REJUVENESCIMENTO FACIAL NA BIOMEDICINA ESTÉTICA

FACIAL REJUVENATION IN AESTHETIC BIOMEDICINE

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202409241503


Lorena Leticia Jesus de Souza1,
Gabriel Lima de Freitas2


RESUMO

O objetivo geral do tema foi investigar o impacto do rejuvenescimento facial na biomedicina estética, abordando aspectos relacionados à segurança, eficácia e satisfação dos pacientes. Assim, procurou discorrer sobre o envelhecimento facial; avaliar os principais procedimentos de rejuvenescimento facial disponíveis na biomedicina estética, incluindo técnicas, produtos e tecnologias utilizadas; analisar os aspectos clínicos e científicos envolvidos nos tratamentos de rejuvenescimento facial, considerando os benefícios, riscos e limitações de cada abordagem. A metodologia adotada consiste na realização de uma revisão de literatura, por meio de um levantamento bibliográfico. Serão buscados estudos na base de dados da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), PubMed e Google acadêmico. Para a seleção dos artigos, são utilizados os seguintes descritores: biomedicina; estética; envelhecimento. Os critérios de inclusão estabelecidos foram: relevância direta para o tema; publicação em português e/ou inglês; período de publicação entre 2010 e 2024; disponibilidade do artigo na íntegra. Artigos que fugiram ao escopo do estudo, foram publicados em idiomas diferentes de português e inglês, publicados antes de 2010, disponíveis apenas como resumos e duplicados em diferentes bases de dados foram excluídos da análise. Com o resultado da pesquisa foi possível concluir que o rejuvenescimento facial na biomedicina estética oferece uma variedade de técnicas, desde peelings químicos até procedimentos a laser e preenchimentos dérmicos, adaptados às necessidades individuais de cada paciente. A abordagem personalizada garante resultados eficazes e seguros, impulsionados por uma compreensão abrangente dos princípios científicos e uma abordagem multidisciplinar. Esses tratamentos inovadores promovem não apenas a melhoria estética, mas também ia autoestima e o bem-estar dos pacientes.

Palavras-chave: Rejuvenescimento, Biomedicina, Técnicas.

ABSTRACT

The general objective of the theme was to investigate the impact of facial rejuvenation on aesthetic biomedicine, addressing aspects related to safety, effectiveness and patient satisfaction. Thus, he sought to discuss facial aging; evaluate the main facial rejuvenation procedures available in aesthetic biomedicine, including techniques, products and technologies used; analyze the clinical and scientific aspects involved in facial rejuvenation treatments, considering the benefits, risks and limitations of each approach. The methodology adopted consists of carrying out a literature review, through a bibliographic survey. Studies will be searched in the Virtual Health Library (VHL), PubMed and Google Scholar databases. To select articles, the following descriptors are used: biomedicine; aesthetics; aging. The inclusion criteria established were direct relevance to the topic; publication in Portuguese and/or English; publication period between 2010 and 2024; availability of the full article. Articles that fell outside the scope of the study, were published in languages other than Portuguese and English, published before 2010, available only as abstracts and duplicates in different databases were excluded from the analysis. With the results of the research, it was possible to conclude that facial rejuvenation in aesthetic biomedicine offers a variety of techniques, from chemical peelings to laser procedures and dermal fillers, adapted to the individual needs of each patient. The personalized approach ensures effective and safe results, driven by a comprehensive understanding of scientific principles and a multidisciplinary approach. These innovative treatments promote not only aesthetic improvements, but also patients’ self-esteem and well-being.

Keyword: Rejuvenation, Biomedicine, Techniques.

INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, houve um significativo aumento na busca por técnicas estéticas faciais visando a harmonização dos traços da face, especialmente para lidar com os efeitos do envelhecimento, falta de harmonia, marcas e lesões. Esse aumento na demanda por procedimentos estéticos tem sido observado em diversas clínicas em todo o país. Tanto homens quanto mulheres estão buscando esses procedimentos para aumentar a autoestima e melhorar sua aparência, buscando assim o rejuvenescimento facial e uma melhor qualidade de vida. Nesse contexto, o campo da Biomedicina tem experimentado um crescimento significativo e uma demanda crescente, impulsionados pelo progresso tecnológico, que tem possibilidade o surgimento de novas técnicas essenciais para os profissionais dessa área (1).

