REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8072263
Sara Nayelle Ferreira de Sousa1
Cíntia da Silva Araújo2
Natalie Lopes Bitencourt de Sousa3
Anabelle Barros de Carvalho4
Bruno Natanael Mota Almeida5
Janaina de Britto6
Mayse Linhares Ponte Costa7
Isaque Pinho dos Santos8
Alanildes Silva Bena9
RESUMO
A enxaqueca pode ser considerada uma cefaleia, onde se destaca a dor como fator principal, o que pode contribuir para o acometimento das atividades no meio social, profissional e acadêmico. Mediante a essa definição, o presente estudo é direcionado aos fatores interferenciais a respeito da cefaleia em relação aos estudantes. Objetivou-se compreender as razões para a incidência de enxaqueca entre estudantes universitários, de acordo com estudos catalogados a partir de 2000 até 2018. Trata-se de um estudo epidemiológico, qualitativo, feito a partir de pesquisas bibliográficas, onde foram utilizados artigos do google acadêmico e Scielo. A partir disso, tivemos por resultados das pesquisas a afirmação de que a enxaqueca tem grande interferência no desempenho acadêmico, contribuindo com a baixa atenção e concentração, que por sua vez, prejudica diretamente no aprendizado. Dessa maneira, através deste estudo, é possível concluir que há um alto índice de universitários que sofrem com problema de enxaqueca, e que este fato implica em uma rotina de estudos mais desafiadora.
PALAVRAS-CHAVE: Cefaleia. Enxaqueca. Universitários.
INTRODUÇÃO
Popularmente conhecida como “dor de cabeça”, a cefaleia ou enxaqueca, é “definida por um distúrbio neurovascular crônico com manifestação caracterizada por crises intermitentes associada a sintomas autonômicos, psíquicos e neurológicos (MOURA et al, 2016).”. A cefaleia divide-se em dois grandes grupos, sendo, as dores primárias e secundárias. Geralmente, as dores primárias são mais leves, caracterizada pelas cefaleias crônicas, que na maioria das vezes tem início em enxaquecas, já as dores secundárias, caracterizam-se por uma dor de cabeça associada a outras doenças, como aneurisma cerebral, sinusite, tumor cerebral, etc. “Geralmente a enxaqueca tem como gatilho o estresse, mudança hormonal, privação do sono, jejum prolongado e mudança climática.”
Todos esses fatores, que chamamos popularmente de contratempos, estão presentes com frequência semanal, ou até mesmo diária na vida de universitários, cujas atividades acadêmicas desenvolvidas exigem significativo empenho, principalmente, para aqueles estudantes que mudaram de cidade para ter acesso a universidade. Esses fatores exigem esforço físico, mental e financeiro, o que pode colaborar para a incidência de enxaqueca no meio acadêmico.
Com base nisso, o estudo tem a finalidade de correlacionar as razões para a incidência de enxaqueca entre estudantes universitários, de acordo com estudos catalogados a partir de 2000 até 2018. Justifica-se então, que devido a uma alta exposição dos fatores que colaboram para a enxaqueca, já citados anteriormente, como: estresse e acúmulo de tarefas, má qualidade de vida, há uma prevalência em estudantes universitários, portanto se faz necessário a realização de pesquisas que visam o esclarecimento, e que indiquem a vulnerabilidade dos acadêmicos. Através deste, os acadêmicos podem adquirir um conhecimento a mais a respeito desse tema, aprimorar as pesquisas, além de contribuir para formação e aprendizado, favorecendo de modo científico a continuidade da investigação deste assunto tão comum.
Devido à grande incidência de enxaqueca nos universitários, cabe aos profissionais da área de saúde ampliar seus conhecimentos para melhor atender a esse público, pois no decorrer da profissão isso ocorre de maneira frequente. Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi compreender as razões para a incidência de enxaqueca entre estudantes universitários.
REFERENCIAL TEÓRICO
“A cefaleia é o termo genérico dado em neurologia para qualquer tipo de dor de cabeça, definida como a presença de sensação dolorosa na cabeça, pescoço e face (CHAVES; MELO; GOMES, 2009).” A Sociedade Internacional de Cefaleia reconhece mais de 150 tipos diferentes de dores de cabeça. Sendo uma das queixas mais frequentes nos consultórios médicos, considerada um grande problema de saúde pública. Esse tipo de mal-estar é visto de maneira frequente no ambiente de trabalho, nas atividades sociais, escolares e acadêmicas, causando um impacto socioeconômico muito grande. Segundo CHAVES, MELLO e GOMES, “estima-se que mais da metade da população apresente algum tipo de cefaleia em alguma fase da vida, inclusive, algumas de forma crônica. No entanto, todas as formas devem ser analisadas e vistas como um sinal de alerta, sejam consequência de problemas graves ou não.”
