RECESSÃO GENGIVAL E A UTILIZAÇÃO DA FIBRINA RICA EM PLAQUETAS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10965857


João Henrique Rodrigues Vargas;
Lucas Moreira Lopes;
Yasmin Macedo Guimarães
Orientadora: Profa. Deise Rodrigues Alves Kastelic


1 INTRODUÇÃO

Atualmente, na Odontologia, muitos pacientes buscam alcançar um sorriso harmônico, com cor, formato e alinhamento dentro dos padrões. No entanto, um dos problemas mais comuns de se encontrar é a recessão gengival, que é percebida, facilmente, pelos pacientes. A recessão gengival é a exposição da superfície radicular por um deslocamento apical na posição da gengiva (MUFTI et al., 2017; DADAWALA et al., 2017)..

A partir dessa necessidade clínica, a Odontologia tem evoluído, cada vez mais, através de pesquisas relacionadas à biologia celular e molecular do tecido dentário, o que é fundamental para o desenvolvimento de técnicas regenerativas do tecido gengival. Há diferentes potenciais nas técnicas regenerativas, que dependem do tipo de tecido e do local de sua aplicação: músculos e estruturas nervosas. Já quando se compara com tecido conjuntivo, as possibilidades são mais reduzidas (CARRASCO et al., 2017; DOGAN et al., 2015).

Existem técnicas que podem ser empregadas para o tratamento de recessões únicas ou múltiplas. O tratamento inicia-se com a necessidade de eliminação dos fatores etiológicos para que não recidiva após o tratamento. A terapia pode ser feita associando a manutenção periodontal e ajustes oclusais, procedimentos cirúrgicos e restauradores, além de reorientação da escovação dentária (ARAÚJO et al., 2021).

A combinação das técnicas de retalho coronalmente avançado e enxerto de tecido conjuntivo são as mais indicadas. Hoje, o que tem sido bastante proposto, é o uso de plasma rico em fatores de crescimento para regeneração tecidual em cirurgias plásticas periodontais. Os fatores de crescimento no plasma estimulam a reparação e a regeneração dos tecidos e reduzem a inflamação e, consequentemente, a dor e o desconforto (MORASCHINI et al., 2016; PEDROSA, 2017).

A Plaqueta Rica em Fibrina (de agora em diante, PRF) pertence a uma nova geração de concentrados de plaquetas com processamento simplificado. Essa técnica foi desenvolvida na França por Choukroun e colaboradores em 2001 para uso específico em cirurgia oral e maxilofacial (JANKOVIC et al., 2012).

A fibrina é uma forma molecular plasmática ativada, chamada de fibrinogênio. Ela está presente no plasma e nas plaquetas, e tem função fundamental na agregação plaquetária e na hemostasia. Durante a coagulação o fibrinogênio é capaz de consolidar o aglomerado plaquetário inicial, já que o fibrinogênio é uma espécie de cola biológica (DOHAN et al, 2006; CHOUKROUN et al., 2006;).

O objetivo desta revisão sistemática é avaliar a eficácia da utilização da PRF no tratamento da recessão gengival, bem como sua aplicação clínica e resultados em longo prazo. Para isso, serão incluídos estudos clínicos randomizados, ensaios clínicos controlados e estudos de coorte prospectivos que avaliaram a eficácia da PRF em pacientes com recessão gengival. A busca será realizada em bases de dados como PubMed, Scopus e Web of Science, incluindo artigos publicados nos últimos 10 anos.

A revisão sistemática é uma metodologia que tem como objetivo sintetizar as evidências disponíveis sobre um tema específico, a fim de fornecer uma base científica para a tomada de decisões clínicas. Dessa forma, a revisão sistemática sobre a utilização da PRF no tratamento da recessão gengival contribuirá para a prática clínica, fornecendo informações atualizadas e confiáveis sobre essa técnica promissora. Além disso, a revisão permitirá identificar lacunas no conhecimento atual e orientar futuras pesquisas nessa área.

Os resultados dessa revisão sistemática serão analisados e apresentados de forma clara e objetiva, destacando a eficácia da PRF no tratamento da recessão gengival, sua aplicação clínica e os resultados em longo prazo. Será realizada uma análise crítica dos estudos incluídos, avaliando sua qualidade metodológica e o risco de viés.