A habilitação em biomedicina estética representa uma oportunidade promissora para os profissionais biomédicos, sendo uma área de atuação autorizada pelo Conselho Federal de Biomedicina (CFBM) desde 10 de outubro de 2010. O setor de estética tem mostrado um crescimento contínuo, posicionando o Brasil como o terceiro maior consumidor de produtos estéticos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da China (2).

O rejuvenescimento facial é uma área crucial da biomedicina estética, que busca proporcionar não apenas uma melhoria estética, mas também um aumento da autoestima e qualidade de vida dos pacientes. Com o avanço da tecnologia e dos conhecimentos científicos, está se tornando uma das eras mais dinâmicas e promissoras da medicina estética (2).

O envelhecimento facial é um processo natural que resulta na perda de elasticidade da pele, rugas, flacidez muscular e perda de volume, entre outros sinais. Esses efeitos podem ser causados por uma combinação de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida, como exposição ao sol, tabagismo e dieta inadequada. Há uma variedade de tratamentos para o envelhecimento da pele, acne e outras condições dermatológicas são altamente eficazes. No entanto, já existe uma necessidade contínua dessas diferentes técnicas, especialmente em relação aos seus impactos a longo prazo (3).

A biomedicina estética oferece uma ampla gama de abordagens para o rejuvenescimento facial, que vão desde procedimentos não invasivos, como peelings químicos e laserterapia, até técnicas cirúrgicas mais complexas, como lifting facial e preenchimento com ácido hialurônico. Cada técnica tem suas indicações específicas, dependendo das necessidades e expectativas individuais do paciente.

A problemática do rejuvenescimento facial na biomedicina estética envolve uma série de desafios e questões a serem abordadas, incluindo a segurança dos procedimentos, a eficácia dos tratamentos, as expectativas dos pacientes e o impacto psicossocial. Assim, a pergunta-problema é: Como garantir que os procedimentos de rejuvenescimento facial na biomedicina estética sejam seguros, eficazes e atendam às expectativas dos pacientes, considerando os aspectos clínicos, éticos e psicossociais envolvidos?

Assim, o objetivo geral do tema é investigar o impacto do rejuvenescimento facial na biomedicina estética, abordando aspectos relacionados à segurança, eficácia e satisfação dos pacientes. Como objetivos específicos, pretende discorrer sobre o envelhecimento facial; avaliar os principais procedimentos de rejuvenescimento facial disponíveis na biomedicina estética, incluindo técnicas, produtos e tecnologias utilizadas; analisar os aspectos clínicos e científicos envolvidos nos tratamentos de rejuvenescimento facial, considerando os benefícios, riscos e limitações de cada abordagem.

A metodologia adotada consiste na realização de uma revisão de literatura, por meio de um levantamento bibliográfico. Serão buscados estudos na base de dados da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), PubMed e Google acadêmico. Para a seleção dos artigos, são utilizados os seguintes descritores: biomedicina; estética; envelhecimento. Os critérios de inclusão estabelecidos foram: relevância direta para o tema; publicação em português e/ou inglês; período de publicação entre 2010 e 2024; disponibilidade do artigo na íntegra. Artigos que fugiram ao escopo do estudo, foram publicados em idiomas diferentes de português e inglês, publicados antes de 2010, disponíveis apenas como resumos e duplicados em diferentes bases de dados foram excluídos da análise.

ENVELHECIMENTO FACIAL

A pele, que representa cerca de 12% do peso seco total humano, é composta por duas principais camadas: a epiderme, responsável pela proteção contra agentes externos, e a derme, uma camada mais densa que oferece suporte à epiderme. A derme contém apêndices como pelos, glândulas sudoríparas e sebáceas, além de nervos e vasos sanguíneos, e é composta por células como os fibroblastos, que sintetizam colágeno e elastina. Essas proteínas são essenciais para conferir resistência e elasticidade à pele. O colágeno, representando 30% das proteínas do corpo e 70% do peso da pele seca, fornece resistência e integridade estrutural, enquanto a elastina, composta por elastina e microfibras, contribui para a elasticidade e resistência ao desgaste cutâneo. O envelhecimento da pele resulta da exposição excessiva ao sol e a outros elementos ambientais (4).

A flacidez é um problema estético comum causado pelo envelhecimento biológico, resultando na perda de tônus e elasticidade tecidual. Esse problema pode ser desencadeado por diversos fatores, incluindo mudanças de peso, envelhecimento da pele, hábitos alimentares e exposição ao sol. Na derme, ocorrem alterações como espessamento das fibras colágenas e perda de elasticidade das fibras elásticas devido à diminuição dos fibroblastos, enquanto na hipoderme ocorre redução da gordura. A flacidez facial se manifesta com rugas superficiais e profundas, especialmente nas bochechas, pálpebras e ao redor da boca, devido à perda de firmeza da pele e enrijecimento das fibras colágenas. As rugas podem ser classificadas de acordo com a profundidade e a causa, incluindo rugas dinâmicas, estáticas e gravitacionais, cada uma com características específicas (4).

