PROPRIEDADES BIOATIVAS E FUNCIONAIS DAS LEGUMINOSAS: CONTRIBUIÇÕES PARA A SAÚDE HUMANA E SUSTENTABILIDADE ALIMENTAR

BIOACTIVE AND FUNCTIONAL PROPERTIES OF LEGUMES: CONTRIBUTIONS TO HUMAN HEALTH AND FOOD SUSTAINABILITY

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202501230845


Mirella Madeira Costa de Amorim1;
Tamiris Ramos da Silva2;
Emmanuela Prado de Paiva Azevedo3


RESUMO

A busca por alternativas sustentáveis às proteínas animais tem impulsionado a pesquisa em fontes vegetais, especialmente em leguminosas como lentilha, feijão e grão-de-bico. Nesse contexto, se mostram fundamentais para a segurança alimentar global e têm ganhado destaque devido ao seu valor nutricional e benefícios à saúde. O presente artigo tem como objetivo revisar as propriedades bioativas dessas leguminosas, com ênfase em compostos como fenólicos, flavonoides, fibras alimentares e outros fitonutrientes que possuem ações antioxidantes, anti-inflamatórias, hipocolesterolêmicas e cardioprotetoras. No contexto da sustentabilidade e na alta demanda por alimentos plant-based, os estudos por leguminosas, impulsionam a não só a inovação na indústria de alimentos, com o desenvolvimento de novos produtos que atendem às necessidades nutricionais e às preferências dos consumidores, como o entendimento as fontes vegetais podem oferecer uma alternativa viável e ambientalmente responsável à produção convencional de proteína animal. Portanto, as leguminosas, têm desempenhado um papel crucial no desenvolvimento de sistemas alimentares mais sustentáveis e saudáveis, contribuindo para uma dieta equilibrada e diversificada.

Palavras-chave: Compostos bioativos; Saúde humana; Sustentabilidade.

1. INTRODUÇÃO

As leguminosas, como feijão, grão-de-bico, lentilha e ervilha,  fazem parte da base da alimentação de diversas populações ao redor do mundo. Com teores significativos de proteínas, fibras alimentares e carboidratos complexos, são alimentos nutricionalmente completos e desempenham um importante papel na segurança alimentar. Pensando nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), as leguminosas contribuem diretamente com os objetivos da Fome Zero e Agricultura Sustentável, auxiliando na segurança alimentar, e no Consumo e Produção Sustentáveis, o seu baixo impacto ambiental, quando comparado às fontes de proteína animal, torna as leguminosas uma escolha mais sustentável, reduzindo emissões de gases com efeito de estufa e uso de recursos como água e solo. Ao aliar saúde, sustentabilidade e impacto ambiental reduzido, as leguminosas tornam-se indispensáveis para alcançar os objetivos de um futuro mais justo e equilibrado (AUGUSTIN, 2022; HLPE, 2020).

É certo que as leguminosas possuem macronutrientes que atendem as necessidades nutricionais humanas, porém, cada vez mais estudos estão sendo desenvolvidos  voltados para entender os compostos bioativos presentes nas leguminosas, são eles os fenólicos, flavonoides, fitoesteróis e saponinas. Os mesmos têm demonstrado propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e cardioprotetoras (LE, 2024; VIEIRA, 2023). 

No contexto de uma transição global para padrões alimentares mais sustentáveis, as leguminosas têm ganhado destaque tanto na alimentação cotidiana quanto no desenvolvimento de novos produtos alimentares, especialmente plant-based (AIKING, 2020). No entanto, algumas lacunas ainda permanecem em relação à caracterização detalhada da sua bioatividade, seus mecanismos de ação e sua aplicabilidade na promoção da saúde.

O presente estudo tem como objetivo revisar as propriedades bioativas e funcionais das leguminosas, destacando seus principais compostos bioativos e seus benefícios à saúde humana.

2. PROPRIEDADES BIOATIVAS DAS LEGUMINOSAS

As leguminosas são alimentos que possuem compostos bioativos que desempenham funções na  promoção da saúde humana. Os fenólicos, flavonoides, fibras alimentares, proteínas bioativas e outros fitonutrientes, como fitoesteróis, saponinas e lectinas, cada um com propriedades específicas que contribuem para a saúde humana.

