RECUPERAÇÃO DO RAMAL SOL NASCENTE LOCALIZADO NO KM 02 DA BR- 174 NA ÁREA METROPOLITANA DE MANAUS/AM

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102410121246


Welington Pontes Coutinho1
Roberval Aparecido De Oliveira2
Jaine Laiandra Da Silva Dias3
Erika Cristina Nogueira Marques Pinheiro4


1.RESUMO

Este artigo aborda o processo de recuperação do Ramal Sol Nascente, localizado no km 02 da BR-174, na área metropolitana de Manaus, com o objetivo de melhorar a infraestrutura viária, facilitar o acesso das comunidades locais e promover o desenvolvimento socioeconômico da região.A proposta inclui a pavimentação e drenagem adequadas da via, a reabilitação das vias adjacentes, a implementação de sinalização e a integração de ações de desenvolvimento rural. A metodologia envolve diagnóstico, planejamento, execução de obras de terraplenagem, pavimentação, tratamento de acostamentos, drenagem, sinalização e monitoramento das condições da via após a conclusão das obras. A recuperação do ramal visa melhorar a mobilidade, garantir a segurança dos usuários e fortalecer a economia local, especialmente através do escoamento de produtos agrícolas.

Palavraschaves: Infraestrura, drenagem, pavimentação, Ramal, sinalização, recuperação.

ABSTRACT

This article addresses the recovery process of the Sol Nascente Branch, located at km 02 of BR-174 in the metropolitan area of Manaus, with the objective of improving road infrastructure, facilitating access for local communities, and promoting the socioeconomic development of the region. The proposal includes proper paving and drainage of the road, rehabilitation of adjacent roads, implementation of signage, and the integration of rural development actions. The methodology involves diagnosis, planning, execution of earthworks, paving, shoulder treatment, drainage, signage, and monitoring of road conditions after the completion of the works. The recovery of the branch aims to improve mobility, ensure the safety of users, and strengthen the local economy, especially through the flow of agricultural products.

Keywords: Infrastructure, drainage, paving, extension,signage, recovery.

2. INTRODUÇÃO

 O pavimento é uma estrutura de múltiplas camadas de espessuras finitas construída sobre a superfície final de terraplenagem, e tal estrutura é destinada técnica e economicamente a resistir aos esforços oriundos do tráfego de veículos e do clima, e também a propiciar aos usuários melhorias nas condições de rolamento, com conforto, economia e segurança (BERNUCCI et al., 2022).

O Ramal Sol Nascente, localizado no km 02 da BR-174 na área metropolitana de Manaus, desempenha um papel essencial para as comunidades locais, facilitando o acesso a serviços e ao escoamento de produtos agrícolas. Contudo, devido à falta de manutenção ao longo do tempo, o ramal encontra-se em estado de degradação, o que compromete a mobilidade dos moradores e o desenvolvimento socioeconômico da região. A recuperação deste ramal torna-se fundamental para garantir a qualidade de vida dos moradores, promover o desenvolvimento rural e melhorar a integração entre as zonas urbanas e rurais da região. Este projeto de recuperação visa restaurar as condições adequadas de infraestrutura, proporcionando segurança e eficiência no transporte de pessoas e mercadorias.

Diante disso esse artigo tem por finalidade descrever as obras e Serviços necessários para a execução dos serviços de Recuperação do ramal, contemplando um total  1,97 km, com plataforma total de 11,00m, sendo destes, 7,00m de pista de rolamento, 1,00m de acostamento em ambos os lados da pista, totalizando 2,00m de acostamento. Será realizado o corte e aterro em áreas de levantamento de greide e conformação da pista, em material de 1ª categoria, oriundo de jazida. Nestas áreas, será confeccionado sub-base estabilizada granulometricamente com mistura de solo e brita, na proporção de 70% e 30% respectivamente e base estabilizada granulometricamente com mistura solo, brita e cimento na proporção de 70%, 30% e 3%, respectivamente, seguida de imprimação e pintura de ligação na área a ser pavimentada e concreto betuminoso usinado a quente – faixa C com 0,05m de espessura.