O processo de envelhecimento desencadeia uma série de alterações que resultam na redução da gordura subcutânea e do colágeno dérmico, levando à formação de sulcos e depressões faciais que se agravam com o tempo devido à perda de volume e à atividade muscular (5). Essas mudanças afetam o contorno e o volume facial de maneira geral, sendo mais perceptíveis nas áreas alta, média e baixa da face. No entanto, No entanto, visualmente, os efeitos são mais evidentes no terço médio, onde a flacidez da pele e a ação da gravidade contribuem para a sua deterioração devido à falta de suporte estrutural (6).

A beleza é um conceito subjetivo que varia de acordo com a cultura e as preferências individuais, mas rostos proporcionais, simétricos e bem definidos geralmente são considerados mais atraentes. O envelhecimento é um processo biológico natural e contínuo, influenciado por fatores intrínsecos e extrínsecos. O envelhecimento intrínseco ocorre com o passar dos anos, enquanto o extrínseco pode ser acelerado pela exposição a elementos ambientais. Durante o processo de envelhecimento ocorrem mudanças bioquímicas e estruturais nas fibras de colágeno, levando a uma redução na síntese e ao aumento na degradação, resultando em perda de volume facial, diminuição da elasticidade e surgimento de rugas e sulcos de expressão (7).

Destaca-se que a beleza é associada ao equilíbrio percebido, influenciado pela proporção entre os terços faciais. No entanto, essa proporção nem sempre é alcançada. A aparência facial desempenha um papel crucial na formação da imagem corporal, identidade e autoestima, influenciando tanto aspectos funcionais quanto a percepção da própria aparência e a autoestima (8). A percepção da beleza é subjetiva e influenciada por fatores culturais, étnicos e familiares (9).

O envelhecimento da pele e de seus anexos acompanha o processo de envelhecimento de todo o corpo, sendo a aparência da pele muitas vezes um indicativo da idade de uma pessoa. Rugas, linhas e sulcos são sinais comuns desse processo, resultantes tanto do envelhecimento natural do organismo (intrínseco) quanto de fatores ambientais (extrínseco), como exposição solar e estilo de vida. A cosmetologia moderna oferece uma variedade de tratamentos para rejuvenescimento facial, incluindo o uso de fatores de crescimento, graças ao avanço tecnológico e ao conhecimento científico na área (10).

Os sinais de envelhecimento facial, como rugas e flacidez, não apenas afetam a aparência física, mas também têm impactos psicológicos, emocionais e sociais significativos. Essas mudanças podem influenciar a autopercepção e a maneira como os outros percebem o indivíduo, afetando as relações interpessoais e até mesmo distorcendo as emoções projetadas. Um rosto jovem, caracterizado por características harmoniosas e simétricas, geralmente transmite sentimentos mais positivos. Tratamentos bem-sucedidos para o envelhecimento facial podem melhorar a consideravelmente a autoimagem e a percepção social do indivíduo (11). Para avaliar a harmonia facial, é essencial considerar as proporções entre todas as estruturas faciais, como olhos, boca, nariz e bochechas, em vez de focar apenas no tamanho ou largura isolada de cada elemento. Uma análise cuidadosa das relações entre essas características é fundamental. Definir um padrão uniforme, independente de etnia ou gênero, pode servir como guia para diferentes tratamentos. A proporção áurea é uma dessas sugestões, com o objetivo de simplificar o diagnóstico e a intervenção em discrepâncias faciais ou anomalias esqueléticas, contudo, a avaliação facial é uma tarefa detalhada e exige cuidado minucioso (12).

Existem quatro conceitos fundamentais de beleza facial: simetria, proporcionalidade, juventude e dimorfismo sexual. A simetria reflete um alto nível de desenvolvimento, sendo associada a vantagens na competição sexual devido à sua representação fenotípica e genética. A proporcionalidade é apreciada por representar heterozigose genética e maior resistência a doenças. A juventude é associada a características neonatais, como olhos grandes e nariz pequeno, que sugerem jovialidade e abertura mental. O dimorfismo sexual, diferença entre machos e fêmeas, envolve características como mandíbula fina e lábios carnudos em mulheres, associadas à fertilidade, e uma mandíbula proeminente e sobrancelhas mais grossas em homens, ligadas à testosterona (13).

