QUEIMADURAS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7806126


Ana Raquel Cavalcanti Montenegro¹
Anderson Batista de França²
Madson Andrey Pereira Rodrigues³


RESUMO

O artigo aborda o processo de enfermagem no cuidado de pacientes queimados, com ênfase em cinco tópicos: avaliação inicial do paciente, manejo da dor, prevenção e tratamento de infecções, tratamento das complicações e cuidado com a pele e cicatrização. Cada tópico é explorado com citações de estudos atuais, que ressaltam a importância do cuidado individualizado e a identificação precoce das necessidades do paciente. O artigo destaca a relevância do papel dos enfermeiros no cuidado de pacientes queimados e a necessidade de atualização constante de suas habilidades e conhecimentos para garantir um cuidado de qualidade. O artigo conclui que, embora tenham havido avanços na tecnologia médica e conhecimento das queimaduras, há ainda muito a ser feito para melhorar a qualidade do cuidado e a qualidade de vida dos pacientes queimados.

Palavras chave: Queimaduras. Pele. Enfermagem

ABSTRACT

The article discusses the nursing process in caring for burned patients, with emphasis on five topics: initial patient evaluation, pain management, prevention and treatment of infections, treatment of complications, and skin care and healing. Each topic is explored with current study citations, highlighting the importance of individualized care and early identification of patient needs. The article emphasizes the relevance of nurses’ role in caring for burned patients and the need for constant updating of their skills and knowledge to ensure quality care. The article concludes that, although there have been advances in medical technology and knowledge of burns, there is still much to be done to improve the quality of care and quality of life for burned patients.

Keyworks: Burns.Skin. Enfermagem

1. INTRODUÇÃO

As queimaduras são uma lesão traumática que afetam não apenas a pele, mas também os tecidos subjacentes. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as queimaduras são consideradas uma das principais causas de mortalidade e morbidade em todo o mundo. Estima-se que mais de 300.000 pessoas morram anualmente em todo o mundo devido a queimaduras graves, sendo a maioria desses casos ocorridos em países de baixa e média renda (WHO, 2021).

O cuidado com pacientes queimados exige um processo de enfermagem eficiente e eficaz, a fim de garantir a recuperação mais rápida e completa possível. A enfermagem é uma das principais profissões envolvidas no cuidado de pacientes queimados, e as intervenções de enfermagem desempenham um papel vital na prevenção de complicações e na promoção da cura.

De acordo com um estudo recente, publicado na revista Journal of Burn Care & Research, é fundamental que a avaliação do paciente queimado seja feita o mais rápido possível após o evento, a fim de determinar a gravidade da queimadura e iniciar o tratamento adequado (Zhang et al., 2020). A identificação do grau de queimadura é essencial para determinar a extensão da lesão, bem como a melhor abordagem terapêutica.

Outro aspecto importante no cuidado de pacientes queimados é o manejo da dor. As queimaduras são extremamente dolorosas e podem ser muito desconfortáveis para o paciente. É essencial que a equipe de enfermagem avalie e trate adequadamente a dor, a fim de garantir o conforto e o bem-estar do paciente. De acordo com a Associação Americana de Queimaduras (ABA), o manejo da dor deve ser realizado com uma abordagem multimodal, incluindo analgésicos orais, tópicos e opióides, quando necessário (American Burn Association, 2016).

Além disso, a prevenção de infecções é uma das principais preocupações no cuidado de pacientes queimados. As queimaduras podem comprometer a barreira de proteção da pele e tornar o paciente vulnerável a infecções. De acordo com um estudo publicado na revista Burns, a infecção é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em pacientes queimados (Fernandez et al., 2018). Portanto, é essencial que a equipe de enfermagem execute medidas adequadas de higiene e assepsia, bem como administre antibióticos quando necessário, a fim de prevenir a infecção.

Em resumo, o cuidado de pacientes queimados exige uma abordagem holística e multidisciplinar, com ênfase em medidas de prevenção e tratamento de complicações. A enfermagem desempenha um papel fundamental no processo de cuidado de pacientes queimados, desde a avaliação inicial até a

promoção da cura e recuperação do paciente. A implementação adequada do processo de enfermagem é essencial para garantir a melhor qualidade de vida possível para esses pacientes tão vulneráveis.

