PREVENÇÃO DE LESÕES EM ATLETAS DE ALTO RENDIMENTO: A INFLUÊNCIA DA FISIOTERAPIA NO DESEMPENHO PÓS-LESÃO

INJURY PREVENTION IN HIGH PERFORMANCE ATHLETES, THE INFLUENCE OF PHYSIOTHERAPY ON POSTINJURY PERFORMANCE

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202505291100


Atilio J. D. Trindade
Irene Aparecida dos S. F. da Silva
Rogério Costa Nascimento
Vanuza Maria Lima da Silva
Orientadores: Prof. Fabricio Vieira Cavalcante
Prof. Vitor Lucas Alves de Andrade
Prof. Laura de Moura Rodrigues


RESUMO 

O artigo descreve a qualidade metodológica dos estudos publicados sobre a prevenção de lesões em atletas de alto rendimento, a influência da fisioterapia no desempenho pós-lesão. Quinze estudos foram considerados elegíveis após pesquisas nas seguintes bases de dados: PubMed, Cochrane Library, Lilacs e Scielo. Com objetivo compreender como as intervenções fisioterapêuticas influenciam a capacidade de retorno ao esporte e a prevenção de lesões esportivas, apresentando sua função e atribuições no cuidado dos atletas. Dentre os estudos, foi visto a grande importância da identificação de estratégias esportivas para melhorar o desempenho dos atletas, ao mesmo tempo em que se minimiza o risco de lesões, é fundamental para a manutenção da saúde e do desempenho no esporte de alto rendimento. Nesse contexto, a fisioterapia se apresenta como uma ferramenta essencial, capaz de promover a recuperação funcional, prevenir lesões e melhorar a capacidade física dos atletas de alto rendimento. 

Palavras-chaves: fisioterapia; prevenção; lesão; atletas.

ABSTRACT 

The article describes the methodological quality of published studies on injury prevention in high-performance athletes, and the influence of physiotherapy on post-injury performance. Fifteen studies were considered eligible after searching the following databases: PubMed, Cochrane Library, Lilacs and Scielo. Aiming to understand how physiotherapeutic interventions influence the ability to return to sport and the prevention of sports injuries, presenting their function and responsibilities in the care of athletes. Among the studies, the great importance of identifying sports strategies to improve athletes’ performance was seen, while minimizing the risk of injuries, which is fundamental for maintaining health and performance in high-performance sports. In this context, physiotherapy presents itself as an essential tool, capable of promoting functional recovery, preventing injuries and improving the physical capacity of high-performance athletes. 

Keywords: physiotherapy; prevention; injury; athletes.

1. INTRODUÇÃO  

Atividade física (AF) é definida como qualquer movimento corporal produzido pelo sistema músculo- esquelético que requeira dispêndio energético. O exercício físico é uma subcategoria da AF e que é planeada, estruturada, repetitiva e orientada para a melhoria ou manutenção de uma ou mais componentes da aptidão física relacionadas com a saúde (força, potência ou resistência muscular; flexibilidade; capacidade aeróbia e composição corporal) ou com as habilidades (agilidade, coordenação, equilíbrio, potência, tempo de reação e velocidade). Segundo (TEREZA TOMÁS, 2017).  

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a atividade física regular é um fator chave de proteção para prevenção e o controle das doenças não transmissíveis (DNTs), como as doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e vários tipos de cânceres. A atividade física também beneficia a saúde mental, incluindo prevenção do declínio cognitivo e sintomas de depressão e ansiedade; e pode contribuir para a manutenção do peso saudável e do bem-estar geral (OMS, 2020).  

De acordo com (WALKER, 2011), ninguém duvida dos benefícios da prática de exercícios bem estruturados: aumento do condicionamento cardiovascular, melhora da força muscular e aumento da flexibilidade, todos contribuem para uma melhor qualidade de vida. Entretanto, uma das pouquíssimas desvantagens do exercício é uma maior suscetibilidade a lesões no esporte.  

Para (RUARU, 2004), no universo das atividades físicas, a educação física e o esporte, por serem realizados de maneira sistematizada, se constituem em armas poderosas na manutenção da saúde como um todo e estão incluídas nas prescrições terapêuticas de inúmeras enfermidades que acometem o físico e a mente.  

O tratamento das lesões no esporte compreende todo o processo de cuidados com uma lesão desse tipo, desde o momento da ocorrência da lesão até quando o jogador lesionado se encontre totalmente recuperado e tão forte e saudável quanto antes. O objetivo do tratamento das lesões no esporte deve sempre estar voltado à reabilitação da área lesionada de tal modo que o jogador se encontre tão (ou mais) forte após a lesão quanto antes dela (WALKER, 2011).  

