RELAÇÃO ENTRE O USO DE CONTRACEPTIVOS HORMONAIS E A PRESENÇA DE MELASMA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10681436


Yeza Figueiredo1
Bethânia Cristhine de Araújo2
Juliana Lilis da Silva2
Natália de Fátima Gonçalves Amâncio2


Resumo

Introdução: Este artigo científico aborda a relação entre o uso de contraceptivos hormonais e a presença de melasma – alteração dermatológica que se caracteriza pela hiperpigmentação da pele – em mulheres em idade fértil. Objetivo: A revisão de literatura tem como objetivo analisar o nível de incidência gerado por essa relação. Metodologia: O presente estudo consiste de uma revisão exploratória integrativa de literatura. Utilizou-se da estratégia PICO e definiu-se a seguinte questão central que orientou o estudo: “Existe uma maior incidência de melasma em mulheres, em idade fértil, que usam contraceptivos hormonais do que as que não usam?”. Para responder a pergunta, foi realizada, durante setembro e outubro de 2023, a busca de artigos envolvendo o desfecho pretendido utilizando as terminologias cadastradas nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCs) criados pela Biblioteca Virtual em Saúde, e 22 artigos foram selecionados para leitura.  Resultados: Os resultados revelam consistentemente uma associação significativa entre o uso desses contraceptivos e o surgimento, agravamento e recorrência do melasma. Os hormônios sexuais femininos, estrogênio e progesterona, presentes nos contraceptivos, são identificados como desencadeadores e agravantes dessa condição dermatológica. Conclusão: A duração do uso dos contraceptivos é destacada como um fator relevante, indicando um aumento na incidência do melasma à medida que o período de uso se prolonga. 

Palavras-chaves: melasma, contraceptivos hormonais, idade fértil, mulheres. 

Abstract

Introduction: This scientific article addresses the relationship between the use of hormonal contraceptives and the presence of melasma – dermatological alteration characterized by skin hyperpigmentation – in women of childbearing age. Objective: The literature review aims to analyze the level of incidence generated by this relationship. Methodology: The present study consists of an integrative exploratory literature review. The PICO strategy was employed, and the following central question guided the study: “Is there a higher incidence of melasma in women of childbearing age who use hormonal contraceptives compared to those who do not?”. To answer the question, during September and October of 2023, articles involving the intended outcome were searched using the terminology registered in the Health Sciences Descriptors (DeCs) created by the Virtual Health Library, and 22 articles were selected for reading. Results: The results consistently reveal a significant association between the use of these contraceptives and the onset, exacerbation, and recurrence of melasma. Female sex hormones, estrogen, and progesterone present in contraceptives are identified as triggers and aggravators of this dermatological condition. Conclusion: The duration of contraceptive use is highlighted as a relevant factor, indicating an increase in the incidence of melasma as the usage period extends.

Keywords: melasma, hormonal contraceptives, fertile age, women.

1 INTRODUÇÃO 

O melasma é uma discromia – um termo genérico que engloba toda e qualquer alteração da cor da pele – multifatorial e crônica que resulta na formação de máculas hiperpigmentadas, caracterizadas por contornos irregulares. No que se refere ao padrão clínico, indivíduos que possuem fototipos de pele intermediários e do sexo feminino, em idade fértil, são os mais acometidos (SANTANA; CAVALCANTE, 2022).

A alteração na coloração da pele, como o melasma, constitui a terceira preocupação mais comum em consultas com dermatologistas, representando 8,4% dos casos, com incidência variável de acordo com a idade, gênero e localização geográfica, afetando milhões de indivíduos em todo o mundo (OLIVEIRA et al., 2019). 

O melasma é descrito como alteração do processo de síntese de melanina na pele, o que pode ser alterado por hormônios. Devido a isso, os contraceptivos hormonais podem ser considerados fator de risco para a incidência de melasma, visto que pode ser responsável por modular os processos normais de produção de melanina na pele, que podem então, desencadear a hiperpigmentação (BRITO; ARAÚJO; MACIEL, 2022).

