POST-SURGICAL REHABILITATION OF THE ANTERIOR CRUCIATE LIGAMENT: IMPACT ON RETURN TO SPORTS
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202411171549
Janice Barbieri Costa1, Juliana Silva dos Remédios2, Eduarda Alves Sá3, Paulo Afonso da Silva Neves4, Marcelo Monteiro Campelo5, Victor Salvador Manzato6, Leonardo Nogueira Mendes7, Murilo Badan Lemos8, Yohan Schmidt Krubniki9, Sarah Gama Ghersberg10, Carlos Alexandre Gomes Passarinho Menezes11
RESUMO
Este estudo aborda a eficácia de diferentes protocolos de reabilitação pós-cirúrgica para o ligamento cruzado anterior (LCA), com foco na recuperação funcional segura e no retorno esportivo, minimizando a taxa de recidiva. Utilizou-se uma revisão integrativa de literatura com base em artigos publicados nos últimos 20 anos, selecionados nas bases de dados PubMed, Scielo e Scopus. Foram incluídos estudos originais e revisões de literatura que abordaram a reabilitação do LCA, excluindo-se aqueles que não contemplavam aspectos de recuperação e retorno esportivo. Após a triagem, 20 estudos foram analisados de forma comparativa, considerando protocolos tradicionais e acelerados, além de intensidade de fisioterapia, controle de dor e crioterapia. Os resultados indicaram que protocolos individualizados, alinhados com a intensidade moderada de fisioterapia e controle efetivo de dor, mostraram-se mais eficazes na recuperação funcional e na redução de recidivas. A crioterapia e a transição gradual para atividades de alta demanda também foram destacadas como estratégias benéficas para otimizar a recuperação e prevenir novas lesões. Conclui-se que a reabilitação pós-LCA exige uma abordagem personalizada, baseada em evidências e que considere as especificidades do paciente e do esporte praticado. Os achados contribuem para a compreensão de práticas seguras e eficazes na reabilitação do LCA, oferecendo subsídios para a escolha de protocolos que promovam uma recuperação sólida e o retorno seguro ao esporte.
Palavras-chave: Ligamento cruzado anterior. Reabilitação. Retorno ao esporte. Crioterapia.
1 INTRODUÇÃO
As lesões do ligamento cruzado anterior (LCA) são comuns entre atletas e praticantes de atividades físicas, especialmente em esportes que envolvem mudanças rápidas de direção, saltos e giros, como futebol, basquete e esqui. Tais lesões comprometem a estabilidade do joelho e frequentemente requerem intervenção cirúrgica para restaurar a funcionalidade articular. A ocorrência de lesões no LCA é notável em esportes de contato e coletivos, afetando tanto homens quanto mulheres (Filho Silva et al., 2024). Entre os fatores de risco mais comuns estão o estresse do joelho em valgo, a flexão acentuada e a aterrissagem com o pé fixo ao solo, o que tensiona músculos como os quadríceps e os isquiotibiais, levando à ruptura dos mecanorreceptores ligamentares. Esse cenário faz da lesão do LCA um dos principais desafios da medicina esportiva, pela frequência e pelo impacto na carreira de atletas de diversas modalidades (Maximiano et al., 2024).
A reabilitação pós-cirúrgica do LCA é crucial para a recuperação funcional e o retorno seguro ao esporte. Protocolos bem estruturados minimizam o risco de recidivas e oferecem ao atleta a confiança para retomar atividades específicas do esporte. Em contrapartida, a ausência de um programa de reabilitação adequado pode resultar em uma recuperação incompleta, elevando o risco de novas lesões. A complexidade desse processo exige personalização dos protocolos conforme o nível de atividade e as exigências físicas da modalidade, demandando uma abordagem multidimensional e contínua. Alguns estudos apontam que reabilitação acelerada, quando adaptada às condições clínicas de cada paciente, pode melhorar a função muscular de forma satisfatória (Thiele et al., 2009). Além disso, a crioterapia no pós-operatório imediato, combinada com exercícios específicos, mostrou-se eficaz para reduzir a dor e melhorar a amplitude de movimento do joelho (Dambros et al., 2012).
Diversos protocolos de reabilitação pós-LCA existem, com variações em intensidade, frequência e foco, incluindo fortalecimento muscular, propriocepção, mobilidade e exercícios funcionais. Cada abordagem possui vantagens e desafios em termos de recuperação e qualidade do retorno ao esporte. Protocolos que integram exercícios de propriocepção e força são amplamente utilizados para melhorar a estabilidade do joelho, embora ainda haja divergências sobre quais técnicas proporcionam a recuperação mais rápida sem comprometer o desempenho esportivo. A diversidade dessas abordagens destaca a necessidade de investigação sobre os protocolos mais eficazes para promover um retorno seguro e eficiente ao esporte, considerando as especificidades de cada caso (Dipp, 2024). Comparações entre protocolos de reabilitação mostram que abordagens individualizadas tendem a gerar melhores resultados (Sá, 2013).
