NON-PHARMACOLOGICAL PROGRAMS FOR THE TREATMENT OF CHRONIC NON-COMMUNICATION DISEASES
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202411301054
Gabriel Rodrigues Amanajás1
Igor Oliveira Santiago2
Patrícia Silvestre Limeira3
RESUMO
Introdução: O estudo investiga a eficácia e a importância de programas não farmacológicos no tratamento das doenças crônicas não transmissíveis, considerando suas abordagens como uma estratégia essencial além da terapia convencional. Objetivo: Explorar três vertentes principais: disciplinas de estilo de vida saudável, reabilitação cardíaca não farmacológica e inovações tecnológicas. Metodologia: Essa pesquisa trata-se de uma revisão integrativa, foram utilizadas as plataformas Pubmed, SciELO, google acadêmico e BVS onde foram selecionados 23 artigos de 2014 a 2024. Resultados: A análise dos estudos aponta que a baixa adesão ao tratamento da hipertensão está ligada a fatores como baixa escolaridade, condições socioeconômicas desfavoráveis e desafios na implementação de mudanças de estilo de vida. A educação em saúde e o apoio contínuo e humanizado, com enfoque em práticas de autocuidado e atividades físicas, são recomendados como estratégias fundamentais para melhorar o autocuidado e a adesão, especialmente em contextos de Atenção Primária e multidisciplinar. Conclusão: Ressalta que inovações tecnológicas, como aplicativos móveis e dispositivos vestíveis, estão ganhando relevância na promoção da saúde cardiovascular, contribuindo de maneira significativa para a prevenção e o tratamento dessas doenças.
Palavras-chaves: Doenças Cardiovasculares; Tratamento Não Farmacológicos; Mudança no estilo de Vida; Reabilitação Cardíaca.
ABSTRACT
Introduction: This study investigates the effectiveness and importance of non-pharmacological programs in the treatment of chronic non-communicable diseases, considering their approaches as an essential strategy in addition to conventional therapy. Objective: To explore three main aspects: healthy lifestyle disciplines, non-pharmacological cardiac rehabilitation, and technological innovations. Methodology: Descriptive, qualitative research, using the integrative review method, using the pubmed, scielo, and BVS platforms, where only articles from 2014 to 2024 were selected. Results: The analysis of the studies indicates that low adherence to hypertension treatment is linked to factors such as low education, unfavorable socioeconomic conditions, and challenges in implementing lifestyle changes. Health education and continuous and humanized support, with a focus on self-care practices and physical activities, are recommended as fundamental strategies to improve self-care and adherence, especially in primary and multidisciplinary care settings. Conclusion: It highlights that technological innovations, such as mobile applications and wearable devices, are gaining relevance in promoting cardiovascular health, contributing significantly to the prevention and treatment of these diseases.
Keywords: Cardiovascular Diseases; Non-Pharmacological Treatment; Lifestyle Change; Cardiac Rehabilitation.
1. INTRODUÇÃO
As Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT’s) são um grupo de doenças com múltiplas causas, caracterizadas por início gradual, longa duração e prognóstico incerto. Elas incluem diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, obesidade, doenças respiratórias crônicas e neoplasias, tendo um impacto significativo na saúde individual e coletiva, as Doenças Crônicas não Transmissíveis representam uma epidemia global. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2016, foram responsáveis por 71% das mortes no mundo, com um impacto particularmente significativo em países de baixa e média renda. (MALTA et al, 2023).
Os programas não farmacológicos são intervenções baseadas em estilo de vida que incluem mudanças na dieta, aumento da atividade física, redução do consumo de álcool e tabaco, gerenciamento do estresse e promoção da saúde mental. Essas intervenções visam prevenir, tratar e gerenciá-las, reduzindo fatores de risco e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Várias evidências científicas sustentam a eficácia dos programas não farmacológicos no tratamento dessas doenças. Por exemplo, estudos demonstraram que a perda de peso, a adoção de uma dieta saudável e a prática regular de exercícios podem reduzir significativamente o risco da diabetes e de doenças cardiovasculares. (EVERETT et al, 2020).
O enfermeiro desempenha um papel central na implementação e acompanhamento de programas não farmacológicos. Eles fornecem educação, apoio emocional, monitoramento de pacientes e trabalham em colaboração com outros profissionais de saúde para oferecer cuidados. A abordagem multidisciplinar é fundamental para o sucesso dos programas não farmacológicos. Além dos enfermeiros, médicos, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e outros profissionais de saúde que desempenham papeis importantes na equipe de cuidados. (MACETE; BORGES, 2020).
