REABILITAÇÃO ESTÉTICA DE DENTES ANTERIORES POR MEIO DE CLAREAMENTO, GENGIVECTOMIA COM OSTEOTOMIA E FACETAS DIRETAS EM RESINA COMPOSTA: CASO CLÍNICO

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10800241


Wallace Gomes de Brito 1,2
Marcela Correia Pereira de Brito 2
Bruno Boabaid Loureiro 1


RESUMO

A reabilitação estética não se limita apenas ao clareamento externo. Técnicas como o clareamento interno são estratégias conservadoras para corrigir alterações cromáticas em dentes desvitalizados. Além disso, em casos em que o clareamento não atinge resultados esmagadores, a combinação com facetas em resina composta tem sido aplicada com sucesso. Assim, a reabilitação estética dos dentes anteriores envolve uma abordagem integrada, considerando as necessidades do paciente, e empregando estratégias multidisciplinares para alcançar resultados abrangentes. Esse cuidado odontológico contribui não apenas para a estética, mas também para a qualidade de vida e autoconfiança dos pacientes. Diante desse contexto, este trabalho tem como objetivo apresentar através de um caso clínico, o resultado da reabilitação estética por meio de um tratamento multidisciplinar, envolvendo clareamento e cirurgia periodontal associada a facetas em resina composta. A metodologia empregada nesse trabalho, foi aplicada de acordo com o planejamento. Para o clareamento interno do dente 11, foi realizado o acesso, sob alta rotação, até a câmara pulpar e no início do canal radicular até a visualização da guta percha, em seguida foi colocado o produto clareador para dentes não-vitais. Em paralelo com o clareamento interno, foi realizado o clareamento de consultório (externo) com peróxido de hidrogênio 35%. Após 15 dias da última seção do clareamento, foi realizada a gengivectomia associada à osteotomia dos dentes 13, 12, 11, 21, 22 e 23.  A confecção das facetas em resina composta dos dentes 13 ao 23, deu-se início após 60 dias da etapa cirúrgica. Conclui-se que uma abordagem combinada dessas técnicas pode oferecer resultados estéticos e específicos, a partir de que haja uma análise de cuidados com as necessidades individuais de cada paciente e um planejamento adequado para cada caso.

1. INTRODUÇÂO

A reabilitação estética dos dentes anteriores desempenha um papel crucial na promoção da autoimagem e autoestima do indivíduo, impactando tanto os aspectos psicológicos quanto sociais que influenciam diretamente nas relações interpessoais (DO NASCIMENTO, 2022). Problemas estéticos frequentes, como a ausência de harmonia na forma, alinhamento e disposição dos dentes anteriores, tornam-se ainda mais evidentes quando associados ao escurecimento odontológico (MACHADO, 2022). A demanda por procedimentos odontológicos, não apenas para alívio de sintomas dolorosos, mas também para alcançar dentes brancos e alinhados de maneira rápida e acessível, tem crescido exponencialmente (GUERRA, 2017; SOUSA et al., 2023).

Em uma sociedade contemporânea focada nos padrões de beleza, os problemas estéticos resultantes, como fraturas em dentes anteriores, impactam diretamente na autoestima, na qualidade do convívio social e nas relações pessoais do indivíduo (DAMASCENO et al., 2002; ANTUNES et al., 2012; MACHADO et al., 2016). A busca por um sorriso harmonioso e dentes esteticamente atraentes tornou-se uma necessidade essencial para a saúde física, mental e social (BORGES et al., 2019; SILVA et al., 2023).

As alterações na cor dos dentes, sejam por processos fisiopatológicos ou fatores externos como traumatismo dentário, destacam a importância da reabilitação estética (ARAUJO et al., 2020; SILVA et al., 2023). O escurecimento de dentes desvitalizados é uma situação recorrente na clínica diária, apresentando desafios cromáticos que podem ter diversas origens, desde hemorragias até excessos de materiais de obturação (SANTOS et al., 2018; SILVA et al., 2023).

