PREVENÇÃO E TRATAMENTO NA SAÚDE DO IDOSO: UMA PESQUISA INTEGRATIVA

PREVENTION AND TREATMENT IN ELDERLY HEALTH: AN INTEGRATIVE RESEARCH

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202411161702


Jorge Luiz Melo1; Júlia Sales de Oliveira2; Reginaldo Evangelista da Silva3; Washington Luís Marques da Silva Filho4; Alexsander Frederick Viana do Lago


RESUMO

O envelhecimento populacional é um fenômeno global que desafia os sistemas de saúde a atenderem uma crescente demanda por cuidados adequados e personalizados para a população idosa. Nesse contexto, a implementação de cuidados integrados para a saúde do idoso é vista como uma abordagem promissora para garantir um atendimento eficiente e abrangente, que inclua a coordenação entre diferentes profissionais e níveis de atenção. O objetivo geral deste estudo foi analisar os desafios e as perspectivas desse modelo de cuidado, buscando identificar as principais barreiras e benefícios que ele proporciona à saúde e ao bem-estar dos idosos. A pesquisa procurou evidenciar como a integração entre as equipes de saúde pode melhorar a qualidade de vida dos idosos, reduzindo complicações, hospitalizações e promovendo uma maior satisfação com os serviços de saúde. Os resultados revelam que os cuidados integrados promovem benefícios importantes, como a diminuição da fragmentação dos tratamentos, o controle mais eficaz de doenças crônicas e a possibilidade de um acompanhamento mais próximo e contínuo da saúde do idoso. Por outro lado, foram identificados obstáculos significativos, como a falta de infraestrutura e a carência de profissionais especializados em geriatria e gerontologia, o que compromete a aplicação plena do modelo. A pesquisa também destaca o papel das tecnologias de monitoramento e comunicação, como a telemedicina, que apresentam grande potencial para facilitar o acompanhamento dos idosos, embora ainda enfrentem barreiras para sua adoção no sistema de saúde. Conclui-se que, apesar dos desafios, o modelo de cuidados integrados representa uma alternativa viável e eficaz para a promoção de um envelhecimento saudável e com qualidade de vida. Políticas públicas voltadas para o financiamento adequado, a capacitação de profissionais e o uso seguro de tecnologias são essenciais para garantir o sucesso da implementação desse modelo e seu impacto positivo na saúde da população idosa.

Palavras-chave: Cuidados integrados. Envelhecimento saudável. Qualidade de vida. Multidisciplinaridade. Políticas públicas.

ABSTRACT

Population aging is a global phenomenon that challenges health systems to meet the growing demand for adequate and personalized care for the elderly population. In this context, the implementation of integrated care for the health of the elderly is seen as a promising approach to ensure efficient and comprehensive care, which includes coordination between different professionals and levels of care. The general objective of this study was to analyze the challenges and perspectives of this care model, seeking to identify the main barriers and benefits that it provides to the health and well-being of the elderly. The research sought to highlight how integration between health teams can improve the quality of life of the elderly, reducing complications, hospitalizations and promoting greater satisfaction with health services. The results reveal that integrated care promotes important benefits, such as reducing the fragmentation of treatments, more effective control of chronic diseases and the possibility of closer and continuous monitoring of the health of the elderly. On the other hand, significant obstacles were identified, such as the lack of infrastructure and the shortage of professionals specialized in geriatrics and gerontology, which compromise the full application of the model. The research also highlights the role of monitoring and communication technologies, such as telemedicine, which have great potential to facilitate the monitoring of the elderly, although they still face barriers to their adoption in the health system. It is concluded that, despite the challenges, the integrated care model represents a viable and effective alternative for promoting healthy aging and quality of life. Public policies aimed at adequate financing, training of professionals and the safe use of technologies are essential to ensure the successful implementation of this model and its positive impact on the health of the elderly population.

Keywords: Integrated care. Healthy aging. Quality of life. Multidisciplinarity. Public policies.

1 INTRODUÇÃO

A saúde do idoso requer atenção para garantir uma vida digna e saudável à medida que a população envelhece. Com o aumento da expectativa de vida, políticas de prevenção, como a prática de atividades físicas e uma dieta equilibrada, são fundamentais para reduzir complicações e promover a autonomia dos idosos, melhorando sua qualidade de vida. Dessa forma, a prevenção passa a ser uma ferramenta fundamental que, ao ser incentivada desde a meia-idade, minimiza o desenvolvimento de condições crônicas e melhora a qualidade de vida na velhice (Mendes, 2012).

Segundo Noronha e Gadelha (2023), o tratamento da saúde do idoso, por sua vez, exige uma abordagem multidisciplinar e cuidadosa, que leve em consideração as particularidades fisiológicas e psicológicas dessa fase da vida. O manejo de doenças crônicas e o acompanhamento regular de condições já diagnosticadas tornam-se pilares para evitar complicações que possam comprometer a independência e a segurança do idoso.

