RELAÇÃO MÃE-BEBÊ: INFLUÊNCIA NO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10672648


Joana Josiane Andriotte Oliveira Lima Nyland¹; Ilca Karita Barbosa Oliveira Naves²; Rhaissa Pereira Santos de Morais³; Roseli Maria de Jesus Soares4; Silmara Nilda Rosalem5; Geicile Santos Barreto da Paixão6; Fabio José Antonio da Silva7.


RESUMO: Desde muito, a estimulação para o adequado desenvolvimento psicomotor tem sido foco de pesquisa de muitos estudiosos. A primeira interação iniciada pelo bebê em vida é com a figura materna, sendo papel da mãe a responsabilidade de identificar e atender as necessidades do bebê, mas, muito além disso, cabe à essa figura o papel de estimuladora para o adequado desenvolvimento psicomotor. O presente artigo trata-se de uma pesquisa bibliográfica com o objetivo de identificar a influência da relação entre a dupla mãe-bebê no adequado desenvolvimento e comportamento psicomotor na primeira infância. O papel materno se faz extremamente importante na construção psíquica da criança, na sua identificação de sujeito e nas construções de conhecimento do ambiente. Estimular o estabelecimento de vínculos profundos entre a mãe e o bebê, seja pelo aleitamento materno ou ainda como estratégia a técnica mãe-canguru, são obrigações de todos os profissionais que prezam pela promoção do adequado desenvolvimento global da criança.

Palavras-chave: relação mãe-bebê. Psicomotricidade. desenvolvimento psicomotor.

SUMMARY: Since a long time, stimulation for proper psychomotor developmenth as been the focus of research by many scholars. The first interaction initiated by the baby in life is with the maternal figure, and the mother’s role is the responsibility to identify and meet the needs of the baby, but, much more over, it is up to this figure the role of stimulator for proper development Psychomotor. This article is a bibliographic research with the objective of identifying the influence of the relationship between the Double mother-baby nade quate development and psychomotor behavior in early childhood. The maternal role is extremely important in the psychic construction of the child, in his identification of subject and in the construction sof knowledge of the environment. Stimulating the establishment of deep bonds between the motherand the baby, either by breas tfeeding or as a strategy the mother-kangaroo technique, are obligation so fal lprofessiona lswho value the promotion of the proper global development of the child.

Keywords: mother-baby relationship; psychostricity; psychomotordevelopment.

1. INTRODUÇÃO

A psicomotricidade pode ser definida como o estudo do desenvolvimento humano, a partir de suas interações de nível psíquico e motor. Segundo Fonseca (1988) a palavra composta pelo grego psyqué=alma/mente e do verbo latino moto=mover, significa a interação entre o ato motor e psíquico propiciando a expressão do movimento corporal. 

Por meio dos estudos em psicomotricidade, fica evidente a prática do profissional psicomotricista no movimento humano e além disso, nos aspectos subjetivos desse movimento, como os reflexos de um bebê. Cada ato motor necessita de uma organização primária a nível psíquico para que seja bem executado (Baltazar et al., 2014).

“…o psicomotricista vai utilizar diferentes mediações corporais destinadas a apoiar a criança na sua construção tanto física como psico-afetiva, na sua relação ao outro. Vai igualmente favorecer o vínculo entre a mãe e o seu bebê, acompanhando os pais na descoberta das potencialidades da sua criança e tranquilizá-los quanto as suas capacidades para serem pais”. (Parreiral, 2015)

No início da vida, o bebê sendo dependente de cuidados maternos, necessita da figura materna que compreenda sua singularidade (Toledo, 2009). Por meio de manifestações como o choro e até mesmo os reflexos motores que o mesmo apresenta, a mãe assimila as necessidades desse bebê e para além disso, identifica a comunicação silenciosa, determinadas pelos fatores emocionais, na execução dos atos motores. 

Desde o início da existência da humanidade, a função materna e a sua maternagem exercida durante os séculos foi sendo modificada de acordo com a necessidade de cada época (Bonvicini e Braga, 2016). No entanto, sempre coube a figura materna exercer o papel de cuidados gerais da criança, incluindo os aspectos de estimulação para o adequado desenvolvimento. 