As características de rostos jovens, como olhos grandes, bochechas cheias e lábios carnudos, são gradualmente alteradas pelo envelhecimento, com remodelações ósseas, perda de gordura e surgimento de rugas e flacidez. Envelhecer graciosamente envolve manter a plenitude dos traços faciais, contornos suaves e proporções adequadas, minimizando linhas e manchas. O entendimento das causas do envelhecimento facial evoluiu, passando de uma visão simplista para uma compreensão mais integrada e dinâmica. Embora os padrões de envelhecimento sejam semelhantes, as taxas e extensão das mudanças faciais variam entre os indivíduos e diferentes grupos étnicos. A textura da pele, pigmentação e estrutura óssea são afetadas pelo envelhecimento em todas as populações, embora existam variações específicas em diferentes grupos raciais e étnicos (11).

Com o aumento da expectativa de vida, os tratamentos estéticos visando o rejuvenescimento facial e do pescoço tornaram-se mais frequentes. Apesar das opções como toxinas botulínicas e preenchimentos dérmicos para suavizar linhas e rugas, as imperfeições no pescoço e decote podem evidenciar a idade, sendo uma preocupação estética significativa. Com o avanço do envelhecimento da pele, a elasticidade diminui, resultando em ptose facial e flacidez, que são preocupações estéticas comuns. Embora o lifting cirúrgico seja eficaz, pode deixar cicatrizes visíveis e requer tempo de recuperação prolongado. Com isso, a procura por resultados estéticos com recuperação rápida e riscos reduzidos estimulou o avanço de técnicas minimamente invasivas, como o ultrassom microfoco (14).

TIPOS DE TRATAMENTO ESTÉTICO

A gama de materiais preenchedores usados para o aumento dos tecidos moles é extensa. Anualmente, Novos materiais são criados e técnicas são aprimoradas, tornando este um mercado em rápido crescimento (15).

Em geral, os materiais preenchedores devem possuir diversas qualidades para serem usados com segurança, como biocompatibilidade, biodegradabilidade não permanência e, preferencialmente origem não animal (4). Outras qualidades importantes incluem um baixo risco de causar reações alérgicas, tanto local quanto sistemicamente, além de apresentar um risco mínimo ou inexistente de eventos adversos, como infecções locais e inchaço (4).

A região malar desempenha um papel fundamental em todas as reposições volumétricas do terço médio da face. Indivíduos com perda de peso, rostos alongados e pouca flacidez são facilmente identificados como candidatos para esse tipo de tratamento. Por outro lado, quanto maior a flacidez, mais desafiador será o tratamento e maior quantidade de produto será necessária. Em casos de faces excessivamente magras, é importante considerar o volume na região submalar. Indivíduos com rostos ovais ou arredondados podem ser candidatos ao aumento de volume nas áreas médias da região malar, evitando aplicar o produto diretamente sobre as projeções zigomáticas, o que poderia ampliar ainda mais o terço médio da face. Em casos de deficiência severa de volume ósseo nessa área, pode ser necessário avaliar a possibilidade de procedimentos cirúrgicos avançados, já que o preenchimento isolado pode não ser suficiente. Por outro lado, em rostos quadrados, pode ser eficaz adicionar volume nas projeções zigomáticas para destacar essa região em relação ao restante do rosto, uma opção frequentemente escolhida por mulheres (6).

Biomedicina estética

O biomédico esteta atua no desenvolvimento de tratamentos para disfunções estéticas faciais e corporais, em como para o envelhecimento fisiológico relacionado à pele metabolismo e ao tecido adiposo. Além de promover beleza e bem-estar. O biomédico esteta também pode se dedicar á pesquisa em biomedicina no campo estético e em procedimentos estéticos (2).

O Conselho Federal de Biomedicina (CFBM) é responsável por orientar, fiscalizar, disciplinar e estabelecer limites para a atuação do biomédico esteta. Desde 2011, há publicações e regulamentos disponíveis e em vigor, conforme mostrado na Figura 1:

Figura 1: Resoluções do Conselho Federal de Biomedicina (CFBM) na área da biomedicina estética.

