REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10608007
Márcio José Souza Leite1; Maryah Pantoja Barbosa Leite2; Michael Sousa Leite3; Ailton Luiz dos Santos4; Dilson Castro Pereira5; Marie Joan Nascimento Ferreira6; José Alcides Queiroz Lima7
RESUMO:
Este artigo discute a participação feminina na Ciência e Tecnologia nas últimas duas décadas, a considerar esse recorte de tempo e suas variáveis históricas como responsáveis pelo crescimento do protagonismo das mulheres nas referidas áreas de estudo. Os índices apontam para um aumento considerável da participação das mulheres na Ciência, mas que ainda está muito longe de expressar a realidade desejada de inclusão e homogeneidade, sem distinções de raça ou gênero, refletindo, assim na democratização ao desenvolvimento e à disseminação do conhecimento científico e tecnológico do país. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, realizado mediante pesquisa bibliográfica que objetivou compreender a dimensão da participação feminina na Ciência e Tecnologia, bem como investigar as causas para a notada exclusão do gênero nesse âmbito de atuação. Os resultados do estudo indicam que não somente questões de gênero se interpõem na produção do conhecimento tecnológico e científico, como as questões de raça também, no caso, mulheres indígenas e negras possuem participação menor que mulheres brancas. Contudo, as perspectivas das ultimas décadas apontam para resultados animadores na transformação desse quadro de exclusão, refletindo positivamente na sociedade.
Palavras-chave: Ciência. Tecnologia. Participação Feminina. Mulher.
INTRODUÇÃO
Este estudo aborda as tendências de desenvolvimento das áreas de Ciência e Tecnologia e Sociedade no âmbito da pós-modernidade, considerando o papel e a participação das mulheres na dinâmica de produção e disseminação do conhecimento. Compreende-se que a reflexão crítica e os questionamentos sobre o enfoque aqui abordado são de grande relevância para a ampliação da concepção social e científica do contexto tecnológico contemporâneo.
Conforme Pinheiro et al (2007), o desenvolvimento científico e tecnológico vem ocasionando inúmeras mudanças na sociedade contemporânea, resultando em profundas alterações nos patamares socioeconômico e político. Costuma-se admitir a Ciência e Tecnologia como forças motrizes do progresso, que implicam em desenvolvimento do conhecimento e em uma evolução real para o homem, contudo, a participação das mulheres nesse processo é merecedora de reflexão, sendo a superação da invisibilidade feminina uma tendência para o século XXI.
Dados do IPEA8 (2020) apontam que atualmente, as mulheres compõem um contingente de 54% dos estudantes de doutorado no Brasil, implicando em significativo aumento de 10% nos últimos 20 anos. Tal percentual é similar ao dos países desenvolvidos, como os Estados Unidos, em que, desde 2017 as mulheres atingem cerca de 53% dos títulos de doutorado do país. Todavia, essa participação varia significativamente conforme a área do conhecimento. No Brasil, nas Ciências da Saúde, as mulheres integram a maioria dos pesquisadores (cerca de 60%), enquanto nas Ciências da Computação e Matemática elas representam menos de 25%.
Há diversas possibilidades de interpretação para o fenômeno da invisibilidade das mulheres na Ciência e Tecnologia, como as atribuições domésticas e a maternidade, contudo, as tendências das pesquisas mais atuais apontam que, na produção científica, as brasileiras superam o contingente do sexo masculino, revelando uma tendência positiva nesse processo. Essa superação pressupõe um compromisso social integral, sobretudo com políticas públicas que estimulem as meninas a se tornarem cientistas e participarem de processos seletivos que possam favorecer seu protagonismo no universo da produção tecnológica no país e no mundo.
Assim, questiona-se qual a dimensão da participação das mulheres na geração de conhecimento científico e tecnológico nacional. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, realizado mediante pesquisa bibliográfica, em bancos de dados científicos e acadêmicos online, utilizando como descritores os termos “CIÊNCIA”, “TECNOLOGIA”, “SOCIEDADE”, “PARTICIPAÇÃO FEMININA”, “MULHERES”, sem recorte temporal, privilegiando, contudo, as publicações mais atuais, assim como os textos propostos na disciplina. Os objetivos do estudo são compreender a importância da participação das mulheres na Ciência e Tecnologia, verificando a importância do protagonismo feminino e os possíveis entraves que são interpostos para essa participação.
