REGISTRO DOI:10.69849/revistaft/th102411151530
Katia Nayara Gonçalves Torres
Líndissei Daniele Freire Medeiros
Orientador: Me. Werner Bessa Vieira
Resumo
A microbiota intestinal é composta por vários microrganismos, entre eles bactérias, fungos e vírus, compondo o trato gastrointestinal, estudos mostraram que seu funcionamento pode ser relacionado algumas alterações da saúde humana, tanto física, quanto mentalmente. Pesquisas demonstram que essa ligação entre o intestino e o cérebro, tem um efeito direto e de grande impacto no sistema nervoso central, sendo relacionado à alterações no comportamento emocional e físico, tanto em doenças emocionais, como: depressão, ansiedade, estresse e outros transtornos.
Mudança de hábitos, atividades físicas e dietas com probióticos e prebióticos, além de novos métodos como Transplante de Microbiota Fecal têm sido apontados como possíveis tratamentos para melhorar nossa microbiota intestinal.
Palavras-chave: Depressão, Estresse, Ansiedade, Disbiose, Microbiota intestinal, Eixo intestino-cérebro.
Abstract
The intestinal microbiota is made up of several microorganisms, including bacteria, fungi and viruses, making up the gastrointestinal tract. Studies have shown that its functioning can be related to some changes in human health, both physically and mentally. Research shows that this link between the intestine and brain has a direct and major impact on the central nervous system, being related to changes in emotional and physical behavior, both in emotional illnesses, such as: depression, anxiety, stress and other disorders.
Changes in habits, physical activities and diets with probiotics and prebiotics, in addition to new methods such as fecal microbiota transplantation, were highlighted as possible treatments to improve our intestinal microbiota.
Keywords: Depression, Stress, Anxiety, Dysbiosis, Intestinal microbiota.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo demonstrar que o desequilíbrio da microbiota intestinal, disbiose, pode estar intimamente relacionado com algumas formas de doenças, em específico, com a saúde mental. Dessa forma, surge um campo muito profícuo nas pesquisas de tratamentos destas doenças. Uma das possibilidades de investigações é a reposição de probióticos e prebióticos. Além disso, o transplante de microbiota fecal (FMT) também é uma das alternativas de restabelecimento do equilíbrio da microbiota intestinal.
Nesse sentido, a importância do tema, está relacionado como possível forma de tratamento das doenças mentais, em específico, doenças de cunho comportamentais, tais como: estresse, ansiedade e depressão.
Assim, o primeiro conceito a ser compreendido é o de microbiota intestinal. A microbiota intestinal é composta por vários microrganismos, entre eles bactérias, fungos e vírus, compondo o trato gastrointestinal. Para tanto, alguns estudos têm demonstrado que seu mau funcionamento pode estar relacionado a algumas alterações da saúde humana.
À vista disso, o intestino é composto por muitas terminações nervosas, estabelecendo uma comunicação com o cérebro. Sendo reconhecido como uma peça fundamental na relação eixo intestino-cérebro. Essa é a base que envolve a comunicação entre o sistema nervoso central e o sistema digestivo, pelo qual o nervo vago estabelece uma relação com o sistema parassimpático que, por sua vez, se conecta com o metabolismo dos micróbios intestinais. Por meio dessa comunicação, os neurotransmissores percebem os hormônios sintetizados pelos microrganismos e modificam o sistema imunológico. Consequentemente, emerge o segundo conceito, que é a intrínseca relação da microbiota intestinal com o sistema nervoso central, formando a relação eixo intestino-cérebro.
O segundo conceito a ser discutido é o de disbiose. Ocorre quando a microbiota está em desequilíbrio e pode ser relacionado a vários fatores, dentre eles má alimentação, uso de medicamentos, fatores ambientais ou idade, que causam as doenças inflamatórias intestinais, trazendo a obesidade, causando a depressão, aumentando o nível ansiedade, com isso é de extrema importância que a microbiota esteja sempre saudável, assim o intestino realizará a absorção de nutrientes, regulando essa microbiota, causando a Eubiose, o nome dado para o equilíbrio da microbiota. A disbiose pode causar grandes danos ao corpo entre elas e permitir que toxinas e outras substâncias entrem na corrente sanguínea, desencadeando inflamações, que tem sido associada a doenças mentais (PASSOS et al., 2017).
