REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202504301254
Marjorie Leão De Paiva Dias
Orientador: Prof. Dr. Bruno Cintra
RESUMO
Introdução: A cirurgia plástica reparadora exerce papel fundamental na reabilitação de pacientes oncológicos, promovendo benefícios que vão além da estética, ao impactar diretamente a saúde física, emocional e a qualidade de vida. Este estudo teve como objetivo analisar a relevância dessa intervenção em indivíduos que sofreram alterações corporais em decorrência do câncer. Métodos: Foi realizada uma revisão integrativa de caráter qualitativo, com base em publicações dos últimos cinco anos nas plataformas SciELO, PubMed, LILACS e MEDLINE, em português, inglês e espanhol. Os artigos selecionados foram avaliados por meio da técnica de análise de conteúdo. Resultados: Foram incluídos 13 estudos que relataram a presença de sentimentos como medo, vergonha, sofrimento e insatisfação entre pacientes oncológicos, os quais apresentaram melhora significativa após os procedimentos reconstrutivos. Conclusão: Os achados demonstram que a cirurgia plástica reparadora contribui substancialmente para a melhora da autoestima, bem-estar emocional e reintegração social dos pacientes, reafirmando seu papel essencial no cuidado integral oncológico.
Descritores: Oncology; Plastic surgery; Quality of life
INTRODUÇÃO
O papel da cirurgia plástica reconstrutora na oncologia é essencial, pois permite, dentro de exéreses mais amplas, um melhor aproveitamento de tecidos vizinhos viáveis, utilizados na reconstrução. Essa abordagem complementa o tratamento oncológico, proporcionando ao paciente não apenas a restauração funcional e estética, mas também um cuidado mais humano, que contribui para a recuperação da autoestima e da identidade.
A associação entre cirurgia oncológica e cirurgia plástica tem se mostrado fundamental, especialmente para pacientes que enfrentam alterações corporais visíveis. Além de mitigar sequelas físicas, a reconstrução pode promover um impacto positivo no bem-estar emocional e na adaptação ao tratamento.
A incidência global de câncer continua a crescer. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2022 foram registrados mais de 20 milhões de novos casos em todo o mundo, com expectativa de aumento para 35 milhões até 2050. Receber esse diagnóstico costuma desencadear reações emocionais intensas, como medo, tristeza e sensação de impotência, podendo evoluir para quadros de depressão.
Essas reações emocionais, quando não adequadamente tratadas, comprometem o enfrentamento da doença, dificultam a adesão ao tratamento e aumentam o risco de desfechos negativos, como isolamento social, dor intensificada, prolongamento de internações e até risco de suicídio (NCCN, 2023).
A cirurgia plástica reparadora, nesses contextos, atua diretamente na restauração da imagem corporal, especialmente em áreas visíveis como mama e face. Esse processo favorece uma autoimagem mais positiva, contribuindo para a reintegração social e afetiva do paciente. Além disso, a melhora estética associada à recuperação funcional tem impacto significativo sobre a saúde emocional, reduzindo sintomas como insegurança e sofrimento psicológico (Fingeret et al., 2013).
METODOLOGIA
Esse estudo possui abordagem qualitativa, com finalidade descritiva e exploratória, tendo utilizado como técnica de coleta de dados a revisão bibliográfica, do tipo integrativa. Para a coleta de dados foram utilizadas as plataformas Scientific Electronic Library Online (SciELO), PubMed, Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE) e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). A busca foi realizada através dos descritores e operadores booleanos: “oncology ” AND “plastic surgery” AND “quality of life”.
Foram incluídos na análise estudos que abordavam os benefícios ou malefícios da cirurgia reconstrutiva, conforme relatado por pacientes ou descrito na literatura, bem como aqueles que investigavam a incidência de complicações associadas a esse tipo de procedimento. Estabeleceu-se, ainda, um critério de restrição linguística, sendo considerados apenas artigos publicados em português, inglês ou espanhol. Como critérios de exclusão, foram desconsiderados trabalhos publicados antes de 2020, de acesso restrito (pagos), que tratavam de cirurgias neoplásicas de natureza não reparadora, bem como aqueles que se restringiam à descrição de técnicas cirúrgicas ou ao diagnóstico dos tumores.