Com relação aos esportes, entre as diversas modalidades como o futebol, natação, vôlei, basquete, tênis, etc., observa-se que cada um exige do desportista um tipo de desempenho, ou seja, alto impacto, resistência, maior solicitação dos membros superiores ou membros inferiores, e assim por diante. Consequentemente, há de se ter a condição física ideal para responder às exigências, (RUARU, 2004).  

Para (WALKER, 2010), enquanto uma lesão física em geral pode ser definida como qualquer tensão em um corpo que impede que o organismo funcione adequadamente e como resultado que o corpo precise de um processo de reparação, uma lesão esportiva se pode definir além do mais como qualquer lesão, dor física ou dano que ocorra como resultado de esportes, atividade física ou exercício. Embora o termo lesão esportiva possa ser utilizado para definir uma lesão ocasionada como resultado do esporte, eles geralmente são considerados separados de lesões esportivas comuns, como entorses, distensões, fraturas e contusões.   

Assim, a avaliação dos pacientes deve sempre ser realizada dentro de um contexto de restauração do movimento humano, onde segundo (LEMOS, 2018), Fisioterapeutas são profissionais responsáveis por avaliar o indivíduo e desenvolver um plano de tratamento, utilizando técnicas de tratamento para promover habilidade de movimentar se, reduzir a dor, restaurar a função e prevenir as incapacidades.  

(SILVA, 2018), o profissional fisioterapeuta sempre busca contribuir para a saúde, independência, qualidade de vida, melhoria contínua, bem-estar e aproveitamento máximo da funcionalidade do paciente. Estamos tendo muitos avanços tecnológicos em reabilitação, e a prevenção e cura de doenças, antes vistas como definitivas, já estão sendo estudadas e tratadas.  

Na fisioterapia desportiva, sensores que indicam níveis de hidratação, suplementação alimentar, cabines de crioterapia (terapia a baixas temperaturas) e tecnologias para atletas com deficiência estão cada vez mais presentes (SILVA, 2018). 

As lesões desportivas se associam comumente ao sistema musculoesquelético, que compreende músculos, ossos, articulações e tecidos associados, como ligamentos e tendões, (WALKER, 2010).  

Independentemente de qual seja a parte do corpo que ocorreu a lesão, ou a gravidade que se encontra, as lesões esportivas se classificam comumente em dois tipos: agudas ou crônicas. Onde lesões agudas, se referem aquelas lesões desportivas que se produzem de repente. Os exemplos mais comuns de lesões agudas são as fraturas de ossos, as distensões de músculos e tendões, as entorses de ligamentos e as contusões. As lesões agudas normalmente produzem dor, inchaço, edema, fragilidade e impossibilidade de usar carga na área lesionada. E o que se refere às lesões crônicas desportivas que se manifestam durante um período prolongado de tempo e são também chamadas de lesões por uso excessivo. Exemplos comuns de lesões crônicas são as tendinites, as bursites e as fraturas por estresse. As lesões crônicas, como as agudas, também produzem dor, inchaço, sensibilidade, fragilidade e a impossibilidade de usar carga na área lesionada, (WALKER, 2010).  

Devido às lesões em atletas de alto rendimento serem responsáveis pelas incapacidades e faltas nos treinamentos, a recuperação rápida e eficaz é essencial para que eles voltem ao desempenho ideal o mais rápido possível. Fisioterapeutas utilizam inúmeras técnicas especializadas para otimizar o processo de reabilitação, minimizando o tempo de inatividade e prevenindo complicações, assim, o objetivo deste estudo foi revisar de forma sistemática e analisar a qualidade da literatura que se refere à influência fisioterapêutica pós lesão em atletas de alto rendimento. 

2. OBJETIVOS 

2.1 OBJETIVO GERAL  

Avaliar a influência da fisioterapia no desempenho pós-lesão de atletas de atletas de alto rendimento. 

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS  

Apresentar quais os métodos e recursos fisioterapêuticos utilizados em atletas de alto rendimento pós lesionados a fim de prevenir lesões decorrentes da prática esportiva;  

Observar quais foram as melhorias nas capacidades físicas funcionais que a fisioterapia preventiva promoveu. 

3. METODOLOGIA 

Para este trabalho foi realizada uma revisão sistemática de artigos científicos sobre ensaios clínicos controlados e randomizados e de revisões sistemáticas, nas seguintes plataformas de dados: PubMed, Cochrane Library, Lilacs e Scielo.  

