REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202412221225
Mariana da Costa Rocha
Lucas Riquieri Nunes
Alexandre César Alves Castro
Orientador: Anderson Silveira Duque
Palavras-chave: Qualidade de vida; Câncer de mama; Funcionalidade; Impactos psicossociais; Impactos físicos; EORTC QLQ-C30; EORTC QLQ-BR23; Imagem corporal; Suporte psicológico; Saúde da mulher
Resumo:
O presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida de pacientes com câncer de mama em tratamento no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). Foram entrevistadas 67 mulheres maiores de 18 anos, utilizando os questionários EORTC QLQ-C30 e QLQ-BR23, amplamente validados para medir aspectos funcionais, sintomas e percepção de saúde global.
Os resultados revelaram diferenças significativas na percepção de qualidade de vida de acordo com a idade das pacientes. As mulheres mais jovens relataram maiores impactos psicológicos, como depressão, preocupação com a imagem corporal e dificuldades para dormir. Por outro lado, pacientes mais velhas apresentaram mais sintomas físicos, como dor, prisão de ventre e dificuldades de mobilidade. Apesar disso, a maioria das pacientes, independentemente da idade, consegue realizar atividades cotidianas com pouca ou nenhuma ajuda, embora esforços físicos mais intensos sejam mal tolerados.
Esses achados destacam a importância de intervenções adaptadas às necessidades de cada faixa etária, priorizando o suporte psicológico para mulheres mais jovens e o controle de sintomas físicos para mulheres mais velhas. Limitações do estudo incluem o tamanho reduzido da amostra, causado pela pandemia de COVID-19. Futuros estudos devem ampliar a compreensão sobre as necessidades desses pacientes, contribuindo para intervenções mais eficazes e direcionadas.
1. Introdução:
Este estudo visa avaliar a qualidade de vida em pacientes com câncer de mama no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). O câncer é uma causa de mortes crescente pelo globo e é esperado que cresça ainda mais rápido devido ao aumento da expectativa de vida da população e questões relacionadas ao estilo de vida que também aumentam o risco de câncer (ULLAH, 2019).
Com base no documento World Cancer Report de 2014 da International Agency for Research on Cancer (IARC), da Organização Mundial da Saúde (OMS), é inquestionável que o câncer é um problema de saúde pública, especialmente entre os países em desenvolvimento, onde é esperado que nas próximas décadas o impacto da doença na população corresponda a 80% dos mais de 20 milhões de casos novos estimados para 2025 (SILVA et al, 2017).
Depois do câncer de pulmão, o câncer de mama é estimado ser o segundo câncer mais comum de todos (1.7 milhões de casos, 11.9%) apesar de que é a quinta mais comum causa de morte por câncer (522,000, 6.4%) devido ao seu prognóstico relativamente favorável. (ULLAH, 2019).
Em estágios iniciais, o câncer de mama é frequentemente assintomático. Sintomas aparecem com a progressão do tumor e podem incluir um caroço na mama ou axila, região dolorida e uma mudança no tamanho, formato, textura, ou temperatura da mama. Tratamentos incluem quimioterapia, terapia de radiação, cirurgia e tratamento endócrino. Prognóstico e sobrevivência não são as únicas preocupações de pacientes com câncer de mama, visto que alterações cosméticas devido ao tratamento e a doença em si podem ter profundos efeitos na morbidade psicossocial da doença (NGUYEN et al, 2015).
Essa neoplasia é, provavelmente, a mais temida pelas mulheres, especialmente pelo estigma negativo trazido pelo diagnóstico e devido aos seus efeitos psicológicos, que afetam sua percepção de sexualidade e sua própria imagem sobre si mesma (SHARMA; PURKAVASTHA, 2017).
O diagnóstico de câncer é geralmente uma descarga emocional, que pode acarretar reações e ajustes emocionais ou talvez ser o gatilho para transtornos afetivos (especialmente depressão), ansiedade e até mesmo psicose. Apesar disso, é importante destacar que nem toda mudança de humor pode ser considerada depressão. Frequentemente, o paciente tem apenas pequena labilidade emocional ou mudanças de humor (CARVALHO et al, 2015).
De acordo com a literatura, quase 50% dos pacientes com câncer sofrem de transtornos psiquiátricos. Ansiedade e depressão são geralmente consideradas as comorbidades psicopatológicas mais importantes. No câncer de mama, mais de um terço dos pacientes podem sofrer de distúrbios psicopatológicos. A morbidade psicológica é influenciada por vários históricos e fatores concomitantes que afetam a função psíquica e a qualidade de vida (VILLAR et al, 2017).
2. Objetivos:
2.1. Objetivo geral:
Avaliar a qualidade de vida em pacientes com câncer de mama atendidas no HC-UFU.