Apesar dos benefícios comprovados dos programas não farmacológicos, há desafios na implementação e adesão. Isso inclui a resistência à mudança de comportamento, falta de acesso a recursos adequados e barreiras socioeconômicas. Dessa forma, como a adesão ao tratamento não farmacológico pode prevenir as Doenças Crônicas Não Transmissíveis?
Alicerçada em evidências científicas, a teoria que embasa a eficácia dos tratamentos não farmacológicos na prevenção de problemas cardiovasculares é amplamente respaldada. Estudos conduzidos demonstram que a aplicação de abordagens centradas na mudança de hábitos de vida, como a adoção de uma alimentação equilibrada, a prática regular de atividade física e o abandono do tabagismo, pode resultar em uma redução substancial do risco de doenças cardiovasculares. Tais intervenções têm o potencial de controlar fatores de risco essenciais, como a hipertensão arterial, a obesidade, o aumento dos níveis de colesterol e o diabetes, todos eles fortemente associados a problemas cardíacos. Com uma taxa de mortalidade que chega em até 71% nos países de média e baixa renda por conta das DCNT. (OLIVEIRA et al. 2020)
Portanto, a adesão constante a esses tratamentos não farmacológicos não apenas reduz os fatores de risco cardiovasculares, mas também pode contribuir para o aprimoramento da saúde global e da qualidade de vida. É essencial que os indivíduos compreendam a importância dessas medidas preventivas e trabalhem em colaboração com profissionais da saúde para implementar e manter um estilo de vida saudável. Além disso, o acompanhamento médico regular desempenha um papel fundamental na avaliação do progresso e na realização de ajustes nos tratamentos não farmacológicos, sempre que necessário. (COSTA et al, 2020).
2. METODOLOGIA
Este estudo investiga por meio de uma revisão integrativa como a adesão ao tratamento não farmacológico influencia o controle de doenças crônicas não transmissíveis, explorando práticas como mudanças de estilo de vida e acompanhamento contínuo para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Com a utilização da estratégia PICO (Paciente, Intervenção, Comparação/Contexto e Outcomes/Desfecho), sendo P: Pacientes com doenças crônicas não transmissíveis; I: Tratamentos não farmacológicos; C: Comparação entre diferentes abordagens ou intervenções da enfermagem e O: Resultados do cuidado e bem-estar dos pacientes com Doenças crônicas não transmissíveis. Foram utilizados somente artigos científicos em revistas científicas encontradas nas plataformas: BVS, PUBMED, Google Acadêmico e Scielo. Nos idiomas inglês e na língua portuguesa, dentro do período de 10 (dez) anos, foram utilizados os descritores: (cardiovascular disease) AND (non pharmacological) AND (treatment adherence) AND (healthy lifestyle). Este trabalho se concentra em pacientes adultos com doenças crônicas cardiovasculares. A intervenção será não farmacológica, envolvendo diversas estratégias, como mudanças na alimentação, aumento da atividade física e redução do consumo de álcool e tabagismo. O estudo visa comparar diferentes abordagens não farmacológicas com os tratamentos convencionais para DCNT. Nosso objetivo é avaliar o impacto dessas intervenções na redução dos fatores de risco cardiovascular e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Na pesquisa foram encontrados 58 artigos no geral e como critério de inclusão foram selecionados os artigos com textos completos publicados em português e inglês, entre os anos de 2014 a 2024, dessa forma foram excluídas da pesquisa, resumos incompletos, revistas pagas, anais, teses, dissertações, monografias, estudos duplicados e revisões de literatura, restando assim 23 artigos utilizados no total.
Foram extraídas as seguintes informações dos estudos selecionados: Título, objetivos, metodologia empregada, resultados e principais conclusões. Após a seleção dos artigos, foi realizada a leitura completa dos mesmos e analisados critérios como, tipo metodológico, relevância das informações e contexto dos resultados.
3. RESULTADOS
Diversas pesquisas enfatizam a importância de estratégias de adesão ao tratamento de doenças crônicas não transmissíveis, com foco nas intervenções não farmacológicas e nos fatores que impactam o comprometimento terapêutico. Reconhecer esses fatores e ajustar as práticas de saúde às necessidades dos pacientes é fundamental para proporcionar um tratamento mais efetivo e duradouro. A seguir, apresentamos uma tabela que resume os estudos revisados, com o título dos artigos, autores, ano de publicação e os principais achados de cada pesquisa, destacando as semelhanças e diferenças entre as abordagens propostas.
Quadro 1: Referências distribuídas pelos autores dos artigos, referências, métodos e principais resultados do estudo.