Diante dessas situações, o cirurgião-dentista pode planejar estratégias que atendam às expectativas dos pacientes (CARVALHO & GRUENDLING, 2017; SILVA et al., 2023). As abordagens de clareamento odontológico, definições de acordo com o tempo de permanência e substância utilizada, são opções populares (LUCENA et al., 2015; SILVA et al., 2023). O profissional também pode combinar métodos, como clareamento dental e facetas em resina composta, para alcançar resultados estéticos desejados (BARTOLINO et al., 2018; SILVA et al., 2023).

O clareamento odontológico externo, seja caseiro ou de consultório, destaca-se como procedimento consolidado, oferecendo opções estéticas conservadoras (SANTOS et al., 2018; SILVA et al., 2023). Indicado frequentemente como procedimento inicial antes de intervenções restauradoras, o clareamento contribui para uma tonalidade mais clara do substrato, facilitando a seleção da cor e suavização a necessidade de desgaste (QUAGLIATTO, 2020; ROCHA et al., 2021).

A reabilitação estética não se limita apenas ao clareamento externo. Técnicas como o clareamento interno são estratégias conservadoras para corrigir alterações cromáticas em dentes desvitalizados (LUCENA et al., 2015; SANTOS et al., 2018; SILVA et al., 2023). Além disso, em casos em que o clareamento não atinge resultados esmagadores, a combinação com facetas em resina composta tem sido aplicada com sucesso (SILVA et al., 2023).

O sorriso harmonioso vai além da cor dos dentes, incluindo elementos como o tamanho, posição dos lábios e exposição gengival (D’ONOFRE et al., 2020; MARTINS et al., 2023). Alterações estéticas como o sorriso gengival, desenhadas por uma exposição excessiva da gengiva ao sorrir, podem ser corrigidas com técnicas periodontais, como gengivoplastia ou gengivectomia (SEIXAS et al., 2011; DE SOUSA et al., 2019; MARTINS et al., 2023).

A faceta em resina composta destaca-se como uma intervenção restauradora eficaz para dentes com alterações de cor, oferecendo vantagens como menor desgaste quando comparada às facetas de cerâmica e a possibilidade de realização em uma única sessão (MELO et al., 2016; SILVA et al., 2023). Essa técnica minimamente invasiva, de custo acessível, torna-se uma opção atrativa na reabilitação estética de dentes anteriores (WANDERLEY et al., 2014).

Assim, a reabilitação estética dos dentes anteriores envolve uma abordagem integrada, considerando as necessidades do paciente, e empregando estratégias multidisciplinares para alcançar resultados abrangentes (DE BRITO et al., 2022; SOUSA et al., 2023). Esse cuidado odontológico contribui não apenas para a estética, mas também para a qualidade de vida e autoconfiança dos pacientes (SILVA et al., 2019; SILVA et al., 2023).

Diante desse contexto, este trabalho tem como objetivo apresentar através de um caso clínico, o resultado da reabilitação estética por meio de um tratamento multidisciplinar, envolvendo clareamento e cirurgia periodontal associada a facetas em resina composta.

2. RELATO DE CASO

Paciente LCS, do sexo feminino, 36 anos, tabagista a mais ou menos 20 anos, compareceu a clínica integrada II da Universidade Gama e Souza (UNIGAMA) em outubro de 2023, queixando-se da coloração e da estética dos seus dentes anteriores. Relatou que há 15 anos atrás, sentiu dores fortes no dente 21, sem aparência de cárie e confirmado através da radiografia periapical, foi informada pelo dentista responsável pelo atendimento, que havia necessidade de realizar um tratamento endodôntico nesse dente. Pouco tempo mais tarde, ela realizou o mesmo tratamento no dente 11. Em seguida a paciente sofreu um trauma que gerou uma fratura no dente 22 e precisou fazer o tratamento endodôntico com colocação de pino e bloco nesse dente (FIGURA 1).

FIGURA 1 – Foto inicial da paciente LCS, para início do tratamento odontológico

Fonte: Elaboração própria

No exame clínico intraoral, foi observado escurecimento dental, desarmonia de cor entre as unidades superiores, também foi constatado a presença de coroas curtas nos dentes anteriores superiores com exposição gengival quando sorri de forma espontânea. Foi realizado uma adequação bucal com profilaxia e limpeza. A paciente apresentou a radiografia panorâmica (FIGURA 2) que havia feito recentemente.