Para as áreas de acostamento, está considerado a execução de Tratamentos Superficial Duplo – TSD, com execução de camada dupla de brita e emulsão RR-2C na largura de 1,0m, conforme projeto. Haverá a execução de dispositivos de drenagem ao longo da estrada, além de sinalização tanto vertical quanto horizontal.

Portanto esse artigo trata-se de um estudo de caso demontrar passo a passo da execução dos serviços para a recuperação do Ramal Sol nascente que fica localizado no km 02 na Br174 na área metropolitana de manaus, a fim de descrever  cada etapa da obra se atendeu o cronograma e o projeto básico.

3. JUSTIFICATIVA

A recuperação do Ramal Sol Nascente é fundamental para o desenvolvimento socioeconômico da região metropolitana de Manaus, especialmente para as comunidades locais que dependem dessa via para acesso a serviços essenciais e para o escoamento da produção agrícola. A atual situação de degradação da infraestrutura compromete a mobilidade dos moradores, afeta negativamente a segurança e dificulta o transporte de mercadorias, resultando em prejuízos econômicos e sociais.             Além disso, a ausência de pavimentação adequada, drenagem e sinalização agrava os problemas de tráfego, especialmente durante o período chuvoso, aumentando os riscos de acidentes e tornando a via praticamente intransitável.

 Dada a importância estratégica dessa via para a integração entre as áreas urbanas e rurais, a recuperação do ramal irá não só melhorar a qualidade de vida dos habitantes, mas também impulsionar a economia local por meio da melhoria das condições de transporte e da facilitação do acesso a mercados. A recuperação do Ramal Sol Nascente, portanto, justifica-se como uma ação necessária para garantir o desenvolvimento sustentável da região e assegurar a inclusão social das comunidades que dependem diretamente dessa via.

4. METODOLOGIA

A metodologia adotada para a recuperação do Ramal Sol Nascente será baseada em uma abordagem sequencial, que considera desde o diagnóstico das condições atuais da via até a execução das etapas de recuperação. Para garantir a qualidade e a durabilidade das obras, o projeto seguirá as seguintes etapas principais:

Esse fluxograma ilustra a sequência lógica das etapas que serão seguidas no projeto de recuperação do Ramal Sol Nascente, desde a fase inicial de planejamento até o acompanhamento das obras já executadas.

Figura 1: Fluxograma da Metodologia

  • Diagnóstico e Planejamento: Realização de levantamentos topográficos e geotécnicos para avaliação das condições atuais do ramal, identificação de pontos críticos e elaboração do plano de intervenção.
  • Execução das Obras de Terraplenagem: Corte e aterro em áreas de levantamento de greide, conformação da pista e execução da sub-base estabilizada granulometricamente. Utilização de materiais oriundos de jazida, com especificações técnicas adequadas para garantir a durabilidade da via.
  • Pavimentação: Aplicação de sub-base estabilizada, base com mistura de solo, brita e cimento, imprimação e pintura de ligação, seguida de concreto betuminoso usinado a quente – faixa C, conforme o projeto básico.
  • Tratamento de Acostamentos: Execução de Tratamento Superficial Duplo (TSD) nas áreas de acostamento, utilizando brita e emulsão asfáltica, conforme especificado no projeto.
  • Drenagem: Implementação de dispositivos de drenagem ao longo do ramal para evitar o acúmulo de água na pista, garantindo a longevidade das obras e a segurança dos usuários.
  •  Sinalização: Instalação de sinalização vertical e horizontal adequada para garantir a segurança e orientação dos condutores.
  • Monitoramento e Avaliação: Após a conclusão das obras, será realizado o monitoramento contínuo das condições da via para assegurar que as intervenções realizadas estejam cumprindo os objetivos propostos. Serão realizadas avaliações periódicas para identificar possíveis pontos de manutenção preventiva.