Autores | Referência | Método | Principais Resultados |
RIBEIRO, I. A. P. et al. | Tratamento farmacológico e não farmacológico de idosos com hipertensão arterial: adesão às terapias propostas. Revista Uningá, v. 54, n. 1.2017 | Revisão Bibliográfica. | Identificar e analisar como ocorre o processo de adesão às terapias farmacológicas e não farmacológicas para idosos hipertensivos. |
SOARES, A. M. et al. | Dispositivo educação em saúde: reflexões sobre práticas educativas na atenção primária e formação em enfermagem. Texto contexto, v. 26, p. e0260016. 2017 | Ensaio Reflexivo. | Construir reflexões sobre o dispositivo educação em saúde, considerando as práticas educativas em saúde desenvolvidas na Atenção Primária à Saúde e a formação em enfermagem. |
ALMEIDA, P. F. DE . et al. | Coordenação do cuidado e Atenção Primária à Saúde no Sistema Único de Saúde. Saúde em Debate, v. 42, n. spe1, p. 244–260. 2018 | Revisão integrativa. | Alcançar o objetivo maior de prover/atender às necessidades e preferências dos usuários na oferta de cuidados em saúde, com elevado valor, qualidade e continuidade. |
SIEBRA, KLAB et al. | Promovendo saúde: um elo de cuidados no tratamento não medicamentoso de doenças crônicas na terceira idade. Revista Interfaces, v. 7, n. 1, p. 250-254. 2019 | Estudo Descritivo. | Promover um elo de cuidados aos pacientes de doenças crônicas na terceira idade. |
ALVES, M. J. de N. N.; SOUZA, F. R. | Aspectos do Tratamento não Farmacológico em Doença Arterial Periférica. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 113, n. 3, p. 417-418. 2019 | Estudo Observacional. | Investigar o padrão de atividade física e os fatores que dificultam a adesão ao exercício físico entre pacientes com DAP, principalmente devido à dor associada à claudicação intermitente. |
GOMES, M. J.; PAGAN, L. U.; OKOSHI, M. P. | Tratamento Não Medicamentoso das Doenças Cardiovasculares | Importância do Exercício Físico. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 113, n. 1, p. 09-10. 2019 | Revisão Bibliográfica. | Abordar os benefícios do exercício no tratamento de doenças cardiovasculares e a necessidade de mais estudos para definir recomendações seguras e eficazes. |
MACETE, K. G; BORGES, G. F. | Não Adesão ao Tratamento não Medicamentoso da Hipertensão Arterial Sistêmica/Not Adhering to Non-Drug Treatment of Systemic Hypertension.Saúde em Foco, p. 128-154. 2020 | Revisão Integrativa. | Verificar como os fatores estão associados à não adesão ao tratamento não medicamentoso da hipertensão arterial sistêmica. |
SANTOS, C. F. M. et al. | O exercício físico como tratamento e prevenção de doenças cardiovasculares. JIM – Jornal de Investigação Médica, v. 1, n. 1, p. 26-33. 2020 | Revisão Integrativa. | Descrever o efeito cardioprotetor do exercício aeróbio. |
MALTA, D. C. et al. | Doenças Crônicas Não Transmissíveis na Revista Ciência & Saúde Coletiva: um estudo bibliométrico. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, p. 4757-4769. 2020 | Estudo Exploratório. | Analisar a produção científica publicada pela revista das publicações veiculadas no período de 1996 a 2019, referentes a essas doenças. |
COSTA, A. J. R. et al. | Tratamento não farmacológico da hipertensão arterial na atenção primária. Research, Society and Development, v. 10, n. 7, p. e46110716644. 2021 | Revisão Integrativa. | Avaliar a adesão, bem como a eficácia do tratamento não farmacológico em hipertensos e pré-hipertensos, em pacientes atendidos na atenção primária, da cidade de Imperatriz-MA. |
CRUZ, M. R. de A. et al. | O papel das disciplinas não farmacológicas para controle da hipertensão arterial: revisão integrativa / O papel das intervenções não farmacológicas no controle da hipertensão arterial. Revista Brasileira de Desenvolvimento, v. 7, n. 3, p. 29330-29344. 2021 | Revisão Integrativa. | Investigar as evidências científicas acerca do uso de medidas não farmacológicas associadas à terapia medicamentosa comparado à utilização isolada da terapia medicamentosa para o controle da pressão de pacientes com HA. |
NASCIMENTO, M. O. et al. | Fatores associados à adesão ao tratamento não farmacológico da hipertensão na atenção primária à saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 74, p. e20200173.2021 | Estudo Transversal. | Avaliar os fatores associados à adesão ao tratamento não medicamentoso da hipertensão na Atenção Primária. |
