PROCESSOS PSICOTERAPÊUTICOS: SUAS CONTRIBUIÇÕES NA QUALIDADE DE VIDA DA PESSOA COM DEMÊNCIA E ALZHEIMER

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202412071606


Bruna Pereira Barros Pascoal1; Jacira Barreto da Silva Stone2; Luciana de Farias Silva3; Silvana Lima Govêa4; Rômulo Terminelis da Silva5; Maria Neidiane Silva6


Resumo

Este estudo visa elucidar e coletar dados sobre: “Processos Psicoterapêuticos: Suas contribuições na qualidade de vida da pessoa com demência e Alzheimer”. Compreende-se que a Demência representa um transtorno cognitivo que causa o empobrecimento gradual do funcionamento do cérebro afetando a capacidade de julgar, a memória, a linguagem e outros processos cognitivos, ocorrem mais frequentemente em indivíduos idosos e a prevalência de demência dobra a cada cinco anos a partir dos 65 anos de idade, com base nesse contexto esse artigo tem a pretensão de apresentar como os processos psicoterapêuticos podem amenizar os sintomas e ampliar a qualidade de vida da pessoa com demência e Alzheimer. Objetivando compreender as causas e desenvolvimento da demência e doença de Alzheimer, identificando fatores contribuintes para a sobrecarga física e psicológica a familiares e seus cuidadores. A investigação embasa na abordagem TCC, Terapia Cognitiva Comportamental a qual expressa de forma específica, seus mecanismos terapêuticos de atuação. Também ouve contribuição da abordagem TAC. Terapia Analítica Comportamental que possibilitou a compreensão do paciente em seu contexto. Por ser assim, este estudo pautou-se, portanto, por uma metodologia de pesquisa sob a linha bibliográfica, em caráter exploratório, de abordagem qualitativa, de campo e descritiva, hipotético-dedutiva e não experimental. Entendo que esta linha de pesquisa e abordagem seja a mais viável ao estudo por ora. Desse modo, tem-se que os resultados aqui contextualizados podem ser considerados como satisfatórios ao proposto inicialmente neste estudo psicoterapêutico. Havendo ainda notoriamente várias vertentes e possibilidades a serem analisadas em estudos futuros, e, por conseguinte, mais aprofundados.

Palavra chave: Processo Psicoterapêutico, Demência,  Alzheimer.

ABSTRACT

This study aims to elucidate and collect data on: “Psychotherapeutic Processes: Their contributions to the quality of life of people with dementia and Alzheimer’s”. It is understood that Dementia represents a cognitive disorder that causes the gradual impoverishment of brain function, affecting the ability to judge, memory, language and other cognitive processes, occurring more frequently in elderly individuals and the prevalence of dementia doubles every five years. years from the age of 65, based on this context, this article aims to present how psychotherapeutic processes can alleviate symptoms and improve the quality of life of people with dementia and Alzheimer’s. Aiming to understand the causes and development of dementia and Alzheimer’s disease, identifying factors that contribute to the physical and psychological burden on family members and their caregivers. The investigation is based on the CBT approach, Cognitive Behavioral Therapy, which specifically expresses its therapeutic mechanisms of action. It also hears contributions from the TAC approach. Behavioral Analytical Therapy that made it possible to understand the patient in their context. Therefore, this study was guided by a bibliographical research methodology, exploratory in nature, with a qualitative, field and descriptive approach, hypothetical-deductive and non-experimental. I understand that this line of research and approach is the most viable for the study for now. Therefore, the results contextualized here can be considered satisfactory to those initially proposed in this psychotherapeutic study. There are still clearly several aspects and possibilities to be analyzed in future studies, and, therefore, in more depth.

Keyword: Psychotherapeutic Process, Dementia, Alzheimer’s.

1 INTRODUÇÃO

Compreende-se que o diagnóstico de Demência causa muitos impactos na vida do paciente e nos familiares e cuidadores, considerando que os sintomas, vão progredindo, onde há primeiro o comprometimento subjetivo de memória, seguido do comprometimento cognitivo leve, prejudicando também a linguagem e funções executivas evoluindo posteriormente para a fase de demência, quando os sintomas começam a interferir nas atividades da vida diária, na autonomia e independência do idoso.

Entende-se que a psicoterapia representa um mecanismo de grande relevância para o tratamento do paciente que apresenta problemas emocionais, essa técnica é uma maneira da pessoa se conhecer na sua subjetividade, de maneira que psicólogo estuda e treina por alguns anos formas de ajudar o paciente a se conhecer melhor, seu foco é encontrar subsídios para auxiliar, avaliar e superar sentimentos causados por pensamentos disfuncionais que acabam por causar danos ao indivíduo. Fenômeno vivenciado por pessoas acometidas de algum tipo de demência e/ou Alzheimer, e também familiares e cuidadores que acabam por contrair alguns problemas emocionais causados pela sobrecarga física e psicologia de cuidar da pessoa com demência.