Entretanto, essa alteração na microbiota pode influenciar no funcionamento do cérebro e, consequentemente, no estado emocional. O Sistema Digestório é responsável pelo processo de digestão alimentar, é composto pela boca, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus. O caminho percorrido pelos alimentos inicia pela boca, fazendo com que as enzimas da saliva, inicie a digestão através do amido e do glicogênio. A passagem pelo esôfago libera enzimas que realizam a digestão das proteínas, continuando a absorção de nutrientes no intestino. Nesse processo, o que não é absorvido pelo intestino grosso, os resíduos são transformados em fezes passando pelo reto, eliminados através do ânus.
Esse processo leva os alimentos ao intestino, onde é composta a microbiota intestinal, colonizada por milhares de microrganismos, que forma o trato digestivo, mas diretamente o intestino grosso, sendo o local onde realiza a função vital para a saúde humana (SENDER et al., 2016). A microbiota sintetiza as vitaminas, quebra os carboidratos, ajuda na imunidade e reduz as infecções.
Já foram realizadas muitas pesquisas que apontaram que indivíduos com depressão e ansiedade apresentam disbiose. Para melhor compreender, precisamos analisar quais bactérias compõem o intestino do indivíduo. Através dessas pesquisas foram identificadas algumas espécies de bactérias que produzem neurotransmissores como a Serotonina, que são elas: Bacteroides spp, Escherichia coli, Streptococcus spp e Enterococcus spp. Temos a GABA (ácido gama-aminobutírico), que estão ligados a regulação do humor e a ansiedade, tem como algumas bactérias a Lactobacillus spp, Bifidobacterium spp e Streptococcus thermophilus. A desarmonia dessas bactérias, vão gerar transtornos emocionais. Um equilíbrio dos microrganismos intestinais resulta na produção de Serotonina, que tem uma boa parte de sua produção no intestino (GERSHON 1999).
O uso de probióticos (microrganismos benéficos), têm sido estudado como um grandes benefícios para o controle e regulação da microbiota intestinal, causando possíveis intervenções com efeitos positivos do humor, aliviando traços da depressão e ansiedade, tais bactérias podem influenciar na produção de neurotransmissores causando um estado emocional mais equilibrado.
Isto posto, a microbiota intestinal tem sido reconhecida como uma peça fundamental na relação eixo intestino-cérebro, um base que envolve a comunicação entre o sistema nervoso central e o sistema digestivo, através dos hormônios, neurotransmissores e sistema imunológico. O desequilíbrio do microbioma gastrointestinal pode ser restabelecido através do uso de probióticos e prebióticos, bem como, transplante de microbiota fecal, a ser discutido ao longo deste trabalho.
METODOLOGIA
Refere-se a uma revisão literária, extraída das plataformas SciELO, PubMed, Google Acadêmico, entre outras fontes para contribuir na pesquisa científica. O tempo da pesquisa foi de Setembro e Outubro de 2024, sendo estudados artigos de 1999 a 2023, na língua portuguesa e na língua inglesa. As palavras chaves utilizadas nessa pesquisa foram, eixo intestino cérebro, microbiota relacionada à depressão, ansiedade, probióticos e prebióticos, influência da microbiota em doenças mentais.
DESENVOLVIMENTO
A microbiota intestinal hospeda uma enorme variedade de micróbios que compõem o trato gastrointestinal, esses microrganismos influenciam na saúde metabólica, imunológica e, atualmente, diversos estudos vêm evidenciando a forte ligação deles em relação à saúde mental. Segundo Cryan et al., (2019) uma microbiota saudável exerce um papel essencial para regular as respostas ao estresse e a inflamação intestinal, fatores que estão intimamente relacionados à depressão. A composição da microbiota pode sofrer alterações por vários fatores, dentre elas: a dieta, uso de antibióticos e estilo de vida, levando ao desequilíbrio podendo causar distúrbios de humor.
A depressão é uma adversidade mental, na qual afeta as funções cognitivas que causam tristeza, falta de confiança e redução do prazer na realização de tarefas do dia a dia, ela se torna grave quando é altamente rigorosa chegando a afetar o dinamismo das funções nas quais levam um estado de animosidade. Existem fatores que aumentam o risco dessa disfunção mental, tais como exposição a certos medicamentos, razões genéticas, traumas e outros (CORYELL 2023., MANUAL MSD).
Para Mahat et al., (2014), os indicativos de depressão e ansiedade envolvem aspectos onde a microbiota intestinal e o cérebro exercem influência na perda de cognição, nas funções cerebrais, vulnerabilidade ao estresse, sistema imunológico e intestinal. Tais sintomas podem ser alterados por alguns fatores da microbiota, como inflamação crônica e produção de serotonina.