A relação entre Ciência, Tecnologia e Sociedade, compreendida como decorrente das construções sociais, políticas, econômicas e culturais envolve a reflexão sobre a questão do gênero e como ela se projeta neste universo, por isso, a reflexão aqui empreendida é de grande importância para a ampliação da análise e da construção de conhecimentos na área. Destaca-se, nesta seção a crescente, porém limitada participação das mulheres no contexto da Ciência e Tecnologia.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 PROTAGONISMO FEMININO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Iniciando a compreensão acerca da importância do desenvolvimento científico e tecnológico, Silveira e Bazzo (2009) afirmam que a Tecnologia se manifesta como o aspecto mais relevante de progresso e de desenvolvimento. No paradigma contemporâneo, ela é entendida como um bem social e, articulada com a Ciência, é o caminho para a incorporação de valores aos mais diversos produtos, constituindo-se como a ferramenta para a competitividade estratégica e para o desenvolvimento social e econômico local. Assim, entende-se a aplicabilidade da Tecnologia e do conhecimento científico na vida prática e não somente como saberes distanciados.
Nesse sentido, é relevante o que Miranda (2002) aponta, ao argumentar que a Tecnologia moderna não pode ser entendida como simples estudo da técnica. Ela implica mais que isso, pois surgiu quando a Ciência, no Renascimento, uniu-se à técnica, comprometida com a articulação entre o saber e o fazer, teoria e prática.
Compreende-se a Tecnologia, segundo Bastos (1998) como um modo de produção que utiliza todos os instrumentos, invenções e artifícios, sendo ainda uma forma de organizar e perpetuar os vínculos sociais no âmbito das forças produtivas. Assim, a Tecnologia compreende tempo, espaço, custo e valor, pois não é somente fabricada no interior dos laboratórios e usinas, mas recriada pelo modo como for aplicada e organizada.
Arocena (2004) argumenta que a Tecnologia tem aumentado e modificado qualitativamente a capacidade de produzir e destruir, de curar e depredar, de ampliar a cultura dos seres humanos e de causar riscos para a vida, sendo que tal potencial, juntamente com seus perigos, está distribuído social e regionalmente de maneira muito desigual, tanto no que se refere à produção e disseminação do conhecimento tecnológico e científico, quanto no que concerne àqueles que deles se beneficiam.
Schiebinger (2008) propõe que ao se considerar que a inserção das mulheres para a Ciência pode exigir ou implicar em transformações de ordem teórico-prática da Ciência, é necessário admitir que as disciplinas acadêmicas contemporâneas são mecanismos arbitrários de compartimentalizar o conhecimento, sendo históricas e não naturais. As disciplinas desenvolveram-se nos últimos séculos, em que as mulheres e minorias sem representatividade foram rigorosamente marginalizadas da academia.
2.2 PARTICIPAÇÃO FEMININA NO DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO NACIONAL
No princípio deste século, Soares (2001) já discutia a participação e o protagonismo femininos do âmbito do desenvolvimento científico e tecnológico do país. A autora apontou que a desproporção de mulheres em Ciência e Tecnologia não é um tema novo, destacando que a causalidade do fenômeno é complexa e multifacetária, incorporando aspectos de dimensões sociocultural, econômica e cognitiva.
Todavia, mediante políticas de estímulo da aprendizagem de Matemática e áreas afins em um período precoce do desenvolvimento feminino, assim como mecanismos de incentivo a jovem cientistas, tal situação vem sendo gradativamente revertida, como já apontado na introdução deste estudo, através de dados atualizados do IPEA (2020). Assim, é possível registrar que nos últimos vinte anos, tem havido uma mudança no perfil de participação das mulheres na produção acadêmica e científica no âmbito da Ciência e Tecnologia.
Os estudos de Soares (2001) prosseguem apontando como causalidade da disparidade entre a participação feminina e masculina no contexto científico e tecnológico dois aspectos distintos, um de ordem biológica e comportamental, decorrente de uma criação que diferencia mulheres dos homens quanto à sua abordagem emocional e à capacidade de aguentar pressões emocionais que cargos de comando requerem, considerando as mulheres como “mais frágeis” e “menos resilientes” para atuarem nessa dimensão.
