RELATO DE CASO: PACIENTE EM ACOMPANHAMENTO TERAPEUTICO PÓS TRATAMENTO DE CÂNCER DE MAMA E SUA RELAÇÃO COM O EXERCÍCIO FÍSICO

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10198897


Maria Renata da Silva1
Wagner de Aguiar Raupp2


RESUMO

Este relato de caso examina a experiência de uma paciente que sobreviveu ao câncer de mama e continuou a praticar musculação por mais de 15 anos. A paciente consentiu formalmente a realização da entrevista, para tanto, a mesma assinou o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). O vigente estudo destaca a importância do exercício físico na vida dos pacientes com câncer e foca na musculação como ferramenta específica. A paciente forneceu informações valiosas sobre como a atividade física desempenhou um papel importante no seu processo de recuperação após o tratamento do câncer de mama. O relato identifica benefícios físicos, tanto quanto a melhoria da força e resistência muscular, bem como benefícios psicológicos, proporcionando melhoria da qualidade de vida, humor e bem-estar geral. O presente relato evidencia a importância de considerar o exercício físico, especialmente o treino de força, como parte integrante do acompanhamento do tratamento após o tratamento do câncer de mama. Dessa forma, o resultado sugere que, a incorporação de programas de exercícios individualizados pode contribuir significativamente para a melhoria da qualidade de vida destes pacientes, proporcionando assim, perspectivas promissoras para futuras intervenções nesta população.

Palavras-chaves: câncer de mama, exercícios físicos, musculação.

ABSTRACT

This case report examines the experience of a patient who survived breast cancer and continued to exercise for over 15 years. The patient formally consented to the interview and signed the Free and Informed Consent Form (TCLE). The current study highlights the importance of physical exercise in the lives of cancer patients and focuses on bodybuilding as a specific tool. The patient provided valuable information about how physical activity played an important role in her recovery process after breast cancer treatment. The report identifies physical benefits, such as improving muscular strength and endurance, as well as psychological benefits, providing an improvement in quality of life, mood and general well-being. This report highlights the importance of considering physical exercise, especially strength training, as an integral part of monitoring treatment after breast cancer treatment. Therefore, the result suggests that the incorporation of individualized exercise programs can significantly contribute to improving the quality of life of these patients, thus providing promising perspectives for future interventions in this population.

Keywords: breast cancer, physical exercise, bodybuilding.

1. INTRODUÇÃO

De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de mama, é uma condição desencadeada pela proliferação desordenada de células anormais no tecido mamário, representa uma preocupação de saúde significativa em todo o mundo. Essa multiplicação celular descontrolada resulta na formação de tumores, que, se não tratados a tempo, têm o potencial de se disseminar para outros órgãos do corpo. Este câncer pode se manifestar em uma variedade de tipos, cada um com suas próprias características distintas. Alguns se desenvolvem rapidamente, enquanto outros progridem de maneira mais lenta. A boa notícia é que, quando detectados precocemente e tratados adequadamente, muitos casos de câncer de mama oferecem um prognóstico otimista e permitem preservar a saúde e a estética da paciente.

Levando em consideração os inúmeros fatores de risco que causam o desenvolvimento do câncer de mama, evidenciam-se precedentes, como: a genética, com o histórico familiar; aspectos de reprodução feminina tendo a primeira gestação após os 30 anos ou até mesmo descartar a possibilidade de gestação; comportamentos inadequados adquiridos, tendo sobrepeso após a menopausa ou inatividade da pratica de atividades físicas frequente. (INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA, 2022a).

 A inserção da atividade física no cotidiano de um indivíduo, possibilita inúmeros benefícios, em especial fornece saúde, diminuindo assim, os riscos de obter diversos tipos de doenças. De acordo com o Ministério da Saúde (2021) a atividade física envolve movimentos voluntários do corpo com gasto de energia acima do repouso, promovendo interações sociais e com o ambiente. Exemplos incluem caminhar, correr, pedalar, brincar, dançar, entre outros. Ela contribui para o controle do peso, melhoria da qualidade de vida, disposição, humor e interação com outras pessoas e o ambiente. Dessa forma, podemos considerar que “existem evidências bastantes significativas da influência da atividade física na melhoria da eficiência do sistema imunológico, fato que pode reduzir a incidência de alguns tipos de câncer…” (PITANGA, 2002, P.51).