A desregulação da microbiota é considerada uma condição conveniente para a manifestação de diversas doenças crônicas, alterando assim o bem-estar do indivíduo (NEUHANNIG et al., 2019, p. 6). Foster et al., (2013) acredita que a influência da microbiota intestinal tem um grande vínculo com a depressão, pois alguns estudos demonstraram que bactérias do trato gastrointestinal têm a capacidade de estimular vias neurais gerando uma comunicação com o sistema nervoso central.
Com o chegada de novas tecnologias que estuda o genoma, torna-se possível a identificação de alguns perfis bacterianos intestinais, que tem como objetivo modificar o microbioma intestinal, realizando uma homeostase ou disbiose, na barreira de proteção intestinal (mucosa) a perda dessa proteção pode afetar o organismo do hospedeiro (SEKIROV et al., 2010), cepas bacterianas em particular tem a capacidade de interagir com o sistema nervoso central, uma relação considerada bidirecional entre o eixo microbiota-intestino-cérebro por meio de conexões neurais, endócrinas, imunológicas e hormonais (CARABOTTI et al., 2015).
A comunicação entre a microbiota e o cérebro até o momento estudadas, vem se mostrando promissora, evidenciando a capacidade desses microrganismos em produzir um choque imunomodulador, do sistema imunológico (GEVA-ZATORSKY et al., 2017). O nervo vago é a peça principal da comunicação do sistema nervoso parassimpático, tendo a habilidade de experimentar os metabólitos microbianos, quando ocorre uma baixa no tônus vagal essa comunicação é prejudicada (BONAZ et al., 2018), a serotonina é de suma importância para que essa comunicação aconteça, funcionado como um neurotransmissor indispensável (O’MAHONY et al., 2015). Os ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) juntamente com acetato, propionato e butirato são fundamentais na regulação do intestino, quando a pessoa tem algum tipo de problema intestinal a quantidade de AGCC é reduzida (VENEGAS et al., 2019).
Os transtornos mentais vêm demonstrando grande afinidade com os distúrbios microbióticos da microbiota intestinal. Dinan et al., (2015) considera que novas pesquisas relacionadas aos microrganismos existentes no nosso intestino tem a habilidade de regular esses distúrbios comportamentais, com a suplementação de probióticos e prebióticos, ajudam no equilíbrio e na restauração da microbiota, melhorando o humor e reduzindo os sintomas da ansiedade e depressão. Nesse contexto, os probióticos e prebióticos são ferramentas importantes no processo do controle emocional, não somente por causa de suas propriedades diretas, mas também pelo trato gastrointestinal, através de suas influências na comunicação entre o intestino e o cérebro.
Conforme Dinan et al.,(2017), os coqueteis de probióticos com a bactéria da espécie Bifidobacterium longum, mostrou-se promissor em estudos, pois ao realizarem ressonância magnética obtiveram resultados em que comprovam a comunicação com a atividade elétrica cerebral, os psicobióticos vem sendo vantajosos em pesquisas relacionadas à comunicação bidirecional com o eixo intestino-cérebro.
Os probióticos, trazem uma melhora na saúde humana, produzindo os neurotransmissores, como a serotonina, dando um equilíbrio e auxiliando no humor. Um estudo conduzido por O’Mahony et al. (2015) revelou que a complementação com probióticos pode reduzir os sintomas depressivos em indivíduos com transtornos emocionais.
Entre tantos benefícios da suplementação, um deles é a capacidade de modular as inflamações sistêmicas, indicadores apontam que em pacientes com depressão, existe uma redução da infecção intestinal, causando um impacto positivo nos sintomas depressivos. Além desse grande efeito, ele auxilia na saúde, ajudando na manutenção e como tratamento patológico (REIS 2019, p. 49). Kailasapathy et al., (2000) considera que microrganismos que fazem parte do intestino em destaque os Lactobacillus acidophilus e Bifidobacterium spp, desempenham um papel fundamental na síntese de citocina e realizam bloqueio da ligação dos patógenos entéricos, eles produzem neurotransmissores como serotonina, GABA (ácido gama-aminobutírico, funciona como um redutor das atividades neuronais) e dopamina, que estão relacionadas ao comportamento e humor, tendo como objetivo regular o microbioma intestinal.
Destacam-se os gêneros Bacteroides e Firmicutes, sendo responsáveis por digerir carboidratos complexos e produzir ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). os compostos, como o butirato, realizam a nutrição das células do cólon e na modulação da inflamação local e sistêmica (CANI et al., 2013).