Além disso, o melasma tem um impacto crônico e cosmético significativo para muitas mulheres, causando grande estresse emocional e psicossocial, que influencia na qualidade de vida. É particularmente prejudicial para mulheres que vivem em culturas que favorecem a pele homogênea, a exemplo, na cultura Latina, anormalidades pigmentares são consideradas desfigurações, percebidas como sinais de falta de saúde e desnutrição. Assim, as mulheres enfrentam um dilema: as pílulas contraceptivas regulam o ciclo e garantem proteção contra gravidez indesejada, mas, ao mesmo tempo, podem ser prejudiciais para a aparência da pele (SANTANA; CAVALCANTE; 2022).

Assim, identificar o grupo de maior incidência é importante em tal condição, visto que pode ajudar na prevenção e identificação precoce dos indivíduos que têm maior chance de serem acometidos. Além disso, existem evidências de que os níveis hormonais impactam no melasma, sendo relevante analisar o uso de contraceptivos hormonais possivelmente, mais associados, a essa condição. Essa revisão de literatura tem como objetivo analisar essa incidência, relacionando o uso de contraceptivos hormonais com a ocorrência do melasma. (FILONI; MARIANO; CAMELI, 2019).

2 METODOLOGIA

O presente estudo consiste de uma revisão exploratória integrativa de literatura realizada em seis etapas: 1) identificação do tema e seleção da questão norteadora da pesquisa; 2) estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão de estudos e busca na literatura; 3) definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados; 4) categorização dos estudos; 5) avaliação dos estudos incluídos na revisão integrativa e interpretação e 6) apresentação da revisão.

Na etapa inicial, para definição da questão de pesquisa utilizou-se da estratégia PICO (Acrômio para Patient, Intervention, Comparation e Outcome). Assim, definiu-se a seguinte questão central que orientou o estudo: “Existe uma maior incidência de melasma em mulheres em idade fértil que usam contraceptivos hormonais do que as que não usam?” Nela, observa-se o P: mulheres em idade fértil com melasma; I: uso de contraceptivos hormonais; C: mulheres em idade fértil que não usam contraceptivos hormonais; O: maior incidência de melasma. 

Para responder a esta pergunta, foi realizada a busca de artigos envolvendo o desfecho pretendido utilizando as terminologias cadastradas nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCs) criados pela Biblioteca Virtual em Saúde, desenvolvido a partir do Medical Subject Headings da U.S. National Library of Medcine, que permite o uso da terminologia comum em português, inglês e espanhol. Os descritores utilizados foram: mulheres em idade fértil, melasma, contraceptives, hormonal contraceptives, childbearing age e women with melasma. Para o cruzamento das palavras chaves utilizou-se os operadores booleanos “and” e “or”, formando então “melasma AND hormônios contraceptivos”, “melasma AND hormonal contraceptives”, “melasma AND idade fértil”, “melasma AND fertile age OR childbearing age”, “melasma OR hormônios contraceptivos OR idade fértil” e “women with melasma AND childbearing age”. 

Realizou-se um levantamento bibliográfico por meio de buscas eletrônicas nas seguintes bases de dados: Google Scholar; Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientif Eletronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMed) e EbscoHost.

A busca foi realizada nos meses de setembro e outubro de 2023. Como critérios de inclusão, limitou-se a artigos escritos em qualquer idioma, publicados nos últimos 5 anos (2018 a 2023), que abordassem o tema pesquisado e que estivessem disponíveis eletronicamente em seu formato integral. Foram excluídos, no primeiro momento de identificação na base de dados, os artigos em que as pesquisas que não tivessem título e resumo relacionados ao tema, e os que posteriormente, na leitura íntegra, não agregavam intrinsecamente ao tema.