“Muitas cefaleias resultam de estímulos dolorosos que surgem dentro do crânio, já outras, são resultado de dores que surgem fora dele, a partir dos seios paranasais, interior da cavidade orbitária, articulação temporomandibular, músculos cervicais, artéria vertebral, orelha média e região mastoidea, entre outras (CHAVES; MELLO; GOMES, 2009).”
TIPOS DE CEFALEIA
Em muitos casos, a cefaleia é a própria doença ou síndrome. É o principal sintoma de uma condição na qual não são identificadas alterações morfológicas, metabólicas, tóxicas ou infecciosas como causa. Sua origem reside em alterações bioquímicas cerebrais, algumas delas, determinadas geneticamente. De acordo com CHAVES, MELLO e GOMES (2009) essas são “chamadas cefaleias primárias, que ocorrem sem etimologia demonstrável pelos exames clínicos ou laboratoriais usuais”. Tendo como exemplos, a enxaqueca (migrânea), cefaleia tipo tensional, cefaleia em salvas e outros.
A enxaqueca, considerada um tipo de cefaleia primária, tem como principal característica uma dor pulsátil nas partes laterais da cabeça, geralmente acompanhada de fotofobia e fonofobia, náusea e vômito. Sua duração varia de quatro a 72 horas, podendo ser mais curta em crianças. Quando a dor de cabeça é consequência de uma agressão ao organismo, se tornando crônica de ordem geral ou neurológica, é classificada como cefaleia secundária, pois as doenças que a provocam são demonstráveis pelos exames clínicos ou laboratoriais. Entre as causas de cefaleias secundárias inclui: sinusites agudas, infecções do sistema nervoso ou sistêmicas, tumores, problemas cervicais, hemorragias intracranianas, isquemias, vasculites, trombose venosa, infecções sistêmicas, disfunções endócrinas, intoxicações, meningites, encefalites, lesões expansivas e muitas outras (CHAVES; MELLO; GOMES, 2009).
ENXAQUECA
“A enxaqueca é uma doença primária do cérebro, podendo ser considerada com uma forma de cefaleia neurovascular, uma perturbação em que os eventos neuronais resultam em dilatação dos vasos sanguíneos que, por sua vez, provoca dor e subsequente ativação neuronal. Existem duas teorias que competem entre si para explicar a patogênese da enxaqueca: a teoria vascular e a teoria neurogênica. Inicialmente opostas – hoje, conhecidas como complementares (MACHADO; BARROS; PALMEIRAS, 2006).”. A teoria vascular baseia-se na ideia de que a causa é explicada pela emoção ou tensão prolongada ocorrendo vaso-espasmo reflexo de algumas artérias da cabeça, ocasionando isquemia de porções do cérebro, devido ao excesso de potássio em porções localizadas do líquido cerebral extracelular. Outras teorias incluem anormalidades psicológicas.”
De acordo com CHAVES, MELLO, GOMES, essa condição acomete mais mulheres do que homens e pode se iniciar ainda na infância ou adolescência. Com prevalência estimada em 12% da população mundial, sendo 18 a 20% em mulheres, 4 a 6% em homens e 4 a 8% em crianças, com impacto significativo na economia e no bem-estar social de inúmeras pessoas. O tratamento das cefaleias na enxaqueca deve ser personalizado. Isso significa que, o paciente é quem deve ser tratado, e não a enxaqueca propriamente dita. O manejo terapêutico desse doente requer uma abordagem abrangente, levando em conta seu perfil psicológico, hábitos de vida, a presença de fatores desencadeantes, o tipo de crise e a sua frequência, duração e intensidade.
CORRELAÇÃO COM OS UNIVERSITÁRIOS
Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP (2009), o perfil do estudante universitário brasileiro é composto por pessoas de 21 anos, em média, o que corresponde à fase de jovens adultos. Esta faixa etária, agrupa uma grande demanda de pacientes com enxaqueca, “fenômeno justificado pelos específicos fatores sociais e biológicos dessa fase do ciclo de vida humano (PAPALIA; OLDS; FELDMAN, 2006; SILVA; PINHEIRO, 2009).” É nesse período, que se apresenta o auge do desenvolvimento físico, sexual e hormonal, além de circunstâncias ambientais mais relevantes como, por exemplo, responsabilidades adquiridas pelos jovens em virtude do amadurecimento. “Esse transtorno apresenta características incapacitantes, capazes de influenciar direta ou indiretamente no cotidiano dos indivíduos, inclusive impactando negativamente nas atividades acadêmicas”. (OLIVEIRA; SOUSA; MARBACK, 2016)”.