Vale ressaltar, que para feita essa prevenção as equipes de saúde precisam estar preparadas e capacitadas para lidar com as necessidades específicas do envelhecimento, oferecendo tratamentos adaptados e promovendo o suporte necessário às famílias e cuidadores. Assim, a integração entre prevenção e tratamento contínuo forma a base de um cuidado integral que respeita as demandas do envelhecimento e fortalece a promoção de um envelhecimento saudável e ativo (Brasil, 2008).

Nesse contexto, a presente pesquisa surge do questionamento: Como promover uma abordagem eficaz na prevenção e tratamento da saúde do idoso, respeitando as particularidades físicas, emocionais e sociais dessa população? Esse problema norteador visa compreender estratégias que assegurem um cuidado integral para os idosos, englobando ações preventivas que minimizem o risco de doenças crônicas e limitações funcionais inerentes ao envelhecimento, além de tratamentos ajustados às necessidades específicas dessa faixa etária. Ademais, a pesquisa busca explorar políticas públicas, práticas de autocuidado e o papel do cuidado familiar, com o propósito de melhorar a qualidade de vida dos idosos, fortalecer sua autonomia e reduzir a frequência de hospitalizações.

O objetivo geral desta pesquisa é investigar estratégias eficazes para a promoção da saúde e qualidade de vida dos idosos, considerando suas necessidades físicas, emocionais e sociais. Especificamente, busca-se: analisar a eficácia de programas de prevenção na redução de doenças crônicas e limitações funcionais entre os idosos; avaliar o impacto de tratamentos personalizados na adesão e nos resultados terapêuticos dessa população; e examinar o papel das políticas públicas e do apoio familiar na promoção da autonomia e na redução da frequência de hospitalizações de idosos.

A relevância desta pesquisa reside na necessidade crescente de desenvolver abordagens eficazes para o cuidado integral dos idosos, uma vez que o envelhecimento populacional impõe novos desafios à saúde pública. Com o aumento da expectativa de vida, torna-se essencial promover estratégias que previnam doenças crônicas e mantenham a funcionalidade física e mental dos idosos, garantindo-lhes uma melhor qualidade de vida e maior autonomia. Além disso, o estudo contribui para a formulação de políticas públicas que possam apoiar a inclusão e o bem-estar dessa população, ao mesmo tempo em que alivia a sobrecarga sobre o sistema de saúde. A pesquisa também destaca a importância do papel da família e do autocuidado como elementos-chave para um envelhecimento saudável e digno.

A estrutura da pesquisa é organizada em três seções principais: métodos e materiais, resultados e discussão. Na seção de Métodos e Materiais, descrevem-se os procedimentos adotados para coleta e análise de dados, os critérios de inclusão, e as técnicas utilizadas para mensurar variáveis relacionadas à saúde e qualidade de vida, como questionários e exames clínicos. Na seção de Resultados, apresentam-se os dados obtidos, destacando-se a eficácia das estratégias preventivas e dos tratamentos personalizados na promoção do bem-estar dos idosos. Por fim, na seção de Discussão, os resultados são analisados à luz da literatura existente, discutindo-se as implicações para a prática clínica e para políticas públicas voltadas à saúde do idoso, além das limitações do estudo e sugestões para pesquisas futuras.

2 MÉTODOS E MATERIAS

Esta seção descreve o percurso metodológico adotado para a realização da pesquisa, destacando sua natureza e os procedimentos utilizados. A metodologia está estruturada em seis etapas: definição do questionamento da revisão; busca e seleção de estudos primários; extração de dados; avaliação criteriosa dos achados; síntese dos resultados; e apresentação da revisão (Mendes; Silveira; Galvão, 2019).

2.1 Definição do questionamento da revisão

Trata-se de uma pesquisa de revisão da literatura de natureza integrativa, que visa analisar e sintetizar conhecimentos existentes de forma sistemática e rigorosa, com foco em estudos relevantes para a aplicação de práticas clínicas. Logo, essa abordagem destaca a necessidade de novos estudos para preencher lacunas no conhecimento científico (Ferreira, Barbosa e Esposti, 2019).

A revisão abrange tanto dados teóricos quanto empíricos, incluindo estudos experimentais e não experimentais, oferecendo uma visão abrangente sobre os conceitos abordados e permitindo a aplicação dos dados encontrados em práticas clínicas. A escolha dessa metodologia foi motivada pela sua capacidade de sintetizar o conhecimento sobre o tema e fornecer respostas à questão central da pesquisa: Como promover uma abordagem eficaz na prevenção e tratamento da saúde do idoso, respeitando as particularidades físicas, emocionais e sociais dessa população? Segundo Soares e Severino (2018), o problema de pesquisa é essencial para investigar o material de análise, sendo a questão que envolve dificuldades teóricas ou práticas que precisam ser resolvidas.