Fonte: Oliveira e Alves, 2023, p. 12662

Ainda informam que, além das resoluções, as normativas emitidas pelo Conselho Federal de Biomedicina também preveem, fiscalizam, orientam a atuação do biomédico na área estética, conforme indicado na Figura 2:

Figura 2: Normativas do Conselho Federal de Biomedicina (CFBM) na área da biomedicina estética

Fonte: Oliveira e Alves, 2023, p. 12662

Os biomédicos estão capacitados para atuar na área estética, realizando uma variedade de atividades profissionais, que incluem eletroterapia sonoforese(ultrassom estético),radiofrequência estética, laserterapia ,luz intensa pulsada e led da aplicação de peelings químicos(16).

A Resolução nº 200/2001 lista os procedimentos que o biomédico está apto a exercer no contexto da estética, incluindo: eletroterapia, sonoforese (ultrassom estético), radiofrequência estética, laserterapia (luz intensa pulsada e LED), peelings químicos e mecânicos, e cosmetologia. Em relação aos procedimentos invasivos, o biomédico esteta está habilitado para realizar carboxiterapia, intradermoterapia, aplicação de toxina botulínica tipo A e preenchimentos temporários (CFBM, RESOL nº 200/2011).

Eletroterapia

A eletroterapia envolve o uso de correntes elétricas em tratamentos terapêuticos. Os aparelhos utilizados funcionam com correntes de baixa intensidade, medidas em miliamperes e microamperes. Os eletrodos são aplicados diretamente sobre a pele, fazendo com que o organismo conduza a corrente. Neste procedimento devem ser consideradas parâmetros como resistência, intensidade, voltagem, potência e condutividade (17).

O primeiro estudo relacionado à contração muscular por meio de corrente elétrica foi realizado em 1790. A terapia clínica por Estimulação Elétrica Neuromuscular (EENM) produz espasmos (tetania) e consequente contração muscular, sendo utilizada para fins “funcionais”. Sua conceituação está presente na literatura desde 1964 e a técnica se baseia nos princípios fisiológicos da excitabilidade dos nervos e fibras musculares, mostrando resultados positivos em diversos tratamentos clínicos. Atualmente, a aplicação da EENM também é utilizada no segmento estético para o fortalecimento da musculatura facial, principalmente em mulheres, visando o aumento da massa muscular e a atenuação da aparência envelhecida. A EENM pode provocar mudanças a longo prazo nos nervos e músculos devido à indução da atividade elétrica, que pode determinar as propriedades das fibras musculares e ativar uma sequência de vias de sinalização que alteram a expressão gênica do músculo. O procedimento consiste na estimulação elétrica dos músculos por meio de eletrodos específicos aderidos à superfície da pele, próximos ao nervo motor relacionado à musculatura que se pretende estimular, levando à contração muscular por despolarização das fibras nervosas. Essa contração influencia positivamente a ativação muscular e se mostra eficaz no fortalecimento da musculatura e na prevenção da atrofia.

Sonoforese

A sonoforese é um procedimento estético que utiliza ondas ultrassônicas para aumentar a permeabilidade da pele, facilitando a penetração de substâncias ativas nos tecidos mais profundos. Essa técnica é amplamente empregada para potencializar tratamentos tópicos, promovendo a hidratação, a revitalização e a nutrição da pele. Além disso, a sonoforese pode ser utilizada em terapias para reduzir a celulite e melhorar a textura da pele, tornando-se uma ferramenta valiosa em diversos tratamentos estéticos.

A sonoforese aumenta exponencialmente a absorção tópica de substâncias através da epiderme, derme e anexos cutâneos. A sonoforese é uma técnica que faz uso de energia ultrassónica para facilitar a passagem de medicamentos ou produtos cosméticos através da pele (17).

Iodoforese ou Iontoforese

A iontoforese consiste em introduzir radicais químicos nos tecidos por meio de um campo elétrico produzido por uma corrente unidirecional. Durante o processo de introdução, ocorrerá repulsão e atração iônica, dependendo da polaridade de cada eletrodo e sua interação com a membrana biológica. A iontoforese é uma técnica que não requer intervenção invasiva e é utilizada para produzir medicamentos no corpo, baseando-se em princípios físico-químicos de atração e repulsão. Esses procedimentos utilizam membranas biológicas para produzidas os medicamentos diretamente para a corrente sanguínea, permitindo uma absorção mais eficiente e sem a necessidade de métodos invasivos (17).

