RELATO DE EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO: A UTILIZAÇÃO DO REPOLHO ROXO COMO INDICADOR DE PH NATURAL PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

EXPERIENCE REPORT OF SUPERVISED INTERNSHIP: THE USE OF RED CABBAGE AS A NATURAL PH INDICATOR FOR SCIENCE TEACHING

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202506292147


José Rubens David dos Santos1
Josefa Eleusa da Rocha2


Resumo

O ensino de Ciências é essencial para a construção do pensamento crítico dos estudantes, e a  experimentação contribui para uma melhor compreensão dos conceitos teóricos. No entanto, muitas  escolas carecem de infraestrutura laboratorial, dificultando a realização de atividades práticas. Neste  contexto, o uso do repolho roxo (Brassica oleracea) como indicador natural de pH apresenta-se como  uma alternativa viável e acessível. Este estudo foi realizado durante o estágio supervisionado em uma  turma de 9º ano da Escola Municipal de Educação Básica Aurélio Buarque de Holanda, em Teotônio  Vilela – Alagoas. A prática experimental envolveu a extração do pigmento do repolho roxo e sua  aplicação em substâncias do cotidiano, permitindo a observação de mudanças de coloração conforme o  pH. Os resultados demonstraram que a atividade despertou o interesse dos alunos, promovendo maior  interação e aprendizado significativo. Além disso, a metodologia utilizada mostrou-se eficaz para a  classificação de substâncias ácidas e básicas. O experimento destacou a importância das aulas práticas  para o ensino de Ciências, reforçando a necessidade de estratégias acessíveis que tornem o aprendizado  mais dinâmico e envolvente.  

Palavras-chave: Ensino de Ciências. Aula Prática. Ensino Fundamental. Estágio Regência.  

Abstract 

Science education is essential for developing students’ critical thinking skills, and experimentation  contributes to a better understanding of theoretical concepts. However, many schools lack laboratory  infrastructure, making it difficult to carry out practical activities. In this context, the use of red cabbage  (Brassica oleracea) as a natural pH indicator presents itself as a viable and accessible alternative. This  study was conducted during a supervised internship with a 9th grade class at the Escola Municipal de  Educação Básica Aurélio Buarque de Holanda in Teotônio Vilela, Alagoas. The experimental practice  involved extracting pigment from red cabbage and applying it to everyday substances, allowing the  observation of color changes according to pH. The results showed that the activity aroused students’  interest, promoting greater interaction and meaningful learning. In addition, the methodology used  proved to be effective for classifying acidic and basic substances. The experiment highlighted the  importance of practical classes for teaching Science, reinforcing the need for accessible strategies that  make learning more dynamic and engaging.  

Keywords: Science Teaching. Practical Class. Elementary Education. Internship Teaching.  

1. INTRODUÇÃO  

Diversos estudos demonstram a potencialidade de espécies vegetais como indicadores  naturais de soluções ácidas e básicas, além de seu uso como recurso didático tanto no ensino  fundamental, como no médio (MOTA; CLEOPHAS, 2014; PORTO; DOS SANTOS, 2014;  QUEIROZ; MARTINS; FERNANDES, 2019). A simplicidade e baixo custo dos experimentos  os torna viáveis diante da realidade de escolas sem estruturas laboratoriais, sendo possível de  ser realizado até mesmo dentro da sala de aula (TERCI; ROSSI, 2002).  

São chamados indicadores ácido-base substâncias que mudam de cor conforme o pH do  meio em que se encontram, essas mudanças de cor ocorrem devido a reações complexas de  associação e dissociação (SKOOG et al., 2009). Apresentam natureza orgânica e são ácidos ou  bases fracas, ocorrem reagrupamentos estruturais internos durante as reações para formas  dissociadas ou não-dissociadas, fazendo com que tenham cores diferentes e esta propriedade é  utilizada como indicador ácido-base (DE VASCONCELOS, 2019)  

As antocianinas é o segundo grupo de pigmentos vegetais mais importante depois da  clorofila (HARBORNE, GRAYER, 1988). Exemplos de fontes de antocianinas são o repolho  roxo, uvas, morangos, framboesas, berinjela, acerola e batata doce, sendo fontes naturais  importantes de antocianinas (URANGA et al., 2018). No repolho roxo (Brassica Oleracea)  podemos encontrar o pigmento violeta e azul (antocianina – classe dos flavonoides), este  pigmento apresenta variações em suas cores de acordo com o pH do meio, tornando possível  seu uso como indicador natural de pH (CUNHA; LIMA, 2022).  