Foi utilizada a estratégia PICo para elaboração da questão de pesquisa, em que P representa a população; I, as intervenções ou interesses estudados; e Co, o contexto. Assim, definiu-se: P – população idosa; I – atenção primária; Co – contexto de prevenção

2.2 Busca e seleção de materiais de estudos primários

A inclusão e exclusão de material para os estudos primários, os critérios de elegibilidade de estudos em uma revisão devem ser definidos a priori, pois é nessa etapa que se pode, por exemplo, estabelecer como critérios de inclusão um período mínimo de seguimento para inclusão dos estudos, faixa etária da população alvo, entre outros (Brasil, 2012).

Portanto nessa perspectiva, o levantamento e seleção de materiais bibliográficos necessários para elaboração do presente artigo ocorreu através da busca nas seguintes bases de dados: Scielo Brasil, PubMed, Google Scholar. Utilizando os descritores “saúde do idoso,” “prevenção de doenças,” “cuidados geriátricos,” “envelhecimento saudável,” “qualidade de vida,” e “intervenções em saúde,” a investigação examina como as intervenções e estratégias de prevenção podem impactar positivamente o bem-estar dos idosos. Ao combinar esses temas, a pesquisa visa identificar métodos eficazes que auxiliem na promoção de um envelhecimento saudável, favorecendo uma assistência integral e humanizada no contexto geriátrico.

Foram adotados os seguintes critérios para seleção dos artigos a serem analisados: todas as categorias de artigo; artigos com resumos e textos completos disponíveis para análise; publicados no idioma português entre os anos de 2014 a 2024 que fossem pertinentes ao tema proposto pela pesquisa.

A coleta de informações redigidas e organizadas de acordo com cada ponderação proposta em artigos de inclusão em seleção primária para análise de contexto e relevância, considerando descritores e autores aproveitando o levantamento de dados absolutos em relevância cientificar, descrito no quadro 1.

Quadro 1 – Definições dos descritores controlados associados à estratégia PICo.

  ACRÔNIMOS  DESCRITORES CONTROLADOS  TERMOS ALTERNATIVOS
  P    População idosa  População idosa
  I  Atenção primária  Atenção básica Cuidados primários de saúde Atenção primária à saúde Cuidados básicos de saúde
    Co  contexto de prevençãoAbordagem preventiva geriátrica Estratégias de promoção da saúde na geriatria Intervenções preventivas para idosos Cuidado preventivo em geriatria

Fonte: Autores, 2024.

2.1 Apanhado dos resultados da revisão

Durante a busca nas bases de dados já citadas como fonte de seleção de material de estudos primários foram encontrados 200 artigos, qual após a análise destes foram selecionados 11 artigos partindo dos critérios de inclusão descritos anteriormente, o que apresenta o quadro 2.

Assim, a partir dessa primeira leitura foi possível fazer um paralelo entre os dados coletados, seguindo os descritores antes apresentados como ponto de partida para a busca dos relacionados à temática em estudo. O que tornou viável a análise dos mesmos, e assim, chegar a uma interpretação clara dos resultados alcançados durante a investigação.

 Quadro 2. fluxograma dos artigos selecionados para a Revisão Integrativa.

Fonte: Autores, 2024.

3 RESULTADOS

Os resultados da pesquisa sobre a implementação de cuidados integrados para a saúde do idoso revelam avanços significativos na coordenação de equipes multidisciplinares, além de benefícios claros para a qualidade de vida dessa população. A análise mostrou que os cuidados integrados contribuem para a redução de hospitalizações, uma melhor gestão de condições crônicas e uma maior satisfação dos idosos com os serviços de saúde. Esses dados refletem o impacto positivo de um modelo de atendimento que combina o trabalho de diferentes especialidades, visando oferecer um cuidado holístico e contínuo, adaptado às necessidades específicas de cada idoso.

Assim, ao ser realizada análise dos materiais primários foram selecionados 11 artigos para compor a presente pesquisa, o que descreve a tabela 1.

Tabela 1: descrição dos artigos para composição da pesquisa.