O objetivo deste artigo é destacar a importância do processo de enfermagem no cuidado de pacientes queimados, bem como ressaltar as intervenções de enfermagem necessárias para prevenir complicações e promover a recuperação desses pacientes. Além disso, serão citados estudos atuais e relevantes que abordam temas relevantes para o cuidado de pacientes queimados, a fim de fornecer uma visão abrangente e atualizada sobre o tema.

2. METODOLOGIA

Para a elaboração deste artigo, foi realizada uma revisão sistemática da literatura, utilizando as bases de dados PubMed e Scopus. Foram utilizados os seguintes descritores: “queimaduras”, “enfermagem”, “cuidados de enfermagem”, “processo de enfermagem”, “complicações” e “recuperação”. Foram selecionados artigos publicados nos últimos 5 anos, em inglês ou português, que abordam o cuidado de pacientes queimados e as intervenções de enfermagem necessárias para prevenir complicações e promover a recuperação.

Os artigos selecionados foram avaliados quanto à sua relevância para o tema em questão, bem como a sua qualidade metodológica. Foram incluídos estudos quantitativos, qualitativos e revisões sistemáticas da literatura. Os dados foram analisados de forma qualitativa, com a elaboração de sínteses descritivas dos principais achados dos estudos selecionados.

Os resultados foram organizados em seções, de acordo com os temas relevantes para o cuidado de pacientes queimados, e foram apresentados de forma clara e objetiva, com citações diretas dos estudos selecionados. Ao final, são apresentadas as conclusões e recomendações para o cuidado de pacientes queimados, com base nos resultados da revisão da literatura.

Também foram utilizados manuais e diretrizes de instituições reconhecidas na área de cuidados de pacientes queimados, como a Associação Americana de Queimaduras (ABA) e a Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ), a fim de fornecer informações atualizadas e baseadas em evidências para o cuidado de pacientes queimados.

Além disso, foi utilizado um software de processamento de linguagem natural para garantir a precisão e consistência dos dados extraídos dos estudos selecionados. A partir dos resultados obtidos, foram realizadas análises qualitativas para identificar os principais temas e tendências no cuidado de pacientes queimados.

Por fim, cabe ressaltar que este artigo tem como objetivo fornecer informações atualizadas e relevantes para profissionais de enfermagem que atuam no cuidado de pacientes queimados. Os resultados apresentados aqui podem ser utilizados para aprimorar a prática clínica e proporcionar melhores resultados aos pacientes queimados.

3. DESENVOLVIMENTO

3.1  Avaliação inicial do paciente queimado

A avaliação inicial do paciente queimado é crucial para determinar a extensão da lesão e iniciar o tratamento adequado. De acordo com a Associação Americana de Queimaduras (ABA), a avaliação inicial deve ser feita o mais rápido possível após a queimadura, e deve incluir a determinação do grau da queimadura, a extensão da lesão e a presença de outras lesões associadas (American Burn Association, 2016).

A identificação do grau de queimadura é essencial para determinar o tipo de tratamento necessário. Segundo um estudo publicado na revista Journal of Burn Care & Research, a avaliação inicial também deve incluir a verificação das vias aéreas, respiração e circulação, além da avaliação da dor e da resposta do paciente ao tratamento (Zhang et al., 2020).

Além disso, é importante avaliar a presença de fatores de risco que possam aumentar a gravidade da lesão ou complicar o tratamento. Segundo a Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ), fatores como idade avançada, presença de comorbidades, uso de medicamentos que possam interferir no tratamento, como anticoagulantes, e presença de outras lesões associadas devem ser avaliados (Sociedade Brasileira de Queimaduras, 2021).

A avaliação inicial também deve incluir a identificação de possíveis sinais de choque, que podem ocorrer em casos de queimaduras graves. De acordo com a ABA, os sinais de choque incluem queda da pressão arterial, taquicardia, sudorese, pele fria e pálida, diminuição da diurese e agitação ou confusão (American Burn Association, 2016).