CASTELLANO-TEJEDOR, C. | Non-pharmacological interventions for the management of chronic health conditions and non-communicable diseases International Journal of Environmental Research and Public Health, v. 19, n. 14, p. 8536.2022 | Revisão da Literatura. | Explorar, conceitualizar e definir as intervenções não farmacológicas, examinando suas aplicações, eficácia, e os desafios e barreiras enfrentados na sua implementação. |
GAO, Y.; WU, I. X. Y. | Mudança de estilo de vida em pacientes com doenças cardiovasculares: nunca é tarde para adotar um estilo de vida saudável. European Journal of Preventive Cardiology, v. 31, n. 2, p. 203-204. 2024 | Estudo Qualitativo. | Investigar asmotivações para a mudança do estilo de vida de pessoas portadoras de risco cardiovascular em acompanhamento médico ambulatorial sob a ótica do paciente. |
Ribeiro et al. (2017) abordam o perfil dos pacientes hipertensos que em sua maioria são idosos, com baixa escolaridade e pouca adesão ao tratamento farmacológico. Apesar de alguns adotarem práticas como o uso de fitoterápicos e exercícios, a adesão geral ao tratamento tanto medicamentoso quanto a hábitos saudáveis, é muito baixa, o que se agrava pela falta de conhecimento sobre os riscos da hipertensão. Ribeiro et al. (2017) aponta que a baixa adesão não é exclusivamente culpa dos profissionais, considerando que muitos dos pacientes enfrentam desafios socioeconômicos e comorbidades.
A pesquisa de Siebra et al. (2019) reforça a importância da educação em saúde, uma vez que a promoção da autorresponsabilidade promove o autocuidado e a compreensão de doenças crônicas por parte dos idosos. O autor também enfatiza que tal processo é construtivo tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde, o que implica que a educação continuada tem o potencial de mudar o comportamento dos pacientes. Essa visão complementa a do Ribeiro et al. (2017), de acordo com a qual a educação sobre a hipertensão diminui a falta de compreensão e motiva os pacientes a aderir ao tratamento.
Macete et al. (2020) também identifica a baixa escolaridade, os fatores socioeconômicos e a falta de comprometimento com o regime terapêutico como principais causas da baixa adesão ao tratamento não medicamentoso. Ele adiciona a desmotivação e limitações práticas para atividades físicas e mudanças alimentares como uma barreira, por exemplo. A perspectiva de Macete et al. (2020) é alinhada à de Ribeiro et al. (2017) e Siebra et al. (2019), já que destaca a importância da compreensão da doença e a dificuldade de aderir a tratamentos em situações socioeconômicas desafiadoras.
Amaral et al. (2020) foca na eficácia do exercício físico aeróbico como estratégia para a prevenção e controle não medicamentoso de doenças cardiovasculares. Ele reforça que o exercício traz benefícios cardiometabólicos, o que se alinha com as recomendações de Ribeiro et al. (2017) e Macete et al. (2020) sobre a adoção de atividades físicas. Amaral destaca o exercício físico como um dos pilares para a prevenção de doenças cardiovasculares, ressaltando uma intervenção prática.
Costa et al. (2021) analisa a baixa adesão ao tratamento não farmacológico, observando que a dificuldade de romper com antigos hábitos e as restrições financeiras impactam sobre a adoção desses novos comportamentos. Apesar do interesse dos pacientes, muitos enfrentam limitações para adotar e manter mudanças saudáveis. Costa et al. (2021) compartilha a visão de Ribeiro et al. (2017) Macete et al. (2020) e Siebra et al. (2019) sobre a necessidade de uma abordagem educacional e de apoio contínuo para superar esses desafios, especialmente através de uma assistência multidisciplinar.
Além disso, Cruz et al. (2021) discute o potencial de medidas de estilo de vida, como a prática de exercícios e a dieta DASH, para o controle da hipertensão, destacando que essas intervenções aumentam a qualidade e a expectativa de vida. Ele defende que mais estudos focados em abordagens não farmacológicas são essenciais. Cruz et al. (2021) complementa as discussões de Amaral e Ribeiro et al. (2017) sobre a eficácia das intervenções não medicamentosas, reiterando a importância de mudanças nos hábitos e a necessidade de estudos adicionais.
Nascimento et al. (2021) observa que fatores como idade, renda e uso de medicamentos influenciam a adesão ao tratamento. Ele sugere a aplicação de práticas inovadoras de autocuidado na Atenção Primária para reforçar a adesão às medidas de estilo de vida. Nascimento et al. (2021) e Siebra et al. (2019) convergem na visão de que a educação em saúde e práticas inovadoras são vitais para a mudança de comportamento e a adesão ao tratamento.