Foram considerados os artigos publicados sem data de corte estabelecida e nos idiomas, Português e Inglês, na íntegra e gratuitos, que abordem as abordagens de prevenção de lesões em atletas de alto rendimento. 

As buscas foram realizadas nos meses de setembro a novembro de 2024. Para tal foram utilizados os seguintes descritores: (Fisioterapia Preventiva OR Physiotherapy Prevention) AND (Prevenção de lesão OR Prevention injury) AND (Atletas OR Athletes) AND (Alto rendimento OR High yield). Esses descritores estão presentes em todas as pesquisas das Bibliotecas Virtuais de Saúde. 

O intuito é responder a nossa questão problema (hipótese) – Qual o impacto da fisioterapia no desempenho pós-lesão dos atletas de alto rendimento? 

3.1 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO 

Foram incluídos até o momento nessa revisão, os artigos que continham os descritores utilizados na busca das plataformas de dados citadas, nos idiomas Português e Inglês, gratuitos e disponíveis na íntegra, nos últimos cinco anos. Após a busca foram selecionados os que apresentavam pelo menos duas palavras chaves consideradas como descritores.  

3.2 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO 

Foram excluídos os trabalhos que abordarem exercícios fisioterápicos de prevenção relacionados a qualquer patologia, publicados em outro idioma que não os especificados neste trabalho, capítulos de livros, resumos científicos, teses, dissertações, editoriais, cartas ao editor e anais de congressos. E assim também abordagens realizadas em pessoas que não se enquadram como atletas.

4. RESULTADOS 

A estratégia de busca elaborada retornou um total de 156 artigos. Após a triagem pela leitura dos títulos, resumos e do texto completo quando necessário, 13 estudos preencheram os critérios de inclusão. 

Entre os estudos elegíveis foi possível analisar o recente interesse sobre a prevenção fisioterapêutica em lesões de atletas, sendo o primeiro estudo escolhido publicado em 2008 e o último em 2023. A maior parte dos estudos incluía homens e mulheres, por sua maioria jovens. Vale ressaltar que os artigos escolhidos demonstram os efeitos de um programa preventivo de práticas esportivas, mostrando os efeitos dos protocolos fisioterápicos e a diminuição de lesões, trazendo estudos que mostram os efeitos de um programa de prevenção eficaz. 

TABELA 1 – ARTIGOS CIENTÍFICOS SELECIONADOS

5. DISCUSSÃO  

Esta revisão avaliou sistematicamente e analisou a qualidade metodológica da literatura existente que reporta dados sobre a importância de tratamento preventivo nas lesões esportivas em atletas de alto nível. Nossa revisão demonstrou o alto índice de lesões acometidas pelos esportistas tanto no momento do aquecimento quanto no momento do treino.   

O interesse na pesquisa sobre a importância de tratamento preventivo nos atletas é considerado um grande desafio para os especialistas, pois a lenta recuperação afasta o atleta dos treinamentos e competições, além de ainda, muitas vezes, haver sequelas e recorrência de lesões.  

O resultado mais interessante referente à importância de tratamento preventivo que pode ser observado é prevalência de lesões nos jogadores com maior incidência de estiramentos, contraturas, contusões, luxações e tendinites, sendo notório a utilização de meios de prevenção para essas lesões.  

Mesmo que a prática esportiva tenha inúmeros benefícios associados à sua prática, a prevalência de lesões nos seus praticantes vem aumentando. Vários fatores estão relacionados com a incidência de lesões, como o contato, lesões prévias, instabilidade articular, preparação física inadequada, as ações excêntricas que estressam o complexo musculoesquelético ao chutar, no futebol por exemplo, mudar de direção, colocam o futebol entre os esportes com maior incidência de lesão comparado a outras modalidades. O risco de lesão aumenta quando existe predisposição, falta de treinamento ou orientação e em atividades na qual não houve preparação adequada. A maior parte das lesões musculares ocorre durante a atividade desportiva, correspondendo de 10 a 55% de todas as lesões. Os músculos mais comumente lesionados são os isquiotibiais, quadríceps e gastrocnêmios, músculos estes biarticulares que estão mais sujeitos a forças de aceleração e desaceleração. assim vemos que os atletas que praticam esportes de alto risco como rugby, futebol australiano, netball, futebol, basquetebol e esqui tem maior incidência de se lesionar do que os atletas de corrida. 

