RELEVÂNCIA DA ANÁLISE E COMPREENSÃO DA ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7595512


Alessandra Zucco1
Alessandra Kunz2
Aguinaldo Bodanese3
Ricardo Santana de Almeida4
Leandro Nichetti5


RESUMO

As demonstrações contábeis, terminologia preferida pelos contadores ou demonstrações financeiras, terminologia utilizada pela Lei das Sociedades por Ações, lei que rege as Sociedades Anônimas, são representações estruturadas da situação econômica, financeira e patrimonial da entidade, a qual tem a finalidade de fornecer informações precisas acerca das origens e aplicações de recursos em determinado período, representando um canal de comunicação entre a empresa e os usuários internos e externos. Dessa forma, o objetivo deste estudo é apresentar a relevância da análise e compreensão da estrutura das demonstrações contábeis para gestão das organizações, bem como para formulação de estratégias e tomada de decisões empresariais. O método de pesquisa caracteriza-se como qualitativo com objetivos descritivos baseados em procedimentos bibliográficos. Desse modo, por meio de buscas em plataformas online de livre acesso foram localizadas pesquisas correlatadas ao presente estudo, com intuito de avaliar os resultados já obtidos e para maior profundidade do tema. Em virtude dos aspectos analisados, verifica-se que a análise da estrutura das demonstrações contábeis auxilia no processo decisório fornecendo informações relevantes aos gestores sobre o desempenho econômico-financeiro e dos fluxos da entidade, auxiliando-os no controle, definição de estratégias e avaliação da viabilidade dos negócios, além de ser útil para investidores, credores, instituições financeiras e demais partes interessadas sobre a real situação da organização com base nos demonstrativos evidenciados. 

Palavras-Chave: Demonstrações Contábeis. Informações. Tomada de Decisões.

ABSTRACT

The accounting statements, terminology preferred by accountants or financial statements, terminology used by the Brazilian Corporation Law, the law that governs corporations, are structured representations of the entity’s economic, financial and equity situation, which are intended to provide accurate information about the origins and applications of resources in a given period, representing a communication channel between the company and internal and external users. Thus, the objective of this study is to present the relevance of analyzing and understanding the structure of financial statements for the management of organizations, as well as for formulating strategies and making business decisions. The research method is characterized as qualitative with descriptive objectives based on bibliographic procedures. Thus, through searches on freely accessible online platforms, research correlated to the present study was located, with the aim of evaluating the results already obtained and for greater depth of the theme. Due to the analyzed aspects, it appears that the analysis of the structure of the financial statements helps in the decision-making process, providing relevant information to the managers of the economic-financial performance and of the entity’s flows, helping them in the control, definition of strategies and evaluation of the business viability, in addition to being useful for investors, creditors, financial institutions and other interested parties about the actual situation of the organization based on the evidence shown.

Keywords: Accounting statements. Information. Decision-making.

1 INTRODUÇÃO

A contabilidade é definida como o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões, tornando-se fundamental para as organizações detectarem e anteciparem possíveis ameaças, visando buscar soluções com base nas informações geradas pelas demonstrações contábeis. Dessa forma, a análise das demonstrações contábeis constitui-se como uma ferramenta primordial, suprindo os usuários das informações contábeis acerca da situação econômica, financeira e patrimonial da entidade (MARION, 2018).

Nesse contexto, as demonstrações contábeis são relatórios estruturados que contêm informações geradas a partir da escrituração contábil de todas as operações ocorridas durante de determinado período, que visam apresentar a situação econômico-financeira da empresa, proporcionando a avaliação do seu desempenho aos stakeholders e demais partes interessadas para avaliação e para tomada de decisões (REIS, 2009).

O objetivo principal da Contabilidade, portanto, é o de permitir a cada grupo de usuários da informação contábil a avaliação da situação econômica e financeira da entidade, bem como, projetar inferências sobre tendências futuras (MARION, 2018).

Partindo dessa premissa, a análise da estrutura das demonstrações expressa os resultados necessários, onde os dados dos exercícios anteriores possam ser analisados, interpretados e comparados aos valores atuais, sendo possível identificar os pontos negativos, de maneira que sejam projetadas estratégias e correções de possíveis oscilações e prejuízos no período, viabilizando dessa forma a análise da situação da empresa (MATARAZZO, 2010).