Já os prebióticos são fibras, tendo a função de absorver os nutrientes, que auxiliam no crescimento de boas bactérias para microbiota intestinal, resultando na melhoria da saúde intestinal e, consequentemente, na saúde mental. Sua ingestão tem mostrado um aumento da diversidade microbiana, favorecendo a função cerebral (KAWASE et al., 2017).
Segundo Turnbaugh et al., (2007) o projeto microbioma humano (HMP) e de grande importância, pois vem realizando pesquisas que contribuem para uma identificação mais ampla das colônias microbianas residentes no intestino, exames como espectrômetros, tecnologia metagenômica e microfluídica, ajudam a elucidar o comportamento de certas doenças e a interação entre microrganismo e o hospedeiro.
Tratamento que se encontram em estudo, porém já tem aplicação clínica, superando o uso de antibióticos e que têm trazido resultados promissores, é o transplante de microbiota fecal (FMT) sendo destaque como intervenção terapêutica eficaz, mais precisamente no tratamento de infecções recorrentes por Clostridium difficile. Realizando a transferência da microbiota de uma paciente saudável, para outra paciente com disbiose ou síndrome do intestino irritado, com o objetivo de restaurar a diversidade microbiana reparando esses desequilíbrios (VAN NOOD et al., 2013).
Com isso, o FMT tem sido estudado para o tratamento de outras condições, como doenças inflamatórias intestinais e desordens metabólicas, revelando seu potencial como uma terapia promissora, para diversas condições relacionadas ao intestino e tratamentos de doenças mentais (VAN NOOD et al., 2013).
Da mesma forma, a microbiota intestinal tem um impacto no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), regulando a resposta ao estresse. Descobertas sugerem que o transplante fecal, entre outras intervenções para realizar a modificações da microbiota, obtendo efeitos benéficos, não somente para o trato digestivo, mas para distúrbios mentais e físicos (NÚÑEZ et al., 2022).
O estudo da microbiota intestinal tem revelado uma conexão entre o intestino e a saúde mental, sugerindo que os microrganismos que habitam o trato digestivo desempenham um papel muito importante no equilíbrio neuroquímico do cérebro. Pesquisas indicam que desequilíbrios na microbiota podem influenciar diretamente o desenvolvimento de transtornos mentais como depressão e ansiedade através da produção de neurotransmissores e modulação da inflamação sistêmica. Compreender essa interação é essencial, pois abre novas possibilidades terapêuticas, ajudando em tratamentos eficazes, incluindo o uso de probióticos, prebióticos e transplante fecal, capazes de restaurar a saúde mental através da restauração da microbiota intestinal, trazendo um equilíbrio e ajudando diretamente na saúde do hospedeiro.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O eixo intestino-cérebro desenvolve grande responsabilidade na saúde humana, pois quando a microbiota intestinal está desequilibrada o bem estar fica comprometido, sabendo que o intestino é considerado nosso segundo cérebro fica evidente a importância de estudos mais qualificados para promover sua responsabilidade na saúde e doença do indivíduo. A suplementação com os probióticos e prebióticos, fica cada vez mais evidente na melhora de sintomas de depressão e ansiedade. Promovendo a eubiose e um fortalecimento da microbiota podendo assim, contribuir para uma vida mais saudável. O transplante de microbiota fecal também se faz valioso no tratamento da disbiose.
REFERÊNCIAS
BONAZ, B. et al. (2018). The Vagus Nerve at the Interface of the Microbiota-Gut-Brain Axis. Frontiers in Neuroscience, 12:49. https://doi.org/10.3389/fnins.2018.00049
CANI, P. D., et al. (2013). “Gut microbiota and metabolic disorders: how good bugs are involved in our health.” Gut, 62(5), 698-706.
CARABOTTI, M., et al. (2015). The gut-brain axis: interactions between enteric microbiota, central and enteric nervous systems. Annals of Gastroenterology, 28(2), 203-209. Available on PubMed.
CORYELL, William. Depressão, Manual MSD, 2023. Dispoviel em:
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-de-sa%C3%BAde-mental/transtornos-do-hu mor/depress%C3%A3o . Acesso em: 25 out. 2024.
CRYAN, J. F., et al. (2019). The microbiota-gut-brain axis: From bowel to behavior. Neuropsychobiology, 79(2), 90-102. doi:10.1159/000500300.
DINAN, T. G., et al. (2015). Collective unconscious: how gut microbes shape human behavior. Journal of Psychiatric Research, 63, 1-9.
