PROCESSOS BIOTECNOLÓGICOS PARA OBTENÇÃO DE ENZIMAS DOS FUNGOS Aspergillus spp E Monacus ruber NO TRATAMENTO DA HIPERCOLESTEROLEMIA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10045761


Alexandra Araújo1
Ana Beatriz Silva Da Costa1
Júlia Karolyne Verissimo Cardoso1
Orientador: Profº Gabriel de Oliveira Rezende2


RESUMO 

Introdução. A hipercolesterolemia, doença caracterizada por níveis elevados de colesterol no sangue,  bem acima de 200 mg/dL, afeta um em cada cinco brasileiros, especialmente aqueles com mais de 45  anos. Nesse contexto, no que concerne aos fungos pode-se dizer o Monascus produz pigmentos tem  uma gama de atividades biológicas, tais como, propriedades antimutagênicas, anticancerígenas,  efeitos antidiabéticos, atividades antimicrobianas, capacidade antioxidante e compostos fenólicos.  Outra substância encontrada é a Monocolina K, composto este que revolucionou o tratamento de  colesterol. Objetivo: Avaliar a produção de metabólicos secundários de Monascus ruber e Aspergillus spp. e a sua atividade enquanto a redução do colesterol. Metodologia: Trate-se de uma revisão de  literatura com abordagem pesquisa qualitativa, a base de dados selecionadas são: SCIELO; BVS;  Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos Pubmed; Cochrane Library, Clinical key, LILACS. Resultados: A lovastatina é um medicamento pertencente à classe das estatinas, que são amplamente  utilizadas no tratamento da hipercolesterolemia. A lovastatina age inibindo a enzima HMG-CoA  redutase, que desempenha um papel fundamental na síntese de colesterol no fígado. Isso leva a uma  redução significativa dos níveis de colesterol LDL no sangue, ajudando a diminuir o risco de doenças  cardiovasculares. Conclusão. Em resumo, tanto a lovastatina quanto os produtos derivados de  Monascus ruber, como o arroz vermelho fermentado, têm sido estudados e utilizados como abordagens  terapêuticas para reduzir os níveis de colesterol e tratar a hipercolesterolemia. 

Palavras-Chaves: Dislipidemia, Reino Fungi, biotecnologia, atividade biológica, bioensaios. 

ABSTRACT 

Introduction. Hypercholesterolemia, a disease characterized by high levels of cholesterol in the blood,  well above 200 mg/dL, affects one in five Brazilians, especially those over 45 years of age. Monascus  produces pigments that have a range of biological activities, such as antimutagenic properties,  anticancer properties, antidiabetic effects, antimicrobial activities, antioxidant capacity and phenolic  compounds. Another substance found is Monocholine K, a compound that has revolutionized the  treatment of cholesterol. Objective: To evaluate the production of secondary metabolites of Monascus  ruber and Aspergillus spp. and its activity as a cholesterol-lowering agent. Methodology: This is a  literature review with a qualitative research approach, the selected databases are: SCIELO; VHL; U.S.  National Library of Medicine Pubmed; Cochrane Library, Clinical key, LILACS. Results: Lovastatin is a  drug belonging to the class of statins, which are widely used in the treatment of hypercholesterolemia.  Lovastatin works by inhibiting the enzyme HMG-CoA reductase, which plays a key role in the synthesis  of cholesterol in the liver. This leads to a significant reduction in LDL cholesterol levels in the blood,  helping to lower the risk of cardiovascular disease. Conclusion. In summary, both lovastatin and  Monascus ruber by-products, such as red yeast rice, have been studied and used as therapeutic  approaches to reduce cholesterol levels and treat hypercholesterolemia. 

Key words: Dyslipidemia, Kingdom Fungi, biotechnology, biological activity, bioassays. 

1 INTRODUÇÃO 

A hipercolesterolemia, doença caracterizada por níveis elevados de colesterol  no sangue, bem acima de 200 mg/dL, afeta um em cada cinco brasileiros,  especialmente aqueles com mais de 45 anos. Embora exerça funções orgânicas  importantes, como a produção de hormônios, o colesterol, quando em excesso, é um  dos fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento de doenças  cardiovasculares (Rocha; Minane, 2016). 

