Bibiana da Silveira dos Santos; Gerusa Sartori Farencena; Geruza Aquino Cargnelutti; Igor Brum de Freitas; Katia Regina Spohr; Lucas Felin; Morgana Lucena de Oliveira; Paula Rissiani dos Santos Rizzi**
Alecsandra Pinheiro Vendrusculo***
* Projeto de Extensão do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA) de Santa Maria, RS.
** Acadêmicos do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Franciscano.
*** Professora Orientadora, Graduada em Fisioterapia na UFSM, Especialista em Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica (ACE), Mestre em Ciência do Movimento Humano (UFRGS) e Professora do Curso de Fisioterapia da UNIFRA.
RESUMO
Este projeto teve como objetivo verificar os benefícios da Ginástica Laboral em um grupo de trabalhadores do Hospital Casa de Saúde, sendo realizado durante o ano de 2006. Procurou-se promover uma melhor qualidade de vida através da diminuição das queixas de dor e das dificuldades em realizar o trabalho em função disso, bem como aumentar a disposição para o trabalho. Observou-se uma diminuição na freqüência de dor sentida pelos participantes e também nas dificuldades que alguns encontravam para realizar seu trabalho, além de promover uma conscientização no sentido de manterem a saúde através da procura pelo serviço médico também como caráter preventivo. Através de depoimentos dos trabalhadores, observou-se que a Ginástica Laboral teve efeitos bastante benéficos na atividade profissional e no contexto de vida dos mesmos.
Palavras-chave: Ginástica Laboral, Fisioterapia, Promoção da Saúde.
INTRODUÇÃO
Atualmente, as condições trabalhísticas apontam para jornadas de trabalho cada vez mais estressantes, caracterizadas por longos períodos, falta de estrutura física (iluminação inadequada, ruídos excessivos, etc.), fragmentação das funções e falta de rotatividade entre os diversos setores, enfrentando o problemático e complexo desenvolvimento de Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e Doenças Ocupacionais Relacionadas ao Trabalho (DORT) (POLITO & BERGAMASCHI, 2003).
Essa doença relacionada ao trabalho está associada a movimentos repetitivos, pressão mecânica em alguns segmentos, ergonomia e equipamentos inadequados, estresse e predisposição individual, fatores psicossociais, organizacionais, físicos e biomecânicos (posições extremas das articulações e uso de força) (FERNANDES, et al., 2005).
Entre seus principais sintomas estão dor, edema, hiperemia, sudorese palmar excessiva, alterações vasculares, comprometimento das atividades cotidianas, hipotrofia, contraturas e hipertonias, parestesia (dormência e formigamento), perda de força, retrações, nódulos, deformidades e crepitações (LANDGRAF et al., 2002). A maior incidência é em mulheres entre 21 e 50 anos de idade e com baixo nível de escolaridade (GARCIA et al., 2004).
A partir disso, com intuito de preservar a saúde do trabalhador, aumentar seu desempenho profissional e a integração com os colegas, surgiu a Ginástica Laboral (GL).
Várias definições são utilizadas e principalmente diferentes atribuições são empregadas à aplicação prática da GL. Dentro desse contexto, a aplicação prática das diferentes interpretações e propósitos da GL apresentam-se de forma diversificada. Assim, segundo Longen (2005), a GL define-se como:
– as atividades recreacionais com exercícios físicos em empresas;
– a atividade física programada no trabalho, de leve a moderada, os exercícios pré-definidos e instalados nas pausas programadas da jornada de trabalho;
– os exercícios orientados e supervisionados por profissionais ou de auto-gestão, comandados pelos próprios funcionários, que neste caso são comumente chamados de multiplicadores da GL;
– as atividades que mesclam esses dois tipos de abordagem.