Espera-se que esta revisão sistemática contribua para o avanço do conhecimento sobre a utilização da PRF no tratamento da recessão gengival e forneça evidências científicas robustas para guiar a prática clínica. A utilização da PRF pode ser uma opção menos invasiva e mais confortável para o paciente, além de apresentar resultados mais previsíveis e satisfatórios do que os tratamentos convencionais para a recessão gengival.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. Definição e Etiologia da Recessão gengival. 

A recessão gengival é caracterizada por uma perda de inserção e, a margem gengival livre, move-se para a parte mais apical do dente ao limite amelo-cementário, deixando a região radicular exposta (AROCA et al., 2009). A recessão gengival pode aparecer em qualquer dente do indivíduo, e também pode se acometer tanto na região palatina/lingual quanto vestibular (ARAÚJO et al., 2021; VERMA et al., 2017).

Sensibilidade dentinária é uma das causas da recessão gengival, pois devido a exposição da raiz, a camada de cemento que reveste desaparece e a dentina fica exposta (RAJARAM et al., 2015). Devido a um estímulo químico, táctil, termal ou osmótico, acontece a sensibilidade dentinária, que é uma dor transitória que vem da dentina (GUIMARÃES, 2016).

Está exposição da raiz é motivo de consultas frequentes ao cirurgião dentista, pois causa sensibilidade ao ingerir certos alimentos ou líquidos, afeta na estética e, muitas vezes, causa desconforto ao paciente pelo fato de que ele não consegue higienizar o local corretamente por conta da dor (BARELLA et al., 2016).

Em 1985, o pesquisador Miller classificou as recessões gengivais em I, II, III e IV (Figura 1), levando em consideração o recobrimento radicular que é possível obter-se (FELTRIN et al., 1999 apud MILLER, 1985).


Figura 1: Classificação das recessões gengivais de Miller (1985).

É possível alcançar completamente um recobrimento radicular quando classificado em Classe I e II de Miller, já quando apresenta defeitos como Classe III, é esperado somente um cobrimento parcial. Quando classificado em Classe IV, não é simpatizante a recobrimento radicular (ROSADO, 2014).

A etiologia da recessão gengival é difícil de ser definida, pois vários fatores estão associados, sendo que alguns exercem uma função mais secundária, ou seja, deixando o fator primário mais suscetível e, outros, exercem uma função mais primária, que são responsabilizados diretamente por o desencadeamento da doença no paciente (PAREDES et al., 2008; YARED et al., 2006).

Os fatores etiológicos são classificados em dois grupos, sendo fatores predisponentes e fatores desencadeantes. Os fatores predisponentes são características anatómicas que estão presentes na área da recessão e favorece alterações gengivais. Já os fatores desencadeantes, são alterações nos tecidos gengivais por algum fator determinante (ZORER et al., 2018).

Os principais fatores que podem desencadear a recessão, são: trauma mecânico devido a técnica e frequência da escovação, o uso de escovas de cerdas duras e piercing bucal; trauma químico quando o paciente tem o hábito de fumar; placa bacteriana; terapia ortodôntica (FURLAN et al., 2008; RIOS, 2013).

Apesar dos fatores precipitadores do paciente, ele apresenta fatores predisponentes, que estão presentes e ajudam a ocorrência da recessão 12 gengival. Alguns desses fatores predisponentes, são: deiscência óssea; oclusão traumática; qualidade e quantidade insatisfatória de gengiva inserida (CHENCHEV et al., 2016).

Com a idade, aumenta a probabilidade do indivíduo ter recessão gengival, mas, isso não significa que o fator etiológico seja o envelhecimento. Já em pessoas mais jovens, a ocorrência de recessos gengivais se dá por fatores etiológicos isolados. Os mais comuns são pôr a forma incorreta de escovação ou aplicar excesso de força durante a escovação (VITOR et al., 2019).

A recessão gengival tem algumas opções de tratamentos cirúrgicos, mas em 2001, na França, foi desenvolvida e comprovada a eficácia de uma nova técnica, a Plaqueta Rica em Fibrina (PRF), descoberta por Chaoukran, desenvolvida através do plasma rico em plaquetas baseada na polimerização de gel forte de fibrina. Com essa técnica, é possível a regeneração periodontal de forma previsível (VAZ et al., 2021; JOSEPH, 2014).

A PRF tem diversas vantagens quando comparada com outros concentrados de plaquetas, uma vez que possui o preparo simplificado, facilidade na aplicação, possui um bom custo-benefício, não requer anticoagulante nem trombina bovina e é composto por uma matriz tridimensional de fibrina densa composta por plaquetas, leucócitos, hemácias e moléculas bioativas, como pode-se observar na Figura 2 (KUKA et al., 2017).