A hipercolesterolemia causa os primeiros sintomas após longos anos, estando  diretamente ligada a problemas cardiovasculares. Isso porque, além de favorecer o  infarto agudo no miocárdio, o colesterol elevado pode, dentre outros males, provocar  a obstrução das artérias da perna levando à trombose, bem como a obstrução da  retina causando a cegueira precoce (Santos; Cabral, 2019). 

No ano de 2019, no Brasil 14,6% das pessoas de 18 anos ou mais de idade  (23,2 milhões) tiveram diagnóstico médico de colesterol alto. Em 2013, foram 12,5%.  As mulheres apresentaram proporção maior de diagnóstico médico de colesterol alto  (17,6%) do que os homens (11,1%) (Moreira; Velasquez-Melendez; Malta, 2022). 

O colesterol é um tipo de gordura produzida pelo fígado gerando energia para  garantir o funcionamento normal do organismo como produção de hormônios  esteroides, dos ácidos biliares e da vitamina D, também faz parte da membrana  celular. E está presente em certos alimentos que podem contribuir para aumentar essa  taxa (Silva et al., 2018). 

É bom lembrar que a hipercolesterolemia não ocorre somente em pessoas com  excesso de peso. As pessoas com peso adequado também podem desenvolver  colesterol alto, tanto por origem genética quanto por adoção de hábitos ruins.  Independente do peso, a adoção de hábitos de vida inadequados traz consequências  negativas para a saúde (Izar et al., 2021).  

Nesse contexto, no que concerne aos fungos pode-se dizer o Monascus produz pigmentos tem uma gama de atividades biológicas, tais como, propriedades  antimutagênicas, anticancerígenas, efeitos antidiabéticos, atividades antimicrobianas,  capacidade antioxidante e compostos fenólicos (Abreu; Rovida; Pamphile, 2015). Outra substância encontrada é a Monocolina K, composto este que revolucionou o  tratamento de colesterol. Foi primeiro isolado a partir do Monascus ruber apresentando como inibidor competitivo da 3-hidroxi-3-metilglutaril-coenzima A (HMG-CoA redutase), a enzima determinante da síntese de colesterol (Chapla;  Biasetto; Araujo, 2013). 

A lovastatina também tem sido produzida por outras espécies de Monascus,  além de Aspergillus terreus, algumas espécies de Penicillium, Hypomyces,  Doratomyces, Phoma, Eupenicillium, Gymnoascus e Trichoderma. Sendo que,  comercialmente, esta substância é produzida pelos fungos Aspergillus terreus e M. ruber (Takahashi et al., 2017). 

O presente artigo justifica-se, devido, os fungos são microrganismos de grande  importância biotecnológica. Diante deste contexto, espécies do fungo A. terreus e M.  ruber se destacam por produzir pigmentos naturais, e mais saudáveis à saúde  humana que vem sendo utilizada como complemento dietético no tratamento da  hipercolesterolemia por inibir a biossíntese do colesterol. 

O objetivo geral do trabalho e avaliar a produção de metabolitos secundários  de Monascus ruber e Aspergillus spp. e a sua atividade enquanto a redução do  colesterol. E os objetivos específicos delineados são: investigar o potencial do  Monascus ruber e Aspergillus spp na indústria alimentícia para fins terapêuticos; elucidar a correlação entre a hipercolesterolemia e doenças cardiovasculares; analisar a relação entre a redução do colesterol e o uso de substancias extraídas pelos fungos. 

2 METODOLOGIA 

A pesquisa é definida como uma revisão de literatura, com procedimento  descritivo, com abordagem de pesquisa qualitativa. Empregando como fonte de dados  a bibliografia sobre “Processos biotecnológicos para obtenção de enzimas dos fungos  Aspergillus spp e Monacus ruber no tratamento da hipercolesterolemia. 

Foram consultadas as seguintes bases de dados: Scientific Electronic Library  Online (SCIELO); portal regional da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS); Biblioteca  Nacional de Medicina dos Estados Unidos Pubmed; Cochrane Library, Clinical key,  Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). 