Diante desta realidade, faz-se necessária à aplicação da GL em locais como Hospital Casa de Saúde, por ser uma instituição filantrópica que atende grandes demandas de pacientes e conseqüentemente acaba sobrecarregando seus servidores. Neste ambiente pode-se citar o Setor de Lavanderia, cujos funcionários estão submetidos a uma pré-disposição a LER e DORT por realizarem movimentos periodicamente repetitivos, por estarem submetidos a condições ergonômicas inadequadas e, progressivamente, terem sua vida alterada, tanto na impossibilidade de realizarem a atividade profissional como as atividades cotidianas. Isso os torna inseguros quanto ao seu futuro profissional, inconformados frente a algumas limitações, podendo apresentar manifestações depressivas e de revolta, associadas, em geral, a incorporação de toda uma ideologia de culpabilização individual.
Esse artigo tem por objetivo buscar a promoção da qualidade de vida dos trabalhadores e alcançar um melhor equilíbrio biopsicossocial contribuindo para um aumento de sua autonomia profissional e auto-estima através da intervenção fisioterapêutica por meio da GL. Além disso, prevenir o aparecimento de lesões músculo esqueléticas e/ou ligamentares, corrigir os vícios posturais, diminuir o absenteísmo e a procura ambulatorial, aumentando a produtividade no trabalho e o ânimo e promover a consciência corporal. A cinesioterapia conta com alongamentos de músculos esqueléticos visando à correção postural do indivíduo, promovendo uma maior consciência corporal, conquista de posturas mais adequadas e relaxamento muscular.
Perante a atual realidade desses trabalhadores justifica-se a importância da fisioterapia através da GL e da implantação deste projeto no processo saúde-trabalho, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos mesmos.
MATERIAL E MÉTODOS
Esta pesquisa foi desenvolvida no Hospital Casa de Saúde, em Santa Maria/RS, no período de março a novembro de 2006, cuja amostra em estudo compreendeu os trabalhadores da lavanderia e da higienização deste hospital, representada por nove participantes com idade entre 23 e 74 anos e de ambos os sexos.
O instrumento de coleta de dados foi constituído de um questionário adaptado de Polito & Bergamaschi (2003), aplicado ao início e no final das atividades, onde continham informações sobre a saúde dos participantes e sua relação com o trabalho.
As atividades foram realizadas no setor da lavanderia do hospital, uma vez por semana, com controle de freqüência dos participantes, nos dois turnos de trabalho e com aproximadamente 30 minutos de duração. Durante as sessões foram realizados alongamentos, exercícios de fortalecimento associados à musicoterapia e dinâmicas lúdicas, seguidos por relaxamento. Para a realização das atividades foram utilizados materiais do próprio local de trabalho, como por exemplo, cabos de vassoura e esponjas, estas últimas advindas de colchões em desuso e utilizadas como colchonetes, afim de facilitar a aplicação das mesmas.
RESULTADOS
Neste estudo foi analisada a influência da GL sobre a freqüência de dor nesses pacientes, a dificuldade em realizar o trabalho, a procura pelo departamento médico, os afastamentos do trabalho por problemas de saúde e o relacionamento com os colegas, através de uma comparação desses ítens antes e depois da conclusão das atividades. Além disso, analisou-se a idade média desses participantes bem como a incidência por sexo e obtiveram-se depoimentos dos mesmos sobre a influência da GL na atividade profissional e no contexto de vida dos mesmos.
Diante disso observaram-se os seguintes resultados:
O gráfico 1 demonstra que a freqüência de dor diminuiu para a maior parte da amostra, agravando-se para apenas um participante que passou a sentir dores “freqüentemente”.
O gráfico 2 mostra que as dificuldades sentidas em realizar a atividade profissional decaíram, já que o número de participantes que “sempre” ou “freqüentemente” sentiam essas dificuldades decaiu para zero. Ainda observa-se que foi visível o aumento do número de participantes que não sentia nenhuma dificuldade ao realizar as atividades profissionais.
O gráfico 3 demonstra que a procura pelo serviço médico após a realização das atividades alcançou um equilíbrio com relação ao início das mesmas, já que a grande maioria (6 participantes) procurou por este serviço “às vezes”, sendo que apenas um participante passou a procurar “sempre” e dois “raramente”. Anteriormente à aplicação da GL os participantes buscavam por esse serviço irregularmente, já que alguns procuravam muitas vezes pelo médico e outros nunca o procuravam.