AUTORES/ANOTÍTULOMETODOLOGIAOBJETIVO
  DI NORONHA CIPRIANO E PEREIRA (2019)  O exercício físico aplicado a pessoas idosas  Revisão da literaturaExplanar o enquadramento do exercício físico na promoção de um envelhecimento saudável, destacando aspetos como o envelhecimento, a prescrição do exercício físico na gerontologia, os benefícios da prática regular e quais os maiores desafios para o sucesso da implementação destes programas.
GOMES (2019)Adesão do idoso ao tratamento da hipertensão arterial sistêmicaRevisão integrativa da LiteraturaO objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a taxa de adesão ao tratamento da hipertensão arterial por diferentes métodos, para estimar a taxa de controle da PA, e observar se há uma associação entre controle da pressão arterial e adesão. 
JARDIM E MEDEIROS, BRITO (2019)Um olhar sobre o processo do envelhecimento: a percepção de idosos sobre a velhiceRevisão da literatura qualitativaBuscar conhecer a vida dos idosos, escutando-os a respeito de como se sentem nessa estrada, contando com a participação deles para a realização de seus anseios e para a construção de vida que lhes seja adequada.
LEANDRO-FRANÇA E GIARDINI MURTA (2014)Prevenção e promoção da saúde mental no envelhecimento: conceitos e intervençõesRevisão da literaturaDescrever a concepção de envelhecimento no contexto mundial atual, considerando aspectos conceituais de prevenção e promoção à saúde mental da pessoa idosa e focos de intervenções direcionadas a esse público.
OLIVEIRA (2022)Cosmético à base de extratos de girassol e de alga vermelha pode melhorar a pele de portador de diabeteEstudo ClínicoAnalisar os fatores que contribuem para o envelhecimento precoce da pele em pacientes com diabetes, identificando sinais como rugas, manchas e flacidez, a fim de compreender seu impacto na autoestima e promover estratégias de cuidado para minimizar esses efeitos.
PUGLIA et al., (2018)Abordagens para o envelhecimento ativo e saúde do idosoRevisão integrativa da literaturaRealizar uma revisão integrativa da literatura sobre abordagens para o envelhecimento ativo e a saúde do idoso, a fim de identificar estratégias eficazes para promover o bem-estar e a qualidade de vida nesta fase da vida. 
PRETTO et al., (2020)Influência da visão na qualidade de vida dos idosos e medidas preventivas a deficiências visuaisEstudo observacional de corte transversaAvaliar a condição de saúde ocular e o impacto do déficit visual na qualidade de vida em idosos do sertão de Pernambuco.
RADOMINSKI et al., (2017)Diretrizes brasileiras para o diagnóstico e tratamento da osteoporose em mulheres na pós-menopausaRevisão da LiteraturaExaminar e consolidar as diretrizes brasileiras para o diagnóstico e tratamento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa, visando padronizar práticas clínicas que promovam a prevenção, detecção precoce e manejo eficaz da doença, melhorando a qualidade de vida das pacientes.
  SCHENKER E COSTA (2019)  Avanços e desafios da atenção à saúde da população idosa com doenças crônicas na Atenção Primária à Saúde  Pesquisa de campoAnalisar os avanços e os desafios da atenção à saúde da população idosa, sobretudo daquela com doenças crônicas na atenção primária, tendo como cenário de estudo uma clínica da família na cidade do Rio de Janeiro.
SILVA, R. M. DA. et al. (2021)Desafios e possibilidades dos profissionais de saúde no cuidado ao idoso dependenteRevisão da LiteraturaInvestigar desafios e possibilidades de profissionais de saúde para a gestão do cuidado de idosos dependentes na Atenção Primária à Saúde. Recorreu-se à abordagem qualitativa fundamentada na fusão hermenêutica dialética. 
TEXEIRA, D. K. S. et al. (2019)Quedas em pessoas idosas: restrições do ambiente doméstico e perdas funcionaisPesquisa descritiva, exploratória, com abordagem qualitativa.Identificar os fatores intrínsecos e extrínsecos que predispõem as quedas em pessoas idosas e abordar as consequências desses eventos em suas vidas.

Fonte: Autores, 2024.

4 DISCUSSÃO

As abordagens preventivas na saúde do idoso têm se tornado cada vez mais essenciais à medida que a população mundial envelhece. O envelhecimento saudável depende da implementação de estratégias eficazes que busquem minimizar os riscos associados às doenças crônicas e à perda da autonomia (Puglia, 2024). Nesse contexto, a prevenção é fundamental não só para reduzir custos com tratamentos de doenças, mas também para melhorar a qualidade de vida dos idosos. A educação em saúde, os programas de atividade física e a promoção de hábitos alimentares saudáveis são componentes essenciais para o sucesso dessas estratégias.

Segundo De Noronha Cipriano e Pereira (2019), uma das intervenções preventivas mais importantes é a prática regular de exercícios físicos, adaptados à capacidade de cada idoso.

Em pessoas com maiores limitações da mobilidade, mas com necessidade de prevenção de quedas, a Organização Mundial de Saúde sugere a realização de exercícios localizados para os maiores grupos musculares duas ou mais vezes por semana.21 No caso de se tratar de pessoas idosas sedentárias, a indicação é que deve iniciar com pequenos esforços, com um aumento progressivo na intensidade e duração do exercício (De Noronha Cipriano e Pereira, 2019, p. 51),

Ademais, a atividade física contribui para a manutenção da mobilidade, a prevenção de quedas e a melhora da saúde cardiovascular, além de promover a saúde mental. Programas de exercícios supervisionados, como caminhadas, yoga e natação, têm mostrado benefícios significativos na redução de comorbidades e na promoção da autonomia do idoso. A orientação adequada para a prática de atividades físicas é crucial para garantir a segurança e eficácia dessas intervenções.