Foram utilizados artigos, livro e manuais do Ministério da Saúde sobre guias de  Dislipidemia. Para a pesquisa dos artigos serão utilizadas as palavras-chaves:  Dislipidemia, Fungos, biotecnologia.

Foram incluídos artigos publicados de 2013 a 2023; artigos em literatura em  português, inglês e espanhol; em referenciais aos descritores; disponibilizados na  íntegra. Foi realizada nos meses de fevereiro a novembro de 2023 por meio de  levantamento de obras literárias já publicadas, destacando a temática dos mesmos. 

Após a etapa de identificação das fontes, foi necessário analisar o material a  ser descrito neste artigo, ocasionando uma seleção de ideias autorais, como também,  observando e destacando o material necessário. 

3 REVISÃO DE LITERATURA 

A hipercolesterolemia e doenças cardiovasculares 

A IV Diretriz Brasileira de Prevenção da Dislipidemia e da Aterosclerose afirma  que um dos principais fatores de risco em pacientes com Doenças Cardiovasculares  (DCV) é o controle da presença de gordura no sangue. Os dois principais tipos de  gorduras encontradas no sangue são o colesterol e os triglicerídeos (BORGES et al.,  2021). Eles se ligam às lipoproteínas para deslocarem-se no sangue. As lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL) o LDL-C ou ‘colesterol ruim’ (lipoproteínas de baixa  densidade), e o HDL-C ou ‘colesterol bom’ (lipoproteínas de alta densidade) (Couras  et al., 2022). 

A dislipidemia é uma doença multifatorial ou genética, sendo esta última a mais  rara. A dislipidemia multifatorial é comum tanto em crianças quanto em adultos e  ocorre devido a mudanças no estilo de vida das pessoas, envolvendo principalmente  má alimentação e sedentarismo. Esses fatores também estão associados ao excesso  de peso, caso em que não tem nada a ver com genética (Feio et al., 2020). 

A dislipidemia refere-se a alterações nos níveis lipídicos séricos, que podem se  manifestar como alterações nos níveis de triglicerídeos, colesterol total ou colesterol  de lipoproteína de baixa densidade, como um aumento, ou como níveis de colesterol  de lipoproteína de alta densidade (HDL-C). níveis baixos. Sabendo disso, a  dislipidemia pode ser classificada com base na alteração da composição lipídica. O  aumento dos níveis de LDL-C que é foco deste trabalho é chamado de  hipercolesterolemia isolada (Oliveira et al., 2022). 

O acúmulo de quilomícrons e/ou VLDL no compartimento plasmático pode levar  à hipertrigliceridemia devido à hidrólise reduzida desses triglicerídeos lipoprotéicos pela lipase lipoproteica ou ao aumento da síntese de VLDL. Variações genéticas em  enzimas ou apolipoproteínas relacionadas a essas lipoproteínas podem levar a  (Mocelin et al., 2021). 

O acúmulo de lipoproteínas ricas em colesterol (por exemplo, lipoproteína de  baixa densidade) no compartimento plasmático leva à hipercolesterolemia. Esta  acumulação pode ser devida a distúrbios de um único gene, especificamente devido  a defeitos no gene do receptor de LDL ou no gene apo B100. Centenas de mutações  no receptor de LDL foram detectadas em pacientes com hipercolesterolemia familiar,  algumas das quais levam à redução da expressão na membrana celular e outras a  distorções na sua estrutura e função. Mutações no gene que codifica a apo B100  também podem causar hipercolesterolemia através de defeitos no acoplamento do  LDL aos receptores celulares (Dantas et al., 2021). 

Mais comumente, a hipercolesterolemia é causada por mutações em múltiplos  genes envolvidos no metabolismo lipídico, denominada hipercolesterolemia  poligênica. Nestes casos, as interações entre fatores genéticos e ambientais  determinam o fenótipo do perfil lipídico (Carvalho; Cardoso, 2015). A  hipercolesterolemia é o principal desencadeante da aterosclerose e caracteriza-se por  alterações qualitativas e/ou quantitativas dos lipídios e lipoproteínas do sangue, que  podem ser causadas por diversos fatores (hábitos alimentares, obesidade, falta de  exercícios, tabagismo, álcool, doenças genéticas) a dieta é a mais importante entre  elas (Ferreira; Júnior, 2023). 