De acordo com o gráfico 4, não foram observadas alterações com relação a freqüência de afastamentos médicos no início e no final da aplicação das atividades.
A média de idade ficou em 49 anos, sendo 7 trabalhadores do sexo feminino e 2 do sexo masculino. Foram realizadas 25 sessões ao longo do ano e a média de freqüência dos participantes nas sessões ficou em 20 participações.
A seguir estão alguns depoimentos de participantes respondendo a pergunta “ Sentiu alguma melhora com a ginástica laboral?”:
Depoimento 1: L.N., 31 anos, sexo feminino. “Sim, não sinto mais dor nas pernas, nos pés e nas costas. Me sinto mais animada e relaxada”.
Depoimento 2: C.L.G., 61 anos, sexo feminino. “Melhorei 100%, passou a dor nas minhas costas, só a dor na perna que permaneceu”.
Depoimento 3: O.S.S., 65 anos, sexo feminino. “Melhorei muito, não sinto mais dor como antes”.
Depoimento 4: D.M., 74 anos, sexo feminino. “Sim, fico mais relaxada para realizar meu trabalho”.
Depoimento 5: J.S.P., 61 anos, sexo feminino. “Sim, melhorou a mobilidade dos membros superiores e aliviou a dor nas costas”.
Depoimento 6: R.S., 51 anos, sexo feminino. “Sim senti alívio muscular, melhor para trabalhar e até em casa quando faço os exercícios me sinto melhor”.
DISCUSSÃO:
Nessa pesquisa procurou-se levar aos trabalhadores da lavanderia do Hospital Casa de Saúde uma melhor qualidade de vida por meio da GL, através da prevenção de lesões relacionadas ao trabalho, correção de vícios posturais, diminuição do absenteísmo e da procura ambulatorial, aumentando dessa forma, a produtividade e a disposição para o trabalho.
Dentre os resultados, constatou-se uma diminuição na freqüência de dor para a maioria dos participantes, levando-se em conta que a GL proporciona um menor risco à degeneração da saúde, preparação, compensação e relaxamento do corpo e trabalha o desenvolvimento da consciência corporal. Além disso, há uma melhor utilização das estruturas osteomioarticulares, como maior eficiência e menor gasto energético por movimento específico, melhor flexibilidade, força, coordenação, ritmo, agilidade e resistência, promovendo uma maior mobilidade e melhor postura. Aliado a tudo isso, obtém-se um melhor funcionamento dos sistemas cardíaco, respiratório e esquelético reduzindo a sensação de fadiga no final da jornada, combatendo e prevenindo as doenças profissionais (GUYTON, 1988). Segundo Fox & Mathews (1998), uma determinada postura de trabalho mantida por tempo prolongado pode levar a uma contínua tensão dos músculos mais solicitados e gerar distúrbios circulatórios e metabólicos, além de causar dor ou desconforto muscular. Em um estudo realizado por Moreira et al (2005), entre maio de 1997 a maio de 2004, em três diferentes indústrias farmacêuticas, obteve-se uma redução significativa nas queixas álgicas em trabalhadores do setor de embalagem dessas indústrias.
Para Carvalho (2005), a GL tem como objetivo minimizar os impactos negativos oriundos do sedentarismo na vida e na saúde do trabalhador e segundo Lima (2004) prevenir doenças ocupacionais e promover o bem-estar. Isso pode diminuir as dificuldades em realizar a atividade profissional, indo de encontro com outro resultado desta pesquisa, que demonstrou uma redução nas dificuldades sentidas em desempenhar as atividades profissionais.