FIGURA 2 – Radiografia Panorâmica da paciente LCS

Fonte: Elaboração própria

O planejamento proposto para o paciente, considerando todas as alterações descritas acima, foi:

i – Clareamento interno no dente 11;

ii – Clareamento externo nas arcadas superiores e inferiores de pré a pré;

iii – Gengivectomia com possível osteotomia nos dentes 13, 12, 11, 21, 22 e 23;

iiii – Facetas em resina composta nos dentes 13, 12, 11, 21, 22 e 23.

3. METODOLOGIA

A metodologia empregada nesse trabalho, foi dividida em subtítulos de acordo com o planejamento, e apresentada a seguir conforme o andamento dos procedimentos realizados na paciente.

3.1 Clareamento interno no dente 11

Para iniciar o tratamento, foi realizado profilaxia profissional, após a profilaxia, foi realizado o acesso com uma broca diamantada número 1012 (KG SORENSE), sob alta rotação, até a câmara pulpar e no início do canal radicular até a visualização da guta percha (FIGURA 3).

FIGURA 3 – Acesso no dente 11 para realização do clareamento interno

Fonte: Elaboração própria

Após a visualização da guta percha, com a mesma broca, foi feito a retirada do excesso de guta percha diminuindo mais ou menos cerca de 1mm abaixo da câmara pulpar adentrando no canal radicular. Utilizamos água em abundância para retirar todas as impurezas do preparo antes de colocar o produto clareador (FIGURA 4) para dentes não-vitais (Whiteness Perborato 20%, FGM), seguindo as especificações do fabricante.

FIGURA 4 – Clareador para dentes não-vitais (Whiteness Perborato 20%, FGM, Joinville, SC, Brasil)

Fonte: Elaboração própria

Depois de colocar o produto, o acesso foi fechado utilizando o obturador provisório (FIGURA 5) (Obtur, Maquira). Esse procedimento foi realizado em 3 sessões clínicas, uma vez por semana, durante três semanas consecutivas.

FIGURA 5 – Obturador provisório (Obtur, Maquira)

Fonte: Elaboração própria

3.2 Clareamento externo nas arcadas superiores e inferiores de pré a pré

Em paralelo com o clareamento interno, foi realizado o clareamento de consultório (externo) com peróxido de hidrogênio 35% (Whiteness HP 35%, FGM) para 3 aplicações de 20 minutos com 5 minutos de intervalo, sendo o mesmo aplicado nas faces vestibulares dos dentes superiores e inferiores até os pré-molares (FIGURA 6).

FIGURA 6 – Clareador dental para uso em consultório com peróxido de hidrogênio 35% (Whiteness HP 35%, FGM, Joinville, SC, Brasil)

Fonte: Elaboração própria

Um agente dessensibilizante (Desensibilize KF2%, FGM) foi aplicado nas faces vestibular e incisal dos dentes que seriam clareados previamente ao agente clareador por 10 minutos. Em seguida, removido com auxílio de uma cânula de aspiração (Sugador Odontológico Descartável Sug Plast- DFL).

O agente clareador (Whiteness HP 35%, FGM) foi proporcionado de acordo com as indicações do fabricante: a fase peróxido (fase 1) do agente clareador foi misturada à fase espessante previamente agitada (fase 2), na proporção de 3 gotas de peróxido para 1 gota de espessante. A quantidade utilizada foi de 9:3 para cada aplicação. O gel clareador foi aplicado com auxílio de uma espátula plástica, recobrindo totalmente a superfície vestibular dos dentes a serem clareados, incluindo as faces interproximais, em uma camada de 0,5mm a 1,0mm de espessura (FIGURA 7).

FIGURA 7 – Seção de clareamento de consultório com peróxido de hidrogênio 35% (Whiteness HP 35%, FGM, Joinville, SC, Brasil) com barreira gengival fotopolimerizável (Master Dam Green, Odonto Sul)

Fonte: Elaboração própria

Tais procedimentos foram realizados com afastador labial Expandex (Indusbello) para proteção dos lábios e bochechas e barreira gengival fotopolimerizável (Master Dam Green, Odonto Sul) para proteção da porção gengival, a qual foi fotopolimerizada durante 20 segundos para cada dente (FIGURA 8). Observou-se cuidadosamente com espelho bucal se não havia nenhuma região sem a presença da barreira, para evitar danos aos tecidos moles; só então foi realizada a aplicação do agente clareador.