A nutrição também desempenha um papel fundamental na prevenção das doenças associadas ao envelhecimento. Dietas equilibradas, ricas em nutrientes essenciais como cálcio, vitamina D e antioxidantes, podem ajudar a prevenir a osteoporose, as doenças cardíacas e o declínio cognitivo (Schenker e Costa, 2019). Assim, a conscientização sobre a importância da alimentação saudável deve ser parte integrante dos programas de saúde voltados para os idosos, com enfoque em dietas personalizadas que atendam às necessidades individuais de cada pessoa.

Além disso, o monitoramento regular da saúde é uma medida preventiva importante. A realização de exames periódicos, como medição de pressão arterial, controle do diabetes e rastreamento de câncer, pode ajudar na detecção precoce de doenças e permitir um tratamento mais eficaz. A adesão a programas de check-ups anuais é uma forma de garantir que os idosos recebam os cuidados necessários antes que as condições de saúde se agravem.

A prevenção de quedas é outra abordagem essencial na saúde do idoso, uma vez que as quedas são uma das principais causas de lesões e hospitalizações em pessoas idosas. Estratégias para prevenir quedas incluem a adaptação do ambiente doméstico, com a remoção de obstáculos e a instalação de barras de apoio, além da promoção de exercícios de equilíbrio e coordenação. O uso de calçados adequados e a revisão periódica da medicação também são medidas importantes para reduzir o risco de quedas, tal qual Texeira et al., (2019).

De acordo com Leandro-França e Giardini Murta (2014), a promoção da saúde mental do idoso é uma estratégia preventiva essencial para garantir o envelhecimento saudável. A manutenção de laços sociais, o estímulo a atividades cognitivas e o apoio psicológico são intervenções que têm se mostrado eficazes na prevenção de distúrbios como a depressão e a demência. O envelhecimento ativo, que envolve a participação do idoso em atividades culturais, sociais e de lazer, é crucial para manter o bem-estar mental e emocional, proporcionando uma vida mais plena e satisfatória.

O envelhecimento traz consigo uma série de condições de saúde que podem afetar a qualidade de vida dos idosos, mas diversos tratamentos têm se mostrado eficazes para controlar ou aliviar os sintomas dessas condições (Jardim, Medeiros e Brito, 2019). Dentre as mais comuns estão as doenças cardíacas, diabetes tipo 2, osteoporose, artrite, problemas de visão e audição, e distúrbios cognitivos. Cada uma dessas condições exige uma abordagem específica, muitas vezes combinando tratamentos farmacológicos, mudanças no estilo de vida e terapias alternativas.

No caso das doenças cardíacas, que são prevalentes entre os idosos, a adoção de uma dieta balanceada, a prática regular de atividades físicas e a medicação para controle da hipertensão e do colesterol são intervenções fundamentais (Gomes, 2016). Nesse contexto, medicamentos como os anti-hipertensivos, estatinas e anticoagulantes ajudam a controlar a pressão arterial e a prevenir complicações, como infartos e derrames. Além disso, a monitorização constante da pressão arterial e a realização de exames periódicos são essenciais para ajustar o tratamento de acordo com a resposta do organismo.

Ademais, Oliveira (2022), afirma que diabetes tipo 2 também é uma condição comum no envelhecimento, e seu controle é crucial para evitar complicações graves, como doenças renais, problemas cardíacos e perda de visão. O tratamento envolve a combinação de medicamentos, como a metformina, com a adoção de uma dieta saudável e o controle do peso. A monitorização dos níveis de glicose no sangue e a prática de exercícios físicos regulares são fundamentais para manter a diabetes sob controle e prevenir complicações a longo prazo.

A osteoporose é uma condição caracterizada pela diminuição da densidade óssea, que pode levar a fraturas e outras complicações. O tratamento para osteoporose envolve o uso de medicamentos, como bifosfonatos e suplementos de cálcio e vitamina D, que ajudam a fortalecer os ossos e prevenir fraturas (Radominski et al, 2017). Além disso, exercícios de resistência, como levantamento de peso e atividades de impacto leve, podem ajudar a melhorar a densidade óssea e reduzir o risco de quedas.

Ainda segundo Gomes (2016) artrite, em suas várias formas, como a osteoartrite e a artrite reumatoide, é outra condição comum no envelhecimento que causa dor, rigidez e redução da mobilidade. O tratamento para artrite inclui o uso de analgésicos, anti-inflamatórios e medicamentos imunossupressores, como os modificadores de doença na artrite reumatoide. Terapias físicas e ocupacionais, além de técnicas de relaxamento, como a acupuntura, também têm se mostrado eficazes na gestão da dor e na melhoria da função articular.

Problemas de visão, como a degeneração macular relacionada à idade e a catarata, afetam muitos idosos e podem ser tratados com procedimentos cirúrgicos e terapias de reabilitação (Pretto et al., 2020). No caso da catarata, a cirurgia de remoção da lente opaca e a substituição por uma lente intraocular têm se mostrado extremamente eficazes. Para a degeneração macular, o tratamento pode envolver a aplicação de medicamentos anti-VEGF, fator de crescimento endotelial vascular, para prevenir a progressão da doença e melhorar a visão. O uso de óculos ou lentes de contato adaptadas também pode ser necessário para otimizar a visão e garantir a independência do idoso.