4.1 OBJETIVO GERAL

Demontrar o processo de recuperação do Ramal Sol Nascente, localizado no km 02 da BR-174, visando melhorar a infraestrutura viária, facilitar o acesso das comunidades locais e promover o desenvolvimento socioeconômico da área metropolitana de Manaus.

4.2 OBJETIVO ESPECÍFICOS

  • Promover a pavimentação e drenagem adequadas do ramal para garantir a durabilidade das obras e a segurança dos usuários e reabilitar as vias de acesso adjacentes, facilitando a circulação de veículos e o escoamento de produtos agrícolas.
  • Implementar sinalização adequada ao longo do ramal para assegurar a orientação e segurança dos condutores.
  •  Integrar a recuperação do ramal com ações de desenvolvimento rural, incentivando a geração de renda para as comunidades locais.

5. REVISÃO DA LITERATURA

5.1 Contexto Histórico

O Ramal Sol Nascente, localizado no km 02 da BR-174, faz parte de uma rede viária que desempenha um papel estratégico no desenvolvimento socioeconômico da área metropolitana de Manaus. Historicamente, a BR-174, também conhecida como Manaus–Boa Vista, foi construída na década de 1970 durante o regime militar no Brasil, com o objetivo de integrar a Amazônia ao restante do país e facilitar o escoamento da produção local, especialmente no contexto da expansão da fronteira agrícola e do Projeto Zona Franca de Manaus.

No entanto, muitas das vias secundárias que derivam da BR-174, como o Ramal Sol Nascente, não receberam a mesma atenção em termos de infraestrutura e manutenção, resultando em dificuldades para as comunidades locais ao longo das décadas. Com o passar do tempo, o estado de conservação dessas vias deteriorou-se, tornando-se praticamente intransitáveis durante o período chuvoso, o que agravou os problemas de mobilidade e impactou negativamente o desenvolvimento das áreas rurais adjacentes.

A precariedade dessas estradas, especialmente em áreas rurais, reflete um histórico de exclusão social e de políticas públicas insuficientes para garantir a inclusão das populações dessas regiões no processo de desenvolvimento econômico do Amazonas. A recuperação do Ramal Sol Nascente representa, portanto, uma tentativa de reverter décadas de abandono e negligência em relação à infraestrutura rural, promovendo a conectividade e o acesso das comunidades locais aos serviços essenciais e aos mercados consumidores.

Além disso, a melhoria da infraestrutura rodoviária está alinhada com os esforços contemporâneos de promover o desenvolvimento sustentável na Amazônia, equilibrando o crescimento econômico com a preservação ambiental e o bem-estar das populações locais. A pavimentação e a recuperação de ramais como o Sol Nascente são passos fundamentais nesse processo de integração regional, contribuindo para o fortalecimento das cadeias produtivas e a redução das desigualdades sociais históricas na região.

5.2 Infraestrutura Viária e Desenvolvimento Regional

   A infraestrutura de transporte é um dos principais pilares para o desenvolvimento econômico e social de uma região. Segundo Bernucci et al. (2022), o pavimento de vias é uma estrutura composta por múltiplas camadas, com a função de suportar o tráfego e as condições climáticas, proporcionando conforto, economia e segurança aos usuários. Estudos demonstram que estradas rurais pavimentadas contribuem diretamente para a melhoria da qualidade de vida das populações locais, facilitando o acesso a serviços essenciais e promovendo a integração entre áreas urbanas e rurais (SANTOS et al., 2021).

5.3 Pavimentação e Drenagem

   A pavimentação adequada de estradas envolve uma série de etapas técnicas, como o preparo da sub-base, a aplicação de camadas de base e revestimento asfáltico, e a instalação de sistemas de drenagem. De acordo com Prado (2020), a durabilidade de uma estrada depende diretamente da qualidade da pavimentação e da eficiência dos dispositivos de drenagem implementados. A drenagem correta é essencial para prevenir o acúmulo de água, que pode causar erosão e danificar o pavimento, comprometendo a segurança dos usuários.

