REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10320465
Francisco Samuel da Costa Mendes,
Coautor(es):
Ravanya Nakelly Morais Prudêncio Ribeiro,
Bruna Juliane Melo Silva,
Orientador: Williams Cardec da Silva
Resumo
INTRODUÇÃO: O cateter venoso central (CVC) efetiva-se como um dispositivo invasivo para acesso ao sistema intravascular, imprescindível e com eficácia comprovada à saúde em casos de emergência, visto ser utilizado com frequência no ambiente hospitalar para o monitoramento central e sua inserção pode ser realizada por meio da veia jugular interna, da subclávia ou da femoral. O local ideal para punção deve ser escolhido conforme a experiência do operador, considerando-se a anatomia do paciente e suas circunstâncias clínicas; OBJETIVO: Analisar as principais complicações de cateterismo venoso central na emergência; MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura, com seleção de onze artigos desenvolvida nas plataformas Scielo, Biblioteca Virtual de Saúde, Pubmed, BVS, Cochrane e MedWay, publicados em inglês e português. A análise dos dados foi realizada por meio de categorização e interpretação dos dados, com resultados expostos em quadro síntese; RESULTADOS: Dentre os artigos selecionados, quatro apontaram como as principais complicações de cateterismo venoso central (CVC) na emergência: pneumotórax, pneumonia, trombose venosa profunda (TVP), infecção da corrente sanguínea (sepse) relacionada ao cateter e hemorragias; cinco revelaram além destas, a embolia gasosa e hidrotórax e; dois artigos apresentaram também punção arterial, hemotórax, flebite e arritmias. A maior parte das publicações ocorreu na base de dados Cochrane, seguida por MedWay e BVS; CONCLUSÃO: Concluiu-se que as complicações que podem ser causadas pelo uso de cateterismo venoso central (CVC) na emergência podem estar relacionadas às técnicas utilizadas pelo profissional, cujo sucesso depende de sua perícia no procedimento. Dentre as complicações mais citadas estão o pneumotórax, a Trombose Venosa Profunda (TVP), a infecção da corrente sanguínea (sepse) e as hemorragias. Verificou-se ainda que o acesso pela veia subclávia é o que apresenta menor risco de infecção da corrente sanguínea e de evento trombótico venoso central, quando relacionados ao uso do cateter.
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