PRINCIPAIS TRATAMENTOS FISIOTERAPEUTICOS NO VAGINISMO

MAIN PHYSIOTHERAPY TREATMENTS IN VAGINISM

REGISTRO DOI: 7258106


Willian Dums1


RESUMO

Introdução: o vaginismo é considerado uma patologia multifatorial, envolvendo diversos aspectos biopsicossociais, mas hoje sabe-se que a sua etiologia mais comum está relacionada a traumas sexuais e a rígida educação sexual. Objetivos: descrever quais são as principais formas de tratamento fisioterapêutico no vaginismo e detalhar o papel da Fisioterapia como agende primário no tratamento. Metodologia: foi realizada uma revisão sistemática de literatura, as bases de dados utilizadas para busca dos artigos selecionados foram PubMed, Elsevier e Google Scholar. Os critérios de inclusão foram, estudos randomizados, estudos de caso, estudo randomizado prospectivo e estudo controlado retrospectivo, que englobassem alguma forma de tratamento sobre o vaginismo ou hipertonia do assoalho pélvico, nos idiomas inglês e português. Os critérios de exclusão foram: estudos de revisão sistemática, narrativa ou de literatura, artigos transversais, relatos de caso e resumo de anais, artigos duplicados nas bases de dados e que envolvessem estudos em animais. Foi utilizado o critério Jadad para validar a metodologia e risco de viés, se enquadrando apenas artigos com Jadad ≥ 3. Resultados: dos 636 artigos encontrados nas bases de dados apenas 8 atenderam os critérios de seleção. As principais formas de tratamento utilizadas e com grande efetividade foram eletroterapia, dilatadores vaginais e a massagem perineal. Conclusão: através desta revisão, foi possível concluir que a fisioterapia pélvica deve ser indicada para o tratamento das disfunções do vaginismo e dispareunia. 

Palavras-Chave: Dor pélvica. Vaginismo. Hipertonia muscular. Fisioterapia. 

ABSTRACT

Introduction: vaginismus is considered a multifactorial pathology, involving several biopsychosocial aspects, but today it is known that its most common etiology is related to sexual trauma and rigid sexual education. Objectives: to describe the main forms of physical therapy treatment in vaginismus and to describe the role of Physical Therapy as a primary agent in the treatment. Methodology: a systematic literature review was carried out, the databases used to search the selected articles were PubMed, Elsevier and Google Scholar. Inclusion criteria were randomized studies, case studies, prospective randomized study and retrospective controlled study, which included some form of treatment for vaginismus or pelvic floor hypertonia, in English and Portuguese. Exclusion criteria were: systematic review, narrative or literature studies, cross-sectional articles, case reports and abstracts of proceedings, duplicate articles in the databases and involving studies in animals. The Jadad criterion was used to validate the methodology and risk of bias, fitting only articles with Jadad ≥ 3. Results: of the 636 articles found in the databases, only 8 met the selection criteria. The main forms of treatment used and with great effectiveness were electrotherapy, vaginal dilators and perineal massage. Conclusion: through this review, it was possible to conclude that pelvic physiotherapy should be indicated for the treatment of vaginismus disorders and dyspareunia.

Keywords: Pelvic pain. Vaginismus. Muscle hypertonia. Physiotherapy.

1 INTRODUÇÃO

As disfunções sexuais são consideradas alterações em resposta a prática sexual ou não para a mulher, afetando sua saúde psicossocial, interferindo de forma negativa na sua qualidade de vida. Os principais transtornos apresentados são o vaginismo e dispareunia1.

O vaginismo é considerado uma condição clínica atípica, caracterizada por espasmos contínuos e rotineiros da musculatura perineal1. A penetração se torna dolorosa, seja pelo ato sexual ou exames íntimos que necessitem a penetração de instrumentos. Considerada uma patologia multifatorial que envolve vários aspectos biopsicossociais, porém sabe-se hoje que sua etiologia mais comum está relacionada com traumas sexuais e uma rígida educação sexual2.