Dessa forma, o objetivo deste estudo é apresentar a relevância da estrutura das demonstrações contábeis na gestão empresarial e na compreensão das informações acerca do patrimônio e dos resultados da entidade para gestão das organizações e no processo decisório. 

Sendo assim, o conhecimento do desempenho da empresa por meio das variações de sua situação econômica e financeira no decorrer de alguns exercícios passados, principalmente na comparação entre os concorrentes, evidenciam as tendências de crescimento, estagnação ou queda de exercícios futuros, sendo possível aos gestores identificar os rumos que deverão nortear a organização. 

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 EXERCÍCIO SOCIAL

Conforme o art. 175 da Lei nº 6.404/76 estabelece, “o exercício social terá duração de um ano e a data do término será fixada no estatuto. Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária o exercício social poderá ter duração diversa”.

Sendo assim, o exercício social, é objeto da apuração do resultado, que terá duração de 12 meses e será fixado no estatuto social, porém, poderá ter duração inferior ou superior de um ano nas circunstâncias da constituição da sociedade.

2.2 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis, terminologia preferida pelos contadores ou demonstrações financeiras, terminologia utilizada pela Lei das Sociedades por Ações (lei que rege as Sociedades Anônimas), são representações estruturadas da situação econômica, financeira e patrimonial de determinada entidade em um dado período (MARION, 2018).

Nesse contexto, a apresentação das Demonstrações Contábeis está prevista no CPC 26 que objetiva definir a base para a apresentação das demonstrações, para assegurar a comparabilidade tanto com as demonstrações de períodos anteriores da mesma empresa quanto com as demonstrações contábeis de outras empresas (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 2011).

Com base nas informações elaboradas na escrituração contábil, proporciona aos usuários obterem informações confiáveis e que sejam úteis a investidores existentes ou em potencial sobre o desempenho e os resultados da entidade e para a tomada de decisões. As demonstrações deverão ser complementadas por notas explicativas e quadros analíticos fundamentais para o esclarecimento da situação patrimonial e do resultado do exercício (RIBEIRO, 2018). 

As demonstrações são exigidas de acordo com a norma da lei societária 6.404/76 “art. 176:

Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

I. balanço patrimonial;

II. demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

III. demonstração do resultado do exercício;

IV. demonstração do fluxo de caixa; e

V. se a companhia aberta, demonstração do valor adicionado.

Conforme apresentado na Figura 1 o conjunto completo das demonstrações contábeis por situação e natureza empresarial.

Figura 1 – Resumo das Demonstrações Contábeis Obrigatórias

Fonte: Conselho Regional de Contabilidade do Paraná, 2018.

Dessa forma, considera-se que as demonstrações contábeis são dados fundamentados a partir da escrituração contábil, os quais as empresas fornecem ao fim de cada exercício social, permitindo a comparação de exercícios anteriores, com o objetivo de demonstrar o que ocorreu durante determinado período apresentando a real situação da empresa (MARTINS; DINIZ; MIRANDA, 2020).

2.2.1 BALANÇO PATRIMONIAL

O Balanço Patrimonial tem por finalidade demonstrar, qualitativa e quantitativamente a situação patrimonial e financeira da empresa e dos atos registrados na escrituração contábil em determinada data representando uma posição estática, sendo o mais importante relatório gerado pela Contabilidade. Através dele pode-se identificar a saúde financeira e econômica no fim do ano ou em qualquer data prefixada (MARION, 2018).

Conforme Lei 6.404/76 (artigos 176 a 182 e artigo 187) e NBC T. 3, o Balanço Patrimonial é constituído por meio do Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido. No Ativo, são apresentadas as contas mais rapidamente conversíveis em disponibilidades, iniciando com o disponível (caixa e bancos), contas a receber, estoques, e assim sucessivamente, já no Passivo, classificam-se em primeiro as contas cuja exigibilidade ocorre antes. Na prática o patrimônio líquido corresponde a riqueza da empresa (LINS; FRANCISCO FILHO, 2012).