DINAN, T. G., et al. (2017). “The microbiome–gut–brain axis in health and disease.” Gastroenterology, 152(2), 422-432.
FOSTER, J. et al (2013). Gut-brain axis: how the microbiome influences anxiety and depression. Trends in Neurosciences, 36(5), 305-312.
GERSHON, M.D. (1999). The Second Brain: A Groundbreaking New Understanding of Nervous Disorders of the Stomach and Intestine. Harper Perennial.
GEVA-ZATORSKY, N., et al. (2017). Mining the Human Gut Microbiota for Immunomodulatory Organisms. Cell, 168(5), 928-943.e11. https://doi.org/10.1016/j.cell.2017.01.022.
KAILASAPATHY, et al. (2000). Sobrevivência e potencial terapêutico de organismos probióticos com referência a Lactobacillus acidophilus e Bifidobacterium spp. Imunologia e Biologia Celular, 78, 80-88. http://dx.doi.org/10.1046/j.1440-1711.2000.00886.x
KAWASE, et al. (2017). Contribution of historical global warming to local-scale heavy precipitation in western Japan estimated by large ensemble high-resolution simulations. Journal of Geophysical Research: Atmospheres, 122(11), 6093-6103. doi:10.1029/2018JD030155.
MAHAR, I., et al. (2014) Stress, serotonin, and hippocampal neurogenesis in relation to depression and antidepressant effects. Neurosci Biobehav Rev. 2014 Jan;38:173-92. doi:
10.1016/j.neubiorev.2013.11.009. Epub 2013 Dec 1. PMID: 24300695.
NEUHANNIG, C., et al. (2019). Intestinal dysbiosis: Correlation with current chronic diseases and nutritional intervention. Research, Society and Development, [S. l.], v. 8,.6, p. e25861054,2019.
DOI: 10.33448/rsd-v8i6.1054. Disponível em:https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/1054. Acesso em: 7 oct. 2024.
NÚÑEZ, F., et al. (2022). Fecal microbiota transplant, its usefulness beyond Clostridioides difficile in gastrointestinal diseases. Gastroenterol Hepatol. 2022 Mar;45(3):223-230. English, Spanish. doi: 10.1016/j.gastrohep.2021.05.009. Epub 2021 Jun 9. PMID: 34118321.
O’MAHONY, SM., et al. (2015). Serotonin, tryptophan metabolism and the brain-gut-microbiome axis. Behav Brain Res. 2015 Jan 15;277:32-48. doi: 10.1016/j.bbr.2014.07.027. Epub 2014 Jul 29. PMID: 25078296.
PASSOS, M., et al. (2017). MICROBIOTA INTESTINAL NAS DOENÇAS DIGESTIVAS. Arq Gastroenterol. 2017 julho-setembro;54(3):255-262. doi: 10.1590/S0004-2803.201700000-31. Epub 2017, 6 de julho. PMID: 28723981.
REIS, A. R. (2019) Probióticos, potencialidade e desafios. https://bdigital.ufp.pt/handle/10284/8703
SEKIROV, I., et al. (2010). Gut microbiota in health and disease. Physiological Reviews, 90(3), 859-904. DOI: 10.1152/physrev.00045.2009
SENDER, R., et al. (2016) Revised Estimates for the Number of Human and Bacteria Cells in the Body. PLoS Biol. 2016 Aug 19;14(8):e1002533. doi: 10.1371/journal.pbio.1002533. PMID: 27541692; PMCID: PMC4991899.
TURNBAUGH, P. J., et al. (2007). “The human microbiome project.” Nature, 449(7164), 804-810.
VAN NOOD, E., et al. (2013). “Duodenal infusion of donor feces for recurrent Clostridium difficile.” New England Journal of Medicine, 368(5), 407-415.
VENEGAS, D. P., et al. (2019). Short Chain Fatty Acids (SCFAs)-Mediated Gut Epithelial and
Immune Regulation and Its Relevance for Inflammatory Bowel Diseases. Front Immunol. 2019 Mar 11;10:277. doi: 10.3389/fimmu.2019.00277. Erratum in: Front Immunol. 2019 Jun 28;10:1486. doi:
10.3389/fimmu.2019.01486. PMID: 30915065; PMCID: PMC6421268.
Discente UniProjeção katiatorres22k@gmail.com1
Discente UniProjeção lindissei.daniele@gmail.com2
Docente UniProjeção werner.vieira@projecao.br3