REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202409041233
Liduina Salviano de Matos1;
Mateus Alves Ferreira2;
Eduardo Steindorf Saraiva3
Resumo
O propósito deste estudo foi analisar e discutir a somatização dos efeitos colaterais de medicamentos psicotrópicos de uso prolongado em pacientes cronificadas pela doença mental, com histórico de vários internamentos em clínica psiquiátrica particular, sem adesão aos serviços substitutivos de saúde mental. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica livre e pesquisa documental realizada através da leitura de artigos científicos e estudo dos prontuários de internamentos, como também, estudo das anotações referentes a exame mental, anamnese psicológica, atendimentos psicoterápicos e entrevistas com familiares realizados por meio da técnica da psicoterapia breve. Com a finalização do estudo, concluiu-se com hesitação, que as queixas psicossomáticas apresentadas pelas pacientes são possíveis somatizações de efeitos colaterais da medicação psicotrópica utilizada, visto que não foram feitos exames clínicos e de imagem para detectar comprometimentos neurológicos.
Palavras-chave: Psicopatologia; Psicossomática; Psicotrópicos; Sintomatologia.
Abstract
The purpose of this study was to analyze and discuss the somatization of side effects of long-term psychotropic medications in patients with chronic mental illness, with a history of several hospitalizations in a private psychiatric clinic, without adherence to substitute mental health services. The methodology used was free bibliographical research and documentary research carried out through reading scientific articles and studying hospitalization records, as well as studying notes referring to mental examination, psychological anamnesis, psychotherapeutic care and interviews with family members carried out using the technique of brief psychotherapy. Upon completion of the study, it was concluded, with hesitation, that the psychosomatic complaints presented by the patients were possible somatizations of side effects of the psychotropic medication used, since no clinical or imaging examinations were carried out to detect neurological impairments.
Keywords: Psychopathology; Psychosomatics; Psychotropics; Symptomatology.
INTRODUÇÃO
O presente estudo teve como ponto de partida a indagação quanto às possibilidades das queixas psicossomáticas apresentadas por pacientes com diferentes diagnósticos de doença mental estarem relacionadas ao uso contínuo de medicamentos psicotrópicos, tendo em vista tais queixas serem pouco enfatizadas nas pesquisas científicas, como também no tratamento psiquiátrico tradicional, onde muitas vezes passam despercebidas pela equipe interdisciplinar.
A psicossomática, enquanto ciência, vem sendo estudada desde a antiguidade, cuja palavra originada dos termos gregos psykhé (alma) e soma (corpo), a define como o estudo e tratamento das doenças do corpo causadas por fatores psicológicos. Nesse sentido, considera-se que as doenças psicossomáticas são manifestações que aparecem no corpo, mas que decorrem de causas psíquicas, não se restringindo ao campo biológico, mas compreendendo a relação entre mente e corpo. (PEREIRA et al., 2015).
Diante da complexidade que envolve o tema em questão, é notória a necessidade de os profissionais da saúde mental buscarem aporte na psicossomática para compreenderem a ocorrência de casos que fogem do tratamento tradicional, por darem importância apenas a doença e os sintomas. Sendo assim, é necessário um olhar para as múltiplas causalidades que podem estar associadas ao sintoma do indivíduo, haja vista a demanda de patologias que mascaram os aspectos emocionais dos pacientes.
Estudos científicos têm chamado atenção para a similitude entre queixas somáticas e desordens psíquicas e emocionais, sugerindo que muitas doenças não constatadas em exames clínicos e de imagem surgem sem nenhuma causa aparente, sendo importante reconhecer a ligação entre os aspectos físicos e psicológicos para que a doença seja tratada adequadamente. Tais constatações reforçam a ideia de que compreender o sintoma somente sob a óptica orgânica é limitar a compreensão da doença e desconsiderar suas múltiplas vertentes (FREITAS; TOZATTO, 2023; MENEGATI; ZANUZO, 2022).