Gao et al. (2024) mostra que o desejo pessoal de mudança é um dos principais fatores para o sucesso no tratamento. Gao et al. (2024) observa que o apoio dos profissionais de saúde, quando personalizado e empático, facilita esse processo. Sua abordagem é alinhada à de Nascimento et al. (2021) e Siebra et al. (2019), enfatizando que o acompanhamento humanizado é essencial para estimular a adesão e ajudar na superação de resistências.
Soares et al. (2017) traz uma visão diferenciada sobre a educação em saúde, discutindo-a como um “dispositivo” que cria e molda subjetividades, influenciando tanto educadores quanto pacientes. Sua abordagem considera a complexidade dos contextos de poder e conhecimento na prática educacional e defende que enfermeiros adotem práticas mais criativas e individualizadas, essa ideia converge com Siebra et al. (2019) e também com Nascimento et al. (2021) que abordam a educação como um fator essencial para a adesão dos pacientes ao tratamento.
Alves et al. (2019) e Gomes et al. (2019) destacam a importância do exercício físico em contextos diferentes. Alves et al. (2019) aborda exercícios para pacientes com Doença Arterial Periférica (DAP), focando nas limitações físicas que afetam a adesão ao tratamento. Gomes et al. (2019) analisa os mecanismos dos exercícios para doenças cardiovasculares, preferindo treinamento contínuo de moderada intensidade para pacientes com insuficiência cardíaca. Santos et al. (2020) enfatiza as adaptações fisiológicas do exercício aeróbico, alinhando-se com a eficácia na prevenção de doenças cardiovasculares, mas não aborda os desafios de adesão que Alves et al. (2019) menciona por exemplo.
Malta et al. (2020) analisa as DCNTs como um problema de saúde pública e seu impacto econômico no Brasil, enfatizando a importância da pesquisa científica e do financiamento público para estratégias de controle e prevenção, sua perspectiva vem complementando a de Ribeiro et al. (2017), que foca na baixa adesão ao tratamento da hipertensão e no comportamento dos pacientes, os dois abordam fatores socioeconômicos e a relevância de políticas públicas, mas Malta et al. (2020) não se concentra na educação do paciente, priorizando o impacto das publicações científicas e políticas de saúde sobre as DCNTs.
Almeida destaca a importância da coordenação do cuidado para prover uma atenção contínua e integrada que atenda às necessidades dos usuários. Essa abordagem se conecta com Ribeiro et al. (2017) e Costa et al. (2021), que identificam como a fragmentação da assistência e a falta de suporte podem dificultar a adesão ao tratamento. A proposta de Almeida de fortalecer a APS e a Estratégia Saúde da Família (ESF) complementa as sugestões de assistência multidisciplinar citadas por Costa.
4. DISCUSSÃO
Métodos de tratamento não farmacológicos.
As doenças cardiovasculares representam uma preocupação global significativa, impulsionando a busca incessante por métodos de tratamento que transcendam a abordagem farmacológica convencional. Estudos recentes destacam a eficácia de intervenções não farmacológicas na gestão destas condições, especialmente no que diz respeito às modificações no estilo de vida. A implementação de práticas alimentares equilibradas, exercícios físicos regulares e estratégias para controle do estresse são indicadas como cruciais na prevenção e manejo de doenças cardiovasculares (CARVALHO et al., 2020).
Os métodos de tratamento não farmacológicos para doenças cardiovasculares têm sido cada vez mais considerados fundamentais no manejo dessas condições. Esses tratamentos, que incluem mudanças no estilo de vida, dieta balanceada, controle de peso e intervenções psicossociais, complementam os tratamentos medicamentosos e têm mostrado eficácia significativa na prevenção e controle de doenças como hipertensão e insuficiência cardíaca (GOMES et al, 2019).
A reabilitação cardíaca não farmacológica surge como uma peça-chave no cuidado abrangente de pacientes com doenças cardiovasculares. Programas que combinam exercícios supervisionados, educação sobre a doença e suporte psicossocial demonstraram impacto positivo na recuperação física e emocional após eventos cardiovasculares agudos (JONES, 2018). A inclusão de aspectos emocionais na reabilitação contribui não apenas para a saúde mental, mas também para a melhoria dos resultados clínicos.
Outra abordagem amplamente discutida é a mudança alimentar. A dieta DASH, que promove a ingestão de alimentos ricos em potássio, fibras e a redução do consumo de sódio, demonstrou resultados promissores na redução da pressão arterial. Além disso, o consumo de cacau e o uso de suplementos como cálcio e magnésio também são estratégias sugeridas para o controle da hipertensão (REIS, 2023). Essas alterações alimentares não apenas atuam diretamente na redução da pressão arterial, mas também contribuem para a prevenção de complicações a longo prazo, como infartos e AVCs.