2.1 Fenólicos e Flavonoides

Os compostos fenólicos são substâncias químicas que estão presentes nas plantas, possuem pelo menos um grupo fenólico em sua estrutura. São responsáveis pela defesa vegetal contra estresses ambientais, como radiação UV e patógenos. Os compostos fenólicos destacam-se por sua ação antioxidante, combatendo os radicais livres, reduzindo o risco de doenças crónicas como diabetes, problemas cardiovasculares e alguns tipos de canceres. Dentro desta classe, encontramos ácidos fenólicos, taninos e ligninas, presentes em alimentos como frutas, cereais e bebidas como o chá e o vinho (FRAGA, 2019; BANWO, 2021). 

Os flavonoides são uma subclasse de compostos fenólicos, presentes em frutas, vegetais, chás e grãos. Estruturalmente, possuem uma configuração química que inclui dois anéis aromáticos, sendo classificados em subgrupos como flavonas, antocianinas e isoflavonas. Os flavonoides vêm sendo amplamente estudados devidos às suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e cardioprotetora (MORSY, 2025; SAHU, 2024). Além dos benefícios à saúde, também são responsáveis pelas cores de alimentos e flores, contribuindo para atrair polinizadores e proteger as plantas contra ameaças externas (CHATTERJEE, 2025).

Os compostos fenólicos e flavonoides presentes nas leguminosas, como o ácido ferúlico, as catequinas e a quercetina, se destacam por, principalmente, suas potentes propriedades antioxidantes. Através do mecanismo de neutralizar os radicais livres, o estresse oxidativo é reduzido, protegendo contra o envelhecimento celular (FRAGA, 2019; SOARES, 2024). 

2.2 Fibras Alimentares

As fibras alimentares também são componentes bioativos importantes encontrados nas leguminosas e desempenham papéis fundamentais no controle glicêmico e na saúde intestinal. As fibras solúveis, como pectinas e β-glucanos, formam géis no trato digestivo e retardam a absorção de glicose, contribuindo para a regulação dos níveis de açúcar no sangue (JENKINS, 2024). Além disso, as fibras insolúveis promovem o trânsito intestinal e servem como substrato para a microbiota, estimulando a produção de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), que têm efeitos benéficos na saúde metabólica (ZHENG, 2024).

2.3 Proteínas Bioativas e Peptídeos

As proteínas isoladas e os peptídeos derivados de leguminosas têm se destacado por suas propriedades funcionais e terapêuticas. A sua capacidade de inibir a enzima conversora de angiotensina (ECA), mecanismo associado à redução da pressão arterial, oferece potenciais benefícios no manejo de hipertensão e doenças cardiovasculares (HE et al., 2021). Além disso, esses peptídeos bioativos têm demonstrado efeito na promoção da saciedade, por meio da modulação de hormônios intestinais como a grelina e o GLP-1 (glucagon-like peptide-1). Essa ação hormonal favorece o controle do apetite, posicionando as leguminosas como componentes estratégicos para o controle de peso e a prevenção da obesidade, segundo estudos recentes (OLIVEIRA, 2017; DECARIE-SPAIN, 2021).

Em uma pesquisa conduzida por Ina et al. (2020), as proteínas isoladas de material vegetal foram avaliadas quanto às suas propriedades de regulação da glicemia pós-prandial. Os estudos, realizados em modelos animais, demonstraram a capacidade de retardar a digestão de carboidratos e reduzir o aumento abrupto da glicose após a refeição. Esse efeito foi atribuído à inibição de enzimas digestivas, como a α-amilase e a α-glicosidase.

2.4 Outros Compostos Bioativos

Outros compostos presentes nas leguminosas incluem fitoesteróis, saponinas e lectinas, que exercem funções variadas. Os fitoesteróis são conhecidos por sua capacidade de reduzir os níveis de colesterol plasmático ao competirem com o colesterol pela absorção no intestino. As saponinas possuem ação antioxidante e anticancerígena, além de contribuírem para a redução da inflamação. As lectinas, embora controversas devido ao seu potencial antinutricional, têm demonstrado efeitos imunomoduladores quando tratadas adequadamente (REZAGHOLIZADE-SHIRVAN, 2024; XIE, 2023; OLMEDILLA, 2010)

Os compostos bioativos tornam as leguminosas uma fonte alimentar completa, não apenas com macronutrientes, mas também com uma variedade de benefícios funcionais que as posicionam como alimentos indispensáveis em dietas voltadas para a saúde humana.