O objeto geral de estudo está pautado em: Analisar o comportamento na qualidade de vida da pessoa com demência e Alzheimer nos Processos Psicoterapêuticos e suas contribuições, compreendendo as causas e desenvolvimento da demência e doença de Alzheimer, identificando fatores contribuintes para a sobrecarga física e psicológica a familiares e seus cuidadores.

No que diz respeito aos objetivos específicos propostos, tem-se que estes se dispuseram por buscar-se: Investigar comportamento e processo psicológico que envolve o quadro de demência e Alzheimer; Entender o processo terapêutico no quadro coletivo de demência e Alzheimer; Compreender a relação da psicoterapia no quadro de demência e Alzheimer que envolve o paciente

Assim, a pesquisa em questão tem a seguinte problemática de investigação, pois, essa forma com este estudo se justifica quanto a sua abordagem focando o objeto da pesquisa e situação problema está em: Como acontece a análise do comportamento nos Processos Psicoterapêuticos e suas contribuições na qualidade de vida da pessoa com demência e Alzheimer?

Nosso trabalho que essa finalidade de contribuir de maneira significativa. Buscando meios e estratégias que colaborem para a qualidade de vida do paciente e familiares, enfatizando que é relevante que todos possam viver bem e com saúde, garantindo a qualidade de vida física e mental.

Sendo assim, este estudo adotou uma metodologia de pesquisa bibliográfica, de caráter exploratório, com abordagem qualitativa, de campo e descritiva, seguindo uma linha hipotético-dedutiva e não experimental. A escolha dessa metodologia se justifica pela sua viabilidade e adequação ao objetivo deste estudo. Dessa forma, os resultados aqui apresentados podem ser considerados satisfatórios em relação ao objetivo inicial. Ressalta-se, ainda, que existem diversas vertentes e possibilidades que podem ser exploradas em estudos futuros, permitindo uma análise mais aprofundada da temática.

2 MARCO METODOLÓGICO  

Esta investigação tem como foco o estudo da “Processos Psicoterapêuticos: Suas contribuições na qualidade de vida da pessoa com demência e Alzheimer”. O objetivo é aprofundar-se nesse tema por meio de uma pesquisa científica, visando visualizar a importância e a relevância do conhecimento proporcionado tanto para os pesquisadores quanto para a comunidade científica da Psicologia, que pode se beneficiar dos resultados desta investigação.

Segundo Gil na pesquisa existem razões que podem ser classificadas Gil (2002.p.17):

Há muitas razões que determinam a realização de uma pesquisa. Podem, no entanto, ser classificadas em dois grandes grupos: razões de ordem intelectual e razões de ordem prática. As primeiras decorrem do desejo de conhecer pela própria satisfação de conhecer. As últimas decorrem do desejo de conhecer com vistas a fazer algo de maneira mais eficiente ou eficaz.

A pesquisa adota uma abordagem qualitativa, embora utilize técnicas de enfoque quantitativo. O nível de profundidade é correlacional e descritivo. O tipo de pesquisa sob a linha bibliográfica, exploratória, descritiva, hipotético-dedutiva, não-experimental e de forma correlacional de abordagem quali-quantitativa, para consecução dos objetivos propostos e na tabulação dos resultados das pesquisas realizadas. Para a coleta de dados, serão utilizados questionários com perguntas abertas e fechadas, entrevistas, observações, levantamentos estatísticos, análise de material bibliográfico e documental nas pesquisas de campo. Essa escolha ocorre pelo fato de a preocupação do investigador não ser apenas com a tradução em números e quantificação de dados, mas, com a interpretação e atribuição dos significados, fundamentais para construção do objeto estudado, pois, envolve sentimento e criatividade na escola campo citada. De acordo com Gil (2002):

A pesquisa é desenvolvida mediante o concurso dos conhecimentos disponíveis e a utilização cuidadosa de métodos, técnicas e outros procedimentos científicos. Na realidade, a pesquisa desenvolve-se ao longo de um processo que envolve inúmeras fases, desde a adequada formulação do problema até a satisfatória apresentação dos resultados.