A Lei 6.404/76 através do artigo 178, estrutura o Balanço Patrimonial conforme segue transcrição e incisos acrescentados pela Lei 11.941, de 25 maio de 2009. Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia (IUDÍCIBUS, 2017). 

§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: ativo circulante; e ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.

§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos: passivo circulante; passivo não circulante; e patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

§ 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados separadamente. 

Dessa forma, verifica-se que o balanço patrimonial elaborado pela contabilidade tem como foco principal, apresentar aos usuários a situação financeira e patrimonial da empresa, em uma determinada data, evidenciando a situação dos bens, valor monetário em caixa e bancos, bem como suas obrigações com terceiros (BRAGA, 2012).

2.2.2 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)

 O Demonstrativo de Resultado do Exercício, é a demonstração contábil destinada em apresentar a composição do resultado líquido do exercício mediante o confronto de receitas e despesas, apurado através do regime de competência, conforme dispõem as Normas Brasileiras de Contabilidade (SILVA, 2019).

Dessa forma, a demonstração do resultado do exercício é um resumo ordenado das receitas e despesas da empresa em determinado período, reconhecidas e apropriadas, apurando um resultado que poderá ser positivo (receitas superando as despesas), negativo (despesas superando as receitas) ou nulo (igualmente entre receitas e despesas). Sendo a expressão máxima, juntamente com o Balanço Patrimonial, da evidenciação contábil, tudo obedecendo o princípio da competência (IUDÍCIBUS; MARION; FARIA, 2018).

Para Assaf Neto (2020), a DRE fornece de forma esquematizada, os resultados (lucro ou prejuízo) obtidos pela empresa em determinado exercício social, objetivando resultado econômico com a finalidade de trazer melhoria para a organização, sempre em busca de lucro.

Para fins gerenciais será necessária sua elaboração para as empresas em geral ao final do exercício financeiro que equivale a um ano, e para as empresas de capital aberto, com ações negociadas na bolsa de valores, são obrigadas a apresentar a demonstração no período de três meses. Para fins societários e fiscais, a obrigatoriedade é apresentar a demonstração do resultado anual (PADOVEZE, 2017).

A Lei nº 6.404/76 define que o conteúdo da DRE deve ser apresentado na forma dedutiva com os detalhes necessários das receitas, despesas, ganhos e perdas e pormenorizando claramente o lucro ou prejuízo líquido do exercício. A Medida Provisória nº 449/08 deu nova redação ao inciso IV da lei das S.A, onde substitui a denominação de receitas e despesas não operacionais, por outras receitas e outras despesas, visto que para as normas internacionais de contabilidade, não há separação de resultado operacional e não operacional.

Diante disso, a Demonstração do Resultado do Exercício é apresentada de forma vertical, apurando o lucro líquido ou prejuízo do exercício, permitindo que os usuários das informações contábeis interpretem o resultado das atividades.

2.2.3 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE (DRA)

Embora a Demonstração do Resultado Abrangente não esteja prevista na Lei 6.404/76, tem sua obrigatoriedade conforme a Resolução CFC nº 1.185/2009, item 7 e ao CPC 26, item 81 ao 105 “é a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período que resulta de transações e outros eventos que não derivados de transações com os sócios na sua qualidade de proprietários”.

Dessa forma, o demonstrativo do resultado abrangente é um documento gerado pelo setor contábil de determinada empresa e apresenta todos os dados afetados pelo balanço patrimonial. O resultado abrangente é obtido pela variação total do valor do capital, reconhecido pelo registro de transações e pela reavaliação da entidade durante um período determinado (HENDRIKSEN; VAN BREDA, 2009).

Em resumo, a DRA registra os ganhos e as perdas econômicas incorridas de possível reversão, onde abrange as variações de receitas e despesas já registradas no ativo e passivo da empresa, que ainda não afetaram o resultado do exercício.

2.2.4 DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS E PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA)

A Demonstração dos Lucros e Prejuízos acumulados é um relatório contábil que tem o intuito de apresentar o saldo inicial da conta lucros ou prejuízos acumulados, os ajustes dos exercícios anteriores, reservas e a destinação e o lucro líquido do exercício. Ou seja, evidenciar a distribuição do resultado do exercício (GELBCKE et al., 2018)

O artigo 186 da Lei nº 6.404/76 dispõe: A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:

 I – o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial; 

II – as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício; 

III – as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período. 