A utilização de aulas experimentais no ensino de ciências tem grande importância para  a construção e disseminação do conhecimento científico nos alunos, a aprimoração desse  recurso possibilita melhores resultados (SOUTO et al., 2015). Para Bueno e Kovaliczn (2009)  é através da experimentação que o aluno tem um melhor entendimento dos conceitos científicos, expondo seus pontos de vista e ideias, interagindo com colegas, com professor(a), confrontando  erros e acertos, assim entendendo não só os conceitos, mas seus fins sociais. Os assuntos  trabalhados em aulas de ciências fazem necessário práticas, vivência, para a construção do  conhecimento e pensamento científico (CARVALHO et al., 1998).  

Pensando na realidade de diversas escolas tal como a que foi realizada o estágio  supervisionado, onde não possuem um laboratório dedicado às aulas de ciências, priorizou-se  experimentos de baixo custo e fácil execução mas que não deixam a desejar no ensino de  ciências, podendo assim abordar os temas através, não só da teoria, mas também da prática que  pode ser realizada até mesmo dentro da sala de aula, como o experimento utilizando o repolho  roxo para demonstração do pH de diversas substâncias presente no dia a dia descrito neste  trabalho, é um exemplo de fácil execução e baixo custo.  

O presente trabalho teve como objetivo relatar o uso de aulas práticas durante o estágio  supervisionado do curso de Licenciatura Em Ciências Biológicas em aulas de Ciências no 9º  ano, destacando a importância destas para o ensino de ciências e também como enriquece a  experiência tanto dos alunos como a do futuro profissional da educação que vai para a sala de  aula com muito mais teoria que vivencia para lecionar.  

2. METODOLOGIA

Trabalho realizado com base na experiência de estágio supervisionado que foi exercido  na Escola Municipal de Educação Básica Aurélio Buarque de Holanda, no município de  Teotônio Vilela – Alagoas, em uma turma de 9º ano, com um total de 32 alunos, o estágio  supervisionado é um componente curricular obrigatório do curso de Licenciatura em Ciências  Biológicas da Universidade Estadual de Alagoas. A prática a ser descrita foi a do repolho roxo  como indicador de pH natural, ao qual foi feito o extrato e testado como indicador em  substâncias presentes no dia a dia.  

A escola não possuía um laboratório ou local específico para realização de atividades  experimentais, assim como não tinha materiais disponíveis para a realização de experimentos,  porém, a execução da atividade pôde ser realizada com sucesso em sala de aula, os materiais  usados podem ser encontrados facilmente em casa, ou no comércio, tendo baixo custo.  

O experimento foi realizado com base no exemplo contido no livro didático Araribá  Conecta – Ciências 9º ano (2024-2027) utilizado em sala de aula, com algumas alterações na  metodologia. O repolho roxo é amplamente utilizado em experimentos envolvendo indicador de pH natural, além dele existem diversos exemplos como algumas flores, uva, beterraba e  amora, onde são encontrados o pigmento antocianinas que dá a cor característica a estes.  

Para a realização da aula prática foram necessários os seguintes materiais: repolho roxo  e água morna para fazer o extrato, copos descartáveis transparentes, tesouras sem ponta, folha  de ofício, cola, colher, garrafa térmica, álcool 70%, bicarbonato de sódio, água sanitária, suco  de limão e vinagre, os alunos foram organizados em grupos, contendo cerca de 5 participantes,  cada grupo recebeu 1 folha de repolho roxo, 6 copos descartáveis, e um pedaço de folha de  ofício, os matérias foram organizados e cada copo etiquetado com as substâncias a serem  testadas: álcool, bicarbonato de sódio, água sanitária, vinagre e suco de limão, além de um  contendo o extrato.  