Os resultados dos artigos foram avaliados através da análise de conteúdo temático, na qual foram contabilizados os temas mais abordados: câncer de mamas, sarcoma ósseo e tumores na face e língua. O objetivo foi identificar o grau de satisfação dos pacientes com suas vidas antes e após o procedimento cirúrgico reparador submetido. Esse tipo de análise permite a quantificação em frequência da satisfação, cujos resultados foram processados através do software Planilhas Google.
Figura 1 – Fluxograma da metodologia da revisão

O Fluxograma acima demonstra a seleção de artigos (autoria própria).
RESULTADOS
Foram encontrados 2.565 artigos, sendo 2.473 artigos do PubMED, 82 do Medline, 8 do Lilacs e 2 da Scielo. Com isso, após a aplicação dos filtros (artigos com texto completo na plataforma, publicados nos últimos 5 anos) e uma leitura inicial dos títulos e resumos, resultaram em 29 estudos para discussão dos resultados.
Os artigos encontrados foram sistematizados de acordo com o Quadro 1, exposto a seguir.
Quadro 1. Resultados da pesquisa integrativa









DISCUSSÃO
A qualidade de vida de pacientes oncológicos submetidos a cirurgias plásticas reparadoras tem sido amplamente discutida na literatura, destacando os impactos físicos, emocionais e sociais desses procedimentos. A reconstrução mamária, em particular, é frequentemente apontada como uma estratégia essencial para restaurar a autoestima e o bem-estar das pacientes, influenciando diretamente sua adaptação pós-tratamento. No entanto, diferentes estudos apresentam perspectivas divergentes quanto aos benefícios e desafios dessas intervenções, considerando fatores como complicações cirúrgicas, impacto psicológico e eficácia estética. Diante disso, esta revisão integrativa busca analisar as principais discussões da literatura, confrontando pontos de vista sobre a relação entre a cirurgia plástica reparadora e a qualidade de vida de pacientes oncológicos.
Pereira (2020) destaca que a reconstrução mamária melhora a qualidade de vida das mulheres em aspectos físicos, sociais e ambientais. No entanto, o autor aponta que o impacto psicológico pode ser negativo, pois sentimentos negativos podem persistir após a cirurgia. Em contraste, Ruth Hernández (2022) argumenta que a cirurgia oncoplástica conservadora é oncologicamente segura e oferece resultados estéticos superiores à mastectomia, o que leva a uma melhor qualidade de vida.
Tatiana Hernández (2021) reforça a eficiência da cirurgia oncoplástica como uma alternativa de tratamento, destacando que os resultados em termos de complicações e recidivas são semelhantes aos da cirurgia convencional. Por outro lado, Sánchez Wals (2020) enfatiza que a simetria mamária é um fator essencial para avaliar a eficácia das técnicas cirúrgicas, mas aponta que a mastectomia radical modificada com expansão imediata da mama não oferece vantagens significativas.
Outros estudos também abordam a relação entre qualidade de vida e procedimentos de reconstrução. Clegg (2023) identificou que a reconstrução pós-mastectomia reduz significativamente as chances de desenvolver linfedema relacionado ao câncer de mama. No entanto, Julia Cook (2022) destaca que, apesar da existência de técnicas para controlar o linfedema, a prevenção por meio da reconstrução linfática imediata ainda precisa de mais estudos para ser validada.
Por outro lado, Weick (2023) questiona a confiabilidade do questionário BREAST-Q na avaliação das expectativas das pacientes em relação à reconstrução mamária. A pesquisa aponta que o instrumento tem dificuldades em diferenciar entre pacientes com expectativas altas e muito altas, o que pode impactar a avaliação precisa da satisfação das pacientes com os resultados cirúrgicos.