Com relação à alta prevalência de lesões ocorridas no músculo da coxa, em especial aos isquiotibiais, as lesões dos músculos isquiotibiais são as mais comuns do esporte e  estão correlacionadas com um longo tempo de reabilitação, em média 14 dias fora das atividades competitivas, e apresentam uma grande tendência de recidiva, sendo que, o mecanismo de trauma mais comum é o indireto, as lesões ocorrem durante as atividades sem contato, com a corrida como a atividade primária. Dentre os fatores de riscos, o risco de lesão é maior quando o déficit de força entre os isquiotibiais é >1015% ou a proporção de força entre os isquiotibiais e o quadríceps é < 0,6. Em relação às posições dos jogadores de futebol, foi observado uma maior prevalência de lesões entre laterais, meio atacantes, seguido pelos zagueiros, sendo que nos laterais e zagueiros, foi observado um aumento progressivo entre as temporadas. Já os goleiros foram os menos acometidos por lesões nas temporadas que participaram.  

Uma possível explicação para o maior número de lesões encontradas nos atletas dessas posições pode estar relacionada com as exigências de velocidade, aceleração rápida, desaceleração brusca e movimentos de giro, mais característico dos atletas dessas posições. Esses resultados devem gerar uma reflexão sobre as cargas utilizadas nos treinos e a periodização, incluir períodos de recuperação necessários aos jogadores, além de programas e exercícios fisioterapêuticos que previnem a ocorrência dessas lesões. Assim como o aquecimento pode fazer parte fundamental da prevenção dessas lesões, além de trazer benefícios ao atleta, como aumentar a temperatura corporal, a extensibilidade do tecido conjuntivo e o fluxo sanguíneo ao músculo cardíaco e aos músculos solicitados.   

De acordo com os resultados da pesquisa em atletas corredores, a taxa de lesões foi maior nas extremidades inferiores, parte comum das lesões esportivas é a articulação do joelho, seguida pelos pés e articulações do tornozelo, assim vemos que a incidência de lesões nos membros inferiores dos corredores é provavelmente porque ocorre um o maior tempo de idade de corrida de cada um deles.  

Para a maioria dos corredores, a dor das lesões esportivas ocorre durante e após o exercício. Isto pode estar relacionado com a falta de recursos adequados e aquecimento científico e relaxamento, a maioria dos corredores aquece por menos de 10 minutos antes da corrida, e as atividades de aquecimento são principalmente alongamentos e correr. As atividades de aquecimento durante o exercício devem incluir duas partes, as atividades gerais de aquecimento, como correr ou pular por 5 a 10 minutos e atividades especiais de aquecimento, como dinâmica de 8 a 12 minutos de alongamento, etc., portanto, o tempo e o método de aquecimento do corredor são insuficiente. Embora passem algum tempo relaxando depois de correr, em comparação a aquecer um pouco mais antes de correr, mais da metade dos corredores tem o seu tempo de relaxamento após a corrida inferior a 10 minutos. 

Existem duas grandes categorias de lesão, são as lesões de contacto ou acidentais, que ocorrem pela pressão exercida num determinado momento ou ação que excede os limites de resistência do tecido. E as lesões de não-contacto ou sobreuso, originadas pelo excesso de stress repetido no tempo. A complexa interação entre os diversos fatores dificulta o estabelecimento de estudos relativos aos fatores de risco de lesão, pois é difícil englobar todos os potenciais fatores de risco em um mesmo estudo. Assim, adotamos a situação tradicionalmente mais utilizada relativamente aos fatores de risco de lesão: internos, relacionados com o próprio atleta. 

Vimos que a lesão do LCA (ligamento cruzado anterior), ocorre devido a ação de uma carga excessiva sobre o LCA, como resultado de um movimento anormal da articulação tíbiofemoral que leva a falha dos suportes mecânicos que a estabilizam, sendo um acometimento de grande complexidade multifatorial desse tipo de lesão, assim também como o desalinhamento dos membros inferiores estão associados a um aumento do risco.  

A rotura do LCA torna a articulação do joelho instável e incapaz de controlar forças inerentes a atividades físicas intensas realizadas pelos atletas, pelo que, mesmo com intensa reabilitação, a realização de movimentos de rápida desaceleração, mudanças de direção e recepção no solo a um apoio (típicos no futebol) tornam-se impossíveis. O tratamento não dispensa normalmente a reconstrução cirúrgica do LCA lesado, sendo necessário um prolongado período de reabilitação física para que o atleta possa retomar os níveis de atividade física normais. 