“O bebê, assim, nasce totalmente não integrado, ou seja, sem nenhuma experiência de contato com a realidade do mundo externo. Dito de outro modo, ele nasce sem o sentido da sua própria corporeidade, sem as dimensões de tempo e espaço, sem conseguir reunir a experiência que viveu em útero. É através da relação mãe/bebê que a criança vai se subjetivando e se tornando um sujeito desejante. Essa experiência do olhar e do toque entre a mãe e o filho são estruturantes para o psiquismo e constituição da imagem corporal”. (Florencio, 2018)

Dessa forma,inúmeros fatores são contribuintes para o adequado desenvolvimento psicomotor e a relação mãe-bebê se torna primordial como condição desse aperfeiçoamento. A relação de apego fornece para a criança a confiabilidade necessária para que consiga realizar atividades de exploração do ambiente, proporcionando o adequado desenvolvimento infantil (Sauret al., 2018). A relação afetiva entre essa dupla, acaba por se fortificar de tal forma que a mãe se torna imprescindível na evolução dos comportamentos complexos do bebê (Mieiro, 2003).

Devido a tudo isso, busca-se por meio deste levantamento bibliográfico identificar a influência da relação entre a dupla mãe-bebê no adequado desenvolvimento e comportamento psicomotor na primeira infância, além da atuação do psicomotricista na mediação das dificuldades que possam existir nesse binômio.

2. DESENVOLVIMENTO

Este estudo buscou investigar e identificar a influência da relação mãe-bebê no adequado desenvolvimento psicomotor. Devido à relevância do tema, busca-se atualmente compreender de forma mais específica o quanto os estabelecimentos de relações de apego do bebê para com sua mãe influenciam nas respostas e no seu comportamento psicomotor durante todo o seu desenvolvimento.

O trajeto metodológico que foi utilizado está embasado no método científico de pesquisa bibliográfica, sendo realizada através de análise e interpretação de livros, artigos, teses, dissertações e base de dados da internet, referente ao tema proposto. 

Foram levantadas publicações entre os anos de 2000 a 2019, com intuito de investigar e conhecer as respostas que diversos autores tiveram ao pesquisar o tema. 

Foram utilizadas como bases eletrônicas, para pesquisa dos dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe (LILACS), Literatura Internacional em Ciências da Saúde e Biomédica (PubMed/MEDLINE), Google Scholar e Biblioteca Científica Eletrônica Online (SciELO).

3. DISCUSSÃO

O levantamento das publicações para a produção deste estudo refere-se a artigos e livros que procuraram evidenciar e comprovar a importância da relação mãe-bebê no desenvolvimento psicomotor e o papel do psicomotricista como mediador dessas relações e as ferramentas necessárias para realizar a mediação. 

Inicialmente foram feitas pesquisas em 30 artigos, e após revisões do conteúdo das publicações, afinou-se os filtros em 6 artigos de maior relevância ao tema, buscando evidenciar práticas psicomotoras com a interface na relação mãe-bebê. Na tabela 1 será detalhado o material analisado e abaixo os dados levantados.

Tabela 1 – Descrição dos artigos selecionados para a presente pesquisa.

IDAutor/ AnoTipo de artigoObjetivo do ArtigoPrincipais resultados
1BARRADAS et al., 2006Análise de dados coletadosAnalisar o desenvolvimento neuromotor precoce no Método Mãe-CanguruObservou-se que é necessário uma visão completa neuromotora da criança para proporcionar o adequado desenvolvimento em prematuros, sendo o método mãe-canguru uma importante estratégia
2CANOTILHO, 2005Estudo longitudinalAnalisar a influência do Método Mãe-Canguru no desenvolvimento motor de bebês prematuros extremosO método mãe-canguru foi apontado como uma intervenção neonatal que favorece o adequado desenvolvimento motor, assim como humanização do cuidado neonatal e promoção do aleitamento materno
3PERUZOLLO e SOUZA, 2016Revisão de LiteraturaConstrução de uma hipótese de funcionamento psicomotor do bebêO comportamento psicomotor transparece a condição que o bebê tem de interpretação de si mesmo, sobre os pais e sobre o mundo
4TREVISAN, 2004Análise de dados coletadosIdentificar as manifestações motoras subjetivas de cada bebê durante a internação hospitalarAs manifestações psicomotoras dos bebês condizem com seu processo de maturação e de acordo com demandas internas e externas
5ALBUQUERQUE, 2010Revisão de LiteraturaIdentificar a importância da estimulação psicomotora em crianças de 9 a 12 mesesA estimulação psicomotora é fundamental para o desenvolvimento da criança, sendo importante ressaltar a influência parental para estimulação
6SANTOS, 2016Revisão de LiteraturaEsclarecer a importância da função materna no desenvolvimento infantilObservou-se a importância da função materna para o desenvolvimento do bebê, enfatizando a constituição do sujeito

O vínculo entre mãe e bebê inicia-se antes mesmo do nascimento da criança. Desde o exato momento em que a mãe recebe a notícia de sua gestação, inicia-se um processo de entendimento da gestação e planejamento para a maternidade. O planejamento e o desejo da gestação repercutem durante todo esse processo no cuidado e nas condições de favorecimento de vínculo entre mãe e o bebê que está a caminho (Cavalcante et al., 2017). 