Figura 2: Principais componentes celulares da PRF
Fonte MIRON; CHOUKROUN, 2018.

2.2 Como funciona a utilização da PRF

Neste universo, a PRF é um concentrado de plaquetas de segunda geração, ou melhor, é um biomaterial autólogo de leucócitos. O PRF consiste em um conjunto de glicoproteínas e estruturais, citocinas e cadeias glicânicas, enredados em uma rede de fibrina lentamente polimerizada (AGARWAL et al., 2016; EREN; ATILLA, 2013).

Primeiramente, para obter a matriz de PRF, é coletada uma amostra sanguínea de 10 ml sem ser adicionado anticoagulante, isso fará com que a cascata de coagulação seja ativada rapidamente. Logo após a coleta, as amostras são colocadas em uma centrífuga que irá funcionar a 3000 rpm, durante 10 minutos. Após a finalização do processo, tem-se um coágulo de fibrina em que ficam fixadas nas malhas de fibrina as plaquetas, então, os glóbulos vermelhos ficam na base e o plasma acelular na parte superior do frasco. Por fim, para que a matriz de fibrina (Figura 3) ganhe resistência, é necessário eliminar os fluídos contidos na mesma. Com duas gazes estéreis e úmidas, é possível eliminar os fluidos (COSTA et al., 2020; VASCONCELLOS et al., 2008).

Figura 3: Coágulo de Plaqueta Rica em Fibrina (PRF).
Fonte: MIRON; CHOUKROUN, 2018.

A PRF pode ser usada nos tratamentos de sequelas da doença periodontal, incluindo, recessões gengivais e regeneração óssea nos defeitos intra ósseos periodontais (KECELI et al., 2015).

Para conseguir um coágulo de PRF, clinicamente eficaz, é necessário que a coleta do sangue seja feita de forma rápida. A PRF comparada com outras técnicas de concentrados de plaquetas se mostrou mais prática, fácil e não necessita de manipulação química do sangue, o que faz ser autólogo. Essa técnica tem muitos benefícios, como: é segura e sem riscos de transmitir doenças; o procedimento é econômico; é simples; menor manipulação do sangue; usada como material de enxerto ou membrana; fornece muitos fatores de crescimento autólogo (RODRIGUEZ, 2020; GUPTA et al., 2015).

A técnica de “segunda geração” da PRF é considerada mais acessível e fácil em relação a produção, devido a não necessidade de adicionar trombina bovina ou do cloreto de cálcio, fazendo com que o processo de centrifugação seja mais simples e rápido. Além disso, os fatores de crescimento são liberados de forma crescente, chegando a seu pico no 14° dia e, depois, de forma simétrica, vai regredindo até o 28° dia (JERONIMO et al., 2022).

Após as descobertas de Choukroun, desenvolveu-se novas técnicas cirúrgicas de recobrimento radicular associado à PRF e seus derivados. Essas técnicas potencializam a estética e funcionalidade dos resultados finais, tanto no ganho de tecido gengival quanto para auxiliar na cicatrização e na recuperação pós-cirúrgico (KASAYA, 2017; GARG et al., 2018).

O método da “segunda geração”, desenvolvido por Choukroun nos anos 2000, demonstra a produção de plaquetas ricas em fibrina e leucócitos (L-PRF). Imediatamente, o sangue do paciente é coletado e centrifugado em tubos de vidro esterilizados a 2700 rpm por 12 minutos em sessão única. Após a finalização, é possível observar três camadas: no fundo, ficam as células vermelhas; no meio, fibrina rica em plaquetas; e, em cima, plasma pobre em plaquetas (SAVINA, 2018).

Estudos mostram os resultados com a utilização de tubos de titânio, é centrifugado o sangue em 3500 rpm durante 15 minutos para a formação de uma vertente da PRF: a plaqueta rica em fibrina preparada em titânio (T-PRF). Seu pico é no 15° dia e o seu efeito pode ser prolongado até o 30° dia (CASTRO et al., 2016).

Outra opção seria a técnica que dá origem a A-PRF, que ocorre com a diminuição da velocidade de rotação e aumento do tempo de centrifugação. É centrifugado em tubos de vidros esterilizados, por 1500 rpm durante 14 minutos, a fibrina e outros elementos ficam mais distribuídos em seu longo eixo do tubo (GRANERO et al., 2012). Além disso, ainda é possível recorrer à técnica para obter o I-PRF, quando é centrifugado em 700 rpm durante 3 minutos.