5.4 Sinalização Viária

   A sinalização adequada das vias é crucial para garantir a segurança no trânsito. Estudos mostram que a sinalização, tanto vertical quanto horizontal, é essencial para orientar os condutores e reduzir os riscos de acidentes (OLIVEIRA e SOUZA, 2019). Em áreas rurais, onde o tráfego é menos intenso, mas os riscos de acidentes são aumentados pela falta de manutenção, a implementação de sinalização viária eficaz é uma estratégia fundamental para a segurança.

5.5 Desenvolvimento Rural e Geração de Renda

   A recuperação de estradas rurais está diretamente relacionada ao desenvolvimento rural, pois facilita o escoamento de produtos agrícolas e melhora o acesso das comunidades a mercados e serviços. De acordo com Carvalho (2018), o desenvolvimento de infraestrutura viária em áreas rurais contribui significativamente para a geração de renda e a melhoria das condições de vida das populações locais, incentivando a permanência no campo e combatendo o êxodo rural.

6. TIPO DE PAVIMENTO

6.1 Pavimento flexível utilizado na recuperação do Ramal

Esse tipo de pavimento é caracterizado por ser composto por várias camadas sobrepostas que distribuem as cargas aplicadas pelos veículos ao longo do tempo. O pavimento flexível é amplamente utilizado em estradas de tráfego variado, como ramais e rodovias, por sua capacidade de adaptação às deformações causadas pelo peso dos veículos e pelas condições ambientais.

A estrutura típica de um pavimento flexível inclui uma camada de revestimento asfáltico, seguida por camadas de base e sub-base estabilizadas granulometricamente, que atuam para distribuir as tensões até o subleito. No caso do Ramal Sol Nascente, foi especificado o uso de concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ) na faixa C, com espessura de 0,05 m para a camada de rolamento. Esse tipo de revestimento é conhecido por sua durabilidade e capacidade de proporcionar uma superfície de rodagem confortável e segura.

Conforme a figura 02 que mostrará a estrutura do pavimento flexível

figura 02: Estrutura do pavimento

                               Fonte: Hasni (2022)

Além disso, o projeto incluiu o tratamento superficial duplo (TSD) para os acostamentos, o que é uma técnica comum para pavimentos flexíveis em áreas menos carregadas, ajudando a garantir uma boa resistência ao desgaste e à ação da água.

7.. ESTUDO DE CASO

7.1 Caracterização do Objeto

O ramal Sol nascente fica situado no quilômetro 2 da rodovia BR-174 (margem esquerda), o ramal Cláudio Mesquita dá acesso ao ramal Sol Nascente que, por sua vez, permite a entrada nos ramais Frederico Veiga e Novo Paraíso, por meio de uma rotatória situada no entroncamento.

Figura 3: localização do Ramal Sol Nascente

                         Fonte: Adaptado Seinfra (2022)

Para esse estudo de caso foi contemplado tudo no total de 1,98km para recuperação do ramal, onde a seguir mostrará as descrições dos serviços realizado em toda a extensão do ramal Sol nascente.

7.2 Descrição das Etapas realizadas da Recuperação do Ramal

Primeiramente houve visita técnica no local da obra para levantamento de quantitativos para a execução do orçamento e para assim possivelmente dar início nas obras. Que ficaram divididas em: Serviços preliminares, Terraplanagem, Pavimentação, Sinalização, Drenagem e diversos.

Para os serviços preliminares  nescessitou-se ser  dividade em 3 ( Três) etapas, onde ficou-se dividida em:

  • Canteiro de Obra – Contém todas as áreas e edificações necessárias para a execução do serviço, como: Escritório da Contratada, Fiscalização, Refeitório, WC’s, Vestuários e Depósitos de materiais necessários, com todas as instalações incluídas (elétricas e hidro?sanitárias) a fim de atender às necessidades durante a execução deste Objeto;O canteiro de obra ira dispor de todas as áreas técnicas necessárias para acompanhamento e controle da obra, como laboratório de solos, concreto e pavimentação, topografia e seção técnica;
  • Placa de obra em lona com impressão digital – Deverá ser instalada placa de identificação da obra com seus respectivos responsáveis técnicos e anotações de responsabilidade técnica junto ao CREA/AM em locais definidos pela FISCALIZAÇÃO;
  •  Barreira de Sinalização – Execução de barreiras provisórias de sinalização tipo II e II, para direcionamento e bloqueio, com objetivo de isolar a obra de transito e/ou pedestres.