Embora a iontoforese seja conhecida desde 1900 por aumentar a penetração de fármacos na pele, ela só começou a ser estudada com maior atenção nos anos 1980. Esse interesse renovado foi impulsionado pelo sucesso dos dispositivos transdérmicos passivos e pelo avanço da biotecnologia, que revelou peptídeos e proteínas terapêuticos grandes demais para serem liberados passivamente pela pele. A introdução do primeiro microprocessador pela Intel em 1971 também contribuiu, permitindo a miniaturização dos componentes eletrônicos dos dispositivos iontoforéticos a um custo mais baixo. Pesquisas indicam que dispositivos de iontoforese programáveis tem a capacidade de liberar medicamentos de forma pulsátil ou contínua, simulando a secreção natural de hormônios pelo corpo (18).

Radiofrequência estética

A radiofrequência é uma forma de energia eletromagnética que é segura, eficaz e não ablativa. Ela atua principalmente nas camadas medias e profundas da pele e pode ser utilizada em todos os tipos de pele (19).

A corrente elétrica aplicada durante o procedimento provoca um aquecimento interno proporcional à resistência da pele. Esse aumento de temperatura faz com que o colágeno produzido pelos fibroblastos passe por uma alteração estrutural, convertendo-se em uma forma similar a um gel, o que resulta em uma organização menos estruturada (19).

No tratamento com radiofrequência, o dano térmico ativo os fibroblastos, que produzem novo colágeno. As fibras são encurtadas longitudinalmente e engrossadas verticalmente, remodelando o tecido. Isso melhora não apenas as rugas, mas também as linhas de expressão, a flacidez tecidual e a elasticidade da pele. A técnica é não invasiva, sem efeitos sistêmicos, não causa dependência e não apresenta efeitos colaterais indesejáveis. As indicações da técnica incluem: melhora de rugas e linhas de expressão, aumento da elasticidade e da textura da pele, estímulo à neocolagênese, redução da flacidez tecidual e tratamento de cicatrizes de acne. A técnica é segura, sem efeitos colaterais, indolor e dispensa o uso de anestesia. Além disso, não causa danos à epiderme e não interfere na rotina normal, proporcionando resultados visíveis em curto prazo, com melhorias significativas entre 2 e 6 meses (19).

O objetivo dessa técnica é aquecer no tecido subcutâneo, melhorando a aparência da pele e incentivando a produção de novas fibras de colágeno. A radiofrequência produz energia e calor nas camadas mais profundas da pele, mantendo a superfície resfriada e protegida, o que estimula a formação de colágeno (20). O tratamento por radiofrequência tem se mostrado muito eficaz na correção dos sinais de envelhecimento. A radiofrequência produz efeitos térmicos e atérmicos, mas para a fisioterapia dermatofuncional, os resultados mais relevantes são os efeitos térmicos. Esses efeitos provocam um aumento significativo da temperatura, maior densidade de colágeno e redução da elasticidade da pele, resultando na diminuição da flacidez. Esse efeito é denominado lifting por radiofrequência (20).

O aparelho de radiofrequência é utilizado para fins terapêuticos como técnica não invasiva, capaz de estimular a produção de colágeno e induzir a neocolagênese através de geração de energia térmica por conversão (21).

Laserterapia (luz intensa pulsada e LED)

A luz intensa pulsada (LIP) foi desenvolvida por Goldberg. Embora não seja um laser, trata-se de uma luz não coerente que cobre um amplo espectro de comprimentos de onda, permitindo sua absorção pelo cromóforo desejado. A LIP atua sobre alvo utilizando um feixe de luz específico, com o auxílio de filtros de corte, e ajustando o tempo de exposição e o intervalo entre os pulsos de luz (22).

A LIP é um dispositivo que emite luz de alta intensidade, sendo policromática, não coerente e não colimada, com comprimentos de onda variando de 400 a 1200 nm e duração de pulso entre dois e 200 ms. Os equipamentos de LIP consistem em uma câmara contendo gás xenônio, que é atravessada por uma corrente elétrica, liberando pulsos de energia luminosa através de uma ponteira de safira ou quartzo. Eles utilizam filtros, chamados de cut offs, para selecionar a faixa de comprimento de onda desejada, permitindo que apenas os comprimentos de onda acima do filtro passem e atinjam a superfície da pele. Comprimentos de onda acima de 950 nm são omitidos, pois têm mais afinidade com a água, contribuindo para o aquecimento epidérmico, o que não é desejado. Os aparelhos de luz intensa pulsada (LIP) mais modernos, modernos emitem uma onda quadrada a cada disparo, fragmentada em múltiplos pulsos de emissão. Isso permite que a energia seja transmitida de forma eficaz ao cromóforo alvo, minimizando danos as estruturas adjacentes (23).