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Este trabalho contribuiu para demonstrar a importância da prevenção de lesões em atletas de alto rendimento, a influência da fisioterapia no desempenho pós-lesão, e expõe as principais lesões acometidas pelas modalidades. Adotar protocolos de prevenção antes e após os treinos como, métodos de aquecimento, alongamentos, treinos neuromusculares e proprioceptivos são de grande potencial para prevenir e tratar atletas lesionados, onde além de tudo, os exercícios propostos não requerem de qualquer tipo de equipamento sofisticado, tais como máquinas ou materiais dispendiosos, de modo que os programas de prevenção possam ser adotados por qualquer profissional fisioterapeuta.  

Recomenda-se fortemente que estudos mais aprofundados sejam realizados. 

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  

TOMÁS, TEREZA MARIA. O papel do fisioterapeuta na promoção da atividade física. Editora Abril, 2017. 

WALKER, BRAD. Lesões no esporte: uma abordagem anatômica. Editora Manole, 2011. 

LEMOS, T.V., DOS SANTOS, G.P. Raciocínio Clínico em Bandagens Terapêuticas. Editora Andreoli, 2017. 

RUARU,  ANTONIO  FRANCISCO.  Ortopedia e Traumatologia:  Temas Fundamentais e a Reabilitação. Editora Elenco, 2004. 

SILVA, FABIANA RAULINO. Fisioterapia e Inovações. Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018. 

WALKER, BRAD. La Anatomía de las Lesiones Desportivas. Editor Service, S.L. Diagonal, 2010. 

BRITO JOÃO, SOARES JOSE, REBELO ANTONIO. Prevenção de lesões do ligamento cruzado anterior em futebolistas. Rev Bras Med Esporte – Vol. 15, No 1, 2010. 

GOLDMAN EF, JONES DE. Interventions for preventing hamstring injuries (Review). Cochrane Database of Systematic Reviews 2010. 

HERBERT RD, DE NORONHA M, KAMPER SJ. Stretching to prevent or reduce muscle soreness a_er exercise (Review). Cochrane Database of Systematic Reviews, 2011. 

YEUNG SS, YEUNG EW, GILLESPIE LD. Interventions for preventing lower limb so_-tissue running injuries (Review). Cochrane Database of Systematic Reviews, 2011. 

DANIEL PFIRRMANN, MARK HERBST, PATRICK INGELFINGER, PERIKLES SIMON, SUZAN TUG. Analysis of Injury Incidences in Male Professional Adult and Elite Youth Soccer Players: A Systematic Review. Journal of Athletic Training, 2016. 

AMELIA J. H. ARUNDALE, HOLLY J. SILVERS GRANELLI, GRETHE MYKLEBUST. ACL injury prevention: Where have we come from and where are we going? Orthopaedic Research Society. Published by Wiley Periodicals LLC, 2021. 

SANTOS G, THALITA. STORCH A. JALUSA. MAGNO PASSOS, MARILIA. FELIPE CASTELLI, LUIS. ALMEIDA, JOSE JULIO. DUARTE, EDISON. Futebol de 5: Prevalência de lesões esportivas em jogadores da seleção brasileira. Rev Bras Med Esporte – Vol. 27, No 6, 2021. 

WANG, SHAN. Regular strength training effect on kung fu athletes injuries reduction. Rev Bras Med Esporte – Vol. 28, No 5 – Sep/Oct, 2022. 

ZHAO, JINLIANG. HE, GUOJIAN. LIU, GUANHUI. Runners sports injuries and rehabilitation. Rev Bras Med Esporte – Vol. 28, No 6 – Nov/Dec, 2022. 

VERMEULEN, ROBIN. WHITELEY, ROD.D VAN DER, ANNE. VAN DYK, NICOL. ALMUSA, EMAD. GEERTSEMA, CELESTE. TARGETT, STEPHEN. FAROOQ, ABDULAZIZ. BAHR, ROALD. L. TOL, JOHANNES. WANGENSTEEN, ARNLAUG. Early versus delayed lengthening exercises for acute hamstring injury in male athletes: a randomised controlled clinical trial. Vermeulen R, et al. Br J Sports Med 2022. 

BEZERRA1, JADER. NUNES SAMPAIO, ARISTEIA. MARIA MOURA COSTA1, JEANE. SANTOS, JAQUELINE.  TEIXEIRA SARMENTO DE LIMA, JEFERSON. CLODOALDO MELO, ANTONIO. Prevalência de lesões osteomusculares em jogadores de futebol acreanos nas temporadas 2016-2018. J. Phys. Educ. v. 33, e3308, 2022. 

SUN, RUXUN. ZHANG, ZHENFENG. Prevention and rehabilitation of ankle sprain in soccer training. Rev Bras Med Esporte, 2023.