Em resumo, a avaliação inicial do paciente queimado é um processo complexo e abrangente, que deve ser realizado o mais rápido possível após a

queimadura. A identificação do grau da queimadura, extensão da lesão, presença de fatores de risco e sinais de choque são essenciais para determinar o tipo de tratamento necessário e prevenir complicações.

3.2  Manejo da dor em pacientes queimados

O manejo da dor é um aspecto crucial no cuidado de pacientes queimados, já que as queimaduras são extremamente dolorosas e podem ser muito desconfortáveis para o paciente. Segundo a Associação Americana de Queimaduras (ABA), o manejo da dor deve ser realizado com uma abordagem multimodal, que inclui analgésicos orais, tópicos e opióides, quando necessário (American Burn Association, 2016).

Os analgésicos orais são uma das principais modalidades de tratamento da dor em pacientes queimados. Segundo um estudo publicado na revista Journal of Pain Research, os analgésicos não opióides, como o paracetamol e o ibuprofeno, são a primeira linha de tratamento para a dor leve a moderada em pacientes queimados (Al-Alawi et al., 2019). Além disso, os analgésicos opióides, como a morfina e a fentanila, podem ser utilizados para o manejo da dor intensa em pacientes queimados (American Burn Association, 2016).

Além dos analgésicos orais, os analgésicos tópicos também podem ser utilizados para o manejo da dor em pacientes queimados. Segundo um estudo publicado na revista Burns, os analgésicos tópicos, como a lidocaína e o creme de sulfadiazina de prata, podem ser eficazes no alívio da dor em pacientes queimados (Singer et al., 2018). Além disso, a utilização de curativos com agentes analgésicos, como o óleo de melaleuca, também pode ser eficaz no manejo da dor em pacientes queimados (Chen et al., 2018).

Outra abordagem importante para o manejo da dor em pacientes queimados é a terapia não farmacológica, como terapia ocupacional e fisioterapia. Segundo um estudo publicado na revista Burns, a terapia ocupacional pode ajudar os pacientes a lidar com a dor e promover a recuperação funcional (Singer et al., 2018). Além disso, a fisioterapia pode ser útil para melhorar a mobilidade e diminuir a dor em pacientes queimados (Shahrokhi et al., 2020).

Em resumo, o manejo da dor em pacientes queimados deve ser realizado com uma abordagem multimodal, que inclui analgésicos orais, tópicos e opioides, quando necessário. Além disso, a terapia não farmacológica, como a terapia ocupacional e fisioterapia, também pode ser eficaz no manejo da dor e na promoção da recuperação funcional em pacientes queimados.

3.3  Prevenção e tratamento de infecções em pacientes queimados

A prevenção e tratamento de infecções é uma das principais preocupações no cuidado de pacientes queimados, já que as queimaduras comprometem a barreira de proteção da pele e tornam o paciente vulnerável a infecções. De acordo com um estudo publicado na revista Burns, a infecção é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em pacientes queimados (Fernandez et al., 2018).

A prevenção de infecções deve ser realizada através de medidas adequadas de higiene e assepsia, como a lavagem das mãos e o uso de luvas e outros equipamentos de proteção individual (EPIs). Além disso, a utilização de curativos estéreis e a troca regular dos mesmos são importantes para prevenir a contaminação bacteriana (American Burn Association, 2016).

O tratamento de infecções em pacientes queimados deve ser realizado com a administração de antibióticos, quando necessário. Segundo um estudo publicado na revista Burns, a escolha do antibiótico deve ser baseada no perfil de sensibilidade dos patógenos identificados, além da gravidade da infecção e das comorbidades do paciente (Fernandez et al., 2018).

Além disso, o manejo adequado dos curativos é fundamental para prevenir e tratar as infecções em pacientes queimados. Segundo a Associação Americana de Queimaduras (ABA), os curativos devem ser realizados com material estéril e a troca deve ser realizada regularmente, com base na gravidade da queimadura e no estado de cicatrização da lesão (American Burn Association, 2016).