Assim como foi realizado o clareamento interno, esse procedimento foi realizado em 3 sessões clínicas, uma vez por semana, durante três semanas consecutivas.

FIGURA 8 – Barreira gengival fotopolimerizável (Master Dam Green, Odonto Sul)

Fonte: Elaboração própria

3.3 Gengivectomia com osteotomia nos dentes 13, 12, 11, 21, 22 e 23

Após 15 dias da última seção do clareamento, a paciente apresentava boa saúde periodontal, com ausência de bolsas e adequada faixa de tecido queratinizado. Foi realizado exame clínico e radiográfico para auxiliar no diagnóstico e foi constatado que o sorriso gengival da paciente estava associado à erupção passiva alterada.

Para a realização da gengivectomia associada à osteotomia, foram colocados os equipamentos de proteção individual (EPIs) na paciente e realizado à antissepsia intraoral com digluconato de clorexidina a 0,12% (PERIOGARD) e extraoral com Iodopovidona 10% (RIODEINE, Rioquímca S/A Ltda.). A anestesia utilizada foi o bloqueio dos nervos infraorbitários bilateralmente com solução anestésica Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 (ALPHACAINE, Nova DFL Ltda.). Sob o efeito do anestésico, foi dado inicio ao procedimento com a sondagem (FIGURA 9) para verificar a quantidade de tecido gengival a ser removido com a sonda Carolina do Norte (Millenium-Golgran), e marcação do tecido para confirmar a simetria entre os pontos.

FIGURA 9 – Sondagem para verificar a quantidade de tecido gengival a ser removido com sonda Carolina do Norte (Millenium-Golgran)

Fonte: Elaboração própria

Utilizou-se a lâmina de bisturi 15C para a incisão do colarinho gengival, removendo-se 2mm de altura, entre as unidades 13 e 23 (FIGURA 10A). Após isso, foi feito o descolamento do tecido (FIGURA 10B), com auxílio do descolador de Molt 2-4 (Millenium-Golgran) para verificar a distância biológica e concretizou-se a necessidade de osteotomia. A osteotomia foi realizada com a broca diamantada número 1016 (KG SORENSE), sob alta rotação, até que foi restabelecida a distância biológica em todas as unidades e o adequado recontorno ósseo. Por fim foi realizada a sutura com fio 5-0 de nylon em região de ameias gengivais das unidades envolvidas. Durante todo o procedimento a irrigação com soro fisiológico foi abundante. A paciente recebeu orientações pós operatórias e foi prescrito para uso domiciliar analgésico (1 comprimido de Dipirona 1g, para uso de 8 em 8 horas, em caso de dor); anti-inflamatório (1 comprimido de Nimesulida 100mg, de 12 em 12 horas, por 3 dias) e bochechos com solução aquosa de clorexidina a 0,12%, durante 7 dias. Após 10 dias de pós operatório foi realizada a revisão cirúrgica e remoção dos pontos.

FIGURA 10 – Gengivectomia (FIGURA 10A) e descolamento do tecido gengival para realizar a osteotomia (FIGURA 10B)

Fonte: Elaboração própria

3.4 Facetas em resina composta nos dentes 13, 12, 11, 21, 22 e 23

A etapa restauradora deu-se início após 60 dias da etapa cirúrgica para que a cicatrização tecidual fosse realizada por completa e não acontecesse nenhuma intervenção entre essas etapas.