O outro aspecto refere-se à condição estrutural dos padrões institucionais que influenciam as escolhas individuais, mantendo e reforçando o ciclo nas estruturas organizacionais, que não favorecem o êxito profissional do gênero feminino. Nesse enfoque, a questão de mulheres em Ciência e Tecnologia é decorrente de estruturas institucionais inapropriadas e não da inaptidão feminina para as áreas (SOARES, 2001).
De acordo com os estudos de Lima et al (2015), há duas vertentes que abordam a participação das mulheres na produção do conhecimento científico e tecnológico, quais sejam, a vertente histórica, que pretende divulgar e reeditar a trajetória das mulheres nas Ciências, e a vertente sociológica, que mapeia onde e em que patamares as mulheres encontram-se na carreira científica.
No que concerne à vertente histórica, destaca-se que a participação feminina sempre existiu no percurso da humanidade, contudo, em dados momentos, tal protagonismo era um feito não usual, de modo que as mulheres que o atingiam eram consideradas como heroínas, como é o caso de Marie Curie, que tratou de questões relacionadas à radioatividade e, no Brasil, a figura de Berta Luz (LIMA et al, 2015).
Outro aspecto que merece ser enfatizado foi levantado por Schiebinger (2008), ao discutir sobre a inserção da perspectiva de gênero nas Ciências, questionando o fato de que a comunidade científica se norteia por valores e códigos masculinos, explícitos ou não, que se configuram como entraves a uma participação feminina mais efetiva. Embora se pressuponha uma neutralidade científica, não é o que ocorre na prática, quando se refere ao conjunto de comportamentos e valores que direcionam essa dimensão, sendo possível falar até mesmo de um determinado grau de preconceito com a participação, feminina, o que vem sendo paulatinamente desconstruído.
Assim, é importante discutir quais óbices se interpõem ao protagonismo feminino em Ciência e Tecnologia. Estima-se que alguns aspectos desse debate se encontram dissolvidos nas abordagens sociológicas acerca a participação das mulheres, em que se descrevem dificuldades de ordem relativa aos papeis sociais da mulher como mãe e esposa, figurando a maternidade e o casamento como opostos à produção do conhecimento científico, de forma que seriam excludentes as hipóteses de ser mulher e cientista (LIMA et al, 2015).
2.3 REPRESENTATIVIDADE FEMININA NOS CONTEXTOS CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO NO BRASIL
Lima et al (2015, p. 16) discorrem sobre as tendências da representatividade do gênero feminino em Ciência e Tecnologia apontando que:
Apesar de a participação feminina na C&T ter aumentado de forma global, a desagregação dos dados permite perceber a existência de duas formas de sub-representação das mulheres no sistema científico e tecnológico: na exclusão horizontal, que indica o pequeno número de mulheres em determinadas áreas ou subáreas do conhecimento; e na exclusão vertical, que aponta para o pequeno número de mulheres nos postos de prestígio em todas as áreas do conhecimento, mesmo nas carreiras consideradas femininas.
No ano de 2014, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPQ (apud LIMA et al, 2015) trouxe dados que apontaram que o percentual de participação feminina nas bolsas concedidas por ano atingiu a equidade, isto é, 50% das bolsas eram de pessoas do gênero feminino. Entretanto, a participação das mulheres diminuía à medida que o nível das bolsas era maior. Como já apontado pelo IPEA (2020), na atualidade, a realidade evoluiu ainda mais, de forma que o protagonismo feminino alcançou mais da metade do percentual, com 54% de participação dos títulos de Doutorado.
Outro aspecto significativo apontado por Lima et al (2015) é que a participação feminina é heterogênea no que concerne à raça e cor, de modo que a proporção de mulheres brancas é muito maior do que a de mulheres negras. Outrossim, as questões de gênero se projetam na distribuição da participação em Ciência e Tecnologia, assim como as questões de raça, considerando as dificuldades de acesso que as mulheres afrodescendentes e indígenas também enfrentam para alcançar um posicionamento efetivo.
Ademais, Minella (2013) esclarece que as pesquisas sobre a participação da população negra no sistema científico e tecnológico são ainda limitadas, sendo que a maioria dos estudos nacionais sobre mulheres e carreira científica é organizada mediante a experiência de mulheres brancas. No decurso da última década, muitos programas de incentivo à Ciência e Tecnologia foram desenvolvidos nos mais variados âmbitos governamentais, desde os mais elementares níveis de estudo, o que pode ter colaborado significativamente para reduzir o fosso entre as mulheres e sua inserção nas áreas do conhecimento aqui abordados.