Embora a variedade de protocolos seja ampla, o debate sobre os métodos que oferecem os melhores resultados em termos de segurança e tempo de recuperação persiste na literatura. A ausência de consenso reflete a necessidade de mais estudos comparativos e evidências científicas robustas para guiar a prática clínica em ortopedia e medicina esportiva. Resultados variados entre diferentes protocolos indicam uma lacuna no conhecimento acerca da eficácia dessas abordagens. Esse cenário ressalta a importância de uma análise detalhada das práticas atuais, fundamentada em evidências científicas, para aprimorar a recuperação dos atletas e a eficácia das intervenções (Salles et al., 2022). Além disso, a reabilitação imediata após a cirurgia pode prevenir ou minimizar complicações por meio de uma intervenção precoce, especialmente em ambiente hospitalar (Bossini; Mesquita, 2011).
A reabilitação do LCA possui impacto direto na medicina esportiva e na saúde de indivíduos fisicamente ativos, sendo essencial para a longevidade esportiva e o bem-estar dos atletas. Protocolos de reabilitação eficientes ajudam a reduzir o risco de novas lesões e promovem um retorno seguro às atividades físicas, contribuindo para a saúde pública e para a qualidade de vida dos pacientes (Silva et al., 2010). Pesquisas indicam que um programa de reabilitação bem estruturado é fundamental para a recuperação funcional e para o retorno ao esporte (Pereira et al., 2012). Este estudo, portanto, visa avaliar os protocolos de reabilitação mais eficazes, destacando sua relevância para a ortopedia esportiva e introduzindo as questões centrais que norteiam esta investigação.
2 METODOLOGIA
Este estudo foi conduzido por meio de uma revisão integrativa de literatura, sendo a questão de pesquisa: “Quais são os protocolos de reabilitação pós-cirúrgica mais eficazes para o ligamento cruzado anterior que promovem uma recuperação funcional segura e o retorno esportivo, minimizando a taxa de recidiva?” A partir dessa questão, foram estabelecidos critérios de inclusão e exclusão dos estudos.
Os critérios de inclusão compreenderam artigos publicados nos últimos 20 anos, nos idiomas inglês, português ou espanhol, abordando a reabilitação do LCA e retorno ao esporte, com ênfase em protocolos tradicionais e acelerados, intensidade de fisioterapia, controle de dor e crioterapia, bem como estudos originais e revisões de literatura com enfoque na eficácia de protocolos de reabilitação também foram incluídos. Excluíram-se estudos que não abordavam o tema central ou apresentavam metodologia insuficiente, bem como os que tratavam apenas de aspectos clínicos sem foco em reabilitação ou retorno esportivo.
A estratégia de busca foi realizada nas bases de dados PubMed, Scielo e Scopus. Os descritores utilizados foram “ligamento cruzado anterior,” “reabilitação,” “retorno ao esporte” e “crioterapia” aplicados com operadores booleanos para assegurar uma cobertura abrangente. Foram aplicados filtros de período e idioma conforme os critérios estabelecidos. A seleção dos estudos seguiu duas fases: uma leitura inicial dos títulos e resumos, seguida da leitura integral dos artigos elegíveis. A partir dessa triagem, foram inicialmente identificados 124 estudos, que, após a aplicação dos critérios, resultaram em 55 artigos para leitura completa, culminando em 20 estudos que atenderam a todos os critérios metodológicos e à temática definida.
Para a extração de dados, utilizou-se um formulário padronizado que permitiu o registro uniforme de informações essenciais de cada estudo, como autor, ano, tipo de estudo, objetivo, amostra, metodologia, principais resultados e conclusões. Essa padronização foi essencial para assegurar consistência e facilitar a análise comparativa entre os estudos selecionados. A síntese dos resultados foi realizada por meio do agrupamento dos estudos em temas, como protocolos de reabilitação tradicionais e acelerados, intensidade de fisioterapia, uso de crioterapia e estratégias de controle de dor. A análise foi conduzida para identificar convergências e divergências entre os estudos, buscando conclusões robustas sobre as práticas mais eficazes.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A reabilitação pós-cirúrgica do ligamento cruzado anterior (LCA) é essencial para garantir o retorno seguro e eficaz dos atletas às suas atividades esportivas. Dois principais enfoques são comumente adotados: protocolos tradicionais e acelerados. Os protocolos tradicionais seguem uma progressão mais gradual, com foco na proteção inicial do enxerto e na recuperação lenta da amplitude de movimento e força muscular. Em contraste, os protocolos acelerados visam reduzir o tempo de recuperação ao introduzir exercícios de fortalecimento e mobilidade em fases iniciais. Quando aplicados com cautela e levando em consideração as particularidades de cada paciente, esses protocolos podem diminuir o tempo total de recuperação sem comprometer a segurança (Kruse et al., 2012). No entanto, fatores como a extensão da lesão, o tipo de enxerto e as características do paciente devem ser considerados na escolha do protocolo (Ardern et al., 2011).