Observou-se, com a aplicação das atividades, que a freqüência pela procura de serviços médicos alcançou um equilíbrio, já que a maioria dos participantes que antes procuravam por isso “sempre” ou “nunca”, passaram a procurar às vezes por este serviço, demonstrando uma certa conscientização dos participantes em procurar ajuda médica como cuidado preventivo e visando a manutenção da saúde dos mesmos. Em estudo de Van (2005), onde foi investigada a saúde de aproximadamente 1.300 trabalhadores por três anos, observou-se que os empregados praticantes de exercício físico adoeciam menos e quando adoeciam era por períodos mais curtos e conseqüentemente produziam mais do que os ociosos, que se abstém da prática esportiva.
Também foi analisada a relação de afastamentos médicos dos trabalhadores participantes antes e depois da GL, mas não foram encontradas diferenças para este item entre esses dois períodos. De acordo com Walsh & Coury (2002), a dificuldade na reabilitação física e funcional dos indivíduos em estágios mais avançados e o conseqüente impacto dessas lesões em termos de afastamento, assistência à saúde e sofrimento pessoal alertam para a necessidade do controle por meio de prevenção, eliminando ou reduzindo a exposição dos trabalhadores aos fatores de risco presentes no local de trabalho.
No 1º depoimento colhido, a participante relata não sentir mais dor nos pés, nas pernas e nas costas, além de sentir-se mais animada e relaxada. Para Pinto & Souza (2005), uma maior atenção tem sido dada à qualidade de vida no trabalho, na esperança de promover um envolvimento e motivação no ambiente de trabalho, propiciando assim um incremento da produtividade, procurando-se com isso, fazer com que a satisfação das necessidades individuais passem a ser alcançadas no próprio ambiente de trabalho.
A participante do 3º depoimento relata que com a GL ela melhorou muito, já que não sente mais dor no corpo como antes sentia. Segundo Cardoso (1996), com um mínimo de atividade física se consegue um grande benefício para a saúde.
No 4º depoimento a participante diz sentir-se mais relaxada para realizar seu trabalho e, de acordo com Pinto & Souza (2005), a partir do momento que o funcionário possua as orientações adequadas de uma atividade física e tenha motivação para continuar realizando-as, ele será o responsável pelo seu bem-estar pessoal e profissional, indo ao encontro da proposta deste estudo.
No depoimento 6, R.S. relata ter sentido alívio muscular e sentir-se melhor para trabalhar na sua atividade profissional e em casa, já que realiza os exercícios também em outros momentos do dia. Este resultado corrobora com o que diz o COFFITO- Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (1999), que incentiva as pessoas para uma nova cultura de hábitos saudáveis, tornando-as capazes de condicionarem-se e permanecerem fisicamente capazes para a realização de suas atividades laborais na sua vida diária e terem ainda reservas suficientes de energia para enfrentar eventuais necessidades físicas extras. Para Pinto & Souza (2005) a GL incrementa o rendimento e a disposição profissional, além de conscientizar os funcionários sobre práticas saudáveis.
CONCLUSÃO
Os resultados deste trabalho permitem concluir que a aplicação da GL nos trabalhadores da amostra estudada alcançou resultados positivos e que foram de encontro com a literatura utilizada. Isso foi possível através da realização de sessões de GL compostas por atividades variadas, que não levaram os encontros à monotonia.
Pôde-se observar uma diminuição na freqüência de dor sentida por esses trabalhadores, que apresentam uma jornada de trabalho exaustiva e repetitiva. Além disso, após o término das atividades, foi significante a diminuição das dificuldades sentidas, em função da dor e do cansaço para realizar a atividade profissional, representando um aspecto fundamental para o aumento da produtividade.
Também verificou-se que houve uma certa conscientização por parte dos participantes com relação a procura por serviço médico, já que estes passaram a procurá-lo eventualmente e não mais aos extremos como antes (sempre ou nunca). Isso caracteriza uma preocupação desses trabalhadores em manter sua saúde, tendo também uma abordagem preventiva.
Portanto, este trabalho permitiu analisar a influência da GL sobre esse grupo de trabalhadores, verificando seus reais benefícios para a saúde, na profissão e na vida dos mesmos. Além disso, a GL foi associada com os benefícios no trabalho e no contexto de vida dessas pessoas, agindo como promotora de saúde e buscando uma melhor qualidade de vida.
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