Sendo assim a pesquisa é planejada e realizada através da execução de um projeto proposto, que é um documento explícito das ações a serem desenvolvidas durante o processo de pesquisa. Dessa forma o projeto deve, portanto, especificar os objetivos da pesquisa, justificar sua implementação, definir a modalidade da pesquisa e estabelecer procedimentos para coleta e análise de dados. O cronograma a ser seguido para o desenvolvimento da pesquisa deve ser claro, específico e detalhar os recursos humanos, financeiros e materiais necessários para garantir o sucesso da pesquisa. (Gil, 2002).

Sendo assim, este estudo adotou uma metodologia de pesquisa bibliográfica, de caráter exploratório, com abordagem qualitativa, de campo e descritiva, seguindo uma linha hipotético-dedutiva e não experimental. A escolha dessa metodologia se justifica pela sua viabilidade e adequação ao objetivo deste estudo. Dessa forma, os resultados aqui apresentados podem ser considerados satisfatórios em relação ao objetivo inicial. Ressalta-se, ainda, que existem diversas vertentes e possibilidades que podem ser exploradas em estudos futuros, permitindo uma análise mais aprofundada da temática.

3 MARCO TEÓRICO

3.1 DEMÊNCIAS

Denominadas pelo DSM-5-TRTM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – V) como Transtornos Neurocognitivos Maiores (TNMs), as síndromes demenciais, caracterizam-se por provocarem alterações do domínio cognitivo com prejuízo funcional para o portador.

Conforme estabelece a nova atualização do DSM, é necessário que o indivíduo possua declínio substancial (apenas) em um só domínio cognitivo (que incluem aprendizagem e memória, linguagem, função executiva, atenção complexa, perceptivo-motora, cognição social), com prejuízo de função, que este receberá o diagnóstico de demência.

De acordo com a 4ª edição do Dicionário de Psicologia Dorch (pág. 233), podemos definir demência como “diminuição duradoura e adquirida da inteligência, e oposição à falta inata de inteligência e em oposição a perturbações passageiras da inteligência”, entretanto, encontramos sua definição melhor no portal Sanar Med (www.sanarmed.com – Resumo de síndromes demenciais: fisiopatologia, diagnóstico e tratamento, 2023) que diz:

A demência é o resultado da disfunção nos hemisférios cerebrais, especialmente nos córtices de associação, formações hipocampais, suas estruturas subcorticais como os núcleos caudados e tálamos e suas interconexões da substância branca. As doenças específicas que podem causar demências afetam uma dessas porções cerebrais.

Atualmente no mundo existem 40 milhões de pacientes demenciados. Conheceremos a seguir as condições neurodegenerativas mais comuns que causam demência, conforme descreve o DSM-5-TRTM – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – V (pág. 695 – 730). São elas:

3.1.2 Degeneração Frontotemporal

Compreende uma série de variantes sindrômicas, caracterizadas pelo desenvolvimento progressivo de mudança comportamental e de personalidade e/ou prejuízo na linguagem, graus variados de apatia ou desinibição, podendo perder interesse na socialização, no autocuidado e nas responsabilidades pessoais ou evidenciar comportamentos socialmente inadequados.

3.1.3 Demência Com Corpos de Lewy

Inclui não somente prejuízo cognitivo progressivo, como também alucinações visuais complexas recorrentes e sintomas concorrentes de transtorno comportamental do sono do movimento rápido dos olhos (REM), além de alucinações de outras modalidades sensoriais, apatia, ansiedade, depressão, delírios, quedas repetidas e síncope, além de episódios passageiros de perda de consciência.

3.2 DOENÇA VASCULAR E CONSEQUÊNCIAS NEUROLÓGICAS

Seu diagnóstico exige o estabelecimento de um TNC (Transtorno Cognitivo leve) e a determinação de que a doença cerebrovascular é a patologia dominante, quando não exclusiva, que responde pelos déficits cognitivos. As lesões podem ser focais, multifocais ou difusas e podem ocorrer em várias combinações. Muitos indivíduos com TNC vascular apresentam infartos múltiplos com um declínio agudo gradual ou flutuante na cognição.

A avaliação neurológica costuma revelar história de acidente vascular cerebral e/ou episódios isquêmicos transitórios, além de sinais indicativos de infartos cerebrais. Encontram-se também normalmente associadas mudanças de personalidade e humor, abulia, depressão e oscilação emocional.

3.2.1 Lesão Cerebral Traumática

Transtorno de cognição adquirido ou persistente resultante de uma lesão cerebral traumática, definida como a ruptura da estrutura e/ou função cerebral resultante da aplicação de forças biomecânicas manifestada pelos seguintes sinais clínicos: perda de consciência, perda de memória para eventos imediatamente antes ou após a lesão, alteração no estado mental ou sinais neurológicos focais, sinais neurológicos sutis ou déficits em sacadas e movimentos oculares de busca suave, entre outros.