A realidade dos tratamentos realizados por profissionais da saúde reflete a falha na formação acadêmica, voltada para a negligência de ver e tratar o paciente na sua totalidade enquanto sujeito biopsicossocial, onde não se dá importância a compreensão das emoções e sentimentos que se encontram por trás da doença. Esta realidade demanda o diálogo permanente entre a medicina, a psicologia e a psiquiatria em prol da humanização do tratamento (DA SILVA SOUZA et al, 2023).
Assim sendo, na atuação dos profissionais da saúde mental, o tratamento dos pacientes tem como foco as alterações psicopatológicas por eles apresentadas, onde o trabalho terapêutico visa atuar na redução da sintomatologia, através de diferentes abordagens multidisciplinares que se somam às prescrições de medicamentos psicotrópicos receitados pelo psiquiatra.
Com efeito, compreende-se a importância do trabalho em equipe no acompanhamento do paciente, visto que esse tipo de intervenção possibilitará enxergar o paciente para além do seu sintoma e assisti-lo de forma adequada e satisfatória.
Do ponto de vista teórico, assim como na experiência prática, tem sido observado que existe uma polêmica quanto a classificação e diagnóstico da doença mental como também da doença psicossomática, que enquanto prática clínica sugere que as somatizações manifestas por determinados pacientes não são originárias de doenças físicas, e sim da incapacidade de o doente verbalizar suas emoções subjetivas. Dessa forma, compreende-se que a dificuldade de verbalizar e externar suas emoções, acaba levando o paciente a um quadro de adoecimento psíquico, que em muitos casos, culmina em sintomas físicos, os quais se manifestam de diferentes formas no próprio corpo (CERCHIARI, 2000; SOARES, 2006).
Neste contexto, estudos científicos indicam que um organismo quando exposto a um esforço provocado por um estímulo que ameace sua homeostase, reage com o corpo todo e de forma uniforme e inespecífica, sugerindo que a somatização é desencadeada de reações fisiológicas que surgem como respostas às dores psíquicas do ser humano. (CHROUSOS; GOLD, 1993; CUNHA; FONSECA, 2020).
Na prática clínica é possível observar queixas psicossomáticas em alguns pacientes psiquiátricos quando estes, ao utilizarem variadas substâncias psicotrópicas passam a apresentar somatizações pelo fato de os medicamentos interferirem na homeostase do organismo que se encontra com suas funções psíquicas alteradas.
Alguns autores destacam que a doença orgânica não deve ser separada da doença mental, visto que, nestas duas formas de adoecer a somatização corresponde à somatização cerebral, designada habitualmente por psicose. Diante disso, a psicossomática enquanto ciência traz contribuições importantes para o tratamento psiquiátrico, sugerindo que o trabalho efetivo decorre da compreensão dos fatos objetivos e subjetivos dos pacientes (CERCHIARI, 2000; DOS REIS; GODINHO, 2018, p.12).
Essa compreensão viabiliza o desenvolvimento de um fazer clínico/diagnóstico ampliado, que não se restringe apenas um único viés, mas que enxerga outros pontos de vistas, compreendendo aqui, a importância da dimensão psicológica no entendimento do indivíduo na sua totalidade, como também nas suas diferentes maneiras de adoecer.
Baseado nestas considerações, o presente estudo tem como objetivo analisar e discutir a somatização dos efeitos colaterais de medicamentos psicotrópicos de uso prolongado em duas pacientes cronificadas pela doença mental, com histórico de vários internamentos em clínica psiquiátrica, sem adesão aos serviços substitutivos de saúde mental. Espera-se, com esse trabalho, tecer considerações no campo da psicossomática que despertem a atenção do leitor para o tema em específico.