3. BENEFÍCIOS À SAÚDE

3.1. Saúde cardiovascular

Sendo as doenças cardiovasculares as principais causas de morte do mundo, o consumo de leguminosas, como o feijão tem sido relacionado à melhora de marcadores de saúde cardiovascular, contribuindo para a prevenção dessas doenças.

As fibras solúveis presentes nas leguminosas desempenham um papel fundamental na redução dos níveis de colesterol LDL, fomando géis no intestino, reduzindo a absorção de colesterol e promovendo sua excreção. Auxiliando, também, na maior saciedade, e portanto, no controle de peso corporal (VIEIRA, 2023; ASKARI, 2021) 

Os peptídeos bioativos que são extraídos das proteínas das leguminosas têm demonstrado propriedades vasodilatadoras, por conta da sua capacidade de inibir a enzima conversora de angiotensina (ECA), na qual auxilia na regulação da pressão arterial e a proteção contra eventos cardiovasculares, como hipertensão e aterosclerose (ALUKO, 2015; TANAKA, 2021).

3.2. Diabetes tipo 2

As leguminosas são alimentos que apresentam baixo índice glicêmico e seus teores de carboidratos são compostos, majoritariamente, por fibras, o que acarreta na  liberação glicose na corrente sanguínea de forma mais lenta. Característica  particularmente benéfica para indivíduos com diabetes tipo 2 ou resistência à insulina, pois ajuda a prevenir picos de glicemia após as refeições (DING, 2024; ZHANG, 2024).

Compostos como fenólicos, alcaloides e peptídeos bioativos têm demonstrado potencial no manejo do DM2, como ação na inibição de enzimas digestivas como α-amilase e α-glicosidase, retardando a absorção de carboidratos e controlando a glicemia pós-prandial. Além disso, esses bioativos podem modular hormônios incretinas, como o GLP-1, melhorando a secreção de insulina e promovendo maior sensibilidade à insulina por meio da modulação de seus receptores celulares (SANJAY, 2023; ABDELLI, 2021).

3.3. Prevenção de doenças crônicas

A análise dos diferentes metabólitos expressos entre as variedades de feijões revelou sua participação em diversas vias metabólicas importantes, como o metabolismo de alanina, aspartato e glutamato, o metabolismo de arginina e prolina, e o metabolismo de purinas. Desempenham papéis essenciais na regulação de processos fisiológicos e na síntese de compostos bioativos com potencial terapêutico. Em estudos realizados por Zhang (2024), em que a atividade antioxidante variou significativamente entre as variedades de feijões, sendo diretamente influenciada pelos níveis de aminoácidos e polifenóis. Esses compostos contribuem para a capacidade antioxidante, neutralizando radicais livres e protegendo as células contra danos oxidativos.

Além disso, as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias de compostos fenólicos e flavonoides presentes nos feijões desempenham um papel crucial na redução do risco de doenças crônicas. Sua capacidade de modular processos inflamatórios e prevenir danos celulares está intimamente ligada à diminuição do risco de desenvolvimento de cânceres, como em estudos publicados Siddiqui (2024) e Jadhav (2025).

Outra propriedade relevante é o impacto das leguminosas na redução do risco de obesidade e síndrome metabólica. Essa associação pode ser atribuída à alta densidade nutricional, ao baixo teor calórico e ao efeito das fibras e proteínas bioativas presentes nos feijões. Esses fatores contribuem para o controle do peso corporal e para a melhora de marcadores metabólicos, reforçando a importância das leguminosas como alimentos funcionais no contexto de dietas equilibradas (DING, 2024; ZHANG, 2024).

3.4. Saúde Intestinal

Os compostos bioativos do feijão demonstram um impacto significativo na saúde intestinal, como regulação da microbiota, melhora da integridade da barreira intestinal e modulação de processos inflamatórios. Estudos recentes reforçam que a fibra alimentar insolúvel presente na casca de feijões, como o feijão azuki, e os polifenóis associados exercem efeitos protetores contra desordens intestinais, como a colite ulcerativa (CU). Esses compostos reduzem marcadores inflamatórios (TNF-α, IL-1β, IFN-γ e IL-6) e regulam a expressão de proteínas das junções epiteliais, restaurando a integridade da barreira intestinal e protegendo contra danos histopatológicos no cólon (YIN, 2025). 