3.2.2  Uso de Substância/Medicamento

É caracterizado por prejuízos neurocognitivos que persistem além da duração habitual de uma intoxicação e de abstinência aguda. Inicialmente, essas manifestações podem refletir uma recuperação lenta das funções cerebrais de um período de uso prolongado de substância, podendo ser observadas melhoras nos indicadores neurocognitivos e de imagens cerebrais durante vários meses. Se o transtorno continuar por período prolongado, deve ser especificado “persistente”. A substância em questão e seu uso devem ser sabidamente capazes de causar os prejuízos neurocognitivos.

3.2.3  Infecção por HIV

Alguns indivíduos com infecção pelo HIV (infecção viral que destrói progressivamente certos glóbulos brancos) desenvolvem um TNC que costuma evidenciar um “padrão subcortical” com função executiva destacadamente prejudicada, desaceleração da velocidade de processamento, tarefas de atenção mais exigentes e dificuldade de aprender novas informações, mas com menos problemas para recordar informações aprendidas.

Dificuldades linguísticas, como a afasia, são incomuns, embora possam ser observadas reduções na fluência. Processos patogênicos do HIV podem afetar qualquer parte do cérebro; assim, outros padrões são possíveis. Dependendo do estágio da doença por HIV, por volta de um terço a mais da metade dos indivíduos por ele afetados apresentam, pelo menos, alguma evidência de uma perturbação neurocognitiva.

3.2.4  Doença do Príon

Transtorno Neurocognitivo Maior, devidos a um grupo de encefalopatias espongiformes subagudas causadas por agentes transmissíveis conhecidos como príons. Sua prevalência é desconhecida, mas muito reduzida, considerada a curta sobrevida, podendo definitivamente ser confirmada somente através de biópsia cerebral ou na autópsia.

3.2.5 DOENÇA DE PARKINSON

Sua principal característica é um declínio cognitivo que ocorre no início ou após a doença de Parkinson idiopática, além de apatia, humor deprimido, humor ansioso alucinações, delírios, mudanças da personalidade, transtorno comportamental do sono com movimento rápido dos olhos, com sonolência excessiva durante o dia, andar congelado, quedas, envolvimento bilateral precoce na doença, instabilidade postural e distúrbio da marcha (IPDM) e hispomia.

3.2.5.1 Doença de Hutington

Sua característica central é o prejuízo cognitivo progressivo, com mudanças precoces na função executiva, normalmente sendo mais proeminentes do que o declínio na aprendizagem e na memória. Seu diagnóstico definitivo é feito na presença de anormalidades motoras extrapiramidais inequívocas, em um indivíduo com histórico familiar da doença ou testagem molecular que demonstre expansão de repetição do trinucleotídeo CAG, no gene HTT, localizado no cromossoma 4.

No início, as doenças neurodegenerativas que causam demências são tipicamente lentas, insidiosas e progressivas. A principal queixa e a mais comum, é o esquecimento. No entanto, a maioria dos pacientes com demência não apresenta queixa própria de perda de memória, geralmente são os filhos, o cônjuge ou outro informante que traz o problema à atenção do médico.

Ressalta-se que diferentes causas de demência apresentam diferentes padrões de comprometimento cognitivo em associação com outras manifestações neurológicas.

3.3 ALZHEIMER SUAS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS

A Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo com evolução progressiva e manifesta pela degeneração lenta e contínua das funções cognitivas (memória, linguagem, atenção, planejamento, etc), sempre acompanhado de sintomas neuropsiquiátricos, de uma variedade de alterações comportamentais e comprometimento progressivo das atividades de vida diária.

A DA é uma doença mundialmente conhecida com uma alta incidência entre as doenças neurodegenerativas, pois atinge uma grande parte da população idosa, é uma doença que não tem cura até o momento, mas tem controle, principalmente se for iniciado um tratamento precoce. Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil, 12,4 milhões de pessoas vivem com alguma forma de demência. No mundo, o número chega a 50 milhões, a expectativa, é que o número de pessoas mundialmente acometidas pela doença pode chegar a 74,7 milhões em 2030 e 131,5 milhões em 2050.

A qualidade de vida na terceira idade é importante para que os idosos possam viver bem e com saúde, garantir a qualidade de vida física e mental aos idosos é fundamental para diminuir ou retardar casos de demências. Estudos em várias partes do mundo mostram que a prevalência das demências dobra a cada 5 anos depois dos 65 e mais de 50% delas são do tipo Alzheimer (RAMOS, 2002).

O padrão central da demência é o prejuízo da memória. A síndrome demencial inclui pelo menos um dos seguintes prejuízos cognitivos: afasia; agnosia; apraxia e perturbação nas funções de execução como planejamento, organização, sequência e abstração (MACHADO, 2000; CHAVES, 2000; ENGELHARDT, 1998).