Esta patologia está relacionada com a infertilidade e medo do ato sexual, a mulher possui o desejo sexual, porém antes do ato ela tende a ficar mais ansiosa e isso aumenta as contrações involuntárias dos músculos da pelve3

Existem duas formas de vaginismo, na forma primária a mulher não consegue ser penetrada durante o ato sexual por consequência das contrações involuntárias, e a forma secundária é quando a mulher tinha uma vida sexual normal, porém sofreu algum trauma psicológico ou físico e ocasionou esta alteração4

A fisioterapia pélvica vem sendo muito requisitada, possuindo diversos recursos terapêuticos que promovem muitos benefícios a saúde da mulher, estes recursos englobam técnicas de relaxamento, fortalecimento e diminuição da dor na região perineal4.

Considerando estes benefícios entendemos que a fisioterapia pélvica pode e deve ser indicada em pacientes portadores do vaginismo. A utilização de exercícios respiratórios relacionados ao relaxamento, a educação sobre seu próprio corpo e estruturas que compõe o assoalho pélvico, a utilização de recursos que abordam dessensibilizar a região perineal, melhorando assim os quadros dolorosos, são alguns dos benefícios5

Desta maneira, o objetivo do presente estudo foi descrever quais são as principais formas de tratamento fisioterapêutico no vaginismo e detalhar o papel da Fisioterapia como agende primário no tratamento baseando-se na literatura existente.

2 MATERIAL E MÉTODOS 

Este estudo se define por uma revisão sistemática de literatura. Este tipo de estudo se caracteriza pela investigação científica crítica, buscando responder um objetivo, conduz a síntese dos resultados de múltiplos estudos e responde de forma clara a pergunta norteadora da pesquisa6.

As bases de dados utilizadas para busca dos artigos selecionados foram PubMed, Elsevier e Google Scholar. Os descritores utilizados foram provenientes dos Descritores em Ciências da Saúde (DECS), sendo: “vaginismo”, “tratamento”, “dor pélvica”, “vaginismos”, “treatment” e “pelvic pain”, com os três descritores combinados entre si, com utilização do descritor booleano AND

Na primeira etapa foi norteada a pergunta “qual os principais tratamentos que a literatura traz hoje com enfoque no vaginismo”. Na segunda etapa foram utilizados os critérios de inclusão e exclusão.

Critérios de inclusão: estudos randomizados, estudos de caso, estudo randomizado prospectivo e estudo controlado retrospectivo, que englobassem alguma forma de tratamento sobre o vaginismo ou hipertonia do assoalho pélvico, nos idiomas inglês e português. Os critérios de exclusão foram: estudos de revisão sistemática, narrativa ou de literatura, artigos transversais, relatos de caso e resumo de anais, artigos duplicados nas bases de dados e que envolvessem estudos em animais.

Na terceira etapa foi caracterizado os estudos da seguinte forma: autor/ano, objetivo, metodologia, resultados, conclusão e critério Jadad. Foi realiza a análise dos dados isolados na quarta etapa e quinta etapa a investigação aprofundada dos estudos. O critério Jadad é utilizado para validar se os estudos randomizados escolhidos são seguros e com baixo viés de pesquisa, uma escala com cinco perguntas que avalia três aspectos, à randomização, cegamento e descrição das perdas durante o processo de intervenção, seu escore vai de 0 a 5, sendo ≤ 3 considerado alto risco de viés7.

Após, os artigos selecionados foram exportados para o programa Mendeley, o qual foi utilizado para avaliar se não havia duplicidade nos estudos escolhidos. Foram aplicados filtros das datas de publicação, entre os anos de 1998 à 2022. Após a busca foram encontrados 636 artigos nas bases de dados em conjunto, e somente 8 atenderem os critérios de inclusão, conforme figura 1. 

Figura 1: delineamento esquemático da seleção dos estudos. 

Fonte: do autor, 2022

3 RESULTADOS

Quadro 1– apresentação dos estudos selecionados seguindo a etapa três.