O valor de referência para a determinação de hipercolesterolemia isolada é de  LDL-c ≥ 160mg/dL. A hipercolesterolemia isolada está intimamente relacionada à  aterosclerose e pode ser causada por múltiplos fatores, incluindo dieta inadequada e  estilo de vida descuidado. Porém, é relatado que as pessoas não têm consciência da  importância desse assunto, tornando o acompanhamento médico e a dosagem  rotineira dos medicamentos LDL-c uma atividade ainda mais integral (Oliveira et al.,  2021). 

Uma das causas da dislipidemia é a hipercolesterolemia, que nada mais é do  que níveis elevados de colesterol no sangue (Correa; Poltronieri, 2016). As  lipoproteínas são capazes de transportar o colesterol no meio aquoso do plasma e por  isso são classificadas de acordo com a densidade, como as lipoproteínas de alta  densidade (HDL) e as lipoproteínas de baixa densidade (LDL). Como o colesterol é  um precursor dos hormônios esteróides, da vitamina D e dos ácidos biliares, é um dos lipídios biologicamente mais importantes devido ao seu importante papel na fluidez  das membranas celulares e na regulação do metabolismo (Malta et al., 2019). 

No entanto, quando os níveis séricos de colesterol estão elevados, torna-se um  dos importantes fatores de risco para DCV (Scarlato; Monteiro; Magosso, 2018).

Dentre elas pode-se destacar, as Doenças Cardiovasculares (DCV) são um  grupo de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) que podem causar  complicações como Cardiopatia isquêmica, Acidente Vascular Cerebral (AVC),  Insuficiência Renal Crônica e Insuficiência Cardíaca. De acordo com a Classificação  Internacional de Doenças publicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a  maioria dessas condições pertence ao grupo de doenças do aparelho circulatório. Por  se tratar de doenças de origem multifatorial, as pesquisas têm se concentrado no  controle e prevenção de seus fatores de risco (Freire et al., 2017).

As DCVs constituem a principal causa de mortalidade global e contribuem de  maneira importante para a redução da qualidade de vida e aumento dos custos com  saúde (MENSAH et al., 2019). Nos países desenvolvidos, a incidência de DCVs diminuiu nas faixas etárias acima de 55 anos, mas estagnou ou aumentou em adultos  mais jovens, com menos de 55 anos (Izadnegahdar et al., 2014). Sendo assim, há um  acréscimo da frequência de sua ocorrência na população em idade ativa, contribuindo  assim para a perda de anos de vida saudável potencial e produtividade econômica.  Os maiores aumentos foram registrados em mulheres de 35 a 54 anos (Arora et al.  2019).  

Sabe-se que fatores cardiometabólicos, comportamentais, ambientais e sociais  são os principais responsáveis pela alta incidência das DCV (VOS et al., 2020). Os  casos prevalentes de DCV quase dobraram, passando de 271 milhões em 1990, para  523 milhões em 2019. O número de mortes por DCV também apresentou um aumento  linear, passando de 12,1 milhões em 1990, para 18,6 milhões em 2019 (Oliveira et al.,  2020). Essa condição é considerada um problema crescente de saúde pública,  afetando principalmente países de baixa e média renda, onde há maior desigualdade  social (Vitorino, 2022). 

No Brasil, aproximadamente 395.700 óbitos foram registrados no ano de 2018  devido a doenças relacionada a DCV. Dado o impacto negativo na saúde individual,  nos sistemas de saúde e na economia, o monitoramento dos fatores de risco para  DCV tornou-se imperativo para a prevenção e controle dessas patologias (Fiório et al.,  2020). Dessa maneira, no Brasil, as DCV ainda são responsáveis por quase um terço das mortes por todas as causas e isso afeta desproporcionalmente a camada mais  vulnerável da população, a qual ainda tem grande dificuldade no acesso aos cuidados  de saúde (Oliveira et al., 2022).  