Para os Serviços de terraplanagem onde houve os  serviços de corte e aterro ao longo da extensão dos ramais, tanto para correção de aclives e declives, quanto para elevação do greide da pista, afim de atender as subidas de água da região. Todo material superficial dos ramais será retirado e transportado para bota fora. Todo material proveniente de corte ao longo da pista, quando verificado através de ensaios que possui as características apropriadas, será reaproveitado para aterro, sendo realizada os devidos serviços de escavação, carga e transporte até local para compactação. Havendo necessidade de caixas de empréstimo ou jazida para serviços de aterro, estes serão limpos e isentos de material orgânico, além de apresentarem todas as características físicas necessárias para o serviço, a seguir as figuras abaixo desmontará alguns serviços realizados na extensão do ramal.

Para a relização de alguns serviços nescessitou-se de um memorial descritivo ambiental. Esses Estudos Ambientais consistem na elaboração do diagnóstico ambiental da área de influência direta do Objeto do Contrato, nas observações feitas nos levantamentos e nas avaliações dos impactos ambientais que poderão decorrer com a execução das obras planejadas, visando à proposição de medidas de proteção ambiental, além do controle e recuperação ambiental. O diagnóstico objetiva identificar e analisar os impactos negativos ao meio ambiente e indicar as medidas mitigadoras, visando minimizar estes impactos adversos advindos com implantação da obra. Neste estudo os impactos adversos advindos da instalação, operação e desmobilização de Canteiros de Obras, Supressão Vegetal; exploração de jazida/caixas de empréstimos e aterro de resíduos inertes bem como nas medidas de controle e recuperação ambiental para tais atividades que devem ser executadas como serviços prévios e simultâneos aos demais serviços de Engenharia. Os estudos visam fornecer subsídios para tomadas de decisões que leve em consideração a variável ambiental como instrumento de avaliação para as soluções adotadas pelo Projeto as atividades supracitadas que darão suporte a obra a ser executadas. Portanto, serão abordados os serviços e as recomendações a serem executadas em todas as atividades necessárias para o desenvolvimento da obra, partindo do conhecimento prévio dos impactos levantados durante os trabalhos de campo e seus respectivos custos, visando garantir a sustentabilidade do meio ambiente, face às intervenções propostas neste Projeto de Engenharia.

Figura 4: Limpeza mecanizada da camada vegetal

    Fonte:Contrutora Pontual(2022)

Houve a realização  da execução de recuperação de pavimento ao longo de toda a extensão do projeto. A pista de rolamento terá largura de 7,0m e será executada com sub-base estabilizada granulometricamente com mistura de solo e brita, na proporção de 70% e 30% respectivamente e base estabilizada granulometricamente com mistura solo, brita e cimento na proporção de 70%, 30% e 3%, respectivamente, seguida de imprimação e pintura de ligação na área a ser pavimentada e concreto betuminoso usinado a quente – faixa C com 0,05m de espessura. O acostamento terá largura de 1,0m em cada lado da pista (com exceção da rotatória, onde não haverá acostamento) e será executada com sub-base estabilizada granulometricamente com mistura de solo e brita, na proporção de 70% e 30% respectivamente e base estabilizada 3 granulometricamente com mistura solo, brita e cimento na proporção de 70%, 30% e 3%, respectivamente, seguida de imprimação e Tratamento Superficial Duplo.