O mecanismo de atuação da LIP baseia-se na captação de energia por determinados alvos teciduais, chamados cromóforos, seguindo o princípio da fototermólise seletiva. Os três principais cromóforos da pele humana são a hemoglobina, a melanina e a água, cada um com picos específicos de absorção de luz. A versatilidade da luz intensa pulsada (LIP) permite a combinação de diferentes parâmetros para tratar uma variedade de lesões cutâneas, incluindo vasculares e melanocíticas. Além disso, a LIP pode ser utilizada para depilação e fotorrejuvenescimento, cobrindo grandes áreas da pele devido ao spot amplo (22).

A luz intensa pulsada (LIP)é uma alternativa eficaz para pacientes que desejam evitar os efeitos adversos de outros procedimentos que podem exigir um tempo de recuperação mais longo. Ela oferece uma excelente relação custo-benefício (23).

Já os diodos emissores de luz (LED) são semicondutores que, quando submetidos a uma corrente elétrica, emitem luz e podem ser usados para fototerapia, com comprimentos de onda variando de 405 nm (azul) a 940 nm (infravermelho). Eles diferem dos tratamentos ablativos, pois não causam dano tecidual baseado na fototermólise. Sua ação ocorre através da estimulação direta intracelular, especificamente nas mitocôndrias, reorganizando as células, inibindo algumas ações e estimulando outras, na síntese de Adenosina Trifosfato (ATP) e proteínas como colágeno e elastina, resultando no efeito conhecido como fotobioestimulação ou fotomodulação. Além disso, os LEDs atuam como antimicrobianos e anti-inflamatórios, dependendo do comprimento de onda utilizado. Estudos demonstram que os LEDs podem promover a atenuação das rugas com base nesses efeitos (24).

O rejuvenescimento da pele facial com o uso de LED foi avaliado utilizando duas intensidades de luz: 830 nm (55 mW/cm², 66 J/cm²) e 633 nm (105 nW/cm², 126 J/cm²), alternadas em sessões de 20 minutos. Em uma amostra de 38 indivíduos, com idades entre 35 e 57 anos, durante um período de 12 semanas, foi observado, pela escala de Glogau, uma redução significativa das rugas periorais, embora não tenha havido uma mudança significativa no sulco nasogeniano. Esses resultados podem ser explicados pela ação da terapia com LED, que ocorre através da estimulação direta intracelular, especialmente nas mitocôndrias. Esse processo reorganiza as células, inibindo algumas ações e estimulando outras, como a síntese de ATP e de proteínas como colágeno e elastina, resultando no efeito conhecido como fotobioestimulação ou fotomodulação (24).

Peelings químicos e mecânicos

O peeling é um procedimento que promove a abrasão da pele utilizando ácidos, ou laser. Seu propósito é renovar a pele por meio da remoção das camadas mais externas como a epiderme ou a derme (24).