2.2. Objetivos específicos:
2.2.1.
Criar um banco de dados epidemiológico sobre questões psicossociais de pacientes com câncer de mama.
2.2.2.
Investigar a relação entre idade e percepção de qualidade de vida em aspectos funcionais e emocionais.
3. Pacientes e Método:
3.1. Tipo de estudo:
Estudo epidemiológico observacional de tipo transversal.
3.2. Amostra:
O estudo incluiu uma amostra de 67 pacientes do sexo feminino e maiores de 18 anos com diagnóstico de câncer de mama atendidas no ambulatório de mama maligna do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) entre os períodos de julho de 2019 e dezembro de 2019. Estas foram abordadas de forma oral pelos pesquisadores sendo informadas sobre a pesquisa e seus aspectos éticos, deixando claro a opção de se recusar a participar do estudo sem qualquer prejuízo em seu tratamento no Hospital do Câncer. Todas as pacientes que participaram do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
3.3. Instrumento de coleta de dados:
Foram utilizados os questionários European Organization for Research and Treatment of Cancer 30-Item Quality of Life Questionnaire (EORTC QLQ-C30), versão 3.0, em português; e questionário Quality of Life Questionnaire Breast Cancer − 23 (QLQ-BR23). EORTC QLQ-C30 e o QLQ-BR23 são questionários de Qualidade de Vida relacionados à saúde, e traduzidos e validados na língua portuguesa; sua utilização é autorizada pela European Organization for Research and Treatment of Cancer (EORTC) (EORTC, 2001).
A avaliação por meio desses questionários fornece informações não somente sobre questões físicas, mas também sobre aspectos psicossociais funcionais e espirituais, e mais importante, sob a ótica do paciente. O questionário 30-item-European Organization for Research and Treatment of Cancer Core Quality of Life Questionnaire (EORTC QLQ-30) – juntamente com seus módulos específicos, foram criados para serem aplicados juntos e avaliar a qualidade de vida de pacientes portadores de diferentes tipos de câncer, sendo amplamente utilizado em estudos clínicos ao redor de todo o mundo (FRANCESCHINI, et al; 2010).
3.4. Procedimentos:
Os questionários foram aplicados individualmente e dentro de uma sala privativa no Hospital de Clínicas. Antes de iniciar as perguntas, cada paciente assinou dois Termos de Consentimento Livre e Esclarecido, desses uma cópia ficou com os pesquisadores e uma cópia ficou com a paciente para caso fosse necessário um posterior esclarecimento de dúvidas.
3.5. Análise de dados:
Os questionários EORTC são divididos em: escalas funcionais, escalas de sintomas e status de saúde global. Uma pontuação alta para uma escala funcional representa um alto e bom nível de funcionamento; uma pontuação alta para o status de saúde global representa uma boa qualidade de vida; porém uma pontuação alta para as escalas de sintomas representa um alto nível de sintomas/problemas (EORTC,2001).
Para a análise dos dados coletados, foram feitos gráficos de dispersão no excel, um para cada pergunta do questionário, nos quais o eixo x representa a idade das pacientes e o eixo y representa a resposta que a paciente deu para a pergunta – 1, 2, 3 ou 4 – sendo que 1 representa não, 2 um pouco, 3 bastante e 4 muito.
De acordo com o manual do EORTC, as perguntas do questionário EORTC QLQC30 podem ser divididas em 3 categorias: status de saúde global, escala funcional e escala de sintomas enquanto as perguntas do questionário QLQ-BR23 podem ser divididas em: escala funcional e escala de sintomas. Essas diferentes categorias foram comparadas com a idade dos pacientes para encontrar-se uma possível correlação. O objetivo dessa análise foi relacionar a percepção que o paciente tem de sua qualidade de vida com sua idade.
4. Resultados:
4.1. Resultados do EORTC QLQ-C30:
4.1.1. Status de saúde global relacionado com a idade:
Como classificaria a sua saúde em geral durante a última semana?
Como classificaria a sua qualidade de vida global durante a última semana?
4.1.2. Escala funcional relacionado com a idade:
Custa-lhe fazer esforços mais violentos, por exemplo, carregar um saco de compras pesado ou uma mala?
Custa-lhe percorrer uma grande distância a pé?
Custa-lhe dar um pequeno passeio a pé, fora de casa?
Precisa de ficar na cama ou numa cadeira durante o dia?
Precisa que o/a ajudem a comer, a vestir-se, a lavar-se ou a ir à casa de banho?
Durante a última semana, sentiu-se limitado (a) na ocupação habitual dos seus tempos livres ou noutras atividades de lazer?