MATERIAL E MÉTODOS
Para a realização da pesquisa, na modalidade estudo de caso, foram escolhidos dois casos de pacientes que costumam ser internadas numa clínica psiquiátrica particular, tendo em vista a falta de adesão aos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) dos municípios onde residem. O estudo de caso, enquanto instrumento de investigação, é amplamente usado por pesquisadores das mais diversas áreas do conhecimento, principalmente os da psicologia e medicina, por explorar casos bizarros ou atípicos (VENTURA, 2007).
Assim sendo, esta pesquisa, de natureza qualitativa e documental, foi realizada através do estudo dos prontuários clínicos e das anotações dos atendimentos psicológicos, nos quais foram encontrados dados referentes à anamnese, atendimentos psicoterápicos e entrevistas realizadas com familiares, que forneceram informações complementares.
Houve o cuidado por parte dos autores em preservar a identificação das pacientes e da clínica onde os tratamentos têm sido realizados, a fim de garantir o sigilo das informações obtidas. O respeito ao sigilo é importante, tendo em vista garantir ao paciente proteção e direito de confidencialidade, no sentido de fortalecer a relação terapêutica, como também a adesão ao tratamento (VILLAS-BOAS, 2015).
Com base na documentação consultada, foi realizado o estudo de dois casos, nos quaais foi feito o levantamento dos sintomas apresentados, diagnósticos médicos, medicamentos prescritos, seguido da análise referente às queixas psicossomáticas apresentadas pelas pacientes.
Paciente 1.
Separada, quarenta anos de idade, do lar, sem escolaridade, dois filhos, portadora do diagnóstico F20.1, CID 10, com histórico de doze internamentos na clínica psiquiátrica. Segundo informações fornecidas pela paciente, e por seu genitor, ela passou pelas fases da infância e adolescência sem apresentar nenhum problema psicológico.
Os primeiros sinais e sintomas de transtorno mental começaram a surgir após o nascimento do primeiro filho, que coincidiu com a morte do sogro, tendo ela sofrido um abalo psicológico muito grande. Após algum tempo foi abandonada pelo marido, quando já se encontrava acometida pela enfermidade psíquica, e com isso piorou significativamente. A paciente apresenta antecedentes patológicos: avô materno, genitora e prima materna doentes mentais.
Consta no seu prontuário que os movimentos estereotipados involuntários no pescoço e na cabeça surgiram desde o primeiro internamento, quando repentinamente jogava a cabeça para trás. Tal sintoma foi verificado em todos os seus internamentos, porém, no último internamento apresentou uma discreta melhora. A sintomatologia somática apresentada caracteriza uma possível somatização dos efeitos colaterais do uso contínuo e sistemático da medicação psicotrópica (vide tabela 1).
Paciente 2.
Separada, trinta e nove anos de idade, ensino fundamental completo, quatro filhos, com diagnóstico questionável: F31.2 (?), F29 (?), F20.3, CID 10. Esta paciente conta com vários internamentos, e segundo informações, o seu primeiro internamento ocorreu aos vinte e um anos de idade, tendo sua enfermidade agravado após a morte de um dos filhos, época em que passou a fazer uso de bebida alcoólica ocasionado por conflitos com o esposo, nos quais era constantemente vítima de violência doméstica na esfera conjugal.
Consta no prontuário, que a partir do décimo sétimo internamento a paciente passou a apresentar queixas de dores musculares nas articulações e dores nos braços, com movimentos involuntários e alteração na coordenação motora. Com o passar dos tempos, começou a apresentar paralisia no braço esquerdo, no entanto sem apresentar sinais clássicos de impregnação, caracterizando uma provável somatização oriunda dos efeitos colaterais da medicação psicotrópica que vinha fazendo uso (vide tabela 2).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Paciente 1.
Ao longo das sucessivas internações, a paciente atribuía como agente causador dos movimentos estereotipados involuntários do pescoço e da cabeça ao uso contínuo da medicação psicotrópica. A somatização por ela apresentada sempre foi motivo de constantes queixas visto que apresentava grandes dificuldades na realização de atividades terapêuticas e laborais, embora demonstrasse interesse.