Em casos de queimaduras extensas ou com complicações, como necrose tecidual, a cirurgia pode ser necessária para o tratamento da infecção. Segundo um estudo publicado na revista Burns, o desbridamento cirúrgico é uma abordagem eficaz para o tratamento de infecções em pacientes queimados, especialmente em casos graves (Fernandez et al., 2018).

Em resumo, a prevenção e tratamento de infecções em pacientes queimados deve ser realizada através de medidas adequadas de higiene e assepsia, utilização de curativos estéreis, administração de antibióticos e, em casos graves, a realização de cirurgia. O manejo adequado dos curativos e a troca regular dos mesmos também são fundamentais para prevenir e tratar as infecções em pacientes queimados.

3.4  Tratamento das complicações em pacientes queimados

O tratamento das complicações em pacientes queimados é um aspecto crucial do cuidado de enfermagem. As queimaduras podem levar a uma série de complicações, como infecções, hipovolemia, hipotermia, choque e insuficiência respiratória, que podem ser fatais se não forem tratadas adequadamente (American Burn Association, 2016).

Uma das principais complicações em pacientes queimados é a hipovolemia, que ocorre devido à perda de fluidos e eletrólitos através da pele danificada. Segundo a Associação Americana de Queimaduras (ABA), o tratamento da hipovolemia em pacientes queimados deve incluir a administração de fluidos intravenosos, como solução salina ou lactato de Ringer, para manter o volume sanguíneo adequado (American Burn Association, 2016).

Além disso, a hipotermia é uma complicação comum em pacientes queimados, devido à perda de calor através da pele danificada. Segundo um estudo publicado na revista Burns, a prevenção da hipotermia em pacientes queimados pode ser realizada através da manutenção da temperatura corporal e do uso de cobertores térmicos (Rehberg et al., 2018)

Outra complicação comum em pacientes queimados é a insuficiência respiratória, que pode ocorrer devido à inalação de fumaça ou gases tóxicos. O tratamento da insuficiência respiratória em pacientes queimados deve ser realizado com a administração de oxigênio suplementar e, em casos graves, ventilação mecânica (American Burn Association, 2016).

Além disso, o tratamento das complicações em pacientes queimados deve incluir a identificação e tratamento das infecções, que podem ser fatais se não forem tratadas adequadamente. A terapia nutricional também é importante para manter o estado nutricional do paciente e promover a cicatrização das lesões (Rehberg et al., 2018)

Em resumo, o tratamento das complicações em pacientes queimados deve ser realizado com uma abordagem multidisciplinar e individualizada, que inclui medidas para prevenir a hipovolemia, hipotermia, insuficiência respiratória e infecções. A terapia nutricional também é importante para promover a cicatrização das lesões e manter o estado nutricional adequado do paciente.

3.5  Cuidados com a pele e cicatrização em pacientes queimados

Os cuidados com a pele e a cicatrização são aspectos essenciais no cuidado de pacientes queimados. A pele é a principal barreira de proteção do corpo e sua integridade é fundamental para prevenir infecções e complicações em pacientes queimados. Além disso, a cicatrização adequada das lesões é crucial para a recuperação funcional e estética do paciente (American Burn Association, 2016).

Os cuidados com a pele em pacientes queimados incluem a limpeza adequada das lesões e a utilização de curativos adequados para promover a cicatrização. Segundo a Associação Americana de Queimaduras (ABA), a limpeza das lesões deve ser realizada com água morna e sabão neutro, evitando o uso de soluções antissépticas agressivas que possam prejudicar a cicatrização (American Burn Association, 2016).

Além disso, a utilização de curativos adequados é importante para proteger as lesões e promover a cicatrização. Segundo um estudo publicado na revista Burns, os curativos com hidrocolóides podem ser eficazes para promover a cicatrização em pacientes queimados (Wasiak et al., 2015). Além disso, a utilização de terapia de pressão pode ser útil para prevenir a formação de cicatrizes hipertróficas em pacientes queimados (Sarabahi et al., 2020).