Figura 5: Serviços de Pavimentação

   Fonte: Adaptado de Seinfra (2022)

Houve a execução de dispositivos de drenagem para proteção de taludes e direcionamento de águas pluviais, conforme indicação de projeto. Na estaca 154+15,36 da Estrada Carlos mesquita, esta sendo considerado a construção de duas bocas de Bueiro para proteção de bueiro existente no local. Na rotatória, será considerado uma rede de drenagem contemplando o uso de bocas de lobo, poços de visita e tubos de águas pluviais com diâmetros de 0,60m e 0,80m. Ao longo de todas as ruas, será executada sarjeta triangulares de concreto, para proteção de taludes e da pista. Haverá, ao longo da estrada, a execução de entrada de descidas d’água, com suas respectivas descidas e dissipadores de energia.

 Todo o trecho trabalhado terá sua sinalização horizontal e vertical executada, com faixas amarelas para divisão de pista e faixas brancas para bordos, ambas podendo ser contínuas ou tracejadas, além de zebrados e indicações diversas. As placas poderão ser de regulamentação, advertência e de indicação, conforme a necessidade ao longo dos ramais.

As figura 6 seguir, veremos os serviços de sinalizção ao longo do ramal.

Figura 6: Sinalização Horizontal ao longo da pista

Fonte: Construtora Pontual (2023)

Figura 7: Pista com sinalização Vertical  e horizontal

Fonte: Construtora Pontual (2023)

Após a conclusão das obras, foi-se necessário a emissão o aval da Fiscalização, numa forma de respaldo aos serviços e obras provisoriamente ou definitivamente a serem entregues.Estando a Contratada devidamente legal quanto os EPIs, leis sociais, responsabilidade técnica e outras obrigações referentes ao Objeto concluído.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O trabalho permitiu verificar o serviço desenvolvido na recuperação do Ramal Sol Nascente, no Amazonas, e mostrou o impacto positivo no desenvolvimento da zona rural e maior qualidade na mobilidade da localidade. Os serviços de recuperação do ramal descritas nos tópicos do artigo, permitiu   uma melhor infraestrutura .Como explanado, a aplicação do pavimento flexível ocorreu de maneira satisfatória e respeitou o cronograma previsto no projeto. Um fato que corroborou para isso foi o clima quente da região e o cumprimento das normas vigentes. Contudo, se observado de maneira geral, o Amazonas ainda é caracterizado por ser um estado com baixo índice de pavimentação de Ramais  e manutenção dos mesmos. Acredita-se que quando se trata de pavimentação flexível, o custo para manutenção ainda é um fator de empasse, tornando-se desfavorável aos orçamentos públicos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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PRIETO, Valter. Notas de Aula: Superestrutura Rodoviária. Centro Universitário da FEI. São Bernardo do Campo, 2016.


1Discente de Engenharia Civil pela Universidade Nilton Lins (UNL).  Instituição: Universidade Nilton Lins (UNL) Endereço: Av. Prof. Nilton Lins, 3259, Flores, Manaus –AM E-mail: wellington_pm@hotmail.com

2Engenheiro Civil . Docente dos cursos de Engenharia pela Universidade Nilton Lins (UNL) Instituição: Universidade Nilton Lins (UNL) Endereço: Av. Prof. Nilton Lins, 3259, Flores, Manaus – AM, Brasil. E-mail: raoliveira@niltonlins.br

3Engenheira Civil  e Segurança do trabalho pela Universidade Nilton Lins (UNL) Instituição: Universidade Nilton Lins (UNL) Endereço: Av. Prof. Nilton Lins, 3259, Flores, Manaus – AM, Brasil. E-mail: jaine.laiandra@hotmail.com

3Engenheira Civil e de Segurança do Trabalho, Mestre em Engenharia Industrial pela Fundação Universitária Iberoamericana (FUNIBER) – Florianópolis, Especialista em Didática do Ensino Superior – Tutoria e Docência em EAD. Docente dos cursos de Engenharia pela Universidade Nilton Lins (UNL) Instituição: Universidade Nilton Lins (UNL) Endereço: Av. Prof. Nilton Lins, 3259, Flores, Manaus – AM, Brasil. E-mail: erikamarquespinheiro@gmail.com