“A prática de exercícios físicos, associada ao tratamento do câncer, é descrita como benéfica, pois tem um efeito psicológico positivo no humor, melhora a capacidade funcional, aumenta o apetite e melhora a qualidade de vida dos pacientes” (PRADO et al, 2004, p.497). Os exercícios ajudam no controle hormonal e do peso, evitando a obesidade, também no processo de formação do câncer, a carcinogênese. Praticando exercícios por pelo menos 3x na semana, causa um efeito protetor para a neoplasia maligna da mama, tornando-se referência para sua inatividade. (INUMARU et al, 2011).

Estudos demonstram a correlação da circunferência do quadril com um maior risco de obter o câncer de mama. A obesidade e sobrepeso nas mulheres, corroboram como fator agravante, especialmente com histórico de atividade física inativa (RENNI et al. 2022). Praticando semanalmente, atividades consideravelmente leves com um tempo de aproximadamente 150 minutos ou 75 minutos, porém, com uma intensidade mais vigorosa, diminui a probabilidade de desenvolver a doença e o risco de morte por esta (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2021).

É evidente que a pratica frequente de atividades física, corrobora com a prevenção de diversos tipos de câncer, visto que, um dos fatores que influenciam no estimulo das células cancerígenas é o sedentarismo. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) informa que, através de estudos realizados, foi possível comprovar os benefícios obtidos através da pratica de exercícios físicos para pacientes oncológicos, também durante seus tratamentos, tais como: aumento de resposta positivas ao tratamento, diminuindo assim as chances de retorno do tumor, bem como uma melhor qualidade de vida e consequentemente bem estar.

2. RELATO DE CASO

D. C. T., sexo feminino, 45 anos, reside no interior de Minas Gerais, menarca aos 14 anos, foi diagnosticada com câncer de mama em meados de 2020. Ela tinha um histórico familiar significativo de câncer, já que sua irmã havia sido diagnosticada com câncer uterino alguns anos antes. O diagnóstico de câncer de mama foi um momento desafiador para a paciente e seus familiares, mas ela estava determinada a enfrentar essa batalha da melhor maneira possível. Após o diagnóstico, e consulta com vários especialistas, foi recomendado uma cirurgia para a remoção do tumor, seguida de reconstrução da mama com prótese. Seguindo a orientação de sua equipe médica devido ao diagnóstico precoce e à natureza localizada do câncer, não foi necessário realizar procedimentos de quimioterapia ou radioterapia.

A paciente era uma praticante dedicada de musculação há 15 anos. Ela sempre priorizou a prática de exercícios físicos como parte integrante de seu estilo de vida. Mesmo após o diagnóstico, ela se recusou a abrir mão de sua rotina de exercícios. Muitos amigos e familiares estavam preocupados que o tratamento e a cirurgia a forçariam a desistir da musculação, mas ela estava decidida a continuar. D.C.T foi questionada sobre os desafios enfrentados ao retornar as atividades após a realização da cirurgia. Ela relata que após a retirada da mama, enfrentou um processo de adaptação durante a execução de alguns exercícios específicos: “estava sem a mama, então o movimento do braço ficou mais difícil, eu custava levantar ele. Eu usava enchimento que recebi do hospital, ele saia do lugar quando eu fazia algum exercício e eu ficava muito incomodada. Isso foi só no começo, depois eu coloquei bojos da minha própria loja e disfarçava mais, ai fui aprendendo a adaptar e ficou mais tranquilo”. Sua determinação em continuar com a musculação durante o tratamento oncológico foi notável. Ela trabalhou em estreita colaboração com seus médicos e fisioterapeutas para ajustar sua rotina de exercícios de acordo com sua condição física em constante evolução.

O impacto positivo dos exercícios foi evidente em sua recuperação. A paciente experimentou menos fadiga e depressão, manteve sua força muscular e disposição, o que a ajudou a lidar com os desafios emocionais da jornada do câncer. A musculação também desempenhou um papel vital na recuperação pós-cirúrgica, fortalecendo os músculos ao redor da área operada. Ao ser instigada a passar uma mensagem de conscientização e apoio a outras mulheres que vivem a mesma realidade, D.C.T proferiu a seguinte mensagem: “O principal é não deixar se entristecer, não se entregar, pois isso prejudica no tratamento. Eu não me permitia ficar pensando sobre isso, pois eu acho que manter a mente com pensamentos positivos ajudam. Atividades físicas como caminhada por exemplo, me ajudavam a manter pensamentos positivos e me fazia esquecer toda aquela luta que estava passando”.