Para a confecção das facetas em resina composta, foram feitas as análises de radiografias periapicais e panorâmica, além do preparo e remoção de resinas antigas com as brocas diamantadas número 1016 e 3195FF (KG SORENSE), sob alta rotação. O procedimento iniciou-se com a profilaxia dos dentes 13 ao 23 com jato de bicarbonato, utilizando o ultrassom e a seleção da cor foi tomada de acordo com a escala Vita, optando pela cor A2. Em seguida foi realizado o condicionamento ácido com gel de base aquosa contendo ácido fosfórico a 37% (Condac 37%, FGM), por 20 segundos, lavagem das superfícies com água e posterior secagem. O sistema adesivo (Ambar Universal APS, FGM) foi aplicado e fotopolimerizado por 40 segundos, com o fotopolimerizador odontológico (Optilight LD MAX, Gnatus). Para melhorar a acomodação na região cervical dos dentes, foi colocado o fio retrator 000 mergulhado em solução hemostática (Hemoliq, Maquira) com o auxílio de uma espátula de fio retrator, e entre os dentes, foi colocado uma fita matriz de poliéster. A inserção da resina composta foi feita na técnica direta e foi incremental com o uso das espátulas e pincel para proporcionar a melhor acomodação e escultura anatômica de cada dente, fotoativando cada incremento por 40 segundos. Para finalizar as facetas diretas em resina composta, realizou-se o acabamento das restaurações com brocas diamantadas 3195F, 3195FF e 3118FF (KG Sorensen), e a anatomia secundária com discos Sof-lex (Pop On Kit – 3M). O polimento foi feito com borracha de silicone (Kit Dhpro) e com discos de feltro (Diamond, FGM), juntamente à pasta diamantada para polimento (Diamond, FGM). Dessa forma, obteve-se a lisura superficial adequada das restaurações e um resultado satisfatório.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

De acordo com o objetivo geral desse trabalho que foi apresentar através de um caso clínico, o resultado da reabilitação estética por meio de um tratamento multidisciplinar, envolvendo clareamento e cirurgia periodontal associada a facetas em resina composta, os resultados foram alcançados em cada etapa realizada de acordo com o planejamento inicial proposto pela equipe profissional e aceito pela paciente.

A primeira etapa realizada, foi a etapa clareadora. Nesta etapa utilizamos dois tipos de clareamento: o clareamento de consultório, que foi realizado nas arcadas superior e inferior, de pré a pré; e o clareamento interno em dente não-vital (dente 11) devido a divergência de cores encontrados na consulta inicial e devido aos relatos da paciente que se encontra na seção “2- Estudo de Caso”. Nessa etapa, após 3 seções de tratamento, descritos na metodologia, obtemos resultados satisfatórios em cada seção.

Na figura a seguir (FIGURA 11), demostramos os resultados obtidos nessas etapas, da esquerda para a direita, respectivamente, seção 1, seção 2 e seção 3. Podemos observar uma resposta positiva em cada etapa clareadora realizada na paciente. Nesse resultado já recebemos diversos depoimentos da paciente de como essa etapa foi essencial para o bem estar físico e social da paciente.

FIGURA 11 – Resultado parcial da etapa clareadora. Da esquerda para a direita, seção 1, seção 2 e seção 3

Fonte: Elaboração própria

O clareamento dental é um procedimento amplamente procurado para restaurar a estética do sorriso. No entanto, é importante considerar diversos fatores, incluindo os efeitos adversos que podem ocorrer se não forem observados alguns obstáculos. Segundo Santos et al. (2018), Paulino et al. (2022) e Silva et al. (2023), a remoção incompleta de materiais de enchimento ou medicamentos na câmara pulpar pode levar ao escurecimento duradouro, afetando o resultado estético desejado. Este trabalho observou o excesso de materiais de preenchimento no canal e tomamos como princípio, retirar o excesso, antes de começar com o tratamento do clareamento interno.

De acordo com as abordagens apresentadas por Paulino et al. (2022) e Silva et al. (2023), o clareamento dental pode ser classificado em externo e interno, com diferentes técnicas e agentes clareadores. Enquanto o clareamento externo é amplamente utilizado e oferece diferentes abordagens, como o clareamento caseiro e em consultório, o clareamento interno, que envolve a aplicação do agente clareador na câmara pulpar, é uma opção para casos específicos. Devido a reclamação da paciente em relação a cor do dente 11, um dente não-vital, optamos por tratar com o clareamento interno para alcançarmos um resultado ainda mais satisfatório.

É importante ressaltar que o sucesso do procedimento de clareamento odontológico nem sempre é garantido com uma única técnica. Como observado por Silva et al. (2023), em alguns casos, outras técnicas como facetas em resina composta podem ser permitidas para alcançar o resultado estético desejado, especialmente em dentes escurecidos. Por este motivo utilizamos apenas o clareamento externo de consultório e não optamos pelo caseiro, justamente pelo objetivo de associar a técnica da faceta em resina composta. 