Segundo Fanti e Saboia (2018), muito antes da criança ser concebida, sua pré-existência já ocorre no imaginário dos pais. O envolvimento com o planejamento para a concepção de um bebê, os sentimentos que a maternidade pode trazer e o papel atuante dos pais em todo esse processo, justificam a hipótese de que a criança já nasce com uma história, advinda da relação dos pais e da idealização da maternidade. 

É observado que os desenvolvimentos emocionais, psicomotores, sociais e cognitivos são extremamente dependentes da função materna. Sendo importante salientar que os estímulos podem ser iniciados antes mesmo da chegada do bebê a esse mundo, ainda na vida intrauterina (Mieiro, 2003).

A figura materna, que desenvolve uma sintonia imediata com o bebê logo após o seu nascimento, exerce uma função determinante para o desenvolvimento da criança por meio dos cuidados habituais. Esses cuidados, mediados pela relação de reciprocidade entre mãe e bebê favorecem, sem dúvida alguma, o desenvolvimento em todos os aspectos da criança (Kruel e Souza, 2018).

“Ao nascer o bebê não tem percepção individual do seu corpo, de 0 a 6 meses, o bebê tem uma dependência absoluta do cuidador, na verdade ele se percebe integrado continuamente ao corpo materno, por isso a relação do tato entre mãe e bebê é tão importante. Os bebês precisam que os pais os abracem, que os toquem, que os embalem. Eles crescem melhor dessa maneira”. (Florencio, 2018)

Desde muito, a influência no comportamento e desenvolvimento psicomotor do lactente tem sido investigado. Por meio dos estímulos ambientais e da exploração do ambiente em que está inserido, o bebê compreende sua condição de próprio sujeito, bem como o papel parental nesse processo. Para isso, o reconhecimento do esquema corporal e imagem corporal dependem de uma interferência parental significativa (Perulozzo e Souza, 2016).

“ …considerar o bebê como um sujeito que utiliza seus recursos para produzir relações sociais. Suas habilidades, na forma de um gesto, são utilizadas para produzir um encontro com seus pais. Mas, quando este gesto não é tão habilidoso, pode ser tomado como um obstáculo que dificulta ao bebê e aos seus pais construírem seus fazeres (função de filho e função de pais). ” (Peruzzolo et al., 2018)

Diversos marcos no desenvolvimento motor ocorrem ainda no primeiro ano de vida da criança. O desenvolvimento motor, sendo um processo contínuo, desenvolve-se a partir da mielinização do Sistema Nervoso Central, ocorrendo no sentido céfalo-caudal e próximo-distal, sendo os movimentos iniciais realizados em bloco e depois segmentados, de acordo com a maturação neurológica e desenvolvimento da criança (Goldberg e Van Sant, 2002).

 A estimulação psicomotora é essencial para que ocorra o adequado desenvolvimento. Mas não só isso, se torna importante também para progressão tônica, equilíbrio, noção espaço-temporal, na lateralização e na praxia global. Sendo parte da função materna, a estimulação psicomotora engloba o ato muito além de apenas atender necessidades básicas da criança, mas sim uma organização do próprio sistema nervoso central para o recebimento e processamento dessas informações, constituindo assim o ato motor (Albuquerque, 2010). 

Para que ocorra o aparecimento de manifestações psicomotoras, o papel do esquema corporal necessita passar por um processo de maturação, onde exterioriza os sentimentos e emoções através dos processos motores (Trevisan, 2004). 

Cabe a figura materna o papel do processo de construção psíquica para a constituição do bebê como um sujeito. Ao nascer, a criança apresenta total dependência da mãe e o binômio é fortalecido por vínculos em diversos aspectos, como no aleitamento materno, por exemplo. Inicialmente, a figura materna se torna fundamental para o bebê pois interpreta seu choro, assim como suas manifestações psicomotoras e dá significado para todo esse movimento, favorecendo justamente o psiquismo do bebê (Santos, 2016).