Devido à grande demanda e cobrança de atividades corriqueiras, os estudantes costumam perder noites de sono, mantendo uma qualidade de vida irregular, fatores esses, que colaboram para ansiedade e estresse, que segundo a literatura, está diretamente ligado ao desenvolvimento da enxaqueca, interferindo no sono, humor, qualidade da atenção e na capacidade de concentração, o que acarreta no desempenho acadêmico, na realização de provas, trabalhos, atividades diárias e certas relações interpessoais, impactando nos níveis social e econômico.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão integrada da literatura, de natureza bibliográfica, pois segundo GIL (2002) a pesquisa bibliográfica foi desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Por ser uma produção de natureza bibliográfica não há população ou lugar de estudo, mas sim fontes de busca onde foram utilizados os bancos de dados Scielo e google acadêmico. As bibliografias escolhidas para exploração foram publicadas entre os anos de 2000 e 2018.
Para a escolha dos instrumentos de pesquisa, partimos do pressuposto de produzir o trabalho a partir do maior número possível de material bibliográfico, pois assim haveria mais visões e definições do assunto, além de buscar ter em mãos apenas os trabalhos que diziam respeito sobre o tema analisado, abordando assim, ideias que realmente são adequadas a pesquisa. Para a produção fizemos o uso não somente de livros técnicos e científicos, mas também recorremos a fontes como artigos.
ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
De acordo com a pesquisa feita, encontramos vários resultados que abrangem a temática da enxaqueca em universitários. Umas delas, é sobre qual gênero é mais atingido por essa condição, concluindo-se que, a prevalência de cefaleia nas estudantes de sexo feminino era maior do que o sexo masculino, tendo uma média de 21 anos idade. Outros pesquisadores como SANTOS, SANDIN E SAKAE (2010) “demonstraram que o gênero feminino é mais acometido (62,4%) do que o masculino (37,6%)”.
Dentre os fatores constatados para os possíveis motivos que levam a enxaqueca, um deles foi o genético, onde “associação entre enxaqueca e cor da pele branca apresentou-se consistente com outros estudos, podendo ser decorrente de uma possível vulnerabilidade genética, segundo o estudo de (PAHIM; MENEZES E LIMA, 2006)”.
Uma outra possível causa se relaciona diretamente às mulheres, um elemento que é o fator endócrino, especialmente quando incide no período pré-menstrual, na ovulação, ou quando tem o seu início após a menopausa ou logo depois da menarca. Esta concomitância sugere serem as alterações hormonais, que ocorrem nestes períodos, a possível causa determinante das alterações vasculares, que ocasionam as crises de enxaqueca. A influência deste provável fator endócrino é ainda comprovada pela observação de que, em geral, na gravidez a mulher fica livre de enxaqueca, reaparecendo após o parto (PAHIM; MENEZES E LIMA, 2006).
Outros estudos têm relatado a elevada influência de fatores alimentares precipitantes, sendo que muitos estudos não manifestam esses achados. Vale ressaltar que, essa associação é difícil de demonstrar, pois os indivíduos costumam mudar de hábitos depois de ataques de enxaqueca, e ainda há uma sugestão de existência de um limiar de dose do fator, que ajuda para que a dor ocorra. Na literatura, são destacados inúmeros alimentos, bebidas e aditivos que são considerados precipitantes da enxaqueca, tais como: queijos, chocolate, frutas cítricas, glutamato monossódico, alimentos gordurosos, sorvetes, bebidas alcoólicas, carnes (tiamina), cachorro-quente, enlatados (nitritos), feniletilamina, frutas cítricas (principalmente laranja, limão, abacaxi e pêssego), linguiças, salsichas e alimentos de coloração avermelhada em conserva (nitritos e nitratos usados como conservantes), frituras e aspartame (PAHIM.L; MENEZES, A.M.B, 2006). Podemos constatar que, muitos desses alimentos estão bem presentes no cotidiano de universitários, principalmente por conta do pouco tempo para cuidados alimentares, desencadeando além da enxaqueca outras condições como obesidade e sedentarismo.
Em um estudo realizado por OLIVEIRA, SOUZA e MARBACK onde os mesmos, se dedicaram a outro fator, “concluíram que houve uma relação estatisticamente significativa entre cefaleia e ansiedade, uma vez que os 33% classificados como ansiosos apresentaram uma prevalência maior de cefaleia (81%), quando comparados aos estudantes não ansiosos (63,1%). Já com o intuito de analisar a qualidade de vida dos estudantes que referem sentir cefaleias, apontaram que 74% dos estudantes relacionaram a ocorrência da cefaleia com o estresse. O fator estresse está intimamente relacionado com a qualidade do sono de muitos dos entrevistados, fator esse, que se destacou bem na pesquisa.
