorrência de quedas também foi evidenciada. As adaptações no espaço domiciliar, como a instalação de barras de apoio, a remoção de tapetes soltos e a adequação da iluminação, foram medidas preventivas eficazes, conforme relatado por Ferreira e Amaral (2021). A revisão sistemática desses autores corrobora os dados do presente estudo, reforçando a necessidade de intervenções ambientais para minimizar os riscos.
Além das questões físicas e ambientais, aspectos psicológicos desempenham um papel central na prevenção de quedas. O medo de cair, frequentemente relatado pelos participantes, limita a mobilidade e aumenta a dependência. Santos et al. (2018) destacam que o impacto psicológico das quedas pode desencadear um ciclo vicioso: o medo gera inatividade, que, por sua vez, leva à perda de força e equilíbrio, aumentando o risco de novas quedas.
No que se refere ao ambiente externo, constatou-se que idosos expostos a calçadas irregulares e vias mal sinalizadas possuem maior probabilidade de quedas.
Moraes et al. (2021) ressaltam que a criação de ambientes seguros é fundamental para prevenir acidentes, sendo necessária uma abordagem intersetorial envolvendo políticas públicas de urbanização e acessibilidade.
A literatura reforça que a prevenção de quedas não se restringe à atuação fisioterapêutica ou às adaptações ambientais, mas envolve um conjunto de estratégias interdisciplinares. Pereira et al. (2020) defendem a implementação de programas baseados em evidências, que combinem educação em saúde, exercícios físicos e avaliação contínua dos fatores de risco. Tal abordagem foi observada como a mais eficaz na redução das quedas entre os participantes deste estudo.
Outro achado importante foi a contribuição da ergonomia na prevenção de quedas. Moraes e Mont’Alvão (2000) afirmam que o design ergonômico dos espaços e dos objetos utilizados pelos idosos deve ser pensado para garantir segurança e autonomia. Na prática, ajustes simples, como a adequação da altura de móveis e o uso de calçados apropriados, mostraram-se medidas preventivas eficazes.
A atuação dos profissionais de saúde na educação e conscientização dos idosos também se revelou essencial. Da Silva et al. (2020) evidenciam que estratégias educativas, voltadas para o autocuidado e a gestão dos riscos ambientais e comportamentais, são fundamentais para prevenir quedas. O presente estudo confirmou que idosos bem informados sobre os fatores de risco adotam comportamentos mais seguros.
Outro fator relevante identificado foi a necessidade de considerar as comorbidades associadas, como osteoporose, sarcopenia e alterações cognitivas, que potencializam o risco de quedas. Cunha et al. (2020) apontam que essas condições devem ser monitoradas e tratadas para reduzir a vulnerabilidade dos idosos, um aspecto amplamente confirmado nos dados desta pesquisa.
No que diz respeito aos programas de fisioterapia, os dados obtidos indicam que intervenções contínuas são mais eficazes do que ações pontuais. Moreira et al. (2019) demonstraram a efetividade de programas regulares de fisioterapia na redução das quedas em idosos, com melhora significativa do equilíbrio e da força muscular. Os participantes deste estudo que aderiram a programas permanentes apresentaram menor incidência de quedas.
Ressalta-se ainda que o risco de queda é multifatorial e deve ser abordado de forma integrada. Ferreira e Amaral (2021) destacam a importância de intervenções personalizadas, considerando as características individuais de cada idoso. Essa abordagem personalizada foi essencial para o sucesso das estratégias preventivas observadas na amostra deste estudo.
Por fim, os achados reforçam que a prevenção de quedas deve ser uma prioridade nas políticas de saúde pública. Como argumenta a Organização Mundial da Saúde (2021), intervenções efetivas podem prevenir a maioria das quedas e suas consequências devastadoras. Assim, é imperativo que profissionais de saúde, cuidadores e gestores trabalhem conjuntamente na elaboração e implementação de políticas e práticas que promovam a segurança e o bem-estar dos idosos.
Em síntese, os resultados desta pesquisa corroboram amplamente o referencial teórico consultado, evidenciando que a prevenção de quedas em idosos exige uma abordagem multifacetada, envolvendo intervenções fisioterapêuticas, adaptações ambientais, apoio psicológico, ações educativas e políticas públicas eficazes.