De acordo com a OMS, a carga de DCV aumentou recentemente, e  consequentemente, o ser humano fica com uma maior exposição a fatores de risco  para DCNT (OMS, 2015). As DCV’s são atualmente a principal causa de morte nos  países em desenvolvimento e deve continuar sendo a principal causa de morte em  todo o mundo na próxima década (Massa et al., 2019). 

Nesse contexto, os fungos são uma fonte promissora de moléculas bioativas  que têm uma variedade de aplicações em medicina, biotecnologia, indústria de  alimentos e pesquisa científica. Historicamente Muitos dos primeiros antibióticos,  como a penicilina, foram isolados de fungos. A capacidade dos fungos de produzir  substâncias antimicrobianas é explorada na indústria farmacêutica para desenvolver  novos medicamentos (Berlinck et al., 2020). 

Fungos, como Aspergillus spp. e Monascus ruber são usados na produção de  enzimas industriais, como amilases, proteases e lipases. Essas enzimas têm uma  ampla gama de aplicações na indústria de alimentos, detergentes, têxteis e  biocombustíveis. Embora as micotoxinas sejam geralmente consideradas prejudiciais,  elas são moléculas bioativas produzidas por fungos e têm sido objeto de pesquisa  para entender seus efeitos tóxicos e para desenvolver métodos de detecção  (Conceição, 2018). 

Pesquisadores têm explorado a biodiversidade de fungos para descobrir novas  moléculas com potencial terapêutico. Além disso, a modificação genética de fungos  permite a produção de proteínas recombinantes e outras moléculas de interesse  médico (Berlinck et al., 2020). 

3.2 O potencial do Monascus ruber e Aspergillus spp como moléculas bioativas  para fins terapêuticos 

O M. ruber é um tipo de levedura vermelha utilizada em várias aplicações,  especialmente na produção de alimentos. Essa levedura é conhecida por sua  capacidade de produzir pigmentos naturais vermelhos, conhecidos como “corantes de Monascus”, que são amplamente utilizados na indústria alimentícia para colorir produtos como queijos, massas, carnes processadas e produtos de panificação (Silva et al., 2018). 

Além de sua função como corante natural, o M. ruber também é utilizado na  fermentação de alimentos, como no processo de fermentação do arroz para produzir  alimentos tradicionais asiáticos, como o arroz vermelho fermentado. Esse alimento é  apreciado por seu sabor único e pelas propriedades nutricionais associadas a essa  fermentação, como a presença de monacolinas, que podem ter efeitos benéficos na  saúde cardiovascular (Santos et al., 2022). 

O M. ruber é conhecido por produzir monacolinas, que são compostos que  podem inibir a enzima HMG-CoA redutase, envolvida na síntese de colesterol. Por  isso, o arroz vermelho fermentado, que contém monacolina K, é utilizado  tradicionalmente na medicina chinesa para promover a saúde cardiovascular. Essa  substância também é a base para a produção de alguns medicamentos redutores de  colesterol (Silva et al., 2018). 

Além das monacolinas, o M. ruber também é fonte de antioxidantes naturais,  como ácidos fenólicos e flavonoides. Essas substâncias podem ajudar a combater os  danos causados pelos radicais livres no corpo, contribuindo para a proteção das  células e a promoção da saúde. O M. ruber também é usado na indústria de alimentos  como um indicador de qualidade. Sua presença pode indicar condições específicas  durante o processo de produção, como a fermentação adequada de alimentos à base  de soja ou a maturação apropriada de produtos como queijos vermelhos (Santos et  al., 2022). 

Aspergillus spp. são fungos amplamente distribuídos na natureza, e embora  sejam mais conhecidos por seu potencial como patógenos causadores de infecções,  eles também têm sido objeto de pesquisa para fins terapêuticos em determinadas  situações. Algumas espécies de Aspergillus, como A. niger, são utilizadas na indústria  biotecnológica para produzir enzimas e proteínas terapêuticas. Isso inclui enzimas  utilizadas em terapias de reposição enzimática para distúrbios metabólicos  hereditários, como a fenilcetonúria (Mesquita-Rocha, 2019). 