Autor/ano Objetivo Metodologia Resultados Conclusão Jadad
Schnyder et al. 19988Verificar a eficácia dos exercícios de dessensibilização com dilatadores no tratamento do vaginismo, enquantocomparando 2 variações terapêuticas com diferentes procedimentos de instrução.Estudo randomizado. Grupo de terapia A: in vivo (N = 21), neste grupo o médico inseriu um dilatador.E grupo B, in vitro (N = 23), as próprias pacientes foram ensinadas a colocar o dilatador.97,2% em 6,3 sessões conseguiram a penetração.87,2% relataram que repetiriam a terapia.Um terço da amostra aumentou o desejo sexual.Não houve diferença entre os 2 grupos.5
Ju et al., 20059Determinar a eficácia deFES-biofeedback com SCBT como terapia padrão para vaginismo.Estudo randomizado. Doze mulheres com vaginismorealizaram semanalmente o relaxamento muscular do assoalho pélvico usando FES-biofeedback por 8 semanas.Após o tratamento foi possívelinserir sondas vaginais de tamanho maior e puderam obter relações vaginais satisfatórias. O FES-biofeedback com SCBT é uma ajuda eficaz para pacientes com vaginismo aprenderem sobre os músculos e a controla-los.5
Schafascheck et al., 202010Verificar os efeitos do tratamento fisioterapêutico sobre o vaginismo.Estudo de caso.Paciente de 45 anos, submetida à 10 sessões de 50 minutos de fisioterapia pélvica com TENS, calor superficial, massagem perineal, desativação de pontos-gatilhos e terapia vibração.Parâmetros funcionais do assoalho pélvico apresentaram melhora.Não houve melhora na função sexual a não ser no orgasmo.Excitação apresentou piora.O protocolo aumento a funcionalidade do assoalho pélvico, mas não sua função sexual.A troca do parceiro durante o tratamento pode ter sido o fator de piora. 3
Cornel et al., 200511Avaliar o efeito da fisioterapia de biofeedback sobre os sintomas de homens com Síndrome da Dor Pélvica Crônica.Estudo randomizado.31 homens, foi realizado a palpação dos músculos do assoalho pélvico, feito medidas de biofeedback e iniciados exercícios de relaxamento.Houve diminuição do tônus muscular com valor inicial de 4,9 para 1,7.O índice de sintomas de prostatite crônica inicial era de 23,6 diminuindo para 11,4 após tratamento.Efeito significativo da fisioterapia na diminuição da dor e reeducação do assoalho pélvico. 4
Ben-Zion et al., 200712Comparar a terapia de casal tradicional com a terapia utilizando um parceiro substituto.Estudo controlado e retrospectivo. 16 mulheres tratadas com parceiros substitutos e 16 com seus próprios parceiros. Utilizados dilatadores vaginais, biofeedback e terapia em grupo. 100% por cento dos pacientes substitutos tiveram sucesso na relação pênis-vaginal em comparação com 75%no grupo de casais.Tratar o vaginismo com um parceiro masculino substituto foi pelo menos tão eficaz quanto a terapia de casal.4
Ghaderi et al., 201913Avaliar os efeitos das técnicas de reabilitação do assoalho pélvico na dispareunia.Estudo randomizado controlado.Grupo experimental (n = 32) recebeu eletroterapia, terapia manual e exercícios de MAP. Grupo controle (n = 32) não recebeu tratamento durante o tratamento. Diferença média na força dos MAP entre os grupos foi de 2,01.Diferença média da resistência foi de 6,26.Houve diferenças estatística de p < 0,05 entre os grupos estudados. 5
Aslan et al., 202014Comparar as taxas de sucesso da terapia do vaginismo com o tratamento de terapia de exposição usando um dedo ou um dilatador.Estudo randomizado prospectivo.Pacientes com diagnostico de vaginismo. Aplicado dilatadores vaginais e dedos.Grupo de treinamento dos dedos (GTF) (n = 30) Grupo de treinamento do dilatador (GDT) (n = 30) foram estabelecidos.Ambos os grupos foram treinados sobre dilatação e dessensibilização.A média nos escores do questionário índice de Função Sexual Feminina para ambos os grupos foi estatisticamente significativa.27 pacientes tiveram relação sexual sem dor.  O estudo demostrou que o dilatador foi mais eficaz para relaxamento e dessensibilização que o dedo.5
Kulie et al., 200715Explorou se o efeito da terapia cognitivo-comportamental para o vaginismo ao longo da vida é mediado pormudanças no medo de penetração e comportamento de evitação.Estudo de caso.Foi realizado a educação sexual, exercícios de relaxamento, exposição gradual, terapia cognitiva eexercícios de foco sensorialO tratamento resultou em um aumento da relação sexual, umadiminuição do medo do coito e aumento do comportamento de penetração sem coito bem-sucedido, em comparação com nenhum tratamento.Técnicas como a exposição gradual, visando adiminuir o comportamento de evitação e o medo de penetração.4
Fonte: do autor. 2022