Portanto, a escolha da técnica de clareamento dental e a avaliação cuidadosa da condição prévia do dente, incluindo a remoção adequada de materiais intracanais, são fundamentais para o sucesso do tratamento. Assim, os profissionais devem estar atentos às melhores práticas e considerar abordagens combinadas, quando necessário, para garantir resultados esmagadores para os pacientes.

Na etapa seguinte, a etapa cirúrgica, alcançamos novos resultados, ainda mais satisfatórios. Nessa etapa optamos por realizar a cirurgia devido a queixa secundária da paciente, que era de um sorriso não muito agradável, segundo a paciente. Na figura a seguir, já podemos observar que a harmonia do sorriso foi satisfatória (FIGURA 12).

FIGURA 12 – Resultado parcial da etapa cirúrgica, gengivectomia associada a osteotomia

Fonte: Elaboração própria

Quando comparamos com a foto inicial do tratamento com a etapa cirúrgica associada ao clareamento observamos que já houve uma melhora significativa do antes e depois até aqui e mais uma vez, segundo relatos da própria paciente e pessoas próximas a ela, podemos observar o quanto esse tratamento está edificando a vida dessa paciente em todos os âmbitos, físico e social.

A gengivectomia, uma intervenção cirúrgica periodontal que envolve a remoção do tecido gengival em altura, tem sido uma técnica crucial na busca por um sorriso estético e harmonioso (PASCOTTO & MOREIRA, 2005). No entanto, em casos de sorriso gengival associado à lealdade passiva conservadora, como observado no estudo em questão, a gengivectomia por si só pode não ser suficiente para atingir os resultados desejados. Nesses casos, a combinação da gengivectomia com a osteotomia mostra uma abordagem eficaz para corrigir não apenas a exposição excessiva de gengiva, mas também a relação entre a margem gengival e a coroa dentária (MARTINS et al., 2023), procedimentos que também foram realizados nesse trabalho.

A gengivectomia, ao expor uma parte maior da coroa dentária, contribui para melhorar a relação de altura/largura da coroa do dente, resultando em um sorriso mais esteticamente agradável. No entanto, quando há preservação passiva alterada, a osteotomia se torna necessária para distanciar a crista óssea alveolar do cemento esmalte, permitindo o reposicionamento da margem gengival de forma mais apical (MARTINS et al., 2023).

A correção da gengiva alterada e o aumento das coroas clínicas dos dentes são aspectos essenciais para a obtenção de um sorriso esteticamente agradável (CARVALHO et al., 2013; MARTINS et al., 2023). O estudo clínico apresentado demonstra a eficácia dessa abordagem combinada, com resultados obtidos após o período de acompanhamento.

Além disso, é fundamental ressaltar a importância de um planejamento cuidadoso e uma análise detalhada de cada etapa do tratamento proposto (FLORES et al., 2007; FERRACANE, 2011; MARTINS et al., 2023). A gengivectomia associada à osteotomia emerge como uma abordagem eficaz no tratamento do sorriso gengival, proporcionando resultados estéticos e funcionais atraentes, desde que parta de um plano de tratamento bem elaborado e executado (MARTINS et al., 2023). Isso garante a previsibilidade na execução da intervenção cirúrgica e contribui para o sucesso tanto estético quanto funcional do procedimento.

A última etapa realizada foi a restauradora (FIGURA 13), onde pudemos realizar a colocação das facetas diretas em resina composta, com o objetivo de ter como resultado o mais natural possível e sempre preservando a estrutura anatômica dos dentes da paciente. Nessa etapa, finalizamos o nosso planejamento e obtivemos um resultado muito satisfatório.

FIGURA 13 – Resultado final da etapa restauradora

Fonte: Elaboração própria

As facetas em resina composta oferecem uma ampla gama de aplicações, desde correções de cor e forma até o tratamento de dentes escurecidos endodonticamente e perdas estruturais por desgastes. Como destacado por Gouveia et al. (2018) e Silva et al. (2023), uma indicação para o uso dessas facetas deve ser cuidadosamente avaliada de acordo com as necessidades individuais de cada paciente.