Historicamente, os Aspergillus spp. foram fontes importantes de antibióticos,  como a penicilina. Embora o uso de antibióticos produzidos por Aspergillus spp. tenha  diminuído em favor de outras fontes, eles ainda têm aplicações clínicas Aspergillus spp. são frequentemente usados em pesquisas científicas como organismos modelo  para estudar uma variedade de processos biológicos e metabólicos. Isso pode incluir estudos sobre genética de fungos, biologia molecular e produção de compostos  bioativos (Silva Filho et al., 2021). 

Alguns produtos secundários produzidos por Aspergillus spp. têm potencial  antioxidante e podem ser úteis na promoção da saúde e prevenção de doenças  relacionadas ao estresse oxidativo. Embora seja paradoxal, micotoxinas produzidas  por Aspergillus spp. têm sido estudadas em terapias devido às suas propriedades  imunomoduladoras. Alguns pesquisadores exploram a capacidade dessas toxinas em  ativar o sistema imunológico em determinadas condições (Mesquita-Rocha, 2019). 

É importante ressaltar que o uso terapêutico de Aspergillus spp. é altamente  específico e muitas vezes envolve cepas não patogênicas ou modificadas  geneticamente para eliminar a virulência. Além disso, a pesquisa contínua é  necessária para avaliar a eficácia e a segurança de qualquer aplicação terapêutica  envolvendo fungos do gênero Aspergillus (Silva Filho et al., 2021). 

3.3 Redução do colesterol e o uso de substancias extraídas pelos fungos 

A redução do colesterol e o uso de substâncias extraídas de fungos têm sido  uma área de pesquisa significativa e interesse, especialmente no contexto da saúde  cardiovascular. Várias substâncias bioativas produzidas por fungos foram estudadas  por seu potencial em reduzir os níveis de colesterol, principalmente o LDL  (lipoproteína de baixa densidade), que é frequentemente referido como colesterol ruim no corpo humano (Farias et al., 2020). 

Como mencionado anteriormente, as monacolinas são compostos produzidos  por fungos do gênero Monascus, como o Monascus ruber. A monacolina K, em  particular, inibe a enzima HMG-CoA redutase, que é responsável pela síntese de  colesterol no fígado. Isso pode levar a uma redução da produção de colesterol  endógeno no organismo (Machado, 2018). 

Isso pode ser benéfico para pessoas com hipercolesterolemia, pois a redução  do LDL está associada a um menor risco de doenças cardiovasculares. A monacolina  K é considerada uma substância natural que é estruturalmente semelhante à  lovastatina, um medicamento redutor de colesterol. De fato, a lovastatina foi  originalmente isolada do fungo A. terreus, que é um parente próximo do Monascus  ruber. (Farkouh; Baumgärtel, 2019).

Em muitos países, produtos contendo níveis significativos de monacolina K são  comercializados como suplementos alimentares, e não como medicamentos.  Portanto, eles podem não estar sujeitos à mesma regulamentação e controle de  qualidade que os medicamentos prescritos (Machado et al., 2019). 

Como a monacolina K age de forma semelhante às estatinas, medicamentos  redutores de colesterol, ela pode apresentar efeitos colaterais semelhantes, como  dores musculares (mialgia) e lesões musculares graves (rabdomiólise), especialmente  em doses elevadas. No que concerne a interações Medicamentosas os Produtos à  base de arroz vermelho fermentado que contêm monacolina K podem interagir com  outros medicamentos redutores de colesterol e certos medicamentos, portanto, a  supervisão médica é essencial. A resposta a produtos à base de arroz vermelho  fermentado pode variar de pessoa para pessoa, e nem todos experimentarão uma  redução significativa nos níveis de colesterol (Xiong et al., 2019) 

A lovastatina é um medicamento utilizado no tratamento da  hipercolesterolemia, que é o aumento dos níveis de colesterol no sangue. Ela pertence  a uma classe de medicamentos chamados de “estatinas” e funciona inibindo a enzima  HMG-CoA redutase, que desempenha um papel fundamental na síntese de colesterol  no fígado (Rocha et al., 2022). 