Após a etapa de levantamento das publicações, encontraram-se 63 artigos, dos quais foram realizados a leitura do título e resumo das publicações considerando o critério de inclusão e exclusão definidos, e foram selecionados 26 artigos. Em seguida, realizou a leitura na íntegra das publicações, atentando-se novamente aos critérios de inclusão e exclusão, sendo que 4 artigos não foram utilizados devido aos critérios de exclusão. Foram selecionados 22 artigos para análise final e construção da revisão. Posteriormente a seleção dos artigos, realizou um fichamento das obras selecionadas a fim de selecionar a coleta e análise dos dados. Os dados coletados foram disponibilizados em um quadro, possibilitando ao leitor a avaliação da aplicabilidade da revisão integrativa elaborada, de forma a atingir o objetivo desse método. A Figura 1 demonstra o processo de seleção dos artigos por meio das palavras-chaves de busca e da aplicação dos critérios de inclusão e exclusão citados na metodologia. O fluxograma leva em consideração os critérios elencados pela estratégia PRISMA (PAGE et al., 2021).

3 RESULTADOS

A partir da aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foi possível chegar na utilização de 22 artigos, que contém as principais informações sobre a relação entre a presença de melasma em mulheres em idade fértil que fazem uso de contraceptivos hormonais. A tabela é composta por dados referentes à autoria e ano de publicação do artigo, título e principais achados encontrados (Tabela 1).

Tabela 1 – Principais achados em cada estudo utilizado.

EstudoTítuloAchados principais
1. SYDER;  ELBULUK, 2023.The history of melasma: Its roots and evolutionEstudos endocrinológicos evidenciam que o desbalanço hormonal é fator de causa do melasma.
2. VIORIZKA et al., 2023.The Profile and Triggering Factors of Melasma Patients: A Retrospective StudyEstrogênio e progesterona são fatores desencadeantes do melasma.
3. GOANDAL; RUNGBY; KARMISHOLT 2022. Kønshormoners rolle i udviklingen af melasmaO papel do estrogênio e seus níveis no melasma é um fator de risco fundamental.
4. MAJID; ALEEM; 2022.Melasma: Update on Epidemiology, Clinical Presentation, Assessment,and ScoringO melasma é uma desordem multifatorial, sendo uma das causas as alterações hormonais.
5. MORGADO-CARRASCO et al., 2022.Melasma: The need for tailored photoprotection to improve clinical outcomesA fisiopatologia do melasma inclui uma complexa gama de interações entre fatores genéticos, exposição solar e hormônios sexuais. 
6. NEAGU et al., 2022.Melasma treatment: a systematic reviewAdministrar o melasma é trabalhoso, e tem diversos impactos na qualidade de vida.
7. SANTANNA; CAVALCANTE; 2022.Um Olhar Sobre o Melasma: Uma Hiperpigmentação Crônica e Multifatorial.Há um predomínio significativo em grupos que demonstram alteração hormonal.
8. AZZAHRA et al., 2021.Melasma Show Up in Contraceptive Pills AcceptorsO acúmulo de estrogênio e progesterona na pele são fatores que causam melasma. Existe uma relação com a duração do uso de contraceptivo oral e melasma, quanto mais longo o uso, maior a incidência. 
9. ALIFA; HAMZAH; LADI; 2021.Influencing Factors of MelasmaO aparecimento do melasma é raro em pessoas com mais de 50 anos, devido aos níveis baixos de estrogênio. 
10. ARTZI et al., 2021.The pathogenesis of melasma and implications for treatmentO melasma é relacionado a um peso emocional devido à desfiguração facial que gera.
11. BORGES, 2021.Melasma: tratamento e suas implicações estéticasFatores hormonais promovem a melanina, resultando na hiperatividade melanócita.
12. ESPÓSITO et al., 2021.Depression, anxiety, and self-esteem in women withfacial melasma: an Internet-based survey in BrazilMelasma frequentemente está associado a histórico familiar, exposição solar e estímulo hormonal.
13. CUNHA et al., 2020.Principais Tratamentos do MelasmaFatores hormonais ligados à predisposição genética são os principais causadores do melasma.
14. SEMBODO et al., 2020.Melasma severity and use duration among hormonal injection contraception users: a study in a puskesmas in SemarangA severidade da gravidade do melasma é maior no uso da injeção trimestral do que na injeção mensal.
15. FILONI et al., 2019.Melasma: How hormones can modulate skin pigmentationO desenvolvimento preferencial do melasma durante a idade fértil da mulher e a associação da doença com anticoncepcionais orais sugerem que os hormônios sexuais femininos aceleram o desenvolvimento e gravidade do melasma.
16. OLIVEIRA et al., 2019.Impacto do Melasma na Autoestima de MulheresHormônios sexuais são um fator desencadeante e agravante do melasma.
17. PEIXOTO; FONSECA; 2019.Hyperpigmentation Associated with Hormonal Contraceptive UseO uso de contraceptivos hormonais é relacionado com o aparecimento e agravamento de hiperpigmentação.
18. RAJANALA; MAYMONE; VASHI; 2019.Melasma pathogenesis: a review of the latest research, pathological findings,and investigational therapiesExposição solar, hormônios sexuais femininos e fatores genéticos são associados ao risco do aparecimento do melasma.
19. SPIERINGS et al., 2019Melasma: A critical analysis of clinical trials investigatingtreatment modalities published in the past 10 yearsA exposição de hormônios exógenos como as pílulas contraceptivas são um fator de risco para o melasma.
20. KWON et al., 2019Melasma: Updates and perspectivesExposição UV crônica, estímulo de hormônios femininos e predisposição genética são fatores causadores de melasma. 
21. MAHDALENA et al., 2018.Melasma characteristic in hormonal contraceptiveacceptors at Kelurahan Mangga Kecamatan MedanTuntungan, Medan-IndonesiaAnticoncepcionais que contém estrogênio e progesterona causam mais melasma que os que contém apenas progesterona.
22. POLLO et al., 2018.Factors associated with quality of life in facial melasma: a cross -sectional studyMaior recorrência de melasma em mulheres em idade fértil.