Por último, de acordo com Gomes (2016), os distúrbios cognitivos, como a demência e a doença de Alzheimer, exigem uma abordagem integrada que envolva medicamentos e terapias não farmacológicas. Medicamentos como os inibidores da colinesterase podem ajudar a melhorar a função cognitiva e retardar a progressão da doença. Além disso, terapias cognitivas, como estimulação cognitiva e atividades de lazer, são fundamentais para manter as capacidades mentais do idoso. O apoio emocional e a criação de ambientes seguros e estruturados também são essenciais para garantir o bem-estar e a qualidade de vida dos idosos com distúrbios cognitivos.

A implementação de cuidados integrados para a saúde do idoso é um dos maiores desafios enfrentados pelos sistemas de saúde em diversos países, especialmente devido ao aumento da longevidade e à crescente complexidade das condições de saúde dessa faixa etária (Silva et al., 2021). O cuidado integrado visa promover a coordenação entre os diversos profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais, a fim de oferecer um atendimento abrangente que aborde as necessidades físicas, mentais e sociais dos idosos. No entanto, a execução desse modelo enfrenta diversas barreiras, como a falta de infraestrutura adequada, escassez de recursos humanos especializados e a fragmentação dos serviços de saúde.

Consoante Silva et al., (2021), um dos principais desafios na implementação de cuidados integrados é a falta de uma rede de serviços de saúde bem estruturada, que permita a coordenação eficiente entre os diversos níveis de atenção. Muitas vezes, os serviços de saúde para idosos estão fragmentados, e os profissionais de saúde não conseguem se comunicar de maneira eficaz, o que resulta em tratamentos desarticulados e na dificuldade em acompanhar a evolução do paciente. Para que o modelo de cuidados integrados seja bem-sucedido, é fundamental a criação de uma rede de saúde coordenada e interligada, capaz de fornecer um atendimento contínuo e personalizado.

Pra Radominski et al., (2017), outro desafio significativo é a escassez de profissionais especializados no cuidado de idosos, especialmente em áreas como geriatria e gerontologia. A formação de médicos e profissionais de saúde voltados para as especificidades do envelhecimento é insuficiente em muitos países, o que limita a capacidade de fornecer cuidados adequados e sensíveis às necessidades dos idosos. Além disso, a carência de treinamento interdisciplinar para as equipes de saúde dificulta a aplicação eficaz de estratégias integradas, pois os profissionais muitas vezes atuam de forma isolada, sem considerar o quadro completo de saúde do idoso.

A capacitação e a educação continuada para os profissionais de saúde são, portanto, fundamentais para a melhoria do cuidado integrado. Investir na formação de equipes interdisciplinares e oferecer programas de educação sobre as especificidades do envelhecimento e as necessidades dos idosos pode melhorar a qualidade do atendimento (Puglia, 2024). Além disso, é necessário garantir que os profissionais de saúde estejam atualizados com as melhores práticas e os avanços científicos na área, a fim de aplicar intervenções mais eficazes e baseadas em evidências.

Outro obstáculo importante é o envelhecimento populacional e a sobrecarga do sistema de saúde. À medida que a proporção de idosos na população aumenta, os serviços de saúde se tornam cada vez mais sobrecarregados, tornando difícil oferecer um atendimento adequado e personalizado (Gomes, 2016). A escassez de recursos financeiros e a falta de investimentos no setor de saúde pública dificultam a expansão e a implementação de modelos de cuidado integrados. Os sistemas de saúde precisam de financiamento adequado para atender a essa demanda crescente e garantir que os idosos recebam os cuidados necessários em tempo hábil.

Por outro lado, existem diversas perspectivas promissoras para a implementação de cuidados integrados para a saúde do idoso. A tecnologia tem se mostrado uma aliada importante nesse processo, com o uso de sistemas de informação em saúde que permitem a troca rápida e segura de dados entre os profissionais de saúde (Jardim, Medeiros e Brito, 2019). Plataformas digitais, telemedicina e monitoramento remoto podem facilitar a continuidade do cuidado e garantir que os idosos recebam acompanhamento regular sem a necessidade de deslocamentos frequentes, o que é especialmente importante para aqueles com mobilidade reduzida.

Outra perspectiva positiva é a maior conscientização sobre a importância do cuidado integral e personalizado para os idosos. Organizações não governamentais, associações e grupos de defesa dos direitos dos idosos têm desempenhado um papel importante na promoção de políticas públicas que incentivam a integração dos cuidados de saúde, tal qual Leandro-França e Giardini Murta (2014). O aumento da colaboração entre setores da saúde, assistência social e outros serviços comunitários também pode contribuir para uma abordagem mais holística, que leve em consideração não apenas as necessidades médicas, mas também as necessidades sociais e emocionais dos idosos.