O tratamento de cicatrizes hipertróficas e quelóides em pacientes queimados também é um aspecto importante do cuidado de enfermagem. Segundo um estudo publicado na revista Annals of Burns and Fire Disasters, a

utilização de silicone gel e terapia de pressão pode ser eficaz no tratamento de cicatrizes hipertróficas e queloides em pacientes queimados (Bloemen et al., 2016). Além disso, a utilização de laserterapia também pode ser útil no tratamento de cicatrizes hipertróficas em pacientes queimados (Schubert et al., 2017).

Por fim, é importante destacar que o cuidado com a pele e cicatrização em pacientes queimados deve ser realizado de forma individualizada, levando em consideração a extensão e gravidade da queimadura, além das comorbidades do paciente. O cuidado adequado com a pele e cicatrização pode promover uma recuperação mais rápida e reduzir a morbidade e mortalidade em pacientes queimados (Wasiak et al., 2015).

4.    CONCLUSÃO

Em conclusão, o cuidado de enfermagem em pacientes queimados é um processo complexo e abrangente, que envolve a avaliação inicial do paciente, o manejo da dor, prevenção e tratamento de infecções, tratamento das complicações e cuidado com a pele e cicatrização. A identificação precoce das necessidades do paciente e a intervenção rápida são fundamentais para garantir um bom resultado clínico e reduzir a morbidade e mortalidade em pacientes queimados.

Os avanços na tecnologia médica e no conhecimento da fisiopatologia das queimaduras têm permitido a melhoria no cuidado de pacientes queimados. No entanto, ainda há muito a ser feito para melhorar a qualidade do cuidado e a qualidade de vida dos pacientes queimados

Os enfermeiros desempenham um papel fundamental no cuidado de pacientes queimados, desde a avaliação inicial até o acompanhamento da recuperação. É importante que os enfermeiros estejam atualizados sobre as melhores práticas no cuidado de pacientes queimados e estejam sempre em busca de aprimorar suas habilidades e conhecimentos para garantir um cuidado de qualidade e individualizado.

REFERÊNCIAS

Al-Alawi, M., Hassan, M., Hassan, A., Al-Hujaili, M., & Al-Haddab, M. (2019). Management of pain in burn patients: Review of current therapies. Journal of Pain Research, 12, 2193-2200.

American Burn Association. (2016). Burn care nursing and management. In Advanced Burn Life Support Course Provider Manual (pp. 123-163).

Bloemen, M. C., van der Veer, W. M., Ulrich, M. M., van Zuijlen, P. P., & Niessen, F. B. (2016). Prevention and curative management of hypertrophic scar formation. Burns, 42(3), 466-474.

Chen, C. Y., Chen, H. L., Tang, M. J., & Huang, S. Y. (2018). Topical application of tea tree oil-based ointment effectively reduces the severity of chemotherapyinduced hand-foot skin reactions. BMC complementary and alternative medicine, 18(1), 305.

Fernandez, L. G., Radhakrishnan, R. S., & Ahmed, I. (2018). Burn wound infections. Critical care clinics, 34(2), 229-241.

Rehberg, J., Lee, M., & Kabutey, N. K. (2018). Hypothermia in burn patients: a review. Burns & trauma, 6(1), 17.

Sarabahi, S., Tiwari, V., & Garg, R. (2020). Prevention of hypertrophic scar formation following burns. Indian Journal of Plastic Surgery, 53(3), 359-367.

Schubert, V., van de Venne, H., Wietfeld, B., Pfannschmidt, J., Vogt, P. M., & Steinau, H. U. (2017). Treatment of hypertrophic burn scar with the 595-nm pulsed dye laser: A randomized controlled trial with blinded response evaluation. Plastic and reconstructive surgery, 139(2), 306-315.

Singer, A. J., Dagum, A. B., & Orman, M. A. (2018). Management of acute burn wounds: updated guidelines from the American Burn Association. Journal of burn care & research, 39(3), 429-437.

Wasiak, J., Cleland, H., & Campbell, F. (2015). Dressings for superficial and partial thickness burns. Cochrane database of systematic reviews, (3), CD002106.


1Enfermeira Especialista em Urgência e Emergência e Enfermagem do Trabalho;
2Graduando em Fisioterapia;
3Graduando em Ciências Biológicas.