Em termos financeiros, Rautalin (2022) levanta uma discussão relevante ao afirmar que a reconstrução mamária imediata (IBR) poderia reduzir os custos de tratamento caso as pacientes fossem identificadas mais cedo, evitando procedimentos adicionais. Isso contrasta com Clariijs (2023), que indica que, apesar dos altos níveis de satisfação entre pacientes submetidas à mastectomia com preservação do mamilo (NSM) e com preservação de pele (SSM), a escolha entre essas abordagens deve levar em conta fatores individuais, incluindo aspectos oncológicos e risco de complicações.
Dessa forma, observa-se que, embora haja um consenso sobre os benefícios da reconstrução mamária na qualidade de vida das pacientes, divergências surgem quanto às complicações psicológicas, ao impacto financeiro e à eficácia das diferentes técnicas cirúrgicas. Assim, novos estudos e abordagens personalizadas são essenciais para otimizar os protocolos de tratamento e maximizar os benefícios para as pacientes.
No estudo de Carneiro et al. (2020), a avaliação dos efeitos deletérios de pacientes oncológicos, temos: o medo da morte, da rejeição, de ser estigmatizada, da recidiva, efeitos negativos da quimioterapia, a incerteza ao futuro e as dificuldades em relacionar-se com o próprio corpo.
Quadro 2. Principais mudanças após uma cirurgia reparadora; Fingeret et al. (2013)

O quadro 2 apresenta os principais sentimentos, trazidos pelos artigos, de pacientes após cirurgia reconstrutiva. Em geral, a cirurgia é uma opção para a redução dos sentimentos negativos que são originados pela doença e pelo tratamento, com a finalidade da melhora da autoestima pela substituição do “espaço vazio” ou simplesmente por possibilitar uma cicatriz mais harmônica após uma ressecção.Quando comparado fatores, como idade dos pacientes, é possível destacar que em aspectos físicos, os pacientes mais jovens apresentaram melhores resultados, justificado pela quantidade de colágeno na pele, o qual indica também estar associada a menor presença de comorbidades nessa faixa etária, assim como, em quesitos mentais, os pacientes mais jovens demonstram um maior impacto na autoestima, a qual é expressa pelo maior apego ao corpo e seguimento aos padrões de beleza impostos pela sociedade.
Considerando os avanços médico-cirúrgicos, é importante destacar que a cirurgia plástica desempenha um papel crucial na melhoria da qualidade de vida dos pacientes oncológicos. A reconstrução tecidual tem evoluído significativamente, proporcionando resultados cada vez mais satisfatórios, não apenas em termos estéticos, mas também na redução da morbidade. Como reflexo dessa evolução, observa-se um aumento expressivo na busca por procedimentos estéticos reparadores entre esses pacientes.
Neste contexto, este estudo — observacional, transversal, descritivo e com abordagem quantitativa — teve como objetivo avaliar a qualidade de vida de pacientes oncológicos após suas cirurgias reparadoras. Para isso, foi utilizada a aplicação do questionário WHOQOL-BREF, um instrumento de autoavaliação que consiste em 26 questões distribuídas em quatro domínios: físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente. A análise de 102 pacientes, baseada em dados presentes na literatura (MOREIRA FILHO et al., 2024), revelou que, embora o domínio psicológico tenha evidenciado um impacto negativo no quesito “sentimentos negativos”, os demais aspectos — físico, relações sociais e meio ambiente — apresentaram melhorias significativas após a reconstrução.
Quadro 3. Domínios e facetas do WHOQOL-bref (FLECK, 2000)

O quadro 3 acima representa os domínios e facetas do WHOQOL-bref.
Diante desses achados, torna-se imprescindível considerar a qualidade de vida dos pacientes como um fator determinante na escolha do tratamento cirúrgico. A imagem corporal exerce uma influência direta na autoestima, na interação social e no bem-estar emocional, o que torna a cirurgia plástica reparadora uma aliada essencial na recuperação desses indivíduos. Contudo, é crucial ponderar os riscos envolvidos. Uma das maiores preocupações associadas às complicações pós-cirúrgicas, independentemente do resultado estético, é o possível atraso no início da terapia adjuvante, o que pode comprometer a continuidade e a eficácia do tratamento oncológico (DE SOUZA et al., 2023).