A comparação entre os dois tipos de protocolo destaca diferenças significativas nos exercícios e nos intervalos de descanso prescritos. Nos protocolos tradicionais, exercícios de baixo impacto predominam nas fases iniciais, com progressão gradual para atividades mais intensas, incluindo períodos de descanso mais longos para permitir uma cicatrização adequada (Adams et al., 2012). Já os protocolos acelerados introduzem exercícios de cadeia cinética fechada e atividades funcionais mais cedo, com intervalos de descanso reduzidos para acelerar a recuperação funcional (Burks et al., 2006). Embora esses protocolos acelerados ofereçam vantagens em termos de tempo de recuperação, é crucial monitorar a resposta do paciente para evitar sobrecarga e possíveis complicações.
A personalização dos protocolos de reabilitação é fundamental para otimizar os resultados pós-cirúrgicos. Protocolos individualizados, que consideram as necessidades específicas de cada atleta, demonstram maior eficácia na recuperação funcional e na redução do tempo de retorno ao esporte (Manske et al., 2012). Atletas de alto rendimento, por exemplo, podem se beneficiar de programas que enfatizam a recuperação rápida da força e propriocepção, enquanto indivíduos menos ativos podem necessitar de abordagens mais conservadoras (Wilk et al., 2012). Assim, a adaptação dos protocolos com base em fatores individuais como idade, nível de atividade e objetivos esportivos contribui para uma recuperação mais segura e eficaz.
A intensidade dos protocolos de fisioterapia também desempenha um papel crucial no processo de reabilitação do LCA e no retorno seguro ao esporte. Abordagens de alta intensidade, caracterizadas por exercícios vigorosos e rápida progressão, buscam acelerar a recuperação funcional. No entanto, estudos apontam que esses protocolos podem aumentar o risco de recidivas. Grindem et al. (2016) observaram que atletas em programas intensivos apresentaram uma taxa de relesão maior em comparação com aqueles que seguiram protocolos graduais. A sobrecarga precoce também pode comprometer o enxerto e retardar a cicatrização tecidual (Wiggins et al., 2016), indicando que a fisioterapia de alta intensidade exige um equilíbrio cuidadoso entre ganhos de tempo e riscos potenciais.
Em contrapartida, protocolos de intensidade moderada, que incorporam progressões graduais e controle rigoroso de carga, têm se mostrado eficazes na redução de recidivas e na qualidade do retorno ao esporte. Programas moderados focados no fortalecimento muscular e propriocepção demonstraram menores taxas de relesão entre atletas (Kyritsis et al., 2016). Esses protocolos respeitam os tempos biológicos de cicatrização e adaptam os exercícios às capacidades individuais dos pacientes, conforme sugerido por Dingenen e Gokeler (2017), promovendo um retorno mais seguro e sustentável.
A taxa de recidiva após a reconstrução do LCA é influenciada por fatores como fortalecimento muscular e treinamento proprioceptivo. O fortalecimento dos músculos ao redor do joelho, especialmente dos isquiotibiais e quadríceps, é essencial para restaurar a estabilidade articular e prevenir novas lesões. Estudos mostram que déficits de força no quadríceps estão associados a maiores taxas de relesão (Lepley et al., 2015). Além disso, o treinamento proprioceptivo, que melhora a percepção corporal e o controle neuromuscular, é fundamental para a prevenção de recidivas. Deficiências proprioceptivas aumentam o risco de novas lesões (Paterno et al., 2010), tornando a integração de exercícios de fortalecimento e propriocepção indispensável para minimizar a taxa de recidiva pós-cirúrgica.
Estratégias de recuperação funcional focadas em exercícios que simulam as demandas esportivas específicas são eficazes na prevenção de recidivas. A inclusão de exercícios funcionais, como agachamentos unilaterais e mudanças de direção, prepara o atleta para as exigências reais do esporte, melhorando a coordenação e estabilidade articular. Programas de treinamento neuromuscular que integram exercícios funcionais mostram redução no risco de lesões (Myer et al., 2004). A progressão gradual na complexidade dos exercícios é fundamental para uma adaptação segura, como observado por Grindem et al. (2016), que enfatizam a introdução controlada de exercícios pliométricos e de agilidade.