3. MATERIAS E METÓDOS

Para elaborar este relato de caso sobre a paciente D.C.T., que venceu o câncer e é praticante regular de musculação, foram seguidos procedimentos metodológicos rigorosos, incluindo a realização de uma entrevista com a paciente, o uso de um questionário com estrutura validada e a obtenção do consentimento livre e esclarecido da paciente. Na aplicação do questionário, as referidas perguntas que vão do 1 ao 16, seguiram o modelo do autor Baecke e seus colaboradores (1982), que expressaram os resultados obtidos na tabela 1. No entanto, as demais questões, seguidas da 17 até a 20 foram elaboradas pelos autores desse relato de caso, onde os resultados obtidos encontram-se descritos neste trabalho. Antes de iniciar a entrevista, a paciente foi informada sobre a natureza do estudo os objetivos e a relevância do seu relato para outras mulheres e até mesmo profissionais de saúde. Ela recebeu uma explicação detalhada sobre os procedimentos, a confidencialidade dos dados e a publicação do relato de caso. Além disso, ela foi informada de que sua participação era voluntária, e ela poderia retirar seu consentimento a qualquer momento, sem consequências adversas. Então, estando ciente de todos esses aspectos, assinou o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Esse documento atestou que sua participação no relato de caso era voluntária e que ela estava ciente dos propósitos do estudo, do uso de seus dados pessoais e de sua identidade ser mantida em sigilo.

O questionário de Avaliação da Atividade Física e Hábitos (AFH) desenvolvido por Baecke e colaboradores, teve sua origem na Holanda e foi divulgado em 1982. Este instrumento possibilita a obtenção de 3 escores diferentes relacionados às atividades físicas realizadas nos últimos 12 meses. Ele utiliza uma escala de resposta psicométrica desenvolvida por Likert, comumente usada em pesquisas e questionários de opinião. Ele se baseia em um compêndio de atividade física para calcular o gasto metabólico em METs. A entrevistada indica seu nível de concordância com declarações específicas. Por exemplo, na primeira pergunta, que se refere à atividade física no trabalho, o código MET é 1,5 para atividades administrativas e o escore na escala Likert é um. Esses escores são somados e divididos pelo número de perguntas para calcular as médias em diferentes domínios, como atividades ocupacionais, exercícios de lazer, atividades físicas de lazer e locomoção, e o escore total de atividade física ( FLORINDO & LATORRE, 2003).

A utilização desses materiais e métodos foi essencial para a construção de um relato de caso robusto, ético e embasado em dados reais. Garantiu-se a integridade do processo de pesquisa e a proteção dos direitos e bem-estar da paciente, tornando este relato de caso um recurso valioso para a compreensão da influência dos exercícios físicos na recuperação de pacientes com câncer.

4. RESULTADOS OBTIDOS

Em 2020, D.C.T. passou por uma cirurgia de reconstrução da mama com sucesso e, após um acompanhamento médico rigoroso, foi considerada livre de câncer. Sua determinação em continuar com a musculação durante o tratamento, juntamente com o apoio de sua família e equipe médica, foi um fator crucial em sua recuperação bem-sucedida.

Este caso ilustra a importância da atividade física e da mentalidade positiva na jornada de enfrentar o câncer. A experiência da paciente destaca como a prática regular de musculação desempenhou um papel vital em sua recuperação física e emocional, permitindo que ela vencesse o câncer e retomasse uma vida saudável e ativa.

Tabela 1- analise dos escores das atividades físicas habituais dos últimos 12 meses, paciente D.C.T

ÍNDICEVALOR
ocupacional2,12
atividade esportiva2
atividade de lazer2,75
Total absoluto (a + b + c)6,87
Total médio (a + b + c/3)2,29

Fonte: Coleta de dados, com uso de questionário estruturado e validado.

Segundo Costa e colaboradores (2017), a utilização dos equivalentes metabólicos (METS) é amplamente adotada entre atletas. Os METs, de acordo com esses autores, representam um termo frequentemente empregado por profissionais da educação física, nutricionistas e membros da comunidade médica para descrever o aumento do metabolismo em repouso.

De acordo com estudos anteriores (CRISP et al 2014), o valor de 1 MET representa a taxa média do consumo de oxigênio em repouso, que é quantificada pelo valor relativo de 3,5 mL de oxigênio por quilograma de massa corporal por minuto (3,5 mL/kg/min) ou aproximadamente 1 kcal/kg/h. Essa medida é frequentemente utilizada como uma unidade de referência em fisiologia do exercício, nutrição e prescrição de atividades físicas, sendo essencial para avaliar o gasto energético e o desempenho de atletas e indivíduos em diferentes contextos.