Dessa forma, obtém-se um agregado plaquetário semelhante à PRF, porém, em forma líquida (JANKOVIC et al., 2010). Recentemente, foi desenvolvida uma técnica cirúrgica denominada Técnica de Promoção do Tecido Mole Auxiliada pela Fibrina (FASTP), que é uma simplificação da Técnica de Acesso com Incisão Subperiosteal Vestibular (VISTA) e uma melhoria da Técnica de Tunelamento. Para iniciar o procedimento da Técnica de FASTP, é obtido um relaxamento e deslocamento da coroa do complexo mucogengival papilar através de uma incisão na mucosa que favorece um retalho de espessura horizontal e apico coronal. Então, é feito um preparo radicular deixando as raízes planas e negativas possibilitando uma maior quantidade de PRF, conforme a Figura 4 (MIRON; CHOUKROUN, 2018).

Figura 4: preparo radicular
Fonte: MIRON; CHOUKROUN, 2018.

Posteriormente, é realizada a descontaminação da raiz aplicando o ácido etileno diamino tetra-acético (EDTA) a 17%, por 2 minutos, tornando possível a 16 remoção da smear layer e a exposição das fibras colágenas dos processos de Tomes, melhorando a qualidade do tipo de inserção (Figura 5). Logo após, coloca-se resina composta sem aplicação de ácido e adesivo nas interproximas (Figura 6) para que tenha travamento mecânico interproximal (MIRON; CHOUKROUN, 2018).

Figura 5: Descontaminação radicular
Fonte: MIRON; CHOUKROUN, 2018.

Figura 6: Adicionado resina composta nas regiões interproximais.
Fonte: MIRON; CHOUKROUN, 2018.

Em seguida, é feito um retalho de espessura vertical, possibilitando a instrumentação horizontal, fazendo com que haja relaxamento e a criação de espaço capaz de manter várias membranas de PRF (Figura 7). A partir disso, é feita a compactação, usando três ou quatro membranas para cada par de dente, 17 fazendo com que aconteça o deslocamento coronal fisiológico do retalho, como pode ser observado na Figura 8 (MIRON; CHOUKROUN, 2018).

Figura 7: Relaxamento do retalho
Fonte: MIRON; CHOUKROUN, 2018.

Figura 8: Compactação
Fonte: MIRON; CHOUKROUN, 2018.

Como exposto, são feitos dois tipos de suturas, primeiro a sutura tipo colchoeiro vertical apicais, que serve para ajudar na manutenção das membranas de PRF proximais ao ligamento periodontal e imobiliza o retalho contra a movimentação excessiva pelos músculos da mastigação (Figura 9). Em seguida, é realizada as suturas suspensórias verticais interproximais ao redor da resina composta, tracionando o retalho coronalmente para cobrir as raízes expostas, como pode ser visto na Figura 10 (MIRON; CHOUKROUN, 2018).

Figura 9: Suturas tipo colchoeiro vertical apicais
Fonte: MIRON; CHOUKROUN, 2018.

Figura 10: Suturas suspensórias verticais interproximais.
Fonte: MIRON; CHOUKROUN, 2018.

Observa-se o antes e o depois do procedimento (Figuras 11 e 12), que, após o período de cicatrização, não apresentou bolsas periodontais maiores de 2 mm, as raízes foram recobertas, o aparelho de inserção foi restaurado e a deformidade corrigida (MIRON; CHOUKROUN, 2018).

Figura 11: Pré-tratamento
Fonte: MIRON; CHOUKROUN, 2018.

Figura 12: Pós-operatório, dois anos após a cirurgia.
Fonte: MIRON; CHOUKROUN, 2018.

2.3 Benefícios da utilização da Fibrina rica em Plaquetas na Recessão gengival. 

Embora seja conhecido que o enxerto de tecido conjuntivo associado ao retalho reposicionado coronário é o padrão ouro quando se trata de tratamento de recessões gengivais (Chambrone et al., 2008; Cairo et al., 2014; Fernandes et al., 2021), estudos demonstram que o uso de enxertos autógenos está diretamente relacionado a uma maior morbidade pós-operatória (Miron et al., 2020), e os agregados plaquetários, dados os fatores de crescimento que estimulam a reparação e a regeneração de tecidos moles e duros, podem ser uma opção viável em alguns casos (Moraschini & Barboza, 2016).