Destacaram que os peelings químicos são esfoliações aceleradas ou lesões na pele induzidas por agentes cáusticos que provocam dano controlado, seguido pela liberação de citocinas e mediadores da inflamação. Isso resulta no espessamento da epiderme, depósito de colágeno, reorganização dos elementos estruturais e aumento do volume dérmico (25). A profundidade do peeling depende de fatores como tipo de pele, tratamentos prévios, local anatômico, técnica de aplicação e agente utilizado, tornando qualquer classificação apenas aproximada. A classificação mais comum divide os peelings em: muito superficial (camadas córnea e granulosa), superficial (epiderme), médio (derme papilar) e profundo (derme reticular). As características de estabilidade, penetração e toxicidade são amplamente reconhecidas para a maioria dos agentes. Os peelings superficiais incluem a solução de Jessner (resorcinol 14%, ácido salicílico 14% e ácido lático 14% em etanol 95%); alfa-hidroxiácidos, como ácido glicólico 70% em gel ou outros veículos, ácido lático 92% e ácido mandélico 5%; beta- hidroxiácido, como ácido salicílico 30% em etanol ou polietilenoglicol, frequentemente usado em pacientes asiáticos e de fototipos IV a VI de Fitzpatrick; alfa-cetoácido, como ácido pirúvico 50% ou 60% em etanol; resorcinol ou pasta de resorcina de 10% a 50%; 5-fluoruracil (5-FU) 5% em creme ou propilenoglicol, no fluor-hydroxy pulse peel, que combina aplicação prévia da solução de Jessner ou ácido glicólico 70%, em número variável de pulsos semanais ou quinzenais, para queratoses actínicas múltiplas e condições correlatas; tretinoína em concentração ideal ainda indefinida para peeling superficial ou retinização rápida da pele; ácido tricloroacético (ATA) de 10% a 20% em solução aquosa ou outros veículos, que é de baixo custo, estável, atóxico e versátil. Na concentração de 35%, costuma ser combinado com aplicação prévia da solução de Jessner ou ácido glicólico 70% para peeling médio; o uso focal pode ser feito com concentrações mais elevadas, de 50% a 90%. As formulações cosméticas contendo hidroxiácidos têm sido amplamente utilizadas no tratamento dermatológico de diversas afecções. Esses ácidos incluem alfa-hidroxiácidos, beta-hidroxiácidos e, mais recentemente, polihidroxiácidos. Os alfa-hidroxiácidos são representados pelos ácidos glicólico, lático, málico, tartárico, pirúvico, cítrico e acético, com o ácido glicólico sendo o mais eficaz devido à sua menor molécula que penetra mais profundamente na pele. (26) Os alfa-hidroxiácidos atuam dentro da célula, removendo restos celulares juntamente com a epiderme, que é substituída por novas células, embora o mecanismo de ação dessas substâncias ainda não seja totalmente conhecido. O ácido salicílico, que representa os beta-hidroxiácidos, possui uma maior capacidade de penetração nos poros, removendo a camada queratinizada. Os polihidroxiácidos, como a gluconolactona, têm uma molécula maior que penetra na pele de forma mais lenta e gradual, evitando as reações desagradáveis causadas por outros hidroxiácidos. A eficácia de uma formulação contendo hidroxiácidos depende do pH final do produto, da concentração utilizada e do veículo. O pH deve estar entre 3 e 5; quanto mais baixo o pH, maior a penetração e eficácia, embora isso também aumente a irritação dérmica. Alfa-hidroxiácidos podem tornar a pele mais sensível à luz solar, sendo necessário evitar a exposição ao sol e utilizar bloqueador solar. O ácido salicílico pode ser irritante em pH 3-4, onde mostra maior atividade no tratamento de doenças de pele, com raros casos de intoxicação sistêmica conhecida como salicilismo. A gluconolactona fornece propriedades umectantes e emolientes adicionais, melhorando a função de barreira da camada córnea e aumentando a resistência da pele à provocação química. Aplicados de várias maneiras, os hidroxiácidos reduzem significativamente os sintomas da pele fotoenvelhecida, pele seca, ictiose, acne e outras condições caracterizadas por hiperqueratose.

O peeling mecânico, conhecido como microdermoabrasão, é uma técnica amplamente utilizada na prática clínica para o tratamento do rejuvenescimento e da oleosidade facial. A microdermoabrasão é uma técnica de esfoliação não cirúrgica e controlável, que pode ser realizada de forma não invasiva. Suas inúmeras indicações baseiam-se no aumento da mitose celular fisiológica, proporcionando efeitos como atenuação de rugas superficiais, afinamento do tecido epitelial, preparação da pele para tratamentos de revitalização, e uma textura fina e saudável devido ao aumento das proteínas de colágeno, elastina e reticulina. Além disso, é eficaz no tratamento de sequelas de acne, clareamento das camadas mais superficiais da epiderme, foliculite e estrias. No entanto, é contraindicada em lesões tegumentares acompanhadas de processos inflamatórios.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O rejuvenescimento facial na biomedicina estética é uma área em constante evolução, com uma ampla gama de técnicas e procedimentos disponíveis para melhorar a aparência da pele e reduzir os sinais de envelhecimento.

Desde tratamentos não invasivos, como peelings químicos, microdermoabrasão e terapias com luz, até procedimentos mais avançados, como preenchimentos dérmicos e procedimentos a laser, além daqueles mais invasivos, como toxina botulínica, os profissionais de biomedicina estética têm à disposição diversas ferramentas para atender às necessidades estéticas dos pacientes.

A combinação de diferentes modalidades terapêuticas permite um enfoque personalizado, adaptado às características individuais de cada paciente, garantindo resultados eficazes e seguros. Com uma compreensão abrangente dos princípios científicos subjacentes e uma abordagem multidisciplinar, os profissionais de biomedicina estética podem oferecer tratamentos inovadores e de alta qualidade para promover o rejuvenescimento facial e melhorar a autoestima e o bem-estar dos pacientes.

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1Graduanda em Biomedicina, Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas-FMU, Brasil

2Doutor em Biomedicina, Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP, Brasil