§ 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos de mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes.

§ 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia.

Dessa forma, a sociedade tem a opção de apresentar a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido em substituição da DLPA, segundo do artigo 186 da Lei nº 6.404/76. Entretanto, o pronunciamento técnico CPC 26 (Apresentação das Demonstrações Contábeis) delimitou a preparação e a divulgação apenas para a DMPL.

2.2.5 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL)

De maneira geral, manter a organização e o controle das contas da entidade de acordo com as leis, é primordial para obtenção de resultados satisfatórios. Assim, faz-se necessário dispor de informações acerca da riqueza patrimonial, investimentos, ações e dos lucros que proporcionarão aos gestores uma compreensão dos recursos e suas variações ocorridas durante o exercício (IUDÍCIBUS, 2017).

 Dessa forma, o objetivo da presente demonstração é relatar as transações que ocorreram nas contas do patrimônio líquido no decorrer do exercício social e não apenas a movimentação ocorrida na conta de lucros e prejuízos acumulados, sendo mais completa em termos informacionais, começando pelo saldo do início do ano de forma cronológica até o saldo final (SILVA, 2019).

A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido está prevista o art. 186 da lei societária e abrange dados relevantes para investidores. Diante disso, a instrução nº 59/1986 da Comissão de Valores Imobiliários (CVM) dispõe sobre a obrigatoriedade das companhias de capital aberto em elaborar e publicar a DMPL como parte de suas demonstrações financeiras, cujo capital é constituído por ações.

O relatório propicia uma visão mais ampla que a demonstração dos lucros e prejuízos acumulados, de como todos os recursos da entidade têm sido aplicados durante o exercício social, indicando sobre o crescimento do patrimônio líquido. Segundo Dias (2003, p.17), “esta demonstração trabalha com as movimentações ocorridas com as contas do patrimônio líquido. Sua finalidade principal é demonstrar os aumentos de capitais e a destinação dos lucros para facilitar a tomada de decisão”.

Desse modo, a DMPL demonstra a movimentação de todas as contas do patrimônio líquido ocorridas durante o exercício. Assim, todo acréscimo e diminuição do Patrimônio Líquido são evidenciados através dessa demonstração, bem como, a formação e utilização das reservas (inclusive aquelas não originadas por lucro) (MARION, 2018).

Não obstante a obrigação para companhias de capital aberto a DMPL, é também de grande valia para as empresas de capital fechado, pois fornece as movimentações ocorridas durante o exercício nas contas compostas pelo patrimônio líquido, além de indicar as origens que aumentam ou diminuem sobre os saldos, complementando as informações fornecidas pelo Balanço Patrimonial e pelo Demonstrativo de Resultado do Exercício (ASSAF NETO, 2020).

2.2.6 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA)

A presente demonstração surgiu na Europa e tem sido exigida cada vez mais em nível internacional, em virtude de recomendação expressa por parte da ONU. Dessa forma, a Demonstração do Valor Adicionado tem a finalidade de informar o valor da riqueza patrimonial criada pela empresa e de que forma essa riqueza foi distribuída e quanto ficou retida. Logo, é uma forma de apresentar como a empresa contribuiu para o Produto Interno Bruto do país (ALMEIDA, 2018; ASSAF NETO, 2020).

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC 09 (2014) relata que para os investidores e outros usuários, essa demonstração proporciona o conhecimento de informações de natureza econômica e social e oferece a possibilidade de melhor avaliação das atividades da empresa dentro da sociedade na qual está inserida.

A mesma não era obrigatória no Brasil até a promulgação da Lei nº 11.638/07, que introduziu alterações na Lei nº 6.404/76, tornando obrigatória, para as companhias abertas, sua elaboração e divulgação como parte das demonstrações contábeis divulgadas ao final de cada exercício (ALMEIDA, 2018).