Inovações tecnológicas têm desempenhado um papel crescente no panorama dos tratamentos não farmacológicos para doenças cardiovasculares. Aplicativos móveis, dispositivos vestimentais e plataformas online oferecem ferramentas práticas para monitoramento e promoção da saúde cardiovascular. Estudos recentes indicam que a integração dessas tecnologias pode aumentar a adesão do paciente às recomendações de tratamento, fornecendo feedback em tempo real e facilitando a gestão da independência da saúde (EVERETT et al., 2020).
A abordagem holística no tratamento das doenças cardiovasculares é reforçada pela incorporação de práticas complementares, como a meditação e a acupuntura. Pesquisas recentes sugerem que essas terapias não farmacológicas podem contribuir para a redução da pressão arterial, controle do estresse e melhoria geral na qualidade de vida de pacientes com doenças cardiovasculares (MILHOMENS et al., 2019). A inclusão dessas práticas no arsenal terapêutico reflete uma compreensão mais ampla das necessidades individuais dos pacientes.
Estratégias de prevenção primária desempenham um papel vital na redução da incidência de doenças cardiovasculares. Programas comunitários que visam a conscientização sobre a importância do estilo de vida saudável, incluindo campanhas educativas e atividades físicas acessíveis, demonstram eficácia na promoção da saúde cardiovascular em povos diversos (BRAGHETTO et al., 2021). A disseminação de informações preventivas em nível comunitário reforça a necessidade de abordagens abrangentes na luta contra as doenças cardiovasculares.
Em síntese, uma abordagem de tratamento não farmacológico para doenças cardiovasculares está se consolidando como uma alternativa crucial e complementar à terapia medicamentosa tradicional. A compreensão crescente dos benefícios dessas intervenções, aliada à evolução das tecnologias de suporte, delineia um cenário promissor para a gestão integrada e personalizada das doenças cardiovasculares. O desafio futuro reside na implementação eficaz dessas estratégias em larga escala, impactando especificamente a saúde cardiovascular em níveis populacionais (ALVES et al.,2020).
O papel do enfermeiro na promoção da adesão aos tratamentos não farmacológicos.
O papel do enfermeiro no manejo de métodos de tratamento não farmacológicos para doenças cardiovasculares é essencial e multifacetado, abrangendo desde a educação do paciente até o monitoramento contínuo de sua adesão às intervenções prescritas. Os enfermeiros estão na linha de frente no acompanhamento de pacientes com doenças crônicas e, portanto, desempenham um papel crucial na implementação de estratégias como mudanças no estilo de vida, controle da dieta e adesão a programas de exercícios físicos (ALVES et al., 2019).
A promoção da adesão a tratamentos não farmacológicos para doenças cardiovasculares representa um componente essencial no cuidado holístico oferecido pelos profissionais de enfermagem. Estudos recentes destacam a influência significativa que os enfermeiros exercem no engajamento dos pacientes em estratégias como modificações no estilo de vida, controle de fatores de risco e participação ativa em programas de reabilitação cardíaca. A relação de confiança estabelecida entre enfermeiros e pacientes surge como um fator-chave nesse processo (GOMES, 2019).
A eficácia dessas abordagens não farmacológicas depende da adesão do paciente, o que requer educação e acompanhamento contínuo por parte da equipe de saúde. Programas de reabilitação cardíaca, que combinam várias dessas intervenções, são ferramentas poderosas para melhorar a qualidade de vida e reduzir a mortalidade em pacientes com doenças cardiovasculares (LOPES, 2017; REIS, 2023).
No ambiente clínico, os enfermeiros desempenham um papel crucial na educação e capacitação dos pacientes para incorporar mudanças no estilo de vida que promovam a saúde cardiovascular. A orientação individualizada sobre dieta, exercícios e estratégias de controle do estresse é uma ferramenta poderosa na promoção da adesão a tratamentos não farmacológicos. A abordagem centrada no paciente, característica da prática de enfermagem, favorece a personalização das intervenções de acordo com as necessidades e especificidades dos indivíduos (ALMEIDA et al., 2020).
A educação em saúde é uma das principais funções do enfermeiro nesse contexto. O enfermeiro orienta o paciente sobre a importância de uma dieta balanceada, restrição de sal e consumo moderado de álcool, que são componentes essenciais do tratamento não farmacológico para doenças como hipertensão e insuficiência cardíaca. A educação envolve, não apenas o aconselhamento individual, mas também a organização de grupos de apoio e workshops que visam melhorar a adesão às orientações (BARROSO et al., 2020). Além disso, o enfermeiro deve ser capaz de identificar barreiras que possam dificultar a adoção dessas práticas, como questões socioeconômicas ou falta de apoio familiar, e atuar de forma a minimizar essas barreiras (BARROSO et al., 2020).