No entanto, é crucial reconhecer que, embora as facetas diretas em resina composta ofereçam vantagens consideráveis, como melhorias na preservação dos dentes naturais e no custo mais acessível (OLIVEIRA et al., 2012; BARAKAH & TAHER, 2014), elas também apresentam algumas características, como perda de brilho e menor resistência ao desgaste (AQUINO et al., 2016; SILVA et al., 2023). Além disso, o sucesso a longo prazo dessas facetas pode ser afetado pela possibilidade de manchas e menor estabilidade na preservação da cor (OLIVEIRA et al., 2012; BARAKAH & TAHER, 2014).

Um aspecto fundamental a ser considerado durante o planejamento e execução das facetas diretas é a necessidade de um controle rigoroso em todas as etapas do procedimento, desde a escolha da cor até a obtenção da morfologia final (KORKUT et al., 2013). Isso permite um resultado personalizado e esmagador para o paciente, embora seja importante estar ciente das limitações relacionadas a cor e à resistência ao desgaste.

Apesar das desvantagens, estudos como o de Monterubbianesi (2020) destacam a alta taxa de sucesso e a baixa incidência de complicações associadas às facetas da resina composta, tornando-se uma opção atrativa, especialmente devido ao custo mais acessível em comparação com as facetas de cerâmica (FERREIRA, 2015; SOUSA et al., 2023).

No entanto, a escolha entre facetas em resina composta e cerâmica deve ser individualizada, levando em consideração as necessidades e expectativas do paciente, bem como a avaliação do cirurgião-dentista (BINDAL et al., 2019). É crucial considerar que, embora as facetas em resina composta possam oferecer benefícios imediatos em termos de tempo e custo, elas não podem ser tão retidas quanto as facetas de cerâmica a longo prazo (SOUSA et al., 2023).

Além disso, é essencial considerar a saúde dos tecidos periodontais durante o planejamento e execução das facetas, evitando danos irreversíveis relacionados ao posicionamento inadequado das restaurações em relação à margem cervical (BORGES et al., 2021; SOUSA et al., 2023). Embora as facetas em resina composta ofereçam uma solução estética acessível e eficaz, é importante considerar suas limitações e considerar cuidadosamente as necessidades individuais de cada paciente, garantindo assim resultados estéticos e reforçados a longo prazo.

5. CONCLUSÃO

Conclui-se que o clareamento dental, a gengivectomia e as facetas em resina composta são intervenções estéticas importantes na odontologia, cada uma com suas próprias restrições e considerações específicas:

  1. O clareamento dental é um procedimento eficaz para restaurar a estética do sorriso, mas é fundamental considerar diversos fatores, como a escolha adequada da técnica (interna ou externa) e a avaliação cuidadosa da condição prévia do dente. Em alguns casos, quando o clareamento não é suficiente para alcançar o resultado estético desejado, as facetas em resina composta podem ser uma opção complementar.
  2. A gengivectomia é uma técnica importante para corrigir sorrisos gengivais, mas em alguns casos, pode ser necessária a combinação com osteotomia para alcançar resultados ideais. O planejamento, cuidado e execução é essencial para garantir o sucesso estético e funcional do procedimento.
  3. As facetas em resina composta são uma opção versátil e acessível para melhorar a estética dentária, mas é importante considerar suas limitações, como a resistência ao desgaste e a possibilidade de manchas a longo prazo. O planejamento detalhado e o controle rigoroso durante o procedimento são essenciais para garantir resultados personalizados e duradouros.

Portanto, uma abordagem combinada dessas técnicas pode oferecer resultados estéticos e específicos, a partir de que haja uma análise de cuidados com as necessidades individuais de cada paciente e um planejamento adequado para cada caso.

7. REFERÊNCIAS

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1 – Faculdade de Odontologia, Centro Universitário Gama e Souza – UNIGAMA, Av. Brasil, 5843 – Bonsucesso, CEP: 21040-360, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

2 – Clínica Odontológica Sorriso Top, Rua Ubatã, 7 – Senador Camará, CEP: 21843-040, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Contato: wallacebb@gmail.com