Tabela 2 – classificação em intensidade dos gastos metabólicos (METs)

CLASSIFICAÇÃO EM INTENSIDADEGASTOS METABÓLICOS (METs)
LeveAbaixo de 3
ModeradoEntre 3 e 5,9
VigorosoAcima de 6

Fonte: Gonzáles et al. (2021).

Os resultados do questionário, que avaliaram o gasto metabólico em METs, revelaram que a paciente apresentou uma classificação leve, com um valor de 2,29. Isso indica que os exercícios físicos relatados, como parte de sua rotina, estão associados a um gasto energético leve. Essa classificação sugere que a paciente manteve uma prática de atividade física que contribuiu para sua saúde geral, sendo consistente com os princípios recomendados pela Organização Mundial da Saúde para adultos. O valor de 2,29 representa um nível significativo de engajamento em atividades físicas, que pode ter induzido um impacto positivo na sua recuperação do câncer e na qualidade de vida.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os dados apresentados neste relato de caso identificam a importância da prática regular de musculação na jornada de enfrentar o câncer. A paciente, D.C.T cuja experiência foi detalhadamente analisada, demonstrou resiliência e determinação ao manter sua rotina de exercícios, mesmo após o diagnóstico de câncer de mama e o subsequente tratamento. Essa dedicação resultou em impactos positivos significativos em sua recuperação física e mental.

Os escores obtidos a partir do questionário de Avaliação da Atividade Física e Hábitos (AFH) de Baecke et al (1982), revelaram a importância da prática regular de musculação, que foi um componente vital de sua rotina de exercícios, mesmo durante o tratamento oncológico. Referente aos elementos do questionário que incluem as atividades no trabalho, a relevância específica do escore de atividade física ocupacional como um componente-chave nas avaliações de saúde, indica que a atividade física no ambiente de trabalho desempenha um papel significativo na análise do estado de saúde de uma pessoa. Contudo na parte referida do momento de lazer, identifica a importância da avaliação abrangente dos exercícios físicos no lazer, que inclui aspectos quantitativos e qualitativos para entender melhor a relação entre a atividade física e a saúde.

É notável que os resultados deste relato de caso estejam alinhados com informações encontradas em outros trabalhos e corroboram com dados publicados no artigo científico publicado por Silva e Colaboradores 2022. Esta convergência de dados sugere que o impacto positivo dos exercícios físicos na recuperação de pacientes oncológicos, especialmente daqueles que optam por tratamento regular, é um tema consistente na literatura científica. A experiência de D.C.T. valida a importância de tais intervenções no processo de tratamento e recuperação.

Assim, os resultados obtidos pela entrevista usando questionário estruturado e descritas neste relato de caso contribuem para o crescente corpo de evidências que apoia a relevância da atividade física, como a musculação, como um recurso valioso na jornada de pacientes oncológicos. É imperativo que tais descobertas sejam consideradas no planejamento de intervenções e na promoção da qualidade de vida durante e após o tratamento do câncer.

Anexo 1. Questionário de Atividade Física Habitual

1. Qual a sua ocupação principal?

2. No trabalho, eu fico sentado:

( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre

3. No trabalho, eu fico em pé:

( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre

4. No trabalho, eu ando:

( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre

5. No trabalho, eu levanto objetos pesados:

( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre ( ) Muito frequentemente

6. Depois do trabalho, eu me sinto cansado:

( ) Muito frequentemente ( ) Frequentemente ( ) Às vezes ( ) Raramente ( ) Nunca

7. No trabalho, eu suo:

( ) Muito frequentemente ( ) Frequentemente ( ) Às vezes ( ) Raramente ( ) Nunca

8. Em comparação com o trabalho de outras pessoas da minha idade, o meu trabalho é fisicamente:

( ) Muito mais pesado ( ) Mais pesado ( ) Igualmente pesado ( ) Mais leve ( ) Muito mais leve

9. Você pratica exercício físico? ( ) Sim ( ) Não

Se sim:

Qual exercício você pratica mais frequentemente?

Quantas horas por semana você pratica este exercício?

Quantos meses por ano?

Se você pratica um segundo exercício físico:

Qual exercício?

Quantas horas por semana você pratica este exercício?

Quantos meses por ano?