No entanto, é importante destacar que os benefícios da reconstrução podem não ser imediatos. Um estudo entre os selecionados para esta análise avaliou a qualidade de vida e a autoestima de mulheres mastectomizadas, com e sem reconstrução mamária, um mês após a cirurgia. Os resultados não revelaram diferenças significativas entre os grupos nesse período inicial, sugerindo que os efeitos positivos da reconstrução podem se manifestar em um estágio posterior da recuperação (ALVES et al., 2016).
A distribuição etária mais prevalente pode ser explicada pela epidemiologia das doenças. O câncer de mama é mais comum em mulheres no final da vida fértil; o câncer de língua e os cânceres de cabeça e pescoço são mais frequentes em adultos mais velhos, frequentemente acima dos 50 anos, com fatores de risco como tabagismo e alcoolismo fortemente associados ao desenvolvimento desse tipo de câncer, que tende a ocorrer predominantemente em homens. O sarcoma ósseo pediátrico ocorre principalmente em crianças e adolescentes, com picos de incidência entre os 10 e 20 anos de idade, durante o período de crescimento acelerado. Já os cânceres da paratireoide têm uma faixa etária comum de diagnóstico entre 40 e 60 anos, com fatores de risco como exposição à radiação, histórico familiar e doenças endócrinas prévias (SOUZA E MOREIRA et al., 2023).
No Brasil, pacientes com câncer têm garantido o direito a cirurgias reparadoras pelo Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente após a remoção de tumores que afetam a aparência e a funcionalidade. O SUS oferece essas cirurgias gratuitamente, como parte do tratamento integral, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e o bem-estar emocional dos pacientes. Esse direito está assegurado pela Lei nº 9.797/1999, que estabelece a cirurgia plástica reparadora como parte do cuidado integral aos pacientes oncológicos (BRASIL, 1999).
De maneira geral, a taxa de satisfação dos pacientes oncológicos após cirurgias reparadoras tende a ser alta, variando entre 70% e 90%, dependendo do tipo de câncer e da complexidade da cirurgia. A maior satisfação é observada nos casos em que os resultados restauram não apenas a aparência, mas também a funcionalidade, como nas reconstruções faciais ou mamárias. A maioria dos pacientes relata bons resultados estéticos e funcionais, especialmente quando as cirurgias são realizadas por profissionais experientes, com o devido suporte emocional e psicológico. No entanto, como em qualquer procedimento cirúrgico, é fundamental que as expectativas dos pacientes sejam gerenciadas com cautela para garantir uma experiência positiva (SANTOS et al., 2019).
Dessa forma, diversos fatores foram identificados como influentes no nível de satisfação do paciente. Em primeiro lugar, a exposição a expectativas realistas e claras; a complexidade da cirurgia, sendo que procedimentos que restauram a funcionalidade tendem a gerar maior grau de satisfação; o apoio psicológico multidisciplinar; e, por fim, o tempo de recuperação, com mínimo ou ausência de complicações (CARLI et al., 2018).
CONCLUSÃO
Através da revisão, foi possível constatar que a utilização da cirurgia plástica na reconstrução oncológica é uma prática bem consolidada, proporcionando desfechos positivos. Esses efeitos contribuem para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes, especialmente pelos benefícios psicossociais envolvidos. Entretanto, como qualquer procedimento, pode causar complicações como pseudocistos, infecção, granuloma, hematoma, fibrose, necrose gordurosa e isquemia local. Assim, é importante que o cirurgião plástico tenha experiência na realização do procedimento, a fim de aplicar a técnica correta e diminuindo os riscos de contratempos. Outrossim, é importante que haja a realização de mais estudos a longo prazo, com apoio das Sociedades de Cirurgia Plástica e Oncologia a fim de proporcionar o diagnóstico mais precoce possível para assim, a restauração seja a melhor possível.
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