Foi adicionado um pouco do extrato de repolho roxo a cada solução e observado as  mudanças de coloração, utilizando uma escala de cores disponível no livro didático para  identificar o pH das soluções com base na cor resultante. É importante ressaltar que o  experimento teve caráter didático, com objetivo de obter resultados aproximados do pH das  substâncias testadas, o suficiente para classificá-las em ácidas ou básicas.  

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES  

Através das orientações todos os grupos conseguiram bons resultados, o aprendizado foi  avaliado através de uma atividade após a prática, onde os alunos precisaram analisar as cores  das substâncias e compará-las com as cores de uma escala feita com o repolho roxo disponível  no livro didático e assim conseguir responder às questões. A tabela 1 mostra os dados das  respostas dos 32 alunos sobre o pH das substâncias:  

Tabela 1 – pH das substâncias analisadas pelos alunos utilizando repolho roxo.

Fonte: Próprio autor.

De acordo com o observado nos experimentos, foram obtidos bons resultados para o pH  das substâncias analisadas, a metodologia utilizada mostrou-se ser eficaz para finalidades  didáticas, porém as análises de pH se mostraram ter variações que dificulta identificar pH  neutro, como observado no álcool, Leite (2022) demonstrou em seus estudos que o álcool 70º  INPM tem um pH médio de 7,28 com pequenas variações, porém nos experimentos o pH obtido  foi ácido como mostrado na tabela 1, não sendo indicada para resultados mais específicos,  porém pode se testar outras metodologias para diferentes finalidades.  

A prática fez com que os alunos trabalhassem em equipe, onde cada grupo se manteve  focado na realização de cada etapa do experimento, demonstrando entusiasmo e despertando a  curiosidade sobre o conteúdo, durante a experiência puderam observar como um indicador de  pH funciona na prática, os materiais utilizados contribuíram para debates, trazendo o conteúdo  para a realidade do dia a dia dos alunos pois os materiais eram comuns e facilmente encontrados,  além disso, segundo os estudantes as aulas de ciências eram carentes de práticas e a escola  também não possuía uma área dedicada, como um laboratório.  

No decorrer da aula, as perguntas dos alunos revelaram dúvidas, mas também  curiosidades trazidas através de debates, houve relato sobre a utilização do indicador de pH por  um familiar do aluno para ver o pH da água da piscina, o que levou a outros exemplos de  presença de ácidos e bases no dia a dia, como em alimentos e produtos de limpeza.  

A aula proporcionou interação entre os alunos e com o professor, segundo Silva (2011)  através das atividades os alunos devem conversar entre si, expressar ideias com os colegas  e professores, levando a construção do conhecimento científico. A figura 1 mostra alunos  analisando os resultados do experimento para responderem a atividade sobre a aula, onde inclui  um pequeno relatório. 

Figura 1 – Alunos analisando coloração das substâncias.

Fonte: Próprio autor.

Após a prática foi passado uma atividade, cada aluno recebeu uma folha contendo  algumas questões para avaliar a absorção do conteúdo, além de utilizarem os resultados obtidos  no experimento, a figura 2 mostra uma das questões:  

 Figura 2 – Questão e resposta do aluno.

Fonte: Próprio autor.

Também foi pedido um relatório sobre a aula prática, como mostra a figuras 03:  

 Figura 3 – Relatório sobre a aula.

Fonte: Próprio autor.

A seguir alguns comentários retirados dos relatórios escritos pelos alunos sobre a aula  prática: 

“Aprendi bastante com os experimentos.”  

“Gostei bastante da aula pelo motivo de que aprendi coisas novas.”  

“Também queria comentar sobre o professor, ajudou bastante em coisas que eu não entendi.”  

“Gostei muito da aula de hoje.”  

“Foi muito boa essa experiência.” 