A continuidade do cuidado prestado pelos enfermeiros vai além do ambiente hospitalar, estendendo-se à comunidade. A implementação de programas de educação em saúde, workshops e grupos de suporte liderados por enfermeiros desempenha um papel vital na promoção de práticas saudáveis e na sustentação da adesão a tratamentos não farmacológicos entre os pacientes com doenças cardiovasculares (AMARAL et al., 2017). Essas iniciativas comunitárias fortalecem os vínculos entre enfermeiros e pacientes, incentivando a participação ativa na gestão da saúde.
A utilização de tecnologias de informação e comunicação também se destaca como uma estratégia contemporânea empregada pelos enfermeiros para promover a adesão. O emprego de aplicativos móveis e plataformas online permite o envio remoto dos pacientes, fornecendo suporte contínuo, monitoramento de sintomas e motivação para a adesão a práticas saudáveis (OLIVEIRA et al., 2018). Essa abordagem inovadora alinha-se à natureza dinâmica da sociedade contemporânea.
Além disso, uma abordagem centrada no paciente, com ênfase na escuta ativa e na compreensão das necessidades individuais, permite que os enfermeiros identifiquem barreiras potenciais à adesão a tratamentos não farmacológicos. Estratégias de resolução de problemas e apoio emocional são elementos intrínsecos ao papel do enfermeiro na promoção da adesão, contribuindo para um cuidado mais abrangente e eficaz (SOARES et al., 2017).
Concluindo, os enfermeiros desempenham um papel central na promoção da adesão a tratamentos não farmacológicos de doenças cardiovasculares, indo além da tradicional administração de cuidados para desenvolver um papel ativo na educação, capacitação e suporte contínuo aos pacientes. A atuação desses profissionais não apenas fortalece a relação terapêutica, mas também contribui para a construção de comunidades mais saudáveis e resilientes (BARRETO et al., 2019). Essa abordagem integral reforça a importância do enfermeiro como agente de transformação no cenário da saúde cardiovascular.
Por fim, a enfermagem é crucial na coordenação do cuidado multiprofissional, trabalhando em conjunto com médicos, nutricionistas e fisioterapeutas para garantir uma abordagem integral ao tratamento dos pacientes com doenças cardiovasculares. A atuação do enfermeiro, portanto, vai além do cuidado clínico direto, englobando também aspectos de gestão do cuidado e apoio psicossocial ao paciente, fatores que contribuem significativamente para o sucesso dos métodos não farmacológicos de tratamento (ALMEIDA et al, 2020).
Reabilitação cardíaca não farmacológica.
A promoção da saúde integral de pacientes portadores de doenças cardiovasculares crônicas é cada vez mais pautada por abordagens não farmacológicas, com a reabilitação cardíaca destacando-se como peça central nesse cuidado. Programas que integram exercícios supervisionados, educação sobre a doença e apoio psicossocial têm evidenciado resultados positivos na redução de eventos adversos e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes (ALMEIDA et al., 2020). Esta abordagem vai além da gestão medicamentosa tradicional, evoluindo para a reabilitação completa do indivíduo.
No contexto da reabilitação cardíaca não farmacológica, a prescrição de exercícios físicos personalizados surge como um aspecto fundamental. Pesquisas recentes ressaltam os benefícios desses programas na melhoria da capacidade funcional, na redução da fadiga e na promoção de alterações positivas nos fatores de risco cardiovascular, tais como pressão arterial e níveis lipídicos (CARVALHO et al., 2021). A customização das atividades físicas de acordo com a condição clínica de cada paciente é essencial para melhorar os resultados.
A atividade física regular é uma das intervenções não farmacológicas mais recomendadas. Estudos indicam que exercícios aeróbicos e de resistência, realizados de forma estruturada, podem reduzir a pressão arterial em hipertensos e melhorar a capacidade funcional de pacientes com insuficiência cardíaca. O exercício físico, além de seus efeitos cardiovasculares diretos, também contribui para o controle de peso, o que é essencial, visto que a obesidade é um dos principais fatores de risco para doenças cardíacas (PADILHA, 2019; REIS, 2023).
A dimensão educativa da reabilitação cardíaca não farmacológica desempenha um papel crucial ao fornecer aos pacientes informações essenciais sobre sua condição e estimular a adoção de comportamentos saudáveis. Programas que incluem sessões educativas abordando aspectos como compreensão da doença, importância da medicação e estratégias de prevenção mostram estratégias de promoção da autogestão e adesão às recomendações terapêuticas (CARVALHO et al., 2020).