Pode-se afirmar, ainda que a modificação desse contexto e o notado aumento da participação feminina nesse campo se justifica, do ponto de vista sociopolítico, diante das mudanças expressivas do perfil de qualificação profissional das mulheres no Brasil, notadamente nos últimos 30 anos, com uma maior entrada e participação no mercado de trabalho e também ao seu protagonismo na esfera da política em favor deste recorte populacional. Ao se esboçar um perfil geral da atuação feminina no Brasil, nota-se que, nas últimas décadas, a mulher vem alcançando lugar de maior destaque e interesse social, diante da mobilização de outras mulheres em suas lutas qualificadas por cidadania.
O acesso aos maiores níveis de escolarização também representa uma conquista para o gênero feminino, auxiliando significativamente na ocupação de cargos de pesquisa tecnológica e científica. O aumento da escolaridade é significativo para o contexto das mulheres cientistas, tendo em vista que, há menos de um século que elas obtiveram acesso às universidades pela sua persistência por cidadania e educação. No fim da década de noventa, tem-se um índice de participação igual entre os sexos no que diz concerne ao estudo universitário. Este é o requisito elementar para a trajetória de cientista.
Melo (1998) traz à tona a discussão acerca dos papéis sociais desempenhados pelas mulheres, como o de mãe e esposa, que no âmbito de uma sociedade patriarcal, constituem-se como impeditivo para o acesso das mulheres ao mercado de trabalho, aos bancos universitários e à carreira científica, implicando, ainda, na limitação de mulheres ocupando cargos de destaque em empresas de desenvolvimento tecnológico. A autora destaca que embora tenha havido uma mudança nesse perfil e uma parte das mulheres tenha atingido emancipação para sair de casa, estudar e trabalhar, o serviço doméstico e materno é terceirizado para outras mulheres, pobres e sem escolaridade, que evidenciam outra face de exclusão no país (MELO, 1998).
Segundo Rodrigues (2014), mulheres com escolaridade mais alta, em tese, possibilitam a oportunização de melhor qualidade de vida para si e seus familiares maior proatividade, posicionamento e assertividade, permitindo assim novas oportunidades de crescimento sustentável e desenvolvimento comunitário. Ou seja, o perfil de amadurecimento da participação das mulheres na produção e disseminação do conhecimento científico e tecnológico é benéfico a toda a sociedade e deve ser alvo de políticas públicas de incentivo e custeio.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Embora por muito tempo o gênero feminino tenha se encontrado à margem da Ciência e Tecnologia, tanto no que se refere à pesquisa, produção e disseminação desses conhecimentos, como na operacionalização de empresas de capital tecnológico, verifica-se uma expressiva mudança nesse perfil nos últimos 20 anos, decorrentes das transformações sociais resultantes das incansáveis lutas de movimentos pela igualdade entre os gêneros, pela democracia e cidadania.
Tidas por muito tempo com frágeis e inaptas para o campo em discussão, as mulheres, por muito tempo, obtiveram oportunidades inapropriadas de inserção na pesquisa científica e no desenvolvimento tecnológico, de modo que o perfil das instituições ensejou mudanças e reformulações para superar um ambiente predominantemente masculino, em seus padrões de comportamento. O fato é que já é possível se vislumbrar um maior protagonismo feminino na área, o que evidencia que as mudanças propostas vêm gradativamente se expressando na realidade.
Historicamente, a Ciência sempre foi concebida como uma atividade executada por homens, sendo que somente na segunda metade no século XX houve mudanças nesse panorama. Ao se considerar o desenvolvimento científico e tecnológico como decorrente das movimentações socioculturais, políticas e econômicas de uma sociedade, não se pode prescindir da participação feminina nesse processo, tendo em vista que a atuação e protagonismo deste gênero avançam cada dia no contexto da sociedade contemporânea.
8Disponível em: https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/177-mulheres-na-ciencia-no-brasil-ainda-invisiveis Acesso em 07 de Abril de 2023.