Para Iudícibus (2013), a DVA tem por objetivo demonstrar o valor da riqueza econômica gerada pelas atividades da empresa como resultante de um esforço coletivo e sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a sua criação. Desse modo, presta informações a todos os agentes econômicos interessados na entidade, tais como empregados, clientes, fornecedores, financiadores e governo.

Dessa forma, a Demonstração do Valor Adicionado divide-se em duas partes, a demonstração da geração do valor adicionado bruto gerado pela empresa e a segunda parte do modelo de distribuição do valor adicionado apresenta a forma como a riqueza gerada está sendo distribuída pelos agentes econômicos (SANTOS, 2003). Almeida (2018, p.161), também contribui que “a demonstração do valor adicionado representa, de forma prática e efetiva, os dados, principalmente da demonstração do resultado do exercício, apresentados de um outro modo”.

Nesse contexto, a Demonstração do Valor Adicionado evidencia para quem a empresa está direcionando a renda obtida, ou ainda, admitindo que o valor que a empresa adiciona por meio de sua atividade, ou seja, para quem estão sendo distribuídas as fatias do bolo e de que tamanho são estas fatias (MARION, 2018).

Diante do que foi mencionado, para a elaboração da DVA, são utilizadas as informações do Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE), devendo ser apresentada de forma comparativa. Sua adoção foi regulamentada em 2008 pelo pronunciamento técnico CPC 09 (ALMEIDA, 2018).

2.2.7 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)

O objetivo da Demonstração dos Fluxos de Caixa é fornecer informações pertinentes sobre os recebimentos e pagamentos de caixa de uma empresa em determinado período. A DFC, apresenta a origem e a aplicação do dinheiro movimentado em caixa. A Demonstração do Fluxo de Caixa segundo Matarazzo (2010, p.33), “[…] mostra as fontes e aplicações verificadas durante o exercício e que resultam afinal na variação do saldo de caixa”.

Para Ribeiro (2017, p.368), “é um relatório contábil que tem a finalidade de evidenciar as transações ocorridas em um determinado período e que provocaram modificações no saldo de caixa da empresa’’.

Dessa forma, os usuários das informações ao analisarem uma Demonstração do Fluxo de Caixa, deverão compreender de maneira clara e objetiva qual foi a origem e o destino de todos os recursos financeiros que foram movimentados em caixa em determinado período.

Nesse contexto, a DFC propicia a elaboração de um melhor planejamento financeiro, de forma que não ocorra excesso de Caixa, mas que se mantenha o montante necessário para fazer face aos compromissos imediatos. Também permite descobrir o momento de quando buscar empréstimos para cobrir a insuficiência de fundos, bem como quando aplicar no mercado financeiro o excesso de recursos (IUDÍCIBUS; MARION; FARIA, 2018).

A Lei nº 6.404/76 não fixou um modelo de DFC para ser exercido por todas as empresas, estabelecendo o inciso I do art. 188 que a demonstração do fluxo de caixa deverá apontar, no mínimo, as alterações ocorridas durante o exercício do saldo de caixa e equivalentes, segregando-se essas alterações em, no mínimo, três fluxos: das operações, dos financiamentos e dos investimentos (SILVA, A., 2019; ZDANOWICZ, 2014). 

2.2.8 NOTAS EXPLICATIVAS (NE)

As Notas Explicativas fornecem informações fundamentais para complementar as demonstrações contábeis e comunicar a situação patrimonial e financeira da empresa e seu desempenho em determinado período. São também conhecidas como notas de rodapé, aparecendo na parte inferior das demonstrações. Considerando que essas notas devem seguir o que estabelece a Lei 6.404/76. O § 5º do art. 176 da Lei das S/A menciona, sem esgotar o assunto, as bases gerais e as normas a serem inclusas nas demonstrações contábeis, as quais deverão (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009):

I – Apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos; 

II – Divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras; 

III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e 

IV – Indicar: 

a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo;)

b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único); 

c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (art. 182, § 3º);

d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes; 

e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo; 

f) o número, espécies e classes das ações do capital social; 

g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; 

h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1º); e

i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia. 