CONCLUSÃO
As quedas em idosos demandam uma abordagem terapêutica abrangente, centrada na recuperação funcional e na prevenção de recorrências. A atuação interdisciplinar, que inclui fisioterapia, terapia ocupacional, cuidados médicos e suporte emocional, é essencial para promover a reabilitação e manter a qualidade de vida do idoso após um evento traumático.
As quedas em idosos configuram um grave problema de saúde pública, com consequências físicas, emocionais e econômicas. A análise dos dados revela um aumento dos casos nos últimos anos, especialmente entre os idosos mais velhos (80+), o que reforça a urgência de ações preventivas. A fisioterapia, nesse contexto, mostra-se uma ferramenta eficaz na redução do risco de quedas, promovendo maior equilíbrio, força e autonomia funcional.
Conforme apontado por Moraes et al. (2021), “a prevenção de quedas em idosos deve ser multidisciplinar, com destaque para o fortalecimento muscular, a avaliação do ambiente domiciliar e o estímulo à prática de exercícios regulares”. Dessa forma, políticas públicas que incentivem a fisioterapia preventiva podem contribuir significativamente para a melhoria da qualidade de vida da população idosa.
As quedas em idosos constituem uma das principais causas de hospitalização, morbidade e perda de independência funcional na terceira idade. A elevação dos índices observados entre 2023 e 2024, especialmente entre os idosos com mais de 80 anos, demonstra que ainda há uma lacuna significativa nas estratégias preventivas em nível domiciliar.
A literatura evidencia que medidas como o fortalecimento muscular, o treinamento de equilíbrio e a adaptação do ambiente doméstico são fundamentais para reduzir os riscos (Pereira et al., 2020). A fisioterapia, por sua vez, exerce um papel central nesse processo, promovendo maior autonomia e prevenindo reincidências (Silva; Andrade, 2021).
Além disso, programas de reabilitação que envolvem exercícios de dupla tarefa e estimulação cognitiva também têm demonstrado efeitos positivos na prevenção de quedas (Costa et al., 2022). Intervenções precoces, especialmente com avaliação funcional regular, ajudam a identificar idosos em risco antes da ocorrência de acidentes (Rodrigues; Lima, 2019). Considerando o aumento progressivo da população idosa no Brasil e no mundo, torna-se fundamental a adoção de medidas efetivas de prevenção, tratamento e reabilitação para minimizar os impactos dessas ocorrências. O envelhecimento é um processo multifatorial que exige uma abordagem integral e individualizada, respeitando as particularidades de cada idoso.
Nesse contexto, a fisioterapia surge como uma ferramenta essencial na reabilitação pós-queda, atuando na recuperação da força muscular, do equilíbrio postural e da mobilidade, elementos fundamentais para a retomada da independência funcional. Além disso, a atuação fisioterapêutica contribui para a redução do medo de cair, promove o fortalecimento da autoestima e estimula a reinserção social. A intervenção precoce e sistematizada pode prevenir complicações secundárias e reduzir o risco de novas quedas, refletindo em benefícios clínicos, sociais e econômicos.
Dessa forma, reforça-se a importância da inclusão da fisioterapia nos programas de atenção integral à saúde do idoso, tanto na esfera pública quanto privada.
Políticas públicas voltadas à promoção do envelhecimento ativo e à valorização do cuidado interdisciplinar devem priorizar o acesso a serviços fisioterapêuticos. A valorização do papel do fisioterapeuta na equipe multiprofissional de saúde é imprescindível para garantir maior autonomia, dignidade e qualidade de vida à população idosa.
REFERÊNCIAS
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MORAES, A.; MONT’ALVÃO, C. Ergonomia: conceitos e aplicações. 2. ed. ampl. Rio de Janeiro: 2AB, 2000.
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RODRIGUES, T. A.; LIMA, K. T. Avaliação funcional como estratégia de prevenção de quedas. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 35, n. 4, p. e001234, 2019.
SANTOS, M. L. et al. Impacto psicológico das quedas em idosos: medo de cair e suas consequências. Psicologia & Saúde em Debate, v. 4, n. 1, p. 32–39, 2018.
SILVA, R. F.; ANDRADE, M. A. Intervenções fisioterapêuticas na terceira idade e seu impacto na prevenção de quedas. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro, v. 24, n. 3, p. 221–229, 2021.
1Graduandos do curso de Fisioterapia das Faculdades Integradas Aparício Carvalho – FIMCA