A lovastatina não é produzida diretamente pela cultura de Aspergillus terreus,  mas a substância foi originalmente isolada dessa espécie de fungo. O processo de  isolamento e produção da lovastatina envolve técnicas de fermentação e biotecnologia  (Rocha et al., 2022). A cultura de A. terréus e primeiro passo é cultivar a cepa  específica com capacidade de produzir a lovastatina (Bashir et al., 2020). 

A fermentação com o fungo A. terreus é cultivado em condições controladas de  fermentação, geralmente em grandes tanques fermentadores. Durante esse  processo, o fungo produz a lovastatina como parte de seu metabolismo. Com a  extração e Purificação e após a fermentação, a lovastatina é extraída da cultura de  fungo, em consequência a substância bruta é então purificada para remover  impurezas e obter a forma farmacêutica pura da lovastatina (Bashir et al., 2020). 

No que tange a formulação Farmacêutica a lovastatina purificada é formulada  em comprimidos ou cápsulas para uso como medicamento. A lovastatina e outras  estatinas são amplamente utilizadas para reduzir os níveis de colesterol LDL  (colesterol ruim) no sangue. Elas ajudam a diminuir a produção de colesterol no fígado e também aumentam a capacidade do fígado de remover o colesterol do sangue (Sevillano, 2019). 

É importante destacar que a lovastatina e outras estatinas são medicamentos  prescritos e só devem ser usados sob a orientação de um médico. Além disso, o  tratamento com estatinas requer acompanhamento médico regular para monitorar os  níveis de colesterol e detectar quaisquer efeitos colaterais potenciais (Bashir et al.,  2020). 

4 CONCLUSÃO 

No que concerne aos alcances dos objetivos o estudo possibilitou analisar a  produção de metabolitos secundários de Monascus ruber. e Aspergillus spp e a sua  atividade enquanto a redução do colesterol. Devido à sua capacidade de produzir  compostos conhecidos como estatinas naturais que são substâncias amplamente  utilizadas na prática clínica para reduzir os níveis de colesterol no sangue. 

No que tange aos principais problemas na pesquisa, pode-se considerar a  escassez de literatura com relação ao Aspergillus spp., visto que, a existe diversas  espécies de Aspergillus têm a capacidade de produzir metabólitos secundários com  potencial atividade redutora de colesterol. 

O perfil químico de Monascus ruber. e Aspergillus spp isoladas tem se  mostrado de grande interesse na pesquisa relacionada à hipercolesterolemia devido  às substâncias bioativas que esses fungos podem produzir. Assim, as sustâncias têm potencial de produzir estatinas naturais, como a lovastatina, que inibem a enzima  HMG-CoA redutase, envolvida na síntese do colesterol no organismo.

Além disso, produtos derivados do fungo Monascus ruber, como o arroz  vermelho fermentado, têm sido estudados por seu potencial efeito na redução do  colesterol. Esses produtos contêm monacolinas, incluindo a monacolina K, que é  estruturalmente semelhante à lovastatina e também inibe a HMG-CoA redutase.  Portanto, eles têm um mecanismo de ação semelhante ao das estatinas  farmacêuticas. 

No entanto, é importante ressaltar que o uso de produtos à base de Monascus  ruber. ou lovastatina requer supervisão médica, pois podem estar associados a efeitos  colaterais, como dores musculares (mialgia) e, em casos raros, lesões musculares graves (rabdomiólise). Além disso, esses produtos podem interagir com outros  medicamentos, exigindo monitoramento médico adequado. 

No entanto, a decisão de usar esses produtos deve ser tomada em consulta  com um profissional de saúde, que avaliará a adequação do tratamento com base nas  necessidades individuais do paciente e nas considerações médicas específicas. O  tratamento da hipercolesterolemia deve ser abordado de forma holística, incluindo  mudanças no estilo de vida, dieta equilibrada e, quando necessário, medicamentos  sob supervisão médica. Para pesquisas futuras sugere-se realizar uma pesquisa  experimental com seres humanos com hipercolesterolemia com aplicação dessas  substancia e identificar os principais resultados. 

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1Acadêmicos(a) de Biomedicina da Centro Universitário Fametro.
2Professor do curso de Biomedicina da Centro Universitário Fametro.