Por fim, o envolvimento da família e dos próprios idosos no processo de cuidados também é fundamental para o sucesso do modelo integrado. Ao incentivar o empoderamento dos idosos e das famílias, proporcionando-lhes informações adequadas sobre os cuidados de saúde, pode-se melhorar a adesão ao tratamento e a satisfação com o atendimento. Além disso, a promoção do envelhecimento ativo e saudável, que envolve a participação dos idosos em atividades físicas, sociais e cognitivas, pode contribuir significativamente para o sucesso do modelo de cuidados integrados e para a melhoria da qualidade de vida dos idosos.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em conclusão, a implementação de cuidados integrados para a saúde do idoso é uma estratégia fundamental para enfrentar os desafios do envelhecimento populacional e promover o bem-estar dessa parcela da população. A integração dos serviços de saúde visa abordar a complexidade das condições que afetam os idosos, oferecendo um atendimento multidisciplinar que se adapta às suas necessidades individuais. Este modelo de cuidado não só melhora a qualidade de vida, mas também reduz os custos de saúde ao minimizar hospitalizações e complicações que poderiam ser evitadas com um monitoramento contínuo e bem coordenado.

A coordenação entre os diferentes níveis e especialidades de saúde, embora essencial, enfrenta obstáculos significativos, como a fragmentação dos serviços, a falta de comunicação eficiente e a escassez de profissionais especializados. Esses desafios demonstram a necessidade urgente de investimentos e reformas estruturais no sistema de saúde, que permitam uma integração real entre as equipes multidisciplinares e os diversos setores envolvidos nos cuidados ao idoso. A formação de profissionais e a capacitação contínua das equipes são passos fundamentais para garantir a qualidade e eficácia dos cuidados.

Outro aspecto relevante é o papel das tecnologias de informação e comunicação, que têm o potencial de facilitar o monitoramento e a comunicação entre os profissionais de saúde, os idosos e suas famílias. Ferramentas como a telemedicina e o monitoramento remoto representam avanços promissores que podem melhorar a acessibilidade e a continuidade dos cuidados, especialmente para idosos com mobilidade limitada ou em regiões onde o acesso aos serviços de saúde é restrito. No entanto, a adoção dessas tecnologias deve ser acompanhada de políticas que garantam a privacidade e a segurança dos dados dos pacientes.

Além disso, a promoção do envelhecimento ativo e saudável, envolvendo atividades físicas, sociais e cognitivas, é um componente essencial para o sucesso do modelo de cuidados integrados. Incentivar os idosos a participarem de atividades que promovam sua autonomia e bem-estar físico e mental contribui significativamente para a prevenção de doenças e o fortalecimento da saúde. A participação ativa dos idosos e de suas famílias no processo de cuidados também favorece a adesão ao tratamento e melhora a experiência do paciente no sistema de saúde.

A implementação de cuidados integrados para a saúde do idoso requer ainda uma abordagem que leve em consideração os determinantes sociais da saúde, como condições econômicas, educação e apoio familiar. Essas variáveis influenciam diretamente a saúde e o acesso dos idosos aos serviços e devem ser abordadas para garantir que o cuidado seja realmente inclusivo e equitativo. Assim, políticas públicas que promovam a integração dos cuidados de saúde com o suporte social e comunitário são fundamentais para um envelhecimento saudável e digno.

Portanto, embora a implementação de cuidados integrados para a saúde do idoso apresente diversos desafios, ela oferece uma perspectiva promissora para melhorar o atendimento à população idosa e contribuir para um sistema de saúde mais inclusivo e eficaz. A combinação de abordagens preventivas, tecnologia e políticas públicas voltadas para o envelhecimento saudável possibilita um cuidado mais abrangente e centrado no idoso, garantindo não só a longevidade, mas também a qualidade de vida na velhice.

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Guia prático do cuidador. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2008. Disponivel em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_pratico_cuidador.pdf. Acesso em: 06 nov. 2024.

BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes Metodológicas. Elaboração de revisão sistemática e metalánise de ensaios clínicos randomizados. 2012. Disponível em:https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_metodologicas_elaboracao_sistematica.pdf. Acesso em: 18 out. 2024.

DE NORONHA CIPRIANO, Inês. PEREIRA, Telmo. O exercício físico aplicado a pessoas idosas. 2019. Disponível em: https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/32917/3/O%20exerc%c3%adcio%20f%c3%adsico%20aplicado%20a%20pessoas%20idosas.pdf. Acesso em: 29 out. 2024.

FERREIRA, Lorena. BARBOSA, Júlia Saraiva de Almeida. ESPOSTI, Carolina Dutra Degli, CRUZ Marly Marques da. Educação Permanente em Saúde na atenção primária: uma revisão integrativa da Educação Permanente em Saúde na atenção primária: uma revisão integrativa da literatura. 2019. Saúde Debate. Disponível em: DOI: 10.1590/0103-1104201912017. Acesso em: 19 out. 2024.