Durante a última semana, sentiu-se limitado (a) no seu emprego ou no desempenho das suas atividades diárias?
Durante a última semana, sentiu-se tenso (a)?
Durante a última semana, teve preocupações?
Durante a última semana, sentiu-se irritável?
Durante a última semana, sentiu-se deprimido (a)?
Durante a última semana, teve dificuldade em lembrar-se das coisas?
Durante a última semana, teve dificuldade em concentrar-se, por exemplo, para ler o jornal ou ver televisão?
Durante a última semana, o seu estado físico ou tratamento médico interferiram na sua vida familiar?
Durante a última semana, o seu estado físico ou tratamento médico interferiram na sua vida social?
4.1.3. Escala de sintomas relacionado com a idade:
Durante a última semana, precisou descansar?
Durante a última semana, sentiu-se fraco (a)?
Durante a última semana, sentiu-se cansado (a)?
Durante a última semana, teve enjoos?
Durante a última semana, vomitou?
Durante a última semana, teve dores?
Durante a última semana, as dores perturbaram as suas atividades diárias?
Durante a última semana, teve falta de ar?
Durante a última semana, teve dificuldade em dormir?
Durante a última semana, teve falta de apetite?
Durante a última semana, teve prisão de ventre?
Durante a última semana, teve diarreia?
Durante a última semana, o seu estado físico ou tratamento médico causaram-lhe problema de ordem financeira?
4.2. Resultados do EORTC QLQ-BR23:
4.2.1. Escala funcional relacionado com a idade:
Durante a semana passada, sentiu-se menos atraente fisicamente devido à doença e ao tratamento?
Durante a semana passada, sentiu-se menos feminina por causa da doença e do tratamento?
Durante a semana passada, teve dificuldade em olhar para o seu corpo, nua?
Durante a semana passada, sentiu-se pouco satisfeita com o seu corpo?
Durante as últimas quatro semanas, até que ponto sentiu desejo sexual?
Durante as últimas quatro semanas, até que ponto esteve sexualmente ativa? (Com ou sem relações sexuais)
Só responda a esta pergunta se esteve sexualmente ativa: durante as últimas quatro semanas, até que ponto as relações sexuais deram lhe prazer?
Durante a semana passada, preocupou-se com o seu estado de saúde no futuro?
4.2.2. Escala de sintomas relacionado com a idade:
Durante a semana passada, sentiu secura na boca?
Durante a semana passada, a comida e a bebida souberam-lhe de forma diferente do habitual?
Durante a semana passada, os olhos doeram-lhe, picaram ou choraram?
Durante a semana passada, caiu-lhe algum cabelo?
Só responda a esta pergunta se teve quedas de cabelo: durante a semana passada, ficou preocupada com as quedas de cabelo?
Durante a semana passada, sentiu-se doente ou indisposta?
Durante a semana passada, teve afrontamentos?
Durante a semana passada, teve dores de cabeça?
Durante a última semana, sentiu dores na área da mama afetada?
Durante a última semana, a área da mama afetada inchou?
Durante a última semana, sentiu a área da mama afetada muito sensível?
Durante a última semana, teve problemas de pele na área ou à volta da área da mama afetada? (por exemplo, comichão, pele seca, pele a escamar)
Durante a última semana, teve dores no braço ou no ombro?
Durante a última semana, teve o braço ou a mão inchados?
Durante a última semana, teve dificuldade em levantar o braço ou fazer movimentos laterais com ele?
5. Discussão:
Os resultados deste estudo indicam que as pacientes mais idosas percebem sua saúde global de forma mais positiva, enquanto as mais jovens demonstram maior preocupação com o futuro de sua condição de saúde. Esses achados sugerem uma maior capacidade de adaptação entre as mulheres mais velhas, enquanto as mais jovens enfrentam impactos emocionais mais pronunciados, especialmente relacionados à imagem corporal e às preocupações com sintomas físicos, como queda de cabelo e dores na mama.
Os achados de Campos et al. (2024) corroboram esses resultados ao apontar que mulheres com 50 anos ou mais tiveram melhores escores em função emocional (EORTC QLQ-C30) e em escalas como imagem corporal, perspectivas futuras e sintomas relacionados à mama (EORTC QLQ-BR23), em comparação com as mais jovens. No entanto, essas mulheres apresentaram piores escores em função sexual, possivelmente devido às alterações hormonais provocadas pela menopausa, exacerbadas pelo tratamento do câncer de mama. Esses dados reforçam os resultados do presente estudo, que também identificou uma redução da vida sexual com o avançar da idade, tanto em frequência quanto em satisfação.