A perda de peso tem uma relação linear com a melhora das condições cardiovasculares, com reduções significativas na pressão arterial sendo observadas mesmo com perdas modestas de peso. Além disso, a cessação do tabagismo e a moderação no consumo de álcool são intervenções essenciais no controle de fatores de risco. O tabagismo, por exemplo, está fortemente associado ao aumento da rigidez arterial, enquanto o consumo excessivo de álcool pode elevar significativamente a pressão arterial (REIS, 2023).
O suporte psicossocial oferecido durante a reabilitação cardíaca não farmacológica é um elemento crítico na gestão global de pacientes com doenças cardiovasculares crônicas. A abordagem centrada no paciente, que leva a atenção não apenas a dimensão física, mas também a emocional, contribui para a redução do estresse e da ansiedade, fatores muitas vezes associados a essas condições (GOMES, 2019). Estudos demonstram que o estresse crônico contribui para o desenvolvimento de doenças cardíacas, e técnicas de relaxamento, como a meditação e a terapia cognitivo-comportamental, têm mostrado eficácia na redução dos riscos cardiovasculares (KNEBEL; MARIN, 2018).
A acessibilidade e a implementação eficaz de programas de reabilitação cardíaca não farmacológica são desafios a serem superados para maximizar seu impacto na saúde cardiovascular. Estudos recentes enfatizam a importância de estratégias que facilitem o acesso, como a oferta de programas em ambientes comunitários, a utilização de tecnologias remotas e parcerias com profissionais de saúde locais (AMARAL, 2017). A democratização do acesso a esses programas é crucial para alcançar uma variedade de populações.
CONCLUSÃO
Este estudo mostrou que a baixa adesão ao tratamento da hipertensão é causada por uma combinação de fatores, como desafios socioeconômicos, baixa escolaridade, resistência à mudança e limitações no acesso à estratégia de prevenção. A literatura revisada sugeriu que abordagens educacionais e personalizadas são fundamentais para promover o autocuidado e a compreensão do paciente, o que contribuiria para a aceitação tanto do tratamento farmacológico quanto de práticas não medicamentosas, como a atividade física e a alimentação adequada.
O papel do profissional enfermeiro, especialmente em atenção primária, é fornecer um suporte contínuo, humano e multidisciplinar, que vai além das prescrições e abrange o acompanhamento empático e educativo. Essas interações entre profissionais de saúde e pacientes são a chave para superar barreiras e aumentar a motivação do paciente, conduzindo-os a desenvolver maior responsabilidade e autonomia para cuidar de sua saúde.
Diante disso, fica evidente que uma abordagem integrada, que inclua educação, autocuidado e apoio profissional, é essencial para melhorar o comprometimento com o tratamento e reduzir os impactos da hipertensão. Além disso, investimentos em políticas públicas e programas de capacitação são necessários para garantir que os profissionais de saúde estejam preparados para lidar com os desafios associados à hipertensão, promovendo intervenções baseadas em evidências e alinhadas às necessidades dos pacientes.
A adoção de estratégias inovadoras, como a integração de tecnologias digitais, tem aprimorado a eficácia e a aderência aos programas de reabilitação cardíaca. Aplicativos móveis, dispositivos vestimentais e plataformas online oferecem ferramentas para monitoramento remoto, permitindo a participação ativa dos pacientes em seu processo de reabilitação e promovendo a continuidade dos cuidados além do ambiente clínico (EVERETT, 2020).
Em resumo, a reabilitação cardíaca não farmacológica se apresenta como uma abordagem abrangente e eficaz na gestão de pacientes com doenças cardiovasculares crônicas. A combinação de exercícios físicos personalizados, educação sobre a doença e suporte psicossocial, aliada a estratégias inovadoras e acessíveis, posiciona esses programas como elementos cruciais na promoção da saúde cardiovascular e na prevenção de complicações a longo prazo (ADAMS, 2019). A busca contínua pela otimização e ampliação desses programas é essencial para enfrentar os desafios crescentes das doenças cardiovasculares na sociedade contemporânea.
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1Discente do Curso Superior de Enfermagem do Instituto Ensino Superior de Brasília- IESB Campus Oeste. e-mail: igaoliver@gmail.com
2Discente do Curso Superior de Enfermagem do Instituto Ensino Superior de Brasília- IESB Campus Oeste. e-mail: gabamanajas@hotmail.com
3Docente do Curso Superior de Enfermagem do Instituto Ensino Superior de Brasília- IESB Campus Oeste. Mestre em Biologia Molecular Saúde e Sociedade (PUC-GO). e-mail: patricia.limeira@iesb.edu.br