GOMES, Sílvia Helena dos Santos. Adesão do idoso ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica. Trabalho de Conclusão de Curso. Especialização – Linhas de Cuidado em Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Repositório Constitucional. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/172121. Acesso em: 22 out. 2024.

JARDIM, V. C. F. DA S.; MEDEIROS, B. F. DE.; BRITO, A. M. DE. m olhar sobre o processo do envelhecimento: a percepção de idosos sobre a velhice. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 9, n. 2, p. 25–34, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbgg/a/tzGHq3mphTxJ5jtvX5pRM6z/#ModalHowcite. Acesso em: 20 out. 2024.

LEANDRO-FRANÇA, C.; GIARDINI MURTA, S. Prevenção e promoção da saúde mental no envelhecimento: conceitos e intervenções. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 34, n. 2, p. 318–329, abr. 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pcp/a/GnQzV9V5t9GBYjwJxVyGYkH/#ModalHowcite. Acesso em:  20 out. 2024.

MENDES, Eugênio Vilaça. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cuidado_condicoes_atencao_primaria_saude.pdf. Acesso em: 19 out. 2024.

MENDES, K. D. S.; SILVEIRA, R. C. DE C. P.; GALVÃO, C. M.. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & Contexto – Enfermagem, v. 17, n. 4, p. 758–764, out. 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tce/a/XzFkq6tjWs4wHNqNjKJLkXQ/abstract/?lang=pt#ModalHowcite. Acesso em: 05 nov. 2024.

NORONHA, José Carvalho de., CASTRO, Leonardo., GADELHA, Paulo. Doenças crônicas e longevidade: desafios para o futuro. Rio de Janeiro: Edições Livres; Fundação Oswaldo Cruz, 2023. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbgg/a/dLc5CgWRNJN5gSnPFb6hFxD/. Acesso em: 06 nov. 2024.

OLIVEIRA, Laura. Cosmético à base de extratos de girassol e de alga vermelha pode melhorar a pele de portador de diabete.  Ciências da Saúde. Jornal da USP. 2022. Disponível em: https://jornal.usp.br/campus-ribeirao-preto/cosmetico-a-base-de-extratos-de-girassol-e-de-alga-vermelha-pode-melhorar-a-pele-de-portador-de-diabetes/#:~:text=O%20envelhecimento%20precoce%20da%20pele,impacto%20na%20autoestima%20do%20paciente. Acesso em: 20 out. 2024.

PRETTO, C. et al. Influência da visão na qualidade de vida dos idosos e medidas preventivas a deficiências visuais. Brazilian Journal of Health Review[S. l.], v. 3, n. 3, p. 4900–4905, 2020. DOI: 10.34119/bjhrv3n3-074. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/10414. Acesso em: 12 nov. 2024.

PUGLIA, C. C. et al. ABORDAGENS PARA O ENVELHECIMENTO ATIVO E SAÚDE DO IDOSO. Revista Brasileira de Implantologia e Ciências da Saúde[S. l.], v. 4, pág. 1320–1330, 2024. DOI: 10.36557/2674-8169.2024v6n4p1320-1330. Disponível em: https://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/1926. Acesso em: 6 nov. 2024.

RADOMINSKI, S. C. et al. Diretrizes brasileiras para o diagnóstico e tratamento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 57, p. s452–s466, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbr/a/p8S8hk4qKxTC6gf45R48zwq/abstract/?lang=pt#. Acesso em: 22 out. 2024.

SCHENKER, M., COSTA, D. H. Avanços e desafios da atenção à saúde da população idosa com doenças crônicas na Atenção Primária à Saúde. Cien Saúde Colet. [periódico na Internet]. 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/csc/v24n4/. Acesso em: 29 out. 2024.

SOARES, Marisa. SEVERINO, Antonio Joaquim. A prática da pesquisa no ensino superior: conhecimento pertencente na formação humana. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas) [online]. 2018. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1414-40772018000200006>. Acesso em: 19 out. 2024.

SILVA, R. M. DA . et al.. Desafios e possibilidades dos profissionais de saúde no cuidado ao idoso dependente. Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, n. 1, p. 89–98, jan. 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/FLfprHw5C8ZvH365RbqnNPS/#ModalHowcite. Acesso em: 05 nov. 2024.

TEXEIRA, D. K. S. et al. Quedas em pessoas idosas: restrições do ambiente doméstico e perdas funcionais. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol. 2019. Disponivel em: https://www.scielo.br/j/rbgg/a/59PJHnNNmwv8yZFdv5Gn6tM/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 20 out. 2024.


1Associação do Ensino Superior do Piauí – AESPI.
Orcid: https://orcid.org/0009-0002-4103-7726.

2Associação do Ensino Superior do Piauí – AESPI.
Orcid: https://orcid.org/0009-0000-9639-5729.

3Associação do Ensino Superior do Piauí – AESPI.
Orcid: https://orcid.org/0009-0004-6510-8765.

4Associação do Ensino Superior do Piauí – AESPI.
Orcid: https://orcid.org/0009-0005-6464-5830.