Após cada internamento, a paciente era encaminhada ao CAPS, porém, não tinha nenhuma adesão ao tratamento, motivo das suas constantes recaídas e retorno ao hospital. É indubitável que o uso da medicação antipsicótica é muito importante no tratamento dos transtornos mentais, visto que, utilizado de forma correta o paciente pode ter algum conforto. No entanto, alguns pacientes não se adaptam a medicação, devido ao sofrimento causado pelos efeitos adversos, sendo comum os que frequentam clínicas psiquiátricas manifestarem sinais e sintomas de impregnação medicamentosa evidenciada pelo desconforto e limitação das atividades rotineiras.
A impregnação se manifesta externamente prejudicando as habilidades motoras do paciente devido a tremores que ocasionam rigidez muscular, distonias e sialorréia, podendo limitar o paciente, que também pode sentir dores intensas (MIASSO et al, 2011). A literatura indica que os medicamentos psicotrópicos podem favorecer uma melhor qualidade de vida para pacientes psicóticos, no entanto, os efeitos colaterais advindos do uso contínuo provocam experiências negativas capazes de levar o usuário ao abandono do tratamento (DE OLIVEIRA et al, s.d.).
Neste contexto, as experiências vivenciadas pelos pacientes que usam psicotrópicos precisam ser compreendidas pelos profissionais que compõem a equipe interdisciplinar através da escuta realizada por médicos, psicólogos e assistentes sociais, visando um melhor direcionamento do tratamento, como também a aceitação da doença e autonomia do paciente no pós-alta.
O caso da paciente 1 sugere dúvidas quanto a convergir ou não com sinais e sintomas de impregnação, visto que, existe a possibilidade de sensibilização aos medicamentos prescritos mesmo tendo sido substituídos ao longo do tratamento, tendo ela continuado a apresentar o problema somático sem manifestar outros sinais clássicos de impregnação.
Tabela 1 – Paciente 1
INTERNAMENTOS | SINTOMAS | QUEIXAS CLÍNICAS / SOMÁTICAS | DIAGNÓSTICO | MEDICAÇÃO |
1-3 | Alt. da conduta, alt. do humor, apatia, alucinações visuais e auditivas, agitação psic., mutismo, delírios, confusão mental | Mov. Estereotipados involuntários do pescoço e da cabeça, cefaleia, insônia | F20.5 | Haldol Akineton Diazepam Fenergan Neozine |
4-6 | Agit. Psic., alt. da conduta, mutismo, aluc. Auditivas, agressividade, desorientação alopsíquica, labil. Afetiva, logorreia, delírios | Mov. Estereotipados involuntários do pescoço e da cabeça, anorexia, astenia | F20. 5 | Haldol Akineton Fenergan Neozine Melleril |
7-9 | Agit. Psicomotora, alt. da conduta e da afetividade, solilóquio, delírios persecutórios, alucinações visuais e auditivas, confusão mental, desorientação | Mov. Estereotipadosinvoluntários do pescoço em menor intensidade), anorexia, insônia | F20.1 | Haldol Fenergan Neozine Anafranil Melleril Valium |
Paciente 2.
Esta paciente obteve vários diagnósticos durante os seus internamentos e até o momento não possui diagnóstico definido. Foi constatado que suas queixas psicossomáticas (dores musculares e dores nas articulações) não surgiram nos primeiros internamentos, no entanto, após o surgimento, o quadro foi se agravando e, com efeito, ela passou a apresentar paralisia no braço esquerdo.
Com a paralisia no braço, a paciente passou a manifestar queixas frequentes de que estava impregnada, no entanto, não apresentava outros sinais de impregnação que justificassem tal queixa. Apesar do braço paralisado e enrijecido, ela não apresentou perda da sensibilidade cutânea, nem atrofia muscular e nunca demonstrou perda dos movimentos dos dedos e das mãos.