As notas devem ser apresentadas, tanto quanto seja praticável, de forma sistemática. Cada item das demonstrações contábeis deve ter referência cruzada com a respectiva informação apresentada nas notas explicativas (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, CPC 26).

Nesse sentido, as notas explicativas devem apresentar as informações acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e das políticas contábeis específicas utilizadas para divulgar a informação requerida pelos Pronunciamentos Técnicos, Orientações e Interpretações do CPC que não tenham sido apresentadas nos demonstrativos e prover a informação adicional, desde que seja relevante para sua compreensão (ALMEIDA, 2014).

Sendo assim, conforme Hendriksen e Breda (2009), o objetivo das notas explicativas deve ser o fornecimento de informação que não pode ser apresentada adequadamente no corpo de uma demonstração sem reduzir a sua clareza.

2.3 USUÁRIOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Entende-se por usuários das demonstrações contábeis como qualquer pessoa física ou jurídica que tenha interesse na avaliação da situação e do progresso de determinada entidade, seja tal entidade, ente de finalidades não lucrativas, ou mesmo patrimônio familiar (IUDÍCIBUS et al., 2018). 

Os usuários das informações contábeis, portanto, podem ser classificados em dois grupos, usuários internos e externos. Os usuários internos são representados pelos empregados, gerentes, diretores, dentre outros. Já os externos são representados pelos bancos, fornecedores, governo, sindicatos, acionistas, investidores, institutos etc. (RAIFUR et al., 2008).

Dessa forma, há diversos tipos de usuários das informações contábeis. Esses usuários são tomadores de decisão que se diferem em vários aspectos, seja pelo tipo de decisão que tomam, pelos métodos que utilizam, pelas informações que já possuem ou que possam obter ou pela habilidade com que processam as informações disponíveis (KIESO; WEYGANDT; WARFIELD, 2001).

2.4 A IMPORTÂNCIA DA INTERPRETAÇÃO DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS PARA A GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES

Tendo em vista que a compreensibilidade das informações contábeis é um dos atributos essenciais para o processo decisório, quando utilizada e interpretada de forma correta, pode trazer resultados satisfatórios para a organização, pois fornece dados acerca da saúde financeira e patrimonial para o melhor direcionamento do negócio (AGUIAR et al. 2021).

Tais fatores, permitem articular ações para a tomada de decisões como aplicações financeiras, reinvestimentos, crescimento dos ativos, dentre outros. Ou seja, auxilia no planejamento e controle financeiro (MARCELINO et al., 2021).

Nesse sentido, Braga (2012) afirma que a análise das demonstrações contábeis são importantes instrumentos gerenciais que permite os profissionais contábeis e gestores terem uma visão ampla dos negócios acerca da organização, garantindo que de certa forma os recursos da empresa sejam aplicados de forma eficiente e principalmente de acordo com as metas e objetivos operacionais e institucionais. Desse modo, as informações contábeis devem ser desenvolvidas juntamente com a área administrativa da empresa levando em consideração os fatores que envolvem planejamento, execução e análise do desempenho. 

Vale ressaltar, que os métodos de análise configuram se como informações relevantes para ações corretivas e preventivas por parte da organização, possibilitando aos usuários das informações contábeis, realizarem projeções precisas para os tomadores de decisões e investidores potenciais acerca da viabilidade do negócio (ANNOR JUNIOR; SILVA, V.; SILVA, P., 2022; DIAS et al., 2021).

3 METODOLOGIA

Este estudo foi construído a partir de uma pesquisa bibliográfica, em artigos, livros e teses sobre Contabilidade Gerencial e Societária, de acordo com as interpretações dos artigos contábeis das Leis nº 6.404/76, 11.638/07, 11.941/09 e Medida Provisória 449/08.

Quanto aos objetivos de pesquisa, este estudo se caracteriza como descritivo com abordagem qualitativa, verificando a importância da análise e compreensão da estrutura das demonstrações contábeis como suporte de informação e decisão gerencial.

De acordo com Cervo, Bervian e Silva (2007), a pesquisa descritiva, observa, analisa, registra e correlacionam fenômenos e fatos sem manipulá-los. Desse modo, buscou-se os conceitos e principais características da estrutura conceitual de contabilidade no novo cenário contábil e as mudanças da Legislação Societária e o Ambiente Internacional de Negócios e a relevância da interpretação dos dados extraídos das demonstrações contábeis no processo decisório.