10. Em comparação com outras pessoas da minha idade, minha atividade física durante os momentos de lazer é:

( ) Muito maior ( ) Maior ( ) Igual ( ) Menor ( ) Muito menor

11. Durante os momentos de lazer, eu suo:

( ) Muito frequentemente ( ) Frequentemente ( ) Às vezes ( ) Raramente ( ) Nunca

12. Durante os momentos de lazer, eu pratico exercícios físicos:

( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre

13. Durante os momentos de lazer, eu assisto à televisão:

( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre

14. Durante os momentos de lazer, eu ando:

( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre

15. Durante os momentos de lazer, eu ando de bicicleta:

( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre ( ) Muito frequentemente

16. Quantos minutos você caminha e/ou anda de bicicleta por dia para ir ou voltar do trabalho, escola e shopping?

17. Após receber o diagnóstico de CA de mama, houve alteração na sua rotina de atividade física?

( ) sim ( ) não

18. Durante o período de terapia / tratamento você está realizando algum tipo de atividade física? Qual: ________

( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Às vezes ( ) Frequentemente ( ) Sempre ( ) Muito frequentemente

19. Se a resposta anterior foi afirmativa, responda: Quais benefícios você identifica com a atividade física durante o período de tratamentos: (pode marcar mais de uma alternativa)

( ) melhora da autoestima;

( ) conforto:

( ) momentos de prazer;

( ) atenua a dor e o sofrimento;

( ) esqueço dos problemas;

( ) outro(s), especificar: _____________________

20. Se a resposta da questão 18 foi negativa, explique porque não está realizando atividade física durante o período de terapia / tratamento: (motivos)

REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS

FLORINDO, Alex Antonio; LATORRE, Maria do Rosario Dias de Oliveira. Validation and reliability of the Baecke questionnaire for the evaluation of habitual physical activity in adult men. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 9, p. 129-135, 2003.

DE LA IGLESIA GONZÁLEZ, Rocío. Metodología para el cálculo del gasto energético y evaluación de la actividad física. Revista española de nutrición humana y dietética, v. 25, n. 3, p. 10-11, 2021.

Instituto Nacional de Câncer (2020). ABC do câncer : abordagens básicas para o controle do câncer / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. –6. ed. rev. atual. –Rio de Janeiro.

DE LA IGLESIA GONZÁLEZ, Rocío. Metodología para el cálculo del gasto energético y evaluación de la actividad física. Revista española de nutrición humana y dietética, v. 25, n. 3, p. 10-11, 2021.

DE OLIVEIRA SILVA, Gabriely Lorrany et al. Influência da atividade física na resposta imunológica de mulheres com câncer de mama: revisão integrativa. Open Science Research II – ISBN 978-65-5360-080-5 – Editora Científica Digital – www.editoracientifica.org – Vol. 2, p. 551-560, ano 2022.

COSTA, Andréa Austricliano Aleixo; SILVA, Jéssica Marcela Fressato; VIEBIG, Renata Furlan. Atualização sobre estimativas do gasto calórico de atletas: uso da disponibilidade energética. RBNE-Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, v. 11, n. 66, p. 788-794, 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Promoção da Saúde. Guia de Atividade Física para a População Brasileira [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Departamento de Promoção da Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2021. 54 p.: il.

PITANGA,F. J. G. Epidemiologia, atividade física e saúde. Revista Brasileira Ciência e Movimento, Brasília v.10, n. 3, p. 49-54, julho 2002.

PRADO, M. A. S., MAMEDE, M.V., ALMEIDE, A. M., & CLAPIS, M. J. A pratica da atividade física em mulheres submetidas á cirurgia por câncer de mama: percepção de barreiras e benefícios. Revista Latino-americano Enfermagem, p. 494-502, maio-junho 2004.

INUMARU, L. E, SILVEIRA, E. A. & NAVES, M. M. V. Fatores de risco e de proteção para câncer de mama: uma revisão sistemática. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, p. 1259-1270, julho 2011.

RENNI, M. J. P., REGO, M. V. M., & ANDRADE, L.F. Breast Cancer Survivors: Rehabilitation and Quality of Life. Acta Scientific Women’s Health, Rio de janeiro, v.4, p. 09-12, abril 2022.

BAECKE, Jos AH; BUREMA, Jan; FRIJTERS, Jan ER. A short questionnaire for the measurement of habitual physical activity in epidemiological studies. The American journal of clinical nutrition, v. 36, n. 5, p. 936-942, 1982.

CRISP, Alex Harley; VERLENGIA, Rozangela; OLIVEIRA, Maria Rita Marques de. Limitações da utilização do equivalente metabólico (MET) para estimativa do gasto energético em atividades físicas. 2014.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Promoção da Saúde. Guia de Atividade Física para a População Brasileira [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Departamento de Promoção da Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2021. 54 p.: il.


1 Acadêmica do curso de Educação Física 8° período da Universidade Estadual de Minas Gerais , unidade Ituiutaba

2 Professor efetivo de fisiologia e biofísica, da Universidade Estadual de Minas Gerais , unidade Ituiutaba.