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1Mestrando em Segurança Pública, cidadania e Direitos Humanos pela Universidade do Estado do Amazonas – UEA. Especialista em Segurança Pública e Inteligência Policial pela Faculdade Literatus (UNICEL). Especialista em Ciências Jurídicas pela Universidade Cruzeiro do Sul. Possui graduação em Segurança Pública, cidadania e Direitos Humanos pela Universidade do Estado do Amazonas – UEA. Bacharel em Direito pela Universidade Cidade de São Paulo – UNICID. Tenente Coronel da Polícia Militar do Estado do Amazonas. Comandou diversas unidades da Polícia Militar do Estado em todos os Grandes Comandos da Corporação, dentre as quais destacamos: No Comando de Policiamento Metropolitano foi Comandante da 12ª CICOM, 20ª CICOM e do Batalhão do CPA Leste. No Comando de Policiamento do Interior, foi comandante do 4º BPM na cidade de Humaitá – AM e 4ª CIPM na cidade de Lábrea- AM. No Comando de Policiamento Especializado foi Comandante do Grupamento Aéreo.No Comando de Policiamento Ambiental comandou o Batalhão Ambiental. Atuou ainda como Piloto de Helicóptero no Departamento Integrado de Operações Aérea da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Amazonas onde também exerceu a função de Chefe de Operações Aéreas. Foi condecorado com a Medalhas Ação Policial, Medalha 10 anos de Serviço, Medalha 20 anos de Serviço, Medalha do Mérito Policial e Medalha Tiradentes.
2Especialista em Segurança Pública e Inteligência Policial pela Faculdade Literatus (UNICEL). Bacharel em Direito pelo Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas – CIESA. Investigadora de Polícia Civil do Estado do Amazonas.
3Especialista em Gestão Pública aplicada à Segurança pela Universidade do Estado do Amazonas – UEA. Especialista em Segurança Pública e Inteligência Policial pela Faculdade Literatus (UNICEL). Especialista em Ciências Jurídicas pela Universidade Cruzeiro do Sul. Possui graduação em Segurança Pública pela Universidade do Estado do Amazonas – UEA. Bacharel em Direito pela Universidade Cidade de São Paulo – UNICID. Tecnólogo em Recursos Humanos pela Universidade Paulista – UNIP. Capitão da Polícia Militar do Estado do Amazonas.
4Mestrando em Segurança Pública, Cidadania e Direitos Humanos pela UEA – Universidade do Estado do Amazonas. Especialista em Gestão Pública aplicada à Segurança pela Universidade do Estado do Amazonas – UEA. Especialista em Direito Administrativo pela Faculdade FOCUS. Especialista em Segurança Pública e Direito Penitenciário pela Faculdade de Educação, de Tecnologia e Administração – FETAC. Especialista em Ciências Jurídicas pela Universidade Cidade de São Paulo – UNICID. Especialista em Direito Penal e Processo Penal pela Universidade Candido Mendes – UCAM. Possui graduação em Segurança Pública pela Universidade do Estado do Amazonas – UEA. Bacharel em Direito pela Universidade Cidade de São Paulo – UNICID. Tenente Coronel da Polícia Militar do Estado do Amazonas. Possui experiência na área de Direito, na fiscalização e gestão de contratos públicos, com ênfase em Segurança Pública. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-6428-8590
5Especialista em Direito Militar pela Universidade Cruzeiro do Sul – SP. Bacharel em Direito pela Universidade Cruzeiro do Sul. Bacharel em Segurança Pública pela Universidade do Estado do Amazonas – UEA. Oficial da Polícia Militar do Estado do Amazonas, atuando principalmente nos seguintes temas: polícia comunitária; redução da criminalidade e política criminal; ronda escolar; defesa dos direitos humanos. Tem 14 (quatorze) anos de serviço em atividade militar. É autor e organizador de livros técnicos e acadêmicos.
6Doutora em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas. Mestre em Direito Ambiental pela Universidade do Estado do Amazonas. Especialista em Direito Civil e Processo Civil pela Universidade Cândido Mendes. Graduação em Direito pela Universidade Nilton Lins. Analista judiciário – Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região. https://orcid.org/0000-0002-1430-4123
7Mestre em Engenharia Civil em Materiais Regionais e não Convencionais Aplicados a Estruturas e Pavimentos pela UFAM Universidade Federal do Amazonas. Especialista em szEngenharia de Bioprocessos pela Faculdade Unyleya e em Engenharia de Estruturas de Concreto e Fundações pela UNICID Universidade Cidade de São Paulo. Graduado em Engenharia Civil pela ULBRA Centro Universitário Luterano de Manaus e em Engenharia Civil Operacional pela UTAM Centro de Tecnologia da Amazônia. https://orcid.org/0000-0002-4881-0702