A DA aparece por que ocorre falhas, no processamento de algumas proteínas do nosso sistema nervoso, entre elas, a proteína TAU e a beta amiloide, que seu acumulo no tecido cerebral provocam inúmeros desequilíbrios locais, resultando na morte neuronal. (Koogan; p. 133-47, 2000)

As proteínas TAU anormais encontradas em doenças neurodegenerativas (como a DA) – podem alterar as atividades químicas do cérebro, de modo que o tecido dessas proteínas conectadas se desfaz e se remonta em um emaranhado desorganizado e confuso que se acumula nas células cerebrais e não é efetivamente eliminado pelas formas usuais da célula. Além da forma microtubular, que é composta por muitas moléculas de TAU, essa proteína também existe em versões menores, chamadas de oligômeros que circulam entre os neurônios, interferindo na função celular.

A doença pode ser dividida em três fases: leve, moderado e grave, caracterizada basicamente pelo grau de dependência do paciente. Suas consequências inicialmente se apresentam de forma leve, com dificuldades para lembrar de recados, notícias recentes, diminuição nas conversas, interação social diminuída, tristezas aumentadas. Os sintomas, vão progredindo, onde há primeiro o comprometimento subjetivo de memória, seguido do comprometimento cognitivo leve, prejudicando também a linguagem e funções executivas evoluindo posteriormente para a fase de demência, quando os sintomas começam a interferir nas atividades da vida diária, na autonomia e independência do idoso.

Na fase grave o idoso torna-se gradativamente menos capaz até atingir a total dependência, a memória fica cada vez mais reduzida e com poucos fragmentos de informações, a linguagem restrita a poucas palavras ininteligíveis, apresenta dificuldades na marcha, até perder a mobilidade e ficar acamado, e também apresenta incontinência urinária, fecal e dificuldade para engolir, alucinações, até a perda total da memória. A sobrevida do idoso após o início dos sintomas, é em média de 5 a 12 anos, mas com grande variabilidade entre pacientes.

3.1 PROCESSOS PSICOTERAPÊUTICOS E SUA EFICACIA NO TRATAMENTO DAS DEMÊNCIAS.

Compreende-se que o uso farmacológico no tratamento da pessoa com demência que apresenta alguns transtornos neurocognitivos representa uma ferramenta muito importante, todavia é saliente ressaltar que esse mecanismo seja associado ao tratamento psicoterapêutico, os dois na maioria dos casos precisam caminhar juntos para que se obtenha resultados esperados ou aproximados do que se pretende.

Os processos psicoterapêuticos apresentam grande relevância para desenvolver trabalhos com idosos acometidos de demência. Nesse sentido, recomenda-se uso de estratégias adaptadas dentro da abordagem TCC Terapia Cognitiva comportamental que foquem no fenômeno da velhice e suas possíveis complicações. Baseado nessa perspectiva destacamos Cordioli e Grevet, (p. 600, 2019)

As estratégias de intervenção baseiam-se no modelo clássico de tratamento proposto por Aron T. Beck, precisando de poucas adaptações para o trabalho com a população de idade avançada. Esse modelo se baseia nas premissas de que as cognições, ou seja, os pensamentos, têm importante a importante sobre as emoções e os comportamentos, assim como a forma como agimos ou nos comportamos pode afetar nossos padrões de pensamento.

Observa-se que o autor menciona sobre os aspectos indispensáveis ao psicoterapeuta um conhecimento sobre o assunto de maneira que esse conhecimento proporcione a utilização de procedimento que favoreça o tratamento e melhore sua qualidade de vida, relevante sobrepujar que não há cura e sim tratamento para a pessoa com demência. Essas intervenções contribuirão significativamente para ajude o idoso a continuar com sua autonomia e melhore seu desempenho enquanto seu processo de demência vai se agravando.

Sabe-se que a psicoterapia representa um mecanismo de grande relevância para o tratamento do paciente que apresenta problemas emocionais, essa técnica é uma maneira da pessoa se conhecer na sua subjetividade, salientando que psicólogo estuda e treina por muitos anos formas de ajudar o paciente a se conhecer melhor, procurando meios de auxiliar, avaliar e superar sentimentos causados por pensamentos disfuncionais que acabam por causar danos ao indivíduo. Fato esse vivenciado por pessoas acometidas de algum tipo de demência e/ou Alzheimer.