Ao analisar a boa qualidade do sono, constatou-se significativamente reduzida quando a relacionamos com a enxaqueca. Desordens do sono, como hipersonias e bruxismo podem estar associadas com o aumento da ocorrência de dores de cabeça, sendo que, o mecanismo possivelmente esteja associado a poucas horas do sono e aumento da atividade muscular, gerando desequilíbrio em todo o sistema de neurotransmissores durante o sono (BAREA L.M; PERLA A.S, 2004).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através de artigos revisados, conclui-se que, a enxaqueca interfere diretamente no desempenho acadêmico, diminuindo a atenção e concentração. Além disso, existe um alto índice de cefaleia entre os estudantes universitários, isso ocorre devido ao tipo de rotina sobrecarregada, seja ela com tarefas ou outras atividades durante a graduação, colaborando então, com manifestação da ansiedade e estresse, que são fatores chaves para o desenvolvimento da enxaqueca.
Esse alto índice interfere na qualidade de vida, concentração, aprendizagem, humor e sono, que são fatores importantíssimos no rendimento da aprendizagem. Contudo, é notável a importância dos estudos e pesquisas sobre cefaleia nos estudantes universitários, de modo que, se deve construir projetos de intervenção compatíveis com a demanda apresentada, contribuindo para uma melhora na qualidade de vida desses estudantes.
REFERÊNCIAS
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CARVALHO, D. S. Cefaleias. Revista Brasileira de Medicina, São Paulo, v. 60, n. 5; p. 238-260, 2003.
CHAVES, A.C.P.; MELLO, J.M.; GOMES, C.R.G. Conhecendo sobre as enxaquecas. Saúde e Pesquisa, v. 2, n. 2, p. 265-271, 2009.
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GODOY, A. S. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. Revista de administração de empresas. v. 35, n. 2, p. 57-63, 1995.
MACHADO, J.; BARROS, J.; PALMEIRAS, M. Enxaqueca fisiopatologia clínica e tratamento. Revista portuguesa clínica geral, v. 22, p. 461-470, 2006.
MOURA, L.C.; PEREIRA, L.B.M.; MOURA, L.C. et al. Prevalência de incapacidade por enxaqueca em estudantes de medicina. Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria, v. 20, n. 3, 2016.
OLIVEIRA, G.S.R.; SOUZA, P.A.; MARBACK, R.F. Influencias da cefaleia no cotidiano de estudantes universitários. Salvador,2016.
PAPALIA, D.E.; OLDS, S.W.; FELDMAN, R.D. O Mundo da Criança: Da Infância à Adolescência. AMGH editora, 2009.
PAHIM, L.S.; MENEZES, A.M.B.; LIMA, R. Prevalência e fatores associados à enxaqueca na população adulta de Pelotas, RS. Rev. Saúde Pública, 2006.
PEREIRA, M.G. Artigos científicos: como redigir, publicar e avaliar. Rio de Janeiro. p. 58, 2012.
SANTOS, L.A.S.; SANDIN, G.R.; SAKAE, T.M. Associação de cefaleia e ansiedade em estudantes de Medicina de uma universidade do sul de Santa Catarina. Revista da AMRIGS, v. 54, n. 3, 2010.
1Fisioterapeuta, Faculdade Adventista da Bahia, e-mail: saranayelledbv@gmail.com.
2Fisioterapeuta pela Faculdade Adventista da Bahia, e-mail: lovecintia2018@gmail.com
3Fisioterapeuta, Faculdade Adventista da Bahia, e-mail: nataliesbitencourt@gmail.com
4Fisioterapeuta, Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba, e-mail:
anabelle-fisio@hotmail.com
5Graduado em Pedagogia e Estudante do 7° Período de Nutrição, Centro Universitário da Amazônia (UNAMA), e-mail: motab7412@gmail.com.
6Fisioterapeuta, Instituto de Desenvolvimento Educacional do Alto Uruguai, e-mail: janainabritto28@gmail.com
7Estudante do 10° período de Psicologia pela Faculdade Luciano Feijão-Ce, e-mail: mayselinharesponte@gmail.com
8Graduado em Licenciatura Plena em Química pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão IFMA-Codó e Pós-Graduado em Ensino de Ciências e Matemática, pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão IFMA-Codó, e-mail: prof.isaque@hotmail.com
9. Fisioterapeuta pela Faculdade Santa Terezinha (Cesta), Mestre em Saúde e Meio Ambiente pela Universidade Ceuma,
e-mail: alanildessilva@hotmail.com