Fonte: Dados da pesquisa, 2023.

4 DISCUSSÃO 

Os hormônios sexuais femininos, estrogênio e progesterona, presentes em contraceptivos, são identificados como desencadeadores e agravantes dessa condição dermatológica. Esta associação é corroborada por várias descobertas, incluindo relatos de mulheres que observaram o aparecimento do melasma após o início do uso de contraceptivos hormonais.

Assim Syder; Elbuluk. (2023) e Viorizka et al. (2023) contribuíram para a compreensão do histórico e fisiopatologia do melasma, destacando a complexidade das interações entre fatores genéticos, exposição solar e hormônios sexuais. Ambos os estudos ressaltaram a importância dos fatores hormonais na manifestação do melasma, fortalecendo a base para a análise dos efeitos dos contraceptivos hormonais. (KWON et al. 2018)

A duração do uso dos contraceptivos emerge como um fator relevante, com estudos indicando um aumento na incidência do melasma à medida que o período de uso se prolonga. Essa correlação temporal reforça a hipótese de que a exposição contínua aos hormônios presentes nos contraceptivos pode influenciar diretamente a pigmentação cutânea, levando ao desenvolvimento do melasma (PEIXOTO, FONSECA, 2019; BORGES, 2021). O estudo de Cunha et al., (2020), aborda a relação entre fatores hormonais, predisposição genética e a gravidade do melasma. A severidade da condição foi relatada como sendo maior no uso da injeção trimestral em comparação com a injeção mensal, reforçando a influência temporal da exposição hormonal na pigmentação cutânea (GOANDAL; RUNGBY; KARMISHOLT; 2022).