 Nesse sentido, observa-se o DSM5-TR (P.685, 2023), destaca que “preocupações com a memória inclui dificuldade de recordar pequenas listas de compras ou de acompanhar e desenrolar um programa de TV, preocupações executivas incluem dificuldades de retornar a tarefas simples”

Nesse novo contexto é importante o profissional nutrir-se de conhecer as necessidades especifica do paciente, de maneira que ele organize metas realistas que atenda aos alvos estabelecido, ressaltando que deve manter o foco também em valorizar a história de vida do paciente principalmente analisar as relações desenvolvidas com as pessoas que fazem parte do contexto. Outro ponto a ser levado em consideração refere-se aos esforços que o indivíduo para aceitação do seu diagnostico. Essa autoaceitação faz toda diferença para elaboração de plano de ação do psicoterapeuta, almejando buscar estratégias para ajudar na prevenção de sintomas depressivos que necessitam de uma atenção maior com finalidade de evitar danos maiores.

Outro aspecto a ser mencionado retrata as estratégias compensatórias, que se constitui em mecanismos externos do ambiente, que servem de estímulos que favoreçam a memória e para isso a psicoeducação é essencial para o treinamento das competências cognitivas e comportamentais. Também tivemos a contribuição TAC Terapia Analítica Comportamental, que auxiliou a entender as relações que o paciente tem com o meio, de maneira amparar o paciente a compreender a natureza da doença e dos seus impactos no dia a dia, e consequentemente lidar com os sentimentos mais difíceis estimulando a superar ou minimizar as dificuldades.

Compreende-se que há muitas técnicas e estratégias que podem e devem ser utilizadas, mencionamos apenas algumas delas, entre elas está resinificar experiências passadas sendo que há possibilidade de reconciliar com seus familiares, ter um outro olhar possibilitando até a aproximação de alguns familiares.

Observa-se que há muitas mudanças nas emoções e comportamentos dos pacientes durante o processo terapêutico. Essas mudanças podem vir agregar de forma positiva, ajudando o profissional a exercer seu trabalho e a obter estratégias mais assertivas que auxilie o paciente e familiares a contribuindo para uma maior qualidade de vida do paciente.

3.2 SOBRECARGA FÍSICA E PSICOLÓGICA A FAMILIARES E CUIDADORES DO PACIENTE COM DEMÊNCIA.

Compreende-se que além da pessoa que está acometido de algum tipo de demência os demais envolvidos acabam por sofrerem junto a eles, de maneira que os impactos causados por esse diagnostico demência adentra nesse contexto com uma sobrecarga muito grande. É notório que as mudanças acontecem em todo o ambiente familiar, sendo necessário que toda a família se reorganize, em alguns casos até mudança física no ambiente, e adaptação de horários e tarefas de forma a suprir as necessitas com finalidade de minimizar as dificuldades nessa nova fase da família. Nesse sentido, Manzini ressalta:

A doença de Alzheimer gera alta demanda de cuidados por parte do cuidador, trazendo invariavelmente prejuízos à sua saúde, Resiliência em cuidadores 709 como quadros depressivos e outros transtornos, e o suporte clínico muitas vezes se faz necessário para a remissão dos sintomas e preservação da saúde física e mental. (Manzini, p. 709, 2016)

Considerando que a demência do paciente traz outros riscos que pode acometer as pessoas que fazem parte desse contexto, problemas como financeiros, salientando que existe o custo dos medicamentos, adaptações físicas na habitação do paciente, a alimentação e até dependendo da família a necessidade de pagar um profissional para acompanhar nas horas que os familiares estão impossibilitados de estar presentes. Além dos custos médicos especialista e cuidadores.

Segundo Manzini, (p. 709, 2016) “os cuidadores conseguiram realizar essa atividade com mais eficácia quando possuíam conhecimento sobre a doença e recebiam ajuda de outras pessoas”. Nesse sentido, percebe-se que é muito importante que o profissional da saúde mental procure aprofundar-se nos estudos e pesquisas, almejando se munir de entendimento para assim auxiliar o paciente com demência e Alzheimer e desta forma manter equilíbrio de cuidar de si para que possa ajudar seu familiar, de maneira a ter saúde para ajudar seu paciente, tarefa que na sua maioria não representa missão fácil e sim um desafio e a ser exercido.   Nesse sentido a autora ainda destaca:

Ao se estudar a sobrecarga de cuidadores de pessoas com demência, verifica-se que esta ocorre devido a um conjunto de problemas físicos, psicológicos, emocionais, sociais e financeiros experimentados pelo indivíduo, já que este, normalmente, se responsabiliza pela rede de cuidados necessários ao receptor de cuidados. (Manzini, p, 704)

De acordo com o exposto, compreende-se que todos os envolvidos com o paciente com demência são sobrecarregados e suas responsabilidades são ampliadas e as mudanças vem acontecendo de maneira que a cada fase é necessário adaptações devidos as novas complicações como enfatiza Nascimento HG, Figueiredo AEB  (p.1381, 2018), “As familiares cuidadoras acompanham as fases do adoecimento, representadas pelas mudanças cognitivas, comportamentais e físicas que promovem alterações consideráveis na rotina de cuidados”. Entende-se que essa necessidade de reorganização constante na rotina da pessoa com demência e no ambiente familiar a medida que a doença vai se agravando, considerando que essa patologia é degenerativa, e não há cura e sim tratamento para contribuir para qualidade de vida do paciente.