Ao longo do estágio notou-se que quando se tratava de teoria e prática, a prática  despertava mais diálogos sobre os temas trabalhados, resultando em menos conversas paralelas  entre os alunos. Através de práticas investigativas acontece o estímulo, preparar experiências,  realizá-las, recolher dados, analisar resultados, tudo isso desperta o desejo de experimentar,  motiva os estudantes, fazendo-os adquirir atitudes e acostumar-se ao meio científico,  questionando certas afirmações, buscando entender resultados, aprendendo a se questionarem  e obterem profundas mudanças de conceitos (LEWIN; LOMASCÓLO, 1998).  

Segundo Bevilacqua e Coutinho-Silva (2007) em relação ao ensino de Ciências  Naturais, observa-se de modo geral dificuldade de assimilação dos conteúdos, novas  metodologias adotadas na educação devem fazer relação entre o que é aprendido na sala de aula  com o cotidiano do aluno, além da realização de práticas nas aulas de ciências do ensino  fundamental, sua ausência pode ser a causa do baixo rendimento entre os estudantes. “É o  professor que propõe problemas a serem resolvidos, que irão gerar ideias que, sendo discutidas,  permitirão a ampliação dos conhecimentos prévios” (CARVALHO et al., 1998, p. 66).”  

O ensino de Ciências tem um papel essencial na formação do pensamento crítico e  científico dos estudantes, sendo a experimentação um dos principais recursos para a  compreensão dos conceitos teóricos. No entanto, a realidade de muitas escolas, especialmente  as públicas, apresenta desafios estruturais que limitam a realização de práticas laboratoriais  (LILA; DE SENNA JUNIOR, 2024). A falta de espaços adequados e materiais didáticos  impacta diretamente a qualidade do ensino, tornando necessário o uso de estratégias alternativas  para suprir essa deficiência (SOUTO et al., 2015). 

Diante desse cenário, recursos acessíveis e de baixo custo, como o uso de indicadores  naturais de pH, surgem como alternativas viáveis para a execução de atividades experimentais.  O repolho roxo (Brassica oleracea) é amplamente reconhecido por conter antocianinas,  pigmentos vegetais que alteram sua coloração conforme o pH do meio (URANGA, et al., 2018).  Essas propriedades permitem sua utilização como um indicador natural de substâncias ácidas e  básicas, proporcionando aos alunos uma abordagem prática e visual do conceito de pH.  

Além de ser uma ferramenta pedagógica eficaz, a experimentação com o repolho roxo  se destaca por sua facilidade de execução e disponibilidade dos materiais necessários, tornando-a especialmente adequada para escolas sem infraestrutura laboratorial. Estudos apontam que  atividades experimentais estimulam o interesse dos estudantes e facilitam a assimilação dos  conteúdos, pois promovem maior interatividade e engajamento dos alunos no processo de  aprendizagem (BUENO; KOVALICZN, 2009).  

O uso do experimento com repolho roxo permitiu aos alunos vivenciar o método  científico na prática, observando mudanças de cor em diferentes substâncias do cotidiano,  estimulando questionamentos, discussões sobre os temas abordados, trabalho em equipe e  promovendo uma aprendizagem significativa.  

4. CONCLUSÃO

Assim, o relato desta experiência visou demonstrar a relevância de atividades  experimentais simples, mas eficazes, para enriquecer o processo de ensino-aprendizagem e  despertar nos estudantes o interesse pela Ciência.  

Ressalto também a importância do estágio em todos os aspectos para um licenciando,  seja na observação das aulas e do funcionamento da escola, como durante a regência, onde  finalmente pode-se colocar em prática o conhecimento teórico sobre metodologias de ensino  adquirido dentro da universidade, esse processo também traz reflexões sobre a profissão de ser  um professor, sobre a responsabilidade de conseguir transmitir conhecimento da melhor forma  possível, se adaptando a realidade das escolas, buscando sempre melhorar.  

REFERÊNCIAS

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1Discente do Curso Superior de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Alagoas  Campus I Arapiraca e-mail: jose.santos25@alunos.uneal.edu.br
2Docente do Curso Superior Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Alagoas Campus I Arapiraca. Doutora em Educação (PPGEDU/UFRGS). e-mail: eleusa.rocha@uneal.edu.br