Os resultados compilados apontam para a predominância significativa de alterações hormonais em grupos com melasma (BRITO; ARAÚJO; MACIEL; 2022). A acumulação de estrogênio e progesterona na pele foi identificada como um fator causador de melasma. Dessa forma, os contraceptivos que contêm estrogênio e progesterona foram consistentemente associados a um aumento no aparecimento e agravamento do melasma em comparação com aqueles que contêm apenas progesterona (MORGADO-CARRASCO et al., 2021). Essa distinção na composição hormonal sugere que ambos os hormônios desempenham papéis específicos no desencadeamento do melasma, agindo sinergicamente para promover a hiperpigmentação (ESPÓSITO et al., 2021).

Majid; Aleem (2022) sugerem que o desenvolvimento preferencial do melasma durante a idade fértil e a associação com anticoncepcionais orais indicam que os hormônios sexuais femininos desempenham um papel fundamental no aceleramento do desenvolvimento e na gravidade do melasma. Além disso, a maior recorrência em mulheres em idade fértil destaca a continuidade do efeito dos hormônios (SANTANNA; CAVALCANTE; 2022).

Outro aspecto relevante abordado nos estudos é o impacto psicossocial do melasma em mulheres que fazem uso de contraceptivos hormonais. A associação a uma redução na qualidade de vida, evidenciada por questões de autoestima, ansiedade e depressão foi evidenciada, ressaltando a importância de uma abordagem holística na avaliação dos efeitos dos contraceptivos hormonais (FILONI et al., 2019). Esses resultados destacam a importância de considerar não apenas os aspectos dermatológicos, mas também os impactos psicológicos ao avaliar os efeitos do uso de contraceptivos hormonais em mulheres em idade fértil (NEAGU et al., 2021; ARTZI et al., 2021.)

A duração do uso dos contraceptivos emergiu como um fator relevante, indicando um aumento na incidência do melasma à medida que o período de uso se prolonga. Essa correlação temporal sugere que a exposição contínua aos hormônios presentes nos contraceptivos pode influenciar diretamente a pigmentação cutânea, contribuindo para o desenvolvimento do melasma. Além disso, a revisão destaca que os contraceptivos orais contendo estrogênio e progesterona têm uma influência mais pronunciada em comparação com aqueles que contêm apenas progesterona. Essa distinção na composição hormonal sugere que ambos os hormônios desempenham papéis específicos no desencadeamento do melasma, agindo sinergicamente para promover a hiperpigmentação (BORGES, 2021).

Em resumo, os estudos revisados oferecem uma base sólida para concluir que o uso de contraceptivos hormonais está associado ao melasma em mulheres em idade fértil, ampliando e confirmando o entendimento sobre essa relação. Esses achados têm implicações importantes para a prática clínica, fornecendo subsídios para a orientação adequada das pacientes em relação aos potenciais efeitos dermatológicos e psicossociais associados ao uso desses contraceptivos. No entanto, é importante ressaltar a necessidade de mais pesquisas longitudinais e ensaios clínicos controlados para elucidar completamente a complexidade dessa interação e fornecer evidências mais robustas para orientar a prática médica. 

5 CONCLUSÃO

Com base nos resultados e discussões apresentados, a revisão de literatura revelou uma sólida associação entre a incidência de melasma em mulheres em idade fértil e o uso de contraceptivos hormonais. É possível termos uma abrangente visão da complexa interação entre fatores hormonais e o desenvolvimento dessa condição dermatológica. Tanto o estrogênio quanto a progesterona, hormônios sexuais femininos presentes nos contraceptivos, foram identificados como desencadeadores e agravantes do melasma. Essa conclusão é respaldada por diversos estudos que relatam observações de mulheres que notaram o aparecimento do melasma após o início do uso desses contraceptivos.

REFERÊNCIAS

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 1Discente do curso de Medicina do Centro Universitário de Patos de Minas -UNIPAM.
2Docente do curso de Medicina do Centro Universitário de Patos de Minas -UNIPAM.