Compreende-se que embora as dificuldades e sobrecarga dos cuidadores sejam muitos, é importante ressaltar que alguns cuidadores conseguem contribuir de forma significativa na vida do paciente com demência e enquanto outros enfrentam muitas barreiras físicas e psicológicas durante o processo de cuidados tornando-se adoecido. Nesse sentido (Bicalho & Júnior, p.9, 2022), ressalta:

O estresse vivenciado pelo cuidador familiar pode afetar de maneira negativa tanto a sua vida quanto a vida do idoso com DA, o que evidencia a importância da compreensão da manutenção da qualidade de vida para que se possa auxiliar tanto aquele que cuida como aquele que é cuidado Cabe ressaltar que os cuidadores familiares precisam ser orientados pelos profissionais de saúde, para que possam conseguir manejar diariamente com o doente e aprender a lidar com o estresse do dia a dia, assim como a administrar os conflitos que ocorrem no seio familiar, para planejar um futuro com uma melhor qualidade de vida para todos os envolvidos.

De acordo com o autor fica evidenciado que há uma necessidade indispensável ou quase que obrigatório de o cuidador das pessoas com algum tipo de demência seja acompanhado por um psicólogo terapeuta ou possa contar com equipe multiprofissional, de maneira a receber as orientações necessárias e apoio para desta forma melhor auxiliar o seu familiar acometido da patologia que necessita de seus cuidados.

Queremos realçar alguns aspectos serem considerados e que pode colaborar par auxiliar os cuidados do dia a dia. Por exemplo: Avisar aos vizinhos sobre a demência existente; esconder tudo que é tóxico, como desinfetante, remédios, bebidas e outros; usar tranca no gás, usar alguma identificação, guardar todos os objetos que podem causar danos, dentro da possibilidade o uso de câmeras ou algo dessa natureza, estabelecer rotina pra tudo; dedicar um tempo para estudar sobre a demência, tirar um tempo para cuidar de si, pois alguém doente não pode cuidar de outro e não esqueça que o paciente está doente.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Tem-se a este ponto que os resultados ora obtidos quando da realização do presente estudo foram sim satisfatórios sobre os “Processos Psicoterapêuticos: Suas contribuições na qualidade de vida da pessoa com demência e Alzheimer”, pois foi possível conhecer algo mais acerca da participação formadora e interventora sobre a Jornada Científica de Pesquisa voltadas para os transtornos do neurodesenvolvimento.

Toda orientação foi de extrema importância, que possibilitou a estruturação da pesquisa, na elaboração da monografia pelas orientações fornecidas pelo manual de orientações, como afirmou o professor Dr. Rômulo Terminelis da Silva (2022, p.04) na explicação do passo a passo de construção do TCC:

A linguagem será gramaticalmente correta, precisa, coesa, coerente e, preferencialmente, em terceira pessoa ou utilizando a impessoalização textual. Devem ser evitados adjetivos supérfluos, repetições redundantes, explicações desnecessárias, rodeios sem atingir o objetivo. Ao escrever, não se deve ficar determinado em demonstrar erudição e cultura gramatical ou discursiva e, sim, chegar-se a uma comunicação cujas ideias estejam claras ao leitor.

Tal investigação foi bem satisfatória como também a aplicação dos objetivos específicos proposto que foram desenvolvidos na pesquisa que foi em: objetivo geral presente neste estudo, que  pautou-se por buscar a compreensão do conhecimento do Caminho Científico da Pesquisa em analisar o comportamento na qualidade de vida da pessoa com demência e Alzheimer nos Processos Psicoterapêuticos e suas contribuições, compreendendo as causas e desenvolvimento da demência e doença de Alzheimer, identificando fatores contribuintes para a sobrecarga física e psicológica a familiares e seus cuidadores..