A avaliação da mobilidade e agilidade após a reconstrução do LCA é fundamental para mensurar o sucesso da reabilitação. A recuperação completa da amplitude de movimento do joelho está relacionada a melhores resultados funcionais e menor risco de complicações, como a artrofibrose. A inclusão de exercícios de agilidade no programa de reabilitação também é eficaz para melhorar a capacidade funcional dos atletas, facilitando o retorno às atividades esportivas (Rabelo et al., 2023). Contudo, fatores como medo de nova lesão e alterações biomecânicas podem dificultar o alcance do nível de performance anterior.
À medida que o atleta avança na reabilitação, a recuperação funcional envolve não apenas aspectos físicos, mas também a adaptação psicossocial. Protocolos individualizados que monitoram a resposta do atleta às demandas de carga são essenciais para garantir a segurança e longevidade da prática esportiva (Moreira et al., 2023). Esse modelo de reabilitação multidimensional destaca-se nas estratégias de controle de carga e exercícios funcionais para a prevenção de recidivas.
A crioterapia é amplamente utilizada no pós-operatório imediato devido aos seus efeitos analgésicos e anti-inflamatórios, melhorando a dor e a amplitude de movimento do joelho (Dambros et al., 2012). O controle eficaz da dor é crucial para uma recuperação acelerada e um retorno seguro ao esporte. A eletroestimulação nervosa transcutânea (ENT), por exemplo, tem demonstrado benefícios na redução da dor pós-operatória, facilitando a participação ativa do paciente na reabilitação (Ferreira; Beleza, 2007).
A implementação de protocolos baseados em evidências é essencial para a medicina esportiva. Programas como o “FIFA 11+” têm mostrado redução nas lesões dos membros inferiores, fornecendo diretrizes sólidas para o atendimento clínico (Cruz-Ferreira et al., 2015). Apesar disso, a aplicação desses protocolos enfrenta desafios, como resistência a mudanças e limitações de recursos (Galvão; Sawada, 2003). Investir em educação e treinamento para a interpretação crítica das evidências pode facilitar a adaptação dos protocolos à prática clínica (Camargo et al., 2018). Dessa forma, este estudo reforça a importância de protocolos de reabilitação otimizados e baseados em evidências para a recuperação e prevenção de lesões no esporte.
4 CONCLUSÃO
O estudo destaca a importância de protocolos de reabilitação pós-cirúrgica eficazes e individualizados para o retorno seguro ao esporte após lesões no LCA. Os resultados indicam que a escolha entre protocolos tradicionais e acelerados deve considerar fatores específicos, como a extensão da lesão e as características individuais do paciente. Protocolos acelerados, embora promissores em reduzir o tempo de recuperação, exigem um acompanhamento rigoroso para evitar sobrecargas. Por outro lado, a personalização dos programas de reabilitação, ao incorporar exercícios de fortalecimento muscular e propriocepção, demonstra ser eficaz na redução das taxas de recidiva e no fortalecimento funcional.
Dessa forma, reforça a necessidade de uma abordagem multidimensional e personalizada na reabilitação do LCA, promovendo não apenas a recuperação física, mas também a confiança do atleta para retornar às atividades com segurança. Adicionalmente, o controle da dor e a adoção de práticas baseadas em evidências, como a crioterapia e protocolos com intensidades moderadas, mostram-se fundamentais para otimizar a reabilitação e minimizar riscos de novas lesões. Portanto, que a reabilitação do LCA exige uma combinação estratégica de técnicas e práticas baseadas em evidências, que priorizem tanto a recuperação segura quanto o desempenho esportivo.
REFERÊNCIAS
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1Discente do Curso de Medicina da Faculdade Metropolitana de Rondônia, Campus Porto Velho. e-mail: janicebarbieri34@gmail.com
2Médica. Centro Universitário do Pará (CESUPA), Campus Belém. e-mail: julianaremedioss@gmail.com
3Médica. Centro Universitário do Pará (CESUPA), Campus Belém. e-mail: dudaalvesaa@gmail.com
4Médico. Universidade do Estado do Pará (UEPA), Campus Belém. e-mail: pafonsoneves@gmail.com
5Discente do Curso de Medicina da Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus Altamira. e-mail: Marcelo.campelo@altamira.ufpa.br
6Discente do Curso de Medicina da Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP), Campus Guarujá. e-mail: victor.manzato@sou.unaerp.edu.br
7Discente do Curso de Medicina da Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP), Campus Guarujá. e-mail: Leonardo.mendes@sou.unaerp.edu.br
8Discente do Curso de Medicina da Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP), Campus Guarujá. e-mail: murilo.lemos@sou.unaerp.edu.br
9Médico. Universidade São Judas Tadeu (USJT), Campus Cubatão. e-mail: yohan_sk98@hotmail.com
10Discente do Curso de Medicina da Universidade Estácio de Sá (UNESA), campus Rio de Janeiro. Email: ghersbergsarah@hotmail.com
11Discente do Curso de Medicina da Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP), Campus Guarujá. e-mail: carlos.menezes@sou.unaerp.edu.b