“Hoje, com o respaldo de pesquisadores contemporâneos, cabe tanto a mãe como ao bebê a tarefa de vinculação em que não apenas o comportamento do bebê é moldado pelo comportamento da mãe, mas também o da mãe o é pelo comportamento do bebê, e os recém-nascidos apresentam capacidade de responder às interações já nos primeiros minutos”. (Martins, 2013)

Durante o aleitamento materno, a troca de olhares entre mãe e bebê, os sons produzidos e o toque fortalecem esse vínculo entre a dupla de forma extrema e profunda. A sucção constitui um ato motor que inicialmente é reflexo e ao longo dos meses se torna voluntário, o que contribui para o desenvolvimento neuropsicomotor do lactente. Falar em estimulação do desenvolvimento psicomotor, também envolve a forma de alimentação inicial do bebê, pois com ela, observamos importantes interferências durante esse processo (Oliveira et al., 2017). 

Segundo Defilipo et al.(2012), para que ocorra o adequado desenvolvimento motor infantil os fatores ambientais, genéticos e biológicos são de extrema importância. No entanto, a existência da mediação ambiental, especialmente na relação dos pais com a criança, exerce uma predisposição para um desenvolvimento motor conveniente quando realizado com estímulos adequados. O contrário também pode ser percebido. 

Em bebês com riscos extremos de vida, como no caso de prematuros, a função materna exerce um papel ainda mais significativo para o adequado desenvolvimento neuromotor. 

“…Muitas vezes, eles apresentam (os pais) dificuldades diárias de interagir com o bebê e até mesmo lhe prestar os cuidados básicos, já que os processamentos sensoriais deficitários no bebê podem dificultar as interações precoces entre ele e sua família. Indica-se que o desenvolvimento sensorial dos bebês seja considerado, assim como são pautadas as evoluções motoras, cognitivas e psíquicas, proporcionando um ambiente adequado, e evitando que se produzam situações que possam evoluir para alguma disfunção sensorial e, consequentemente, emergência de sintomas”. (Beltrame, 2017)

Um método muito utilizado em bebês prematuros para proporcionar o estabelecimento do vínculo e proporcionar o ajuste neuromotor é o método mãe-canguru. Por meio do método mãe-canguru, estabelece-se o vínculo entre mãe e bebê pelo contato pele a pele e, além disso, favorece o aleitamento materno, tão importante para o desenvolvimento motor oral do bebê. Entretanto, o que mais apresenta-se relevante no método, é o favorecimento do aquedado desenvolvimento motor, advindo do manejo humanizado neonatal e a interação precoce mãe e bebê, tão importante desde o primeiro minuto de vida da criança até o seu crescimento (Barradas et al., 2006; Canotilho, 2005).

O papel do psicomotricista, dentro desse contexto, engloba o acompanhamento dos pais, para orientações e ações que possibilitem ferramentas para o adequado desenvolvimento, e da criança, sendo de extrema importância no processo de internação em uma unidade de terapia intensiva, correlacionando-se com o fator da prematuridade e do método mãe-canguru.

“A prematuridade tendo um impacto direto no desenvolvimento psicomotor, a especificidade do psicomotricista é hoje inevitável na vigilância e no acompanhamento das crianças desde o nascimento. ” (Parreiral, 2015)

4 CONCLUSÃO

Através da análise das publicações levantadas percebe-se a significativa influência da figura materna para proporcionar o adequado desenvolvimento psicomotor, sendo exercido esse papel da maternagem antes mesmo do nascimento do bebê, ainda no processo de constituição intrauterino. Por meio das primeiras ações motoras do bebê, como o choro, a sucção e os movimentos reflexos, a mãe interage atendendo suas demandas e ainda proporciona a construção psíquica da criança para o seu reconhecimento como sujeito.

O profissional atuante na psicomotricidade trabalha na mediação entre as relações estabelecidas entre a mãe e seu bebê. Essa atuação ocorre de maneira que proporcione o adequado desenvolvimento para a criança e que oportunize através do seu trabalho e de técnicas psicomotoras o surgimento de um sujeito, capaz de identificar sua imagem corporal e organizar a relação psíquica com o ato motor. 

Desta forma, estimular o estabelecimento de vínculos profundos entre a mãe e o bebê, seja pelo aleitamento materno ou ainda na utilização de métodos e estratégias como a técnica mãe-canguru, são necessários na atuação de todos os profissionais que prezam pela promoção do adequado desenvolvimento global da criança.

REFERÊNCIAS

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¹Especialização em Neuropsicopedagogia – Universidade de São Paulo/SP.
²Graduação em Enfermagem – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas de Goiatuba/GO.
³Especialização em Psicopedagogia e Educação Infantil – Faculdade Iguaçu/PR.
4Especialização em Especialização em Ação docente para uma atuação inovadora – Universidade Virtual do Estado de São Paulo/SP.
5Mestranda em Educação Especial – UNESP/SP.
6Mestranda em Saúde das Populações Negra e Indígena – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/BA.
7Doutorado em Educação Física – Faculdade Honpar.