Dessa forma, este tipo de estudo visa proporcionar um maior conhecimento para o pesquisador acerca do assunto, a fim de que esse possa formular problemas mais precisos ou criar hipóteses que possam ser pesquisadas por estudos posteriores. Em linhas gerais, esta foi sim a metodologia de pesquisa ora implementada, entendendo-a, para tanto, como propícia ao estudo proposto.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante dos estudos e extensas pesquisas sobre aos efeitos positivos das Psicoterapias, entende-se que seja de grande relevância a elaboração das estruturas a serem realizadas nos processamentos dos dados, o que quais devem e precisam serem usados com instrumentos devidamente selecionados e classificados de acordo com a temática em questão e posteriormente analisados a luz das bases teóricas que possibilitarão que as informações obtidas sejam vislumbradas com fidedignidade, nesse sentido nosso trabalho está referenciado pelo DSM-TR, Psicoterapias Atuais e outros teóricos que abordam a temática de acordo com o referencial teórico abaixo.

Nosso trabalho científico tem como foco a pessoa com demências e Alzheimer e os processos psicoterapêuticos que abordam a atuação do Psicoterapeuta na no tratamento da pessoa com demências e seus familiares. O qual foi direcionado pela pesquisa qualitativa e quantitativa de acordo com a metodologia detalhadamente analisada e escolhida convergente a temática em questão. Indispensável ponderar que os Processos Psicoterapêuticos com o uso de suas intervenções contribuirão significativamente para ajudar o idoso a continuar com sua autonomia e consequentemente melhorar seu desempenho enquanto seu processo de demência vai se agravando.

Outro aspecto pertinente está na necessidade dos cuidadores e familiares que lidam com a pessoa com demência buscarem ajuda psicologia enfrentar os obstáculos e desafios vivenciados em decorrência do cuidado ao familiar com essa patologia. Desta maneira ter condições físicas e psicológicas de auxiliar na qualidade de vida e bem-estar de todos envolvidos no ambiente presentemente mudado pela existência de uma pessoa com demência ou Alzheimer.

Portanto, deve-se ressaltar que este estudo foi muito benéfico e enriquecedor a está acadêmica e que foram alcançados os objetivos específicos de Investigar comportamento e processo psicológico que envolve o quadro de demência e Alzheimer; Entender o processo terapêutico no quadro coletivo de demência e Alzheimer; Compreender a relação da psicoterapia no quadro de demência e Alzheimer que envolve o paciente e a hipóteses confirmadas e analisadas na prática de pesquisa.

Este processo identifica-se pelo fato da pesquisa disponibilizar a compreensão do conhecimento do Caminho Científico da Pesquisa em analisar o comportamento na qualidade de vida da pessoa com demência e Alzheimer nos Processos Psicoterapêuticos e suas contribuições, compreendendo as causas e desenvolvimento da demência e doença de Alzheimer, identificando fatores contribuintes para a sobrecarga física e psicológica a familiares e seus cuidadores.

Finalmente, recomenda-se aos Profissionais da saúde e outros, que se aprofundem sobre assuntos referente as Doenças de demência e Alzheimer, observando-se e respeitando todos os fatores contextuais que envolvem essa doença.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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1Bacharel em Direito pela Faculdade Cathedral de Roraima; Pós-Graduada em Gestão e Auditoria Ambiental pela Faculdade Cathedral de Roraima, Pós-graduanda em Psicologia Jurídica pela Faculdade Futura e Graduanda em Psicologia pela Faculdade de Ciências, Educação e Tecnologia do Norte do Brasil – FACETEN. E-mail: brunab11@hotmail.com

2 Licenciada em Pedagogia pela Universidade Estadual do Amazonas – UEA e Graduanda em Psicologia pela Faculdade de Ciências, Educação e Tecnologia do Norte do Brasil –FACETEN. E-mail: jb.stone@hotmail.com

3Graduanda em Psicologia pela Faculdade de Ciências, Educação e Tecnologia do Norte do Brasil – FACETEN. E-mail: 10.lucianasoares@gmail.com

4Licenciada em Química pela Universidade Federal de Roraima – UFRR e Graduanda em Psicologia pela Faculdade de Ciências, Educação e Tecnologia do Norte do Brasil – FACETEN. E-mail: silvanagovea@gmail.com

5Doutor em Psicologia Clínica-FACISA/UPE; PhD em Psicologia da Saúde – UNIVERSITÉ DES SCIENCES DE L’HOMME DE PARIS (ULSHP); Doutor em Ciências da Educação – University Logos Internacional -®UNILOGOS e Universidade Federal de Alagoas – UFAL. Professor Associado (probono) da UNILOGOS – Logos University Internacional. E-mail.drromuloterminelis@hotmail.com

6Bacharel em Psicologia, especialista em terapia cognitivo comportamental, professora Faceten email: mneidianesilva@outlook.com