Nesse caso específico, pode-se afirmar que os sintomas vivenciados pela paciente não definem se de fato ela estaria impregnada, muito embora seja comum a impregnação e demais sintomas que surgem em sua decorrência favorecerem a não adesão ao tratamento. Segundo Cardoso e Galera (2009) cinquenta por cento dos pacientes com transtorno mental tendem a não aderir ao tratamento devido ao desconforto provocado por alguns medicamentos, levando o doente a cronificação do quadro psíquico como consequência de recaídas e sucessivas reinternações. Isso explica o caso da paciente 2, visto que chama atenção a quantidade de internamentos a que ela tem sido submetida.
Os vários internamentos desta paciente, decorrentes de sucessivas recaídas, sugere a possibilidade da existência de variados motivos, convergentes com “ausência de apoio familiar desejável, inexistência de trabalho, falta de redes apoio ou laços sociais, insuficiência dos serviços extra-hospitalares e a ineficiência de assistência” (BARBOSA, 2019, p.11).
Tabela 2 – Paciente 2
INTERNAMENTOS | SINTOMAS | QUEIXAS CLÍNICAS / SOMÁTICAS | DIAGNÓSTICO (CID 10) | MEDICAÇÃO |
1-7 | Alt. da conduta, aluc. Auditivas, agitação, indiferença afetiva, solilóquios, delírios persec. e de grandeza, confusão mental | Insônia Fratura no braço esquerdo | F29? F31.2 | Haldol Akineton Neozine Amplictil Valium Dalmadorm |
8-14 | Agit. Psicomotora, alt. da conduta, delírios persecutórios, agressividade, delírios | Dores musculares e nas articulações, dores do joelho E, braço D enrijecido, dores nos braços e no corpo, | F31.2 F29? F20.3 | Haldol Akineton Fenergan Neozine Melleril Amplictil |
15-21 | Agit. Psicomotora, alt. da conduta, solilóquio, delírios persec., aluc. Auditivas, conf. mental, delírios | Mov. Involuntários do braço D e tronco, paralisia no braço D, falta de coord. Motora do braço D | F31.2? F29? F20.3 | Haldol Fenergan Neozine Melleril Amplictil Noctal |
CONCLUSÃO
O intento deste estudo foi analisar e discutir a somatização dos efeitos colaterais de medicamentos psicotrópicos de uso prolongado em pacientes cronificadas pela doença mental, com histórico de vários internamentos em clínica psiquiátrica particular, sem adesão aos serviços substitutivos de saúde mental.
Com efeito, após a realização das leituras pertinentes ao tema, que serviram de embasamento teórico para esta pesquisa, conclui-se que as queixas psicossomáticas apresentadas pelos sujeitos estudados, são na verdade possíveis somatizações de efeitos colaterais da medicação psicotrópica utilizada nos seus tratamentos. Contudo, essa afirmação é passível de dúvidas e questionamentos, pelo fato de não terem sido realizados exames clínicos e de imagem para detectar comprometimentos neurológicos.
Por fim, se faz necessário considerar as limitações deste estudo, por ter sido realizado com base na observação de queixas apresentadas por apenas duas pacientes portadoras de doença mental, sendo importante a continuação do debate acerca desta temática através da produção de novas pesquisas que venham a contribuir na eficácia do tratamento interdisciplinar que vem ocorrendo nos mais variados serviços de atenção à saúde mental do nosso país.
REFERÊNCIAS
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1Psicóloga, Especialista em Saúde Mental, Mestranda em Psicologia na Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC. E-MAIL: liduina.psic@gmail.com;
2Psicólogo, Especialista em Neuropsicologia, Mestrando em Psicologia na Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC. E-MAIL: maf_20psico@hotmail.com;
3Psicólogo, Mestrado em Educação (UFRS), Doutorado em Ciências Humanas (UFSC), Pós-Doutorado em Psicologia Social (UERJ), Professor Adjunto na Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC. E-MAIL: eduardo@unisc.br