4 DISCUSSÃO 

A intervenção fisioterapêutica em pacientes portadores de vaginismo e disfunções sexuais engloba ações de fortalecimento do assoalho pélvico, melhora de consciência da contração voluntária e do relaxamento perineal, desta forma ocorre a melhora da atividade sexual e qualidade de vida16

A utilização dos dilatadores vaginais foi a forma de tratamento mais comum entre os autores. Muitas evidências atuais trazem que o vaginismo é uma alteração de cunho cinesiológico-funcional, provocada pelo aumento expressivo do tônus muscular levando a hiperatividade muscular, sabendo disso os dilatadores vaginais geram uma resposta mecânica sobre está musculatura, diminuindo de forma gradativa a hipertonia na região perineal17

Os dilatadores vaginais auxiliam no efeito inibitório de tensões musculares, promovem a consciência do assoalho pélvico, recuperam o tônus muscular e dessensibilizam dores musculares provenientes da hiperativação muscular18.

A terapia manual na região perineal promove muitos efeitos positivos, Silva et al., (2017), demostraram que a massagem perineal é eficaz no alívio da dispareunia e da tensão muscular do assoalho pélvico a longo prazo19. As massagens perineais são realizadas com movimentos de deslizamentos, estimulando a distensão dos músculos e inibindo o tônus muscular18

A terapia manual é realizada de forma gradual e gradativa, respeitando o limiar da paciente, além da técnica de deslizamento a digito pressão é utilizada com a mesma finalidade terapêutica20

Outra técnica emergente foi a eletroterapia, utilizada por meio da corrente TENS, o efeito fisiológico promovido por esta corrente é a analgesia, ocorrendo a ativação seletiva das fibras A-beta consideradas fibras de estímulos rápidos e de diâmetro longo e a não ativação das fibras nociceptivas relacionadas a dor que possuem diâmetro curto21.

O biofeedback está sendo amplamente utilizado para tratamento de disfunções do assoalho pélvico. É um equipamento que avalia a força perineal em mmHg e pode ser utilizado para reeducação da musculatura pélvica, ele registra as contrações do assoalho pélvico e gera um sinal gráfico ou acústico que auxilia a paciente a reeducar a musculatura perineal22.

Vários estudos apontam que o vaginismo pode ocorrer após a menopausa associado com a falta de lubrificação vaginal e hipotrofia, isso leva a uma baixa autoestima da mulher. A atuação da fisioterapia emerge como tratamento fundamental para resolução destes problemas se utilizando de recursos da cinesioterapia e eletroterapia23

Observamos que a fisioterapia pélvica desempenha dois grandes papeis, o primeiro englobando ações de promoção e prevenção sobre a saúde pélvica e o segundo curativa para problemas que afetam a coluna lombar, sacral e abdominal que levam a aumento de tensões no assoalho pélvico podendo ou não evoluir para o vaginismo24

5 CONCLUSÃO 

A fisioterapia emerge na equipe multidisciplinar como atuante na saúde da mulher, utilizando inúmeras técnicas terapêuticas para a resolução de disfunções do assoalho pélvico. Observou-se que houve resultados satisfatórios e eficazes com as técnicas utilizadas, em especial a eletroterapia, dilatadores vaginais e a massagem perineal. 

Pode-se observar uma grande carência de estudos englobando o tratamento fisioterapêutico ao transtorno de vaginismo, sugerem-se novas pesquisas randomizadas controladas, com ênfase em diferentes modalidades terapêuticas.

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1Discente do curso Fisioterapia. Universidade do Contestado. Cidade: Mafra. Estado: SC