Campos et al. sugerem que o impacto da idade na qualidade de vida das pacientes com câncer de mama ainda é um tema controverso. Enquanto algumas evidências indicam que mulheres mais velhas podem estar mentalmente mais preparadas para lidar com o tratamento, outras mostram que o envelhecimento pode comprometer a qualidade de vida devido à redução das capacidades funcionais. Neste estudo, a imagem corporal negativa e os sintomas como insônia e tensão foram mais prevalentes entre as mulheres mais jovens, possivelmente devido às pressões sociais relacionadas aos padrões de beleza. Esses fatores são menos evidentes entre as mulheres mais velhas, que já vivenciaram mudanças físicas decorrentes do processo de envelhecimento e de outras condições de saúde.
Em relação à escala funcional, observou-se que, independentemente da idade, as pacientes apresentaram bom desempenho em atividades leves, como pequenos passeios e cuidados pessoais. No entanto, houve limitações em grandes esforços, como caminhadas longas ou carregar peso. Esses achados são consistentes com o estudo de Lôbo et al. (2014), que destacou que a qualidade de vida funcional sofre impacto significativo com a quimioterapia, especialmente devido a sintomas como fadiga e dor.
Além disso, Lima e Silva (2020) apontaram que o estadiamento avançado do câncer de mama está associado a um comprometimento mais expressivo na qualidade de vida, sendo a fadiga o sintoma mais prevalente. No presente estudo, também se destacou que sintomas como dor e prisão de ventre foram mais frequentes entre as pacientes idosas, enquanto insônia e sintomas emocionais, como tensão e irritabilidade, foram mais comuns entre as jovens.
A análise do status de saúde global das pacientes do HC-UFU também revelou que, apesar das limitações observadas em atividades mais intensas, as pacientes não apresentaram um prejuízo significativo em tarefas cotidianas, como pequenos passeios a pé ou atividades de autocuidado, incluindo vestir-se, comer ou tomar banho. Esse dado reforça que a qualidade de vida funcional das pacientes se mantém preservada para atividades básicas, ainda que esforços maiores, como caminhadas longas ou carregar peso, sejam mais desafiadores. Além disso, os sintomas mais prevalentes variaram conforme a faixa etária: dor e prisão de ventre foram mais frequentes entre as idosas, enquanto dificuldades para dormir e preocupações emocionais foram características mais marcantes nas jovens.
Este estudo apresentou limitações importantes, como o tamanho reduzido da amostra devido à pandemia de COVID-19 e a dificuldade em obter informações detalhadas sobre os tipos de tratamento realizados pelas pacientes. Estudos futuros, com amostras maiores e abordagens longitudinais, podem investigar a evolução da qualidade de vida ao longo do tempo, explorando fatores como idade, estadiamento da doença e impacto dos tratamentos.
A implementação de programas interdisciplinares pode ser fundamental para o manejo dos sintomas físicos e emocionais, como fadiga, dor e alterações na imagem corporal, especialmente em grupos mais vulneráveis, como as mulheres mais jovens. O suporte psicológico direcionado e o incentivo à prática de atividades físicas e ao cuidado da saúde sexual podem contribuir para a melhora da qualidade de vida.
Por fim, a qualidade de vida de mulheres com câncer de mama é influenciada por fatores físicos, emocionais, funcionais e sociais. A adoção de abordagens holísticas e personalizadas, especialmente em contextos de hospitais públicos, é essencial para atender às necessidades específicas das pacientes, considerando sua faixa etária e os desafios individuais impostos pelo tratamento.
6. Conclusão:
Os resultados deste estudo ressaltam a complexidade das percepções de qualidade de vida entre pacientes com câncer de mama, evidenciando diferenças significativas relacionadas à idade. Enquanto mulheres mais jovens relataram maiores impactos psicológicos, incluindo questões com a imagem corporal e insônia, as mulheres mais velhas enfrentaram principalmente desafios físicos, como dor e prisão de ventre. Esses achados destacam a importância de abordagens personalizadas no cuidado oncológico, que considerem as especificidades de cada faixa etária.
Apesar das limitações, como o tamanho da amostra e a interrupção da coleta de dados devido à pandemia de COVID-19, o estudo contribuiu para o entendimento das necessidades das pacientes atendidas no HC-UFU. Futuras investigações, com amostras mais amplas e abordagens longitudinais, poderão aprofundar esses achados e auxiliar no desenvolvimento de intervenções mais eficazes. É fundamental a implementação de estratégias interdisciplinares que promovam tanto o bem-estar físico quanto o psicológico, priorizando a qualidade de vida como objetivo central do tratamento.
Por fim, este estudo reforça a relevância de políticas de saúde que incorporem o cuidado integral, respeitando as particularidades e desafios enfrentados por pacientes em diferentes estágios da vida e da doença, garantindo um suporte mais eficaz e humanizado.
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