Na pesquisa qualitativa, pressupõe a definição de objetivos, seguida da seleção de informações e realização de pesquisa. Todavia, este processo não é sequencial, permitindo que o pesquisador retroceda para fases anteriores quando julgar necessário, para que sejam feitas as devidas reformulações (MARCONI; LAKATOS, 2022).

4 RESULTADOS

Em virtude dos aspectos analisados, pode-se verificar que os relatórios emitidos pela contabilidade são fundamentais para a tomada de decisões rápidas e precisas. Dessa forma, conclui-se que as demonstrações contábeis são ferramentas indispensáveis para a análise de indicadores econômicos e financeiros que retratam a real situação da empresa, evidenciando as estruturas de capitais, liquidez, previsões, lucros e prejuízos, dentre outros giros.

A contabilidade por se tratar de uma ciência que estuda os fenômenos patrimoniais que ocorreram na entidade identificando, registrando e mensurando informações em forma de relatórios possibilita uma visão ampla dos acontecimentos ocorridos nos exercícios analisados, permitindo julgamentos adequados por parte dos usuários dessas informações.

Quando analisadas de maneira correta, as demonstrações contábeis são essenciais para orientar os gestores sobre a saúde financeira da empresa, pois passam de simples dados e se convertem em informações, traçando objetivos e implementando melhores práticas de gestão corporativa independente do ramo de atividade e do porte da empresa, indicando o seu desempenho operacional, financeiro e econômico, além de auxiliar na formulação de estratégias para tomada de decisões mais assertivas. 

Dessa forma, a pesquisa possibilitou um melhor entendimento acerca da estrutura das demonstrações contábeis e como cada demonstração colabora para apresentação dos resultados obtidos pela empresa em uma data prefixada. Partindo dessa premissa, verifica-se que as demonstrações contábeis são ferramentas primordiais utilizadas pelos gestores a fim de prestar contas sobre determinados fatos ocorridos no exercício, e com isso evidenciar a situação econômico-financeira aos diretores, gestores, acionistas, funcionários e comunidade em geral (como no caso de empresas de capital aberto).

5 CONCLUSÃO

Toda e qualquer atividade necessita de instrumentos que propiciem o gerenciamento adequado dos recursos existentes para o seu desenvolvimento. Dessa forma, a necessidade de instrumentos de controle e mensuração se torna indiscutível, orientando não somente a forma como a atividade poderá ser desenvolvida, mas também a projeção de sua continuidade e seu planejamento futuro.

Nesse contexto a interpretação dos elementos evidenciados nas análises das demonstrações contábeis faz com que os usuários das informações avaliem a real situação econômica e financeira da empresa, sendo um instrumento dará subsídio para a tomada de decisão empresarial.

Diante disso, torna-se relevante que as informações contábeis, transmitam confiabilidade e segurança nos relatórios gerados acerca da situação da empresa, facilitando aos gestores e demais partes interessadas a análise da mesma. 

Com a análise das demonstrações contábeis utilizando-se indicadores e comparando os períodos anteriores é possível fazer uma avaliação consistente e projeções realistas, justificadas por custos, despesas e investimentos, minimizando os riscos.

Em virtude dos aspectos apresentados, o presente artigo teve como objetivo apresentar a estrutura das demonstrações contábeis e sua relevância para a tomada de decisões, buscando através de referencial bibliográfico apresentar alguns dos instrumentos da contabilidade para análise e controle do patrimônio. Objetivou-se somente, informar a relevância da estrutura das demonstrações contábeis na gestão empresarial e as principais metodologias de informação e análise, motivando novos acadêmicos a buscarem maior profundidade sobre o tema.

Conclui-se que é imprescindível a utilização da estrutura das demonstrações contábeis para as organizações como grande aliada na hora de tomada de decisões, auxiliando os gestores e demais partes interessadas a acompanharem o desempenho econômico, financeiro e operacional da entidade, além de auxiliar na formulação de estratégias, objetivando fomentar o seu resultado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 

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