Outros resultados importantes está na casca do feijão-mungo, que contém polifenóis dietéticos com propriedades antioxidantes e prebióticas. Durante a digestão colônica, os polifenóis são liberados e biotransformados em metabólitos bioativos, como quercetina e catequina, que potencializam a saúde gastrointestinal. A fermentação colônica desses compostos estimula a proliferação de bactérias benéficas, como Lactococcus e Bacteroides, e promove a síntese de ácidos graxos de cadeia curta (SCFAs), como butirato e propionato, os quais desempenham papéis cruciais na manutenção da barreira intestinal e na regulação do sistema imunológico local (XIE, 2022).

Além disso, os polissacarídeos do feijão-jacinto branco (WHBP) têm mostrado benefícios antidiabéticos associados à saúde intestinal, indicando que a integridade do intestino desempenha um papel essencial no manejo de distúrbios metabólicos. Em modelos experimentais de diabetes tipo 2 (DM2), o WHBP foi capaz de restaurar a barreira intestinal, evidenciado pela regulação positiva da expressão de proteínas. Os efeitos foram acompanhados por mudanças benéficas na composição da microbiota intestinal e aumento da produção de SCFAs, reforçando o papel central dos metabólitos derivados da microbiota na comunicação intestino-cérebro e no controle metabólico (CHEN, 2023).

Os achados ressaltam que os compostos bioativos do feijão, incluindo fibras e polifenóis, têm um impacto substancial na saúde intestinal. Seus efeitos vão além da modulação da microbiota, contribuindo para a integridade da barreira intestinal, a regulação de processos inflamatórios.

4. IMPLICAÇÕES PRÁTICAS

4.1. Dietas sustentáveis

O cultivo das leguminosas são de baixo impacto ambiental, ou seja, exigem menos água e preparação de solo em comparação com fontes proteicas de origem animal, além de contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Esses fatores, juntamente com seu alto valor nutricional, fazem das leguminosas uma alternativa viável e acessível pensando em dietas sustentáveis e que atendam às necessidades globais de segurança alimentar e preservação ambiental (TRICHES, 2020).

4.2. Desenvolvimento de alimentos

As variedades de leguminosas, muitas ainda nem catalogadas, representam uma oportunidade para a descoberta de novas fontes de desenvolvimento de produtos e alimentação. Devido à sua composição rica em proteínas, fibras e compostos bioativos, as leguminosas tem potencial para serem utilizadas em produtos plant-based, atendendo às necessidades de opções alimentares mais saudáveis e funcionais. A caracterização nutricional pode não apenas revelar novos benefícios nutricionais e funcionais, mas também auxiliar na valorização de produtos locais, promovendo a biodiversidade e fortalecendo economias regionais.
Desenvolver métodos que preservem as propriedades bioativas das leguminosas, melhorem sua biodisponibilidade e otimizem características sensoriais, como sabor e textura, é de suma importância para sua ampliação na indústria alimentícia. Podendo expandir o uso das leguminosas em produtos de alta qualidade e alinhados com as demandas dos consumidores por sustentabilidade e saúde (TRICHES, 2020; MANÍ-LOPES, 2021).

5. CONCLUSÃO

As leguminosas desempenham um papel vital na promoção da saúde humana e na sustentabilidade alimentar global. Devido ao seu perfil nutricional rico em compostos bioativos, contribui com benefícios à saúde humana, incluindo a redução do risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, impacto positivo na saúde intestinal e na microbiota. Paralelamente, com o aumento da demanda por dietas plant-based, as leguminosas surgem como uma alternativa viável e sustentável para atender tanto às necessidades nutriconais, como promotoras da sustentabilidade ambiental. O incentivo ao consumo de leguminosas, aliada a tecnologias de processamento que maximizem seus compostos bioativos, é essencial para aproveitar plenamente seus benefícios nutricionais. 

REFERÊNCIAS

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1Departamento de Ciência do Consumo, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife/PE, Brasil ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8682-7556;
2Departamento de Ciência do Consumo, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife/PE, Brasil ORCID: https://orcid.org/0000-0003-2163-9148;
3Curso de Gastronomia, Departamento de Tecnologia Rural, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife/PE, Brasil