Alguns estudos compararam o uso do retalho coronário ao retalho coronário associado ao L-PRF. Mancini e colaboradores (2021) mostraram que não houve diferenças significativas entre as duas técnicas em termos de redução da recessão, profundidade de sondagem e ganho de tecido ceratinizado, porém o retalho coronário associado ao L-PRF promoveu um aumento significativo de espessura gengival e do nível de inserção clínica se comparado com o retalho coronário. Miron e colaboradores (2020) também observaram resultados melhores na associação em relação ao nível clínico de inserção, largura de tecido ceratinizado e profundidade de sondagem.

Choukroun et al. (2006) explicam que há 3 pontos importantes para o reparo e maturação de tecido mole: angiogênese, imunidade e cobertura epitelial. As membranas de PRF parecem atuar simultaneamente no desenvolvimento desses três fenômenos. A angiogênese consiste na formação de novos vasos sanguíneos dentro da ferida. Para que isso ocorra, precisa que haja uma matriz extracelular que permita a migração, divisão e mudança de fenótipo de células endoteliais. As matrizes de fibrina possibilitam a angiogênese através de uma estrutura tridimensional do gel de fibrina e pela ação simultânea de citocinas presas nessa malha. Além disso, os principais fatores solúveis da angiogênese são incluídos no gel de fibrina, como o fator de crescimento fibroblástico básico (FGFb), fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), angiopoietina e fator de crescimento derivado de plaquetas (PDGF), possibilitando então a indução direta da angiogênese. A imunidade promovida pelo PRF se dá através da degradação dos produtos da fibrina e do fibrinogênio, que desencadeiam inúmeros eventos químicos e modulam a resposta de receptores que permitem a adesão de neutrófilos ao endotélio e ao fibrinogênio, além de que a fibrina e agentes quimiotáticos presentes em sua malha controlam a colonização da ferida por macrófagos, implicando em um resultado positivo em eventos inflamatórios. Durante um fenômeno de hemostasia e cicatrização, o coágulo de fibrina retém células-tronco circulantes trazidas ao sítio lesado graças à neovascularização inicial. O PRF parece servir como uma rede para essas células-tronco, especialmente quando ocorre angiogênese, desenvolvendo então uma membrana de fibrina. Desta forma, as aplicações clínicas do PRF destacam uma cicatrização tecidual acelerada devido ao desenvolvimento de neovascularização, fechamento da ferida com remodelação rápida do tecido e ausência quase total de eventos infecciosos.

2.3.1 PRF associado a outras técnicas

A PRF também pode ser utilizada em combinação com outras técnicas, como a cirurgia de enxerto de tecido conjuntivo subepitelial (SCTG), para potencializar os efeitos regenerativos. Estudos mostram que a utilização da PRF em conjunto com a SCTG pode aumentar a espessura do tecido gengival e reduzir a recessão gengival, resultando em uma melhora estética significativa.

Além disso, a PRF pode ser utilizada em procedimentos minimamente invasivos, como a técnica de tunneling, que permite o acesso à área tratada sem a necessidade de incisões, reduzindo o tempo de cicatrização e o desconforto do paciente.

Um estudo clínico randomizado avaliou a eficácia da utilização da PRF na redução da recessão gengival em comparação com a técnica convencional de enxerto de tecido conjuntivo subepitelial. Os resultados demonstraram que a utilização da PRF foi tão eficaz quanto a SCTG na redução da recessão gengival, apresentando uma maior estabilidade do tecido gengival a longo prazo.

Outro estudo clínico randomizado comparou a eficácia da utilização da PRF em conjunto com a SCTG em relação à SCTG isoladamente no tratamento de recessão gengival. Os resultados demonstraram que a utilização da PRF em conjunto com a SCTG resultou em uma maior espessura do tecido gengival e uma maior redução da recessão gengival em comparação com a SCTG isoladamente.

2.4 Eficácia do Cirurgião dentista na utilização da PRF 

Em resumo, a utilização da Fibrina Rica em Plaquetas tem se mostrado uma opção segura e eficaz no tratamento de recessão gengival, apresentando diversos benefícios em relação às técnicas convencionais. A PRF reduz o tempo de cicatrização, a dor pós-operatória e o desconforto do paciente, além de estimular a formação de novos tecidos e a angiogênese, promovendo a regeneração do tecido periodontal e a estabilização do nível gengival. A PRF também pode ser combinada com outras técnicas, como a cirurgia de enxerto de tecido conjuntivo subepitelial, para potencializar os efeitos regenerativos, resultando em uma melhora estética significativa.

Apesar dos resultados positivos obtidos pelos estudos clínicos, mais pesquisas são necessárias para avaliar a eficácia da PRF em diferentes tipos de recessão gengival e em pacientes com diferentes condições clínicas. Além disso, é importante investigar a dosagem ideal e a forma de aplicação da PRF para obter melhores resultados clínicos.

Em conclusão, a PRF é uma opção segura e eficaz para o tratamento de recessão gengival, apresentando diversos benefícios em relação às técnicas convencionais. A utilização da PRF pode acelerar o processo de regeneração tecidual, reduzir a dor pós-operatória e o desconforto do paciente, além de promover a formação de novos tecidos e a estabilização do nível gengival. A PRF também pode ser combinada com outras técnicas para potencializar os efeitos regenerativos, resultando em uma melhora estética significativa. No entanto, mais pesquisas são necessárias para avaliar a eficácia da PRF em diferentes tipos de recessão gengival e para aprimorar a dosagem e forma de aplicação do biomaterial.

3 MATERIAL E MÉTODOS

O objetivo deste estudo é avaliar a eficácia da utilização da Fibrina Rica em Plaquetas no tratamento da recessão gengival, bem como sua aplicação clínica e resultados em longo prazo. Será realizada uma revisão sistemática da literatura que incluirá artigos publicados recentemente e artigos com mais de 10 anos que tragam informações relevantes atemporais em bases de dados como PubMed, Scopus e Web of Science. Serão incluídos estudos clínicos randomizados, ensaios clínicos controlados e estudos de coorte prospectivos que avaliaram a eficácia da PRF em pacientes com recessão gengival. A recessão gengival é uma condição comum que pode levar à exposição radicular e aumento da sensibilidade dentinária, além de ter impacto estético negativo. A PRF é uma técnica que tem sido utilizada na área odontológica para auxiliar na regeneração tecidual e acelerar o processo de cicatrização. No entanto, ainda não está claro se a PRF é eficaz no tratamento da recessão gengival. Portanto, esta revisão sistemática tem como objetivo avaliar a eficácia da PRF nessa condição, a fim de fornecer evidências científicas robustas para guiar a prática clínica.

Utilizaremos estas palavras-chaves: Recessão gengival; Fibrina Rica em Plaquetas; Regeneração tecidual. para aprofundar e ampliar nossos conhecimentos acerca da importância do cirurgião-dentista na recessão gengival e a utilização da fibrina rica em plaquetas. 

Serão realizadas análises qualitativas para verificação da capacitação do cirurgião-dentista na utilização da fibrina rica em plaquetas na recessão gengival.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A recessão gengival é uma condição comum que afeta muitas pessoas, podendo levar a complicações como sensibilidade dentária, doença periodontal e perda óssea. A utilização da Fibrina Rica em Plaquetas (PRF) tem se mostrado uma opção segura e eficaz para o tratamento de recessão gengival, apresentando diversos benefícios em relação às técnicas convencionais.

Os estudos clínicos revisados neste artigo demonstraram que a PRF é capaz de acelerar o processo de cicatrização, reduzir a dor pós-operatória e o desconforto do paciente, além de estimular a formação de novos tecidos e a angiogênese, promovendo a regeneração do tecido periodontal e a estabilização do nível gengival. Além disso, a PRF pode ser combinada com outras técnicas, como a cirurgia de enxerto de tecido conjuntivo subepitelial, para potencializar os efeitos regenerativos, resultando em uma melhora estética significativa.

No entanto, apesar dos resultados positivos obtidos pelos estudos clínicos, é importante ressaltar que mais pesquisas são necessárias para avaliar a eficácia da PRF em diferentes tipos de recessão gengival e em pacientes com diferentes condições clínicas. Além disso, é necessário investigar a dosagem ideal e a forma de aplicação da PRF para obter melhores resultados clínicos.

Em vista disso, a utilização da PRF deve ser feita com cautela, com uma avaliação cuidadosa do paciente e uma discussão detalhada das opções de tratamento disponíveis. A escolha da técnica deve levar em consideração o tipo e a gravidade da recessão gengival, a saúde geral do paciente, a presença de outras condições clínicas e as preferências individuais.

Por fim, é importante ressaltar que a PRF é uma opção promissora e segura para o tratamento de recessão gengival, que apresenta diversos benefícios em relação às técnicas convencionais. No entanto, mais pesquisas são necessárias para aprimorar a técnica e determinar sua eficácia em diferentes